Brasil registrou em 2024 menor taxa média de desemprego da série histórica, aponta IBGE

Em 2024, o Brasil registrou a menor taxa média de desemprego desde que o IBGE começou a calcular esse índice, em 2012. O percentual médio no ano foi de 6,6%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (31).
No trimestre encerrado em dezembro, a taxa foi de 6,2% – estabilidade em relação ao trimestre de julho a setembro, quando o índice foi de 6,4%. Com esse resultado do último trimestre doa no, a taxa média anual em 2024 foi, portanto, de 6,6%, o que representou uma retração de 1,2 p.p. na comparação com o índice de 2023 – que foi de 7,8%. Até então, a menor taxa da série havia sido registrada no ano de 2014, quando o desemprego fechou em 7,0%.
Houve redução de 1,1 milhão de pessoas no contingente de população desocupada média em 2024 na comparação com 2023. Também é o menor quantitativo de pessoas desocupadas desde o ano de 2014. Já a população ocupada em 2024 também foi recorde na série histórica, com 103,3 milhões de pessoas.
O nível médio da ocupação (percentual ocupados na população em idade de trabalhar) também cresceu e chegou a 58,6% em 2024, maior patamar da série histórica.
O IBGE também calculou a estimativa anual do número de empregados com carteira de trabalho assinada cresceu. Esse número cresceu 2,7% no ano e chegou a 38,7 milhões de pessoas, também o mais alto da série.
O valor anual do rendimento real habitual foi estimado em R$ 3.225, um aumento de 3,7%. Anteriormente, o maior resultado da série havia sido em 2014, quando a renda chegou a R$ 3.120.
Na visão geral de analistas, a queda do desemprego e dos índices relacionados em 2024 refletiu sobretudo o desempenho aquecido da atividade econômica em meio a estímulos do governo federal.
CBN