Acusado de armar bomba no DF foi com assessores de Damares à Câmara.
Acusado de ter participado da preparação de um ataque a bomba em Brasília, no dia 24 de dezembro de 2022, o terrorista bolsonarista Wellington Macedo tinha livre acesso à Câmara dos Deputados em 2019, quando era assessor da senadora eleita Damares Alves, então ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos.
Em setembro daquele ano, Macedo chegou a comparecer a uma audiência pública, promovida pelo deputado Diego Garcia, do Republicanos do Paraná, acompanhado de Lucas Batista Pinheiro, que na época também era assessor de Damares, e hoje é secretário-executivo do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Macedo recebia R$ 10.373,30 mensais no ministério. Chegou a ser preso por ordem de Alexandre de Moraes em abril de 2021 e, em 2022, tentou voltar à Câmara como deputado.
Macedo foi candidato a deputado pelo PTB de São Paulo. O terrorista, contudo, será expulso do quadro de filiados do PTB devido à tentativa de ataque a bomba.
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