ALRN lidera debate mundial sobre modernização parlamentar com uso de IA

“Num momento em que a democracia se reinventa através do prisma das tecnologias emergentes, o ‘LegisTech: Modernização dos Parlamentos Subnacionais’ representa muito mais do que uma simples conferência: é o cruzamento global da inovação parlamentar ao nível dos estados federados, províncias e parlamentos autônomos”, destaca Luís Kimaid, diretor executivo da Bússola Tech, parceiro da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte (ALRN), no evento que acontece nos dias 24 e 25 de abril de 2025, no Plenarinho da ALRN.

Em formato 100% digital, o LegisTech vai reunir especialistas de mais de oito países, ilustrando a diversidade de abordagens e experiências em modernização parlamentar, com o uso da Inteligência Artificial, IA. O evento terá transmissão pelos canais do Youtube da ALRN, em português, e da Bússola Tech, em inglês.

Mas, as Assembleias Legislativas de todos os estados do Brasil foram convidadas a enviar dois porticipantes, presenciais, ao LegisTech, além de representantes dos demais poderes.

“No centro desta revolução tecnológica, Luís Kimaid, diretor executivo da Bússola Tech, afirma-se como um dos melhores estrategistas da modernização parlamentar em escala global. Visionário e unificador, ele orquestra um diálogo entre continentes, combinando as experiências do Canadá, Reino Unido, Estados Unidos, Austrália e, claro, Brasil”, explica Mário Sérgio Gurgel, diretor de tecnologia da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.

Juntos, de acordo com Mário Sérgio Gurgel esses especialistas oferecerão uma visão multidimensional dos desafios e inovações que estão remodelando o funcionamento dos parlamentos contemporâneos. “Cada um trará sua leitura, sua experiência e, acima de tudo, seu desejo de construir um futuro legislativo mais eficaz, mais conectado e mais inclusivo”, destacou.

agora rn

Postado em 14 de abril de 2025

Governo buscará retomar pauta de regulação das redes no Congresso

O governo federal vai tentar uma nova aproximação com o Congresso nas próximas semanas para que o tema da regulação das plataformas digitais volte à agenda dos legisladores, afirmou o Secretário de Politicas Digitais da Presidência da República, João Brant.

“O governo está terminando de definir sua posição de mérito e de estratégia. Nossa compreensão é que essa regulação precisa equilibrar três coisas: primeiro, a responsabilidade civil das plataformas; segundo, o que a gente chama de dever de prevenção e precaução, que significa a necessidade de atuar preventivamente para que não haja disseminação de conteúdos ilegais e danosos a indivíduos ou a coletividades; e terceiro, que elas atuem na mitigação dos riscos sistêmicos da sua atividade”, defendeu Brant na última semana, em palestra na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A principal proposta de regulação das plataformas digitais, o Projeto de Lei 2.630 de 2020, conhecido como PL das Fake News, já foi aprovado pelo Senado e está em análise na Câmara dos Deputados. A falta de um acordo, porém, impede que ele avance desde o ano passado.

Atualmente, essas empresas respondem ao Marco Civil da Internet, aprovado em 2014. No seu Artigo 19, a lei diz que que as redes sociais só podem ser responsabilizadas por conteúdo ofensivo ou danoso postado por usuários caso descumpram uma ordem judicial de remoção, à exceção de conteúdo sexuais não autorizado ou casos que violam direitos autorais.

No dia-a-dia, a moderação dos conteúdos cabe às plataformas, que têm políticas próprias para decidir sobre a exclusão de conteúdos violentos ou mentirosos.

“Quando você vai discutir regulação ambiental, por exemplo, o tempo inteiro você olha para os riscos sistêmicos, aqueles riscos que são inerentes à atividade, que afetam direitos fundamentais ou outros marcos legais relevantes. E é preciso mitigar esses efeitos, impor responsabilidades e custos. E o que a gente tem é uma distorção do ambiente digital, sem que as plataformas assumam qualquer responsabilidade”, argumentou o secretário.

O uso das redes sociais para cometer crimes continua no centro do debate público em meio às denúncias de violências cometidas contra crianças e adolescentes, e tem reacendido a discussão sobre a regulação das chamadas big techs, as empresas que controlam essas plataformas.

O coordenador do Centro de Referência para o Ensino do Combate à Desinformação da Universidade Federal Fluminense, Afonso Albuquerque, concorda que a regulação das redes se tornou uma questão fundamental e é preciso mais do que responsabilizar as plataformas por esses conteúdos.

“É preciso ter regras relativas ao financiamento dessas plataformas que, de alguma forma, estabeleçam princípios de transparência algorítmica. Nós temos um agente que tem uma capacidade imensa de intervir nos debates nacionais e, hoje, efetivamente, nós operamos no terreno da mais pura ilegalidade”

No entanto, ele não vê um cenário favorável a essa discussão, no Congresso Nacional, a princípio. Mas uma ajuda indireta e imprevista pode vir dos efeitos do governo de Donald Trump, nos Estados Unidos: “Nós estamos vivendo um momento muito caótico, no qual não é possível fazer análises muito claras. Algumas semanas atrás, nós tínhamos uma situação de fechamento das plataformas com os interesses do governo Trump. Mas, agora que as tarifas estão afetando o bolso dos bilionários que apoiaram o Trump, esse não é um cenário tão transparente assim”.

