Adolescente de 12 anos da Paraíba já leu mais de 500 livros
O adolescente Samyr Medeiros, de 12 anos, é apaixonado por leitura. Natural da Comunidade do Aratu, em João Pessoa, na Paraíba, o menino e a mãe, Renata Medeiros, registram os volumes lidos por Samyr desde que ele aprendeu a ler, aos seis anos.
Desde então, o adolescente já ultrapassou a marca de 500 livros lidos, número que impressiona a mãe, que diz já estar mais próximo dos 1000 volumes. Ela explica o amor do filho pela leitura como uma herança de família, já que ela também é uma aficionada por livros.
“Quando eu era pequena, também me interessava pelo mundo dos livros e cresci conhecendo histórias novas. Então, quando meus filhos nasceram, estimulei desde o ventre, cantando e contando histórias para eles,” disse.
O início de Samyr no mundo dos livros foi através dos volumes indicados na escola, os livros paradidáticos. A partir da descoberta, o menino não parou mais de ler, ganhando livros de presente da mãe para incentivar o hábito.
A mãe expressa o orgulho que sente do compromisso do filho com a leitura: “Samyr lê todos os dias. Já chegou a ler um livro de 217 páginas num dia!”
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Quando a biblioteca de casa não dava mais conta de satisfazer o leitor voraz, Samyr começou a ir nas bibliotecas de João Pessoa, nas quais conseguiu ter contato com uma enorme variedade de autores e gêneros.
A mãe, Renata, pediu ajuda às amigas professoras para conseguir mais volumes para ele, pela inacessibilidade dos preços dos livros no mercado atual. Com o tempo, começou a levar Samyr nas livrarias da cidade, e pedindo que ele sentasse e lesse ali mesmo, nos espaços infantis de leitura.
O bom hábito de Samyr já mostra resultados na vida do adolescente, que sonha em ser advogado – e jogador de futebol, claro – com o apoio da mãe, que vê os livros tendo um impacto positivo na vida do filho.
“Quem lê muito, fala bem, tem muitos argumentos, sabe se colocar, sabe defender suas ideias… Vejo ele bem encaminhado na vida, inclusive ele pensa em fazer concurso público a partir de 16 anos. Já vislumbra a importância de ter uma estabilidade na vida,” conclui Renata.
O Povo