Além de Moro, PCC jurou Geraldo Alckmin de morte.
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) era um dos alvos dos assassinatos planejados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). A informação é do colunista Marcelo Godoy, do Estado de S. Paulo. Também foram jurados de morte o ex-secretário da Administração Penitenciária Lourival Gomes, o deputado federal Coronel Telhada (PL-SP) e o diretor de presídios Roberto Medina.
Na quarta-feira (22), a Polícia Federal cumpriu uma operação contra a organização criminosa. Entre os ataques planejados, estavam homicídios e extorsão mediante sequestro, em pelo menos cinco unidades da federação: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Um dos alvos era o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR). Outro seria o promotor de Justiça de SP Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).
Depois de revelar a ameaça, Moro apresentou um projeto de lei que criminaliza o planejamento de atentados contra a autoridades. Segundo o texto, diante da situação de risco, o fato deve ser comunicado pela vítima ou um familiar à autoridade policial, que avaliará a necessidade, o alcance e os parâmetros da proteção pessoal.
O projeto prevê pena de 4 a 12 anos de reclusão, além de multa. Além disso, as penas resultantes do processo seriam iniciadas em presídios federais de segurança máxima.
O plano foi descoberto pelo Ministério Público de São Paulo, que compartilhou as informações com a Polícia Federal. O senador e a família passaram a contar com escolta da Polícia Militar do Paraná.
De acordo com as investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná. Foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.
O TEMPO