Para Afonso Albuquerque, as ações de Donald Trump também têm colocado os Estados Unidos em oposição a muitos países, incitando em muitos deles a necessidade de defender sua soberania em diversos campos, inclusive contra a influência das plataformas digitais americanas.

“Ele e os personagens envolvidos, particularmente o Elon Musk, mas o [Mark] Zuckerberg também, demonstraram pouca sutileza no seu interesse de intervir em assuntos internos de outros países, particularmente do Brasil. E, ao fazer isso, eles levantam a agenda da soberania. Eu acho que essa ameaça está presente desde que as plataformas existem, mas o comportamento agressivo dos integrantes do governo Trump, particularmente sua aliança com os setores da extrema direita anti-institucional do Brasil, tornam muito visível essa ameaça”, explica o especialista.

O Secretário de Politicas Digitais da Presidência da República, João Brant, acrescenta que os resultados dos embates entre Musk e o Supremo Tribunal Federal criaram um precedente positivo não só para o Brasil:

“É um momento em que se testa, se esgarça essa relação com os estados nacionais. O mundo inteiro fica olhando para ver o que que o Brasil vai fazer, e o Brasil toma uma decisão de suspender o serviço enquanto não cumprisse as ordens judiciais.

O melhor dessa história é que ela termina com o Musk tendo que sucumbir ao Estado brasileiro, topando cumprir as regras para voltar ao ar. “Eu diria que ali foi um momento de virada em que vários países entenderam que a gente não pode lidar com naturalidade com o fato de que eles escolhem quais regras vão cumprir.”

Brant também acredita que duas situações frequentes podem contribuir para que a população pressione os legisladores em direção à regulação: “A própria proteção de crianças e adolescentes, que eu acho que é um tema chave, em que fica mais explícito o problema, e também a quantidade de golpes e fraudes no ambiente digital, e uma parte das plataformas é inclusive sócia desses golpes, porque recebe dinheiro para veicular conteúdo fraudulento.”

Já o coordenador do Centro de Referência para o Ensino do Combate à Desinformação da UFF, Afonso Albuquerque, defende que é preciso ir além das regulações nacionais, com a criação de mecanismos transnacionais pactuados e instituições de governança que estabeleçam e fiscalizem o cumprimento de regras globais.

novo noticias

Postado em 14 de abril de 2025

Enem 2025: prazo para pedir isenção da inscrição começa nesta segunda (14)

Os estudantes interessados em realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 poderão solicitar a isenção da taxa de inscrição (R$ 85) a partir desta segunda-feira (14). O pedido pode ser feito 25 de abril, prazo que também vale para o envio de justificativas de ausência na edição de 2024.

Os candidatos deverão pedir a isenção pela Página do Participante, com o login único do Gov.br. O resultado está programado para ser divulgado dia 12 de maio, também pela Página do Participante. Já o prazo para interpor recursos contra a reprovação das solicitações será entre 12 e 16 de maio, com resultado no dia 22 do mesmo mês.

Quem pode pedir isenção?

  • Estudantes matriculados na 3ª série do ensino médio (neste ano de 2024), em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar;
  • Estudantes que fizeram todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral em escola privada;
  • Estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica por serem membros de família de baixa renda – com registro no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico);
  • Inscritos no programa Pé-de-Meia.

A justificativa de ausência, por sua vez, é direcionada ao participante que teve concedida a isenção da taxa de inscrição no Enem 2024 que não compareceu nos dois dias de prova, mas deseja solicitar isenção na edição deste ano. Para isso, é necessário enviar documentação, datada e assinada, que comprove o motivo da ausência, também pela Página do Participante.

Justificam a ausência no exame:

  • Boletim de ocorrência por assalto ou furto
  • Acidente de trânsito
  • Morte na família
  • Maternidade ou paternidade
  • Acompanhamento de familiar em algum evento ocorrido na data da prova
  • Privação de liberdade
  • Problemas de saúde
  • Deslocamento a trabalho
  • Intercâmbio acadêmico ou atividade curricular

É importante ressaltar que a confirmação do pedido de justificativa ou isenção no Enem não garante a inscrição no exame. Os interessados em realizar as provas deste ano, que ainda não têm data definida pelo Ministério da Educação, deverão efetuar a inscrição quando liberadas.

Para que serve o Enem?

O Enem é responsável por avaliar o desempenho escolar dos alunos ao término da educação básica. A nota do exame é a principal porta de entrada para o ensino superior, permitindo que os candidatos concorram por vagas em universidades públicas e privadas por meio de programas do governo federal, como Prouni, Fies e Sisu.

