Até R$ 100 mil mais baratos: elétricos e híbridos despencam de preço
O dia 28 de junho de 2023 iniciou uma reviravolta no mercado de carros eletrificados no Brasil. Foi nesta data que a BYD anunciou o preço do seu hatch elétrico Dolphin EV. Pois, enquanto o mercado esperava valores em torno de R$ 200 mil, a chinesa, então, anunciou a novidade por R$ 149.800. Mas não era um valor promocional, como de praxe nos lançamentos.
Isso, portanto, gerou uma corrida entre as marcas para reposicionar os preços dos principais concorrentes do Dolphin EV. E foi a forma de tentar combater um rival com preço menor que o do Renault Kwid E-Tech, mas com porte de Chevrolet Bolt. (Este, aliás, custava o dobro do preço). Além disso, teve a pré-venda do Volvo EX30 no começo de junho. O novo SUV elétrico de entrada da marca sueca chegou, então, com preço inicial de R$ 230 mil. Para completar, estreou o ORA 03, da (também chinesa) GWM, pelo mesmo valor de R$ 150 mil.
Sobe e desce de preços
Segundo o grupo Caoa, por exemplo, os valores baixaram por causa da melhora no cenário econômico brasileiro. Bem como pela valorização do real em relação ao dólar norte-americano. A montadora é a representante da linha de importados da Hyundai, que teve três modelos com grande redução de preços – Kona EV (elétrico), Kona HEV (híbrido) e o Ionic. Além disso, o grupo é dono da operação da Chery no Brasil. E a Caoa Chery também baixou bem os preços de vários modelos. O iCar, por exemplo, já caiu nada menos que R$ 30 mil desde o lançamento.
Dessa forma, o jeito foi derrubar os preços dos elétricos e híbridos. E, assim, as montadoras foram forçadas a baixar as margens. Por exemplo, até o Mini Cooper S E baixou a tabela para R$ 199.990. Cabe lembrar, contudo, que o preço original, de R$ 285 mil, caiu para R$ 259.990 em agosto. Mas não é só o Mini: a lista dos eletrificados que estão mais em conta é grande. Por isso, o Jornal do Carro separou os 15 modelos que mais baixaram de preço.
O Jornal do Carro