O Brasil foi o país que mais cresceu no primeiro trimestre de 2025 entre o G20 — grupo que reúne as maiores economias do mundo. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,4% no período e desbancou economias como China e Turquia.
De janeiro a março, a expansão do PIB brasileiro foi puxada pelo bom desempenho do setor de agropecuária.

PIB dos países do G20 no 1º tri
(variação trimestral):

Brasil: 1,4%
China: 1,2%
Turquia: 1%
Arábia Saudita: 0,9%
Reino Unido: 0,7%
Canadá: 0,6%
Alemanha: 0,4%
Itália: 0,3%
México: 0,2%
França: 0,1%
Estados Unidos: -0,2%

Segundo levantamento da Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Fazenda, o crescimento do Brasil teve o terceiro melhor resultado entre os países do G20 na comparação interanual — comparação com o mesmo período do ano anterior — e no acumulado em quatro trimestres.

PIB dos países do G20 no 1º tri
(interanual, comparação ao mesmo trimestre do ano anterior):

China: 5,4%
Indonésia: 4,9%
Brasil: 2,9%
Arábia Saudita: 2,7%
Canadá: 2,3%
Estados Unidos: 2,1%
Turquia: 2%
Japão: 1,7%
União Europeia: 1,4%
Reino Unido: 1,3%
PIB dos países do G20 no 1º tri
(acumulada em quatro trimestres):

China: 5%
Indonésia: 5%
Brasil: 3,5%
Arábia Saudita: 2,6%
Estados Unidos: 2,6%
Turquia: 2,4%
Canadá: 1,9%
Reino Unido: 1,3%
México: 1,3%
Coreia do Sul: 1,2%

O PIB do Brasil
Os dados referentes ao desempenho da economia brasileira foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PIB avançou 1,4% no primeiro trimestre deste ano.

Segundo o IBGE, a agropecuária teve melhor desempenho no trimestre, com incremento de 12,2% na economia brasileira. Na sequência, constam os serviços (0,3%), com alta moderada. Enquanto isso, a indústria (-0,1%) não teve variação significativa.

Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, a economia brasileira avançou 2,9%. À época, o resultado foi puxado pelo comércio. No acumulado dos últimos quatro trimestres, o PIB registrou elevação de 3,5%.

Em valores correntes, o PIB acumulou R$ 3 trilhões entre janeiro e março, sendo:

R$ 2,6 trilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos; e
R$ 431,1 bilhões de Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.

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