Os resultados ainda podem ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep. Ao todo, 51 instituições, incluindo universidades, institutos politécnicos e escolas superiores, aceitam as notas do Enem nos processos de admissão.

Em 2024, 4,3 milhões de estudantes se inscreveram no Enem, número superior em relação ao ano anterior, quando as inscrições somaram 3,9 milhões. As provas foram aplicadas nos dias primeiros dois domingos de novembro e englobaram, como de costume, questões sobre linguagens, ciências humanas, matemática e ciências da natureza, além de redação.

sbt

Postado em 14 de abril de 2025

Após 12h de cirurgia, Bolsonaro está na UTI e estável, diz boletim médico

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está clinicamente estável e sem dor, aponta o boletim médico do Hospital Star DF, em Brasília, após ter sido submetido, neste domingo (13), a uma cirurgia no intestino com duração de 12 horas.

Segundo o boletim, o procedimento liberou “aderências” do intestino do ex-presidente, causadas por uma obstrução intestinal “a resultante de uma dobra do intestino delgado”.

“A obstrução intestinal era resultante de uma dobra do intestino delgado que dificultava o trânsito intestinal e que foi desfeita durante o procedimento de liberação das aderências”, afirma o documento.

Bolsonaro está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), “sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, nutricional e prevenção de infecções“.

Uma coletiva de imprensa está prevista para ocorrer às 9h desta segunda-feira (14), a fim de detalhar o procedimento cirúrgico.

Nas redes sociais, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro comemorou o resultado da cirurgia, afirmando que a operação foi “concluída com sucesso”.

Mais cedo, a ex-primeira-dama disse que a equipe médica já havia explicado que a cirurgia seria longa. Segundo ela, o político estava com “muitas aderências” no intestino, mas com um quadro “estável”.

Estado de saúde do ex-presidente
Na última sexta-feira (11), o ex-presidente Jair Bolsonaro estava no Rio Grande do Norte, realizando uma série de visitas a municípios e obras que receberam recursos do governo federal durante seu mandato.

O ex-presidente, porém, passou mal e foi atendido às pressas enquanto estava na cidade de Tangará, a cerca de 90 km da capital, ainda na manhã de sexta.

Ele foi levado de carro para o Hospital Municipal Aluízio Bezerra na cidade vizinha de Santa Cruz, onde foi estabilizado.

Bolsonaro seguiu de ambulância, depois do primeiro atendimento, até o estádio municipal de Santa Cruz e foi transportado em um helicóptero da Secretaria de Segurança Pública do estado para o Hospital Rio Grande, em Natal.

Na noite de sábado, ele foi transferido em uma UTI móvel para Brasília. Na capital federal, o ex-presidente está internado no Hospital DF Star.

Etapas da laparostomia exploratória

O termo “exploratória” reforça justamente seu uso para investigar algo que não se tem certeza do que é dentro do corpo do paciente, ou seja, realizar um diagnóstico.

No caso de Jair Bolsonaro, a localização exata da obstrução intestinal que causou sua distenção abdominal.

Conforme explicam Maria de Fátima Tazima, Yvone de Andrade Vicente e Takachi Moriya, em artigo científico publicado no simpósio Fundamentos em Clínica Cirúrgica, a laparostomia geralmente é composta pelas seguintes etapas:

No caso de Jair Bolsonaro, a localização exata da obstrução intestinal que causou sua distenção abdominal.

Conforme explicam Maria de Fátima Tazima, Yvone de Andrade Vicente e Takachi Moriya, em artigo científico publicado no simpósio Fundamentos em Clínica Cirúrgica, a laparostomia geralmente é composta pelas seguintes etapas:

cnn

Postado em 14 de abril de 2025

STF emenda feriado de Páscoa e não terá plenário físico na próxima semana

O Supremo Tribunal Federal (STF) não terá sessões no plenário físico durante a próxima semana, em razão dos feriados de Páscoa e Tiradentes.

Serão 12 dias sem julgamentos presenciais no Supremo. Dessa forma, a quinta-feira (10) foi o último dia de sessão presidida na Corte.

Os trabalhos presenciais retornam no dia 22, quando a Primeira Turma começa a julgar se torna réu o chamado “núcleo 2” da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Esse grupo foi definido pela PGR como o de “gerenciamento de ações” para sustentar um golpe de Estado em 2022. A Primeira Turma reservou três sessões para esse julgamento: a manhã e a tarde do dia 22, além da manhã do dia 23.

Plenário virtual

Durante o feriado, no entanto, os plenários virtuais seguirão funcionando, mas com alteração.

Normalmente, o tempo de análise dos casos na modalidade on-line é de uma semana. Porém, por conta dos feriados, os julgamentos abertos na última sexta-feira (11) terão mais dias para avaliação e serão fechados apenas no dia 24 deste mês.

