Farmácias começaram a reter receita de Ozempic nesta 2ª feira

Postado em 23 de junho de 2025

Entra em vigor nesta 2ª feira (23.jun.2025) a norma da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que exige a retenção da receita médica para a compra de medicamentos análogos ao hormônio GLP-1, como Ozempic, Wegovy, Mounjaro, Saxenda e similares.

A decisão foi aprovada em 16 de abril , durante a 6ª Reunião Ordinária Pública da Diretoria Colegiada da Anvisa.

A medida altera a RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) nº 471/2021 e a IN (Instrução Normativa) nº 244/2023 . Os medicamentos da classe dos análogos ao GLP-1 já tinham venda controlada com tarja vermelha —o que exige prescrição médica—, mas, segundo a agência, estavam sendo comercializados com poucas restrições, inclusive em farmácias digitais e aplicativos.

Esses remédios atuam na regulação da saciedade e foram desenvolvidos inicialmente para tratar diabetes tipo 2. No entanto, passaram a ser usados ​​de forma off-label (fora das restrições da bula) para emagrecimento. No Brasil, os principais medicamentos dessa categoria aprovados pela Anvisa são a semaglutida (presente no Ozempic e Wegovy), a liraglutida (Saxenda) e a tirzepatida (Mounjaro).

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Mesmo com recuo de 15%, analfabetismo atinge mais de 9 mi no Brasil

Postado em 23 de junho de 2025

O número de brasileiros com 15 anos ou mais que não sabem ler nem escrever caiu 15% em 8 anos, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O total passou de 10,7 milhões em 2016 para 9,1 milhões em 2024, uma redução de 1,56 milhão de pessoas. Apesar da melhoria, o analfabetismo ainda afeta uma parcela significativa da população.

O problema segue mais concentrado no Nordeste, onde viveram 5,08 milhões de analfabetos em 2024 –mais da metade do total nacional.

O analfabetismo no Brasil segue associado à idade: 14,9% das pessoas com 60 anos ou mais não sabem ler nem escrever. Entre os adultos com 25 anos ou mais, a taxa cai para 6,3%.

Entre os idosos, as mulheres registram uma taxa um pouco superior à dos homens: 15% contra 14,7%.

No entanto, o cenário se inverte nas faixas etárias mais amplas. Considerando a população com 15 anos ou mais, o número foi menor entre as mulheres (5%) do que entre os homens (5,6%) em 2024. A diferença se mantém ao longo da série histórica.

As mulheres também apresentam maior escolaridade média: 10,3 anos de estudo, contra 9,9 anos dos homens.

Segundo o IBGE, os dados sugerem uma tendência de equilíbrio entre os sexos, resultado de avanços na escolarização feminina nas últimas décadas –ainda que os reflexos do passado persistem entre as gerações mais velhas.

DIFERENÇAS RACIAIS PERDURAM
Já o recorte por cor ou raça mostra uma grande e constante desigualdade