Há dois assuntos principais pautados no on-line nesse período. O primeiro trata sobre um pedido para derrubar leis municipais que proíbem o uso e o ensino de linguagem neutra em escolas.

O segundo é o julgamento de mais sete réus do 8 de janeiro de 2023. Os ministros avaliam se irão condenar esse grupo, que teria incitado crimes e acampado em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.

cnn

Postado em 14 de abril de 2025

Inflação faz 58% dos brasileiros reduzirem compras de alimentos, diz Datafolha

A inflação levou 58% dos brasileiros a reduzir a segunda quantidade de alimentos que costumam comprar, pesquisa Datafolha. Entre os mais pobres, o percentual sobe para 67%.

De acordo com o levantamento, 8 em cada 10 brasileiros adotaram alguma mudança de hábito em resposta à inflação, como sair menos para comer fora de casa (61%), trocar a marca de café por uma mais barata (50%) e reduzir o consumo da bebida (49%).

O Datafolha reuniu 3.054 pessoas de 16 anos ou mais em 172 municípios entre os dias 1º e 3 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

A pesquisa aponta também que um quarto da população diz ter menos comida do que o suficiente em casa. Para 6 em cada 10, a quantidade é suficiente; outros 13% dizem ser mais do que o necessário. Tecnicamente, não houve mudança nessas informações em relação à última pesquisa em que essa pergunta foi feita, em março de 2023 –considerando a margem de erro, não é possível dizer que houve oscilação em comparação ao início do governo.

Além das mudanças de hábitos de consumo, o Datafolha questionou quais outras medidas foram adotadas para economizar. O mais comum, segundo a pesquisa, foi diminuir o consumo de água, luz e gás –metade dos brasileiros diz ter seguido esse caminho.

Em segundo lugar, buscar outra fonte de renda foi a saída para 47%. Pouco mais de um terço (36%) diz ter reduzido a compra de remédios, 32%, que deixou de pagar dívidas, e 26%, que deixou de pagar contas de casa.

Quanto mais bolsonarista o entrevistado, maior o percentual dos que dizem ter adotado algumas dessas medidas. Quanto mais petista, menor.

O aumento dos preços da comida vem sendo apontado como uma das principais razões para a baixa popularidade do governo Lula (PT).

Para 54% dos brasileiros, o governo Lula tem muita responsabilidade pela alta de preço dos alimentos nos últimos meses. Outros 29% atribuem um pouco de culpa à administração atual. Apenas 14% afirmaram que o Planalto não tem nenhuma responsabilidade.

Mesmo mesmo o presidente culpando em algum grau seu governo pelo problema –para 72% dos que dizem pretender votar em Lula, ele tem muita ou um pouco de responsabilidade.

Segundo o Datafolha, 29% fazem uma avaliação positiva do governo , percentual acima do encontrado na pesquisa anterior, de dezembro (24%), mas ainda inferior à reprovação, que chega a 38%.

Lula chegou a anunciar medidas para conter os preços, como liberado de imposto de importação sobre certos produtos. As ações, no entanto, ainda não surtiram efeito significativo .

Os entrevistados foram questionados sobre a parcela de culpa que atribui em cinco motivos para a alta de preços: o governo Lula, a crise climática, as guerras no mundo, a crise nos Estados Unidos e os produtores rurais.

Em todos os grupos sociais, mais da metade dos entrevistados disse que o Planalto tem grande responsabilidade. A principal divergência é que, para aqueles com renda domiciliar mensal de até dois níveis mínimos de atualização, os produtores rurais carregam tanta culpa quanto.

Nesse segmento, 55% atribuem grande responsabilidade ao governo e 54%, aos produtores rurais –percentual bem superior ao obtido nas demais faixas de renda. Entre aqueles que ganham mais de dez anos mínimos, por exemplo, esse número cai para 41%.

Os mais ricos também são os que menos culpam as guerras no mundo (40%, contra 46%-48% nos demais segmentos) e a crise nos EUA (36%, em comparação com 39%-42% nos outros grupos) pela alta de preços.

Quando separados por intenção de voto na próxima eleição presidencial, os deputados de Romeu Zema (Novo) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) são os que mais veem o atual governo como culpados: 78% e 77%, respectivamente.

Para os governantes de Lula, produtores rurais e guerras carregam as maiores parcelas de culpa (57% e 55%, respectivamente).

Segundo dados mais recentes divulgados pelo IBGE , a inflação foi de 5,48% nos acumulados de 12 meses até março. No mês, a alta foi de 0,56%, puxada por alimentação e bebidas. A inflação nessa categoria acelerou de 0,70% em fevereiro para 1,17% na leitura mais recente.

Contribuíram para esse resultado as altas do tomate (22,55%), do ovo de galinha (13,13%) e do café moído (8,14%). Em 12 meses, a inflação desses itens foi de 0,13%, 19,52% e 77,78%, respectivamente.

Especialistas dizem que as variações de preço decorrem de uma combinação de fatores. No caso do ovo, o IBGE lista uma maior demanda em razão do retorno das aulas no país, as exportações devido a problemas de gripe aviária nos Estados Unidos e os impactos do calor na produção no Brasil.

No caso do café, os problemas de safra levaram a uma disparada das cotações no mercado internacional. A alta de preços do tomate é atribuída ao clima: produtos in natura costumam apresentar oferta reduzida durante os meses mais quentes do ano.

Segundo o Datafolha, a parcela de brasileiros que viu a economia nacional piorar nos últimos meses cresceu dez pontos percentuais desde o fim do ano passado e agora representa 55% do total . É a primeira vez no terceiro mandato de Lula (PT) que a fatia corresponde à maioria dos entrevistados.

Folha de São Paulo

Postado em 14 de abril de 2025

Abril laranja: mês de prevenção contra a crueldade animal

No mês de abril, a causa animal utiliza-se da bandeira laranja para chamar a atenção contra a crueldade animal.

Instituído oficialmente no Brasil por meio da Lei Nº 2.519-A em 2023, o abril laranja visa a alertar a sociedade sobre as necessidades básicas dos animais, como alimentação adequada, abrigo, cuidados veterinários e vínculo emocional.

Indo um pouco além das necessidades básicas não supridas, há quem sequer respeite a coexistêcia com os animais. Algumas pessoas se sentem confortáveis para espancar, torturar e se desfazer de animais corriqueiramente.

Esses, capazes de machucar intencionamente um animal, estão mais próximos de fazer a mesma coisa com seres humanos, segunto a médica-veterinária Jessica Bandeira, da Wyden.

“A crueldade contra animais é um problema social sério que frequentemente está interligado a outras formas de violência, especialmente à violência doméstica. Estudos demonstram que a violência contra animais pode ser um indicador relevante de outras violências ocorrendo no mesmo ambiente familiar. De acordo com a pesquisa de Sant’Ana e Reis (2015), a atuação de médicos veterinários pode ser essencial na identificação e denúncia de situações de abuso animal, colaborando, inclusive, para o combate à violência doméstica”, contou Jessica.

Ações vis contra os animais são criminalizadas no Brasil. A Constituição Federal, em seu artigo 225, §1º, VII, estabelece que cabe ao Poder Público proteger a fauna e vedar práticas que submetam os animais à crueldade. Existe, ainda, a Lei Sansão (Lei nº 14.064/2020), que aumenta a pena para quem maltratar cães e gatos – acréscimo de reclusão de 3 meses a 1 ano para 2 a 5 anos (podendo chegar a 6 anos se o animal vier a óbito).

Além do combate e criminalização de quem comete maus-tratos, o que já é, felizmente, uma realidade, ainda há uma infinidade de animais que sofrem a crueldade das ruas.

Segundo um levantamento realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2022, ao menos 30 milhões de animais vivem em vulnerabilidade nas ruas do País. Esse número, muito provavelmente, aumentou nos últimos três anos.

Viver em abandono é uma espécie de crueldade, pois esses animais ficam expostos à fome, a doenças e maus-tratos.

Ações do poder público e de ONGs visando à castração e adoção de animais vulneráveis representam uma forte linha de combate contra a crueldade animal.

Segundo a médica veterinária Marcela Maris, da Amorvet, é fundamental que haja uma rede de apoio envolvendo toda a sociedade para combater o abandono e sofrimento dos animais.

“A conscientização contra o abandono de animais não é apenas responsabilidade de um órgão, mas sim de todos nós. Devemos agir em conjunto para mudar essa realidade, oferecendo um lar seguro e cheio de amor para os animais que foram abandonados”, enfatizou Marcela.

FOLHA PE

Postado em 14 de abril de 2025

Secretário da Saúde dos EUA diz que descobrir causa do autismo até setembro

FILE – Presidential candidate Robert F. Kennedy, Jr. speaks during a campaign event, Oct. 9, 2023, in Philadelphia. The lack of excitement many Americans feel about a presidential rematch has heightened interest in alternatives to the major-party candidates like Robert F. Kennedy Jr., whose famous name has helped him build buzz for his independent bid. He plans to announce his vice presidential nominee later this month in Oakland, Calif, and is stoking rumors that he might pick New York Jets quarterback Aaron Rodgers. (AP Photo/Matt Rourke, File)

Robert F. Kennedy Jr., secretário de saúde dos Estados Unidos , prometeu na quinta-feira (10) procurar especialistas globalmente para descobrir as razões para o aumento das taxas de autismo nos Estados Unidos.

“Lançamos um esforço massivo de testes e pesquisas que envolverá centenas de cientistas de todo o mundo”, anunciou Kennedy em uma reunião de gabinete realizada pelo presidente Donald Trump . “Até setembro, saberemos o que infectou a epidemia de autismo e seremos capazes de eliminar essas exposições.”

“Não há uma coletiva de imprensa maior do que essa”, respondeu Trump.

Mas os cientistas que trabalharam por décadas para encontrar uma causa recebida o cronograma planejado por Kennedy com ceticismo.

Eles disseram que uma única resposta seria difícil de identificar em um campo de possíveis contribuintes, incluindo pesticidas, poluição do ar e diabetes materno.

Philip Landrigan, pediatra e especialista em toxinas ambientais, apontou os atuais cortes em massa e reduções para pesquisa no Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, na sigla em inglês) de Kennedy como uma razão para duvidar de tal progresso rápido.

“Dado que uma grande parte da pesquisa sobre autismo e outras doenças pediátricas em hospitais e escolas médicas está atualmente parando devido aos cortes de financiamento federal do HHS”, disse ele, “é muito para mim imaginar que avanço científico profundo difícil poderia ser alcançado entre agora e setembro.”

O escritório de Kennedy não ofereceu muitos detalhes sobre o plano. Mais tarde, ainda na quinta, o secretário revelou algumas pistas a mais, declarando que os Institutos Nacionais de Saúde liderariam o esforço.

Ele afirmou que o CDC (Centros de controle e prevenção de doenças dos EUA) divulgou em breve dados mostrando que os diagnósticos de autismo agora aumentaram para 1 em cada 31 crianças. Muitos cientistas e médicos atribuíram o aumento nas taxas de autismo nas últimas décadas em parte à crescente conscientização sobre o transtorno e ao aumento dos diagnósticos ao longo de um espectro.

“Estamos lançando pedidos para cientistas de todo o país e de todo o mundo”, disse Kennedy em uma entrevista na Fox News. “Tudo está na mesa: nosso sistema alimentar, nossa água, nosso ar, diferentes formas de criação, todos os tipos de mudanças que podem ter desencadeado esta epidemia.”

Na entrevista, Kennedy também afirmou que uma parte importante do esforço seria comparar as taxas de autismo em crianças vacinadas e não vacinadas. É um ângulo que muitos cientistas descartaram, dizendo que os pais que vacinaram seus filhos também são mais propensos a obter um diagnóstico, dado o maior índice de interação com provedores de saúde.

Muitos cientistas que observaram a oposição obstinada de Kennedy a muitas vacinas ao longo de duas décadas — e suas frequências experimentam de ligar o autismo às vacinas — descartaram suas alegações, citando o consenso científico de que desmentiu qualquer ligação desse tipo.

O escrutínio sobre suas promessas de iniciar pesquisas de “padrão ouro” só aumentou nas últimas semanas, quando David Geier, um pesquisador amplamente desacreditado, foi contratado no HHS para estudar qualquer ligação potencial entre vacinas e autismo.

Irva Hertz-Picciotto, diretora de epidemiologia ambiental do neurodesenvolvimento do Instituto MIND da Universidade da Califórnia, Davis, disse que estava buscando uma causa para o autismo há 20 anos.

É um momento emocionante para o campo, afirmou ela, com múltiplos estudos começando a apontar para fatores que poderiam destacar um papel. Entre os possíveis vínculos estão a exposição a pesticidas através de alimentos ou campos agrícolas próximos; exposição no local de trabalho a solventes; febres ou infecções durante a gravidez; diabetes materna; e exposição a produtos químicos em plásticos chamados ftalatos ou a PFAS, conhecidos como “produtos químicos eternos” por sua tendência a persistir no ambiente.

Alguns estudos descobriram que o efeito das exposições ambientais pode variar com base nos genes de uma pessoa, “enfatizando a complexidade desta síndrome”. Hertz-Picciotto disse que era um desafio obter financiamento para estudos clínicos que poderiam lançar luz sobre uma causa do autismo, mas novas pesquisas puderam ajudar a avançar no campo. Esses estudos, no entanto, poderiam levar anos.

Que toda a pesquisa pôde ser resolvida até setembro, disse ela, era “ridícula”.

Em uma postagem nas redes sociais na quinta, Kennedy recebeu a assistência do presidente e da Comissão Make America Healthy Again (Maha, na sigla em inglês)—um subgrupo do gabinete que inclui Linda McMahon, secretária de Educação, e Russell Vought, diretor do Escritório de Gestão e Orçamento. Como Kennedy, eles não são médicos ou cientistas.

“Graças à sua Comissão Maha em breve identificaremos as causas raízes da epidemia de autismo”, escreveu Kennedy em uma postagem nas redes sociais.

Criada por uma ordem executiva em fevereiro, a comissão é carregada de avaliar em 100 dias a ameaça às crianças de ingredientes alimentares, produtos químicos, medicamentos e outras exposições. Dentro de 180 dias, espera-se que a comissão apresente uma estratégia ao presidente para abordar suas descobertas.

jornal New York Times

Postado em 14 de abril de 2025

Governo Lula paga mesmo juro cobrado nos títulos públicos durante crise do governo Dilma

Há quatro meses, o governo Lula vende títulos da dívida pública com vencimento aproximado em dez anos a uma taxa real (descontada a inflação) acima de 7%. Durante o segundo governo Dilma Rousseff, entre 2015 e 2016, os juros ficaram nesse patamar durante seis meses em meio às crises política, econômica e institucional que desencadearam o impeachment da então presidente.

Economistas dizem que o cenário dificulta a queda do endividamento público, hoje calculado em 76% do PIB. Procurados, o Tesouro Nacional e o Ministério da Fazenda não comentaram.

A venda de títulos pelo Tesouro Nacional com vencimento em dez anos tem sido um termômetro mais sensível à política fiscal, ou seja, à saúde das contas públicas, pois aponta para a situação do endividamento público.

Quando o governo gasta mais do que arrecada, como acontece com o Brasil há mais de uma década, ele precisa aumentar a dívida para se financiar. Quanto maior a taxa desses papéis, maior o prêmio cobrado pelo mercado financeiro e o sinal de que os agentes não acreditam em melhora da situação no horizonte.

O Tesouro IPCA (NTN-B), que paga juros mais a inflação, com vencimento em 2032 foi vendido a uma taxa média real de 5,45% nos primeiros leilões do ano passado, atingiu 6% em abril e superou 7% no dia 3 de dezembro. Depois dessa data, só operou acima de 7%. No último dia 1º, o papel foi vendido a 7,84%. O mesmo movimento ocorreu com o título com vencimento em 2035, vendido a uma taxa média de 7,57% no dia 8.

Estadão

Postado em 14 de abril de 2025

Álcool pode envelhecer o cérebro mais cedo do que se pensava

O consumo de álcool leva ao envelhecimento do cérebro mesmo em adultos jovens. De acordo com pesquisa publicada em fevereiro no periódico Alcohol: Clinical & Experimental Research, a bebida provoca mudanças que podem comprometer o desempenho cognitivo. Conduzido por cientistas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, é o primeiro estudo a demonstrar essa associação usando uma ferramenta de inteligência artificial.

Já se sabe que o hábito de beber em excesso leva ao declínio cognitivo. “O álcool é sabidamente tóxico, ele deprime o sistema nervoso central e, cada vez que a pessoa bebe em excesso, morrem milhares de neurônios”, explica o neurologista Ivan Okamoto, do Hospital Israelita Albert Einstein. O abuso está por trás de um quadro chamado demência alcoólica, que afeta a memória e a cognição. “O cérebro atrofia a longo prazo. É um quadro irreversível”, adverte Okamoto.

Para investigar a relação entre hábitos de consumo etílico e desempenho cognitivo, os autores avaliaram 58 voluntários com idades entre 22 e 40 anos que reportaram beber de forma leve ou moderada. Eles foram submetidos a testes cognitivos que medem a chamada flexibilidade comportamental, capacidade que permite adaptação a mudanças, por exemplo. Todos também passaram por exames de ressonância magnética.

Depois, uma ferramenta de inteligência artificial cruzou todas as informações, incluindo idade, cronologia do uso do álcool e o desempenho no teste de modo a estimar a idade cerebral. Os resultados mostraram que, quanto maior a pontuação no uso do álcool, maior a quantidade de erros na avaliação e maior a aceleração do envelhecimento do cérebro.

Segundo os autores, os achados sugerem que mesmo pequenas quantidades da substância podem envelhecer o cérebro mais cedo do que se acreditava. No entanto, mais pesquisas são necessárias para explorar esse efeito e o impacto no declínio cognitivo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), não existe um padrão de consumo de álcool que seja absolutamente seguro. Mesmo em baixas doses, a bebida pode trazer riscos à saúde. Mas os impactos dependem de vários fatores, incluindo quantidade, frequência e características pessoais.

O Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos considera que o consumo moderado se caracteriza por, no máximo, duas doses de bebida por dia para os homens e apenas uma no caso das mulheres.

“O alcoolismo é uma doença e, quanto mais cedo a pessoa começa a beber, maior o risco de dependência”, frisa Okamoto. “É difícil falar em doses, pois depende da sensibilidade de cada um à bebida. Muitas vezes, a pessoa nem percebe que está alterada. Por isso, para dirigir, a tolerância é zero”, lembra o neurologista.

Estadão

Postado em 14 de abril de 2025

(ATUALIZADO) ACIDENTE ENTRE DUAS MOTOS É REGISTRADO NO INÍCIO DA NOITE DESTE DOMINGO (13) PRE, SAMU e Bombeiros foram acionados; vítimas são da cidade de Cruzeta

No início da noite deste domingo, 13 de abril, um acidente envolvendo duas motocicletas mobilizou equipes da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), do SAMU e do Corpo de Bombeiros no município de Currais Novos, próximo ao aeródromo. A ocorrência foi registrada por volta das 18h10 e rapidamente chamou a atenção de quem passava pelo local.

Segundo apurou a reportagem do Repórter Seridó, os dois condutores envolvidos no acidente são da cidade de Cruzeta. Ambos foram encontrados conscientes e orientados no local, recebendo os primeiros atendimentos ainda na via.

Uma das vítimas apresentava suspeita de fratura no fêmur, mas sem gravidade aparente. Os dois motociclistas foram socorridos pelas equipes de emergência e encaminhados para a unidade de pronto atendimento do Hospital Regional de Currais Novos, onde seguem em observação.

As causas do acidente serão investigadas pela Polícia Rodoviária Estadual.

Repórter Seridó

Postado em 13 de abril de 2025

POLÍCIA MILITAR APREENDE ARMA DE FOGO E CONDUZ INDIVÍDUO DURANTE A OPERAÇÃO LAGOA NOVA SEGURA.

A POLÍCIA MILITAR em Lagoa Nova neste domingo (13), conduziu um indivíduo que estava portando uma arma fogo.

Cap. Garcia – Comandante da 3ª CIA/13ºBPM enfatiza que a ação foi fruto da OPERAÇÃO LAGOA NOVA SEGURA que intensifica as abordagens e patrulhamentos pela cidade. O indivíduo e a arma foram apresentados à Delegacia de Plantão em Currais Novos.

O TC Moacir – Comandante do 13ºBPM tem determinado aos oficiais Comandante das companhias que intensifiquem as ações ostensivas para garantir a sensação de segurança a população.

POLÍCIA MILITAR
Servir e Proteger

Postado em 13 de abril de 2025

Colisão entre duas motos é registrada em Currais Novos

Um acidente entre duas motos foi registrado em Currais Novos na tarde deste domingo (13). Segundo o Corpo de Bombeiros, duas pessoas ficaram feridas.

De acordo com informações preliminares, duas motocicletas colidiram frontalmente na BR-226, rodovia que dá acesso ao município de São Vicente, próximo ao aeródromo de Currais Novos.

Duas pessoas ficaram feridas, justamente os condutores das motocicletas. Não há mais informações sobre seu estado de saúde.

A ocorrência está em andamento. Viaturas da Polícia Militar e Bombeiros foram enviadas ao local.

Anthony Medeiros

Postado em 13 de abril de 2025

Assalto em Lagoa Nova: Bandidos armados tomam carro e fogem em direção a Cerro Corá

A Polícia Militar foi acionada na tarde deste sábado (12), por volta das 16h30, após um assalto à mão armada registrado na entrada da cidade de Lagoa Nova. A vítima relatou aos policiais que dois homens em uma motocicleta abordaram-na e tomaram seu veículo, um Citroën C4, fugindo em seguida no sentido do município de Cerro Corá.

Assim que tomou conhecimento do crime, a PM local solicitou apoio ao 13º Batalhão de Polícia Militar, que prontamente deslocou viaturas para dar início às diligências e tentar interceptar os criminosos.

Segundo informações repassadas pela vítima, os suspeitos estavam armados e agiram com rapidez, sem dar chance de reação.

Até o fechamento desta matéria, os assaltantes e o veículo ainda não haviam sido localizados. A Polícia segue em diligência e pede à população que qualquer informação que possa levar ao paradeiro dos criminosos seja repassada através do 190.

Repórter Seridó

Postado em 13 de abril de 2025

Moraes concede prisão domiciliar ao deputado Chiquinho Brazão

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar, nesta sexta-feira (11), o deputado federal Chiquinho Brazão (foto) (sem partido-RJ), um dos réus na ação penal sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018, no Rio de Janeiro.

Brazão está preso no presídio federal de Campo Grande e deverá ficar em prisão domiciliar, além de cumprir medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de utilizar redes sociais, ter contato com outros investigados e receber visitas sem autorização.

A decisão do ministro foi motivada por um pedido de soltura feito pela defesa de Brazão. Os advogados alegaram que o deputado corre “risco elevado de morte” na prisão. Os defensores citaram que ele tem diversos problemas de saúde.

A defesa relatou a ocorrência de episódios recentes de angina (dor provocada pelo baixo volume de sangue no coração). Os advogados afirmaram que ele já passou por um cateterismo e a instalação cirúrgica de um stent (dispositivo para restaurar o fluxo sanguíneo) após exames constatarem a obstrução de duas artérias coronarianas.

Relatório médico

Na decisão, Moraes concordou com o relatório médico apresentado pelo presídio de Campo Grande. Segundos os médicos, Brazão possui “delicada condição de saúde e tem “alta possibilidade de sofrer mau súbito com risco elevado de morte”.

“Efetivamente, neste caso, o caráter humanitário da prisão domiciliar está em consonância com o estado de saúde do réu, devidamente avaliado pelo Sistema Penal Federal”, afirmou o ministro.

Antes da decisão, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra a prisão domiciliar. Para a PGR, a doença coronariana de Brazão é anterior à prisão e pode ser tratada por meio de atendimento médico no presídio federal.

Agência Brasil

Postado em 12 de abril de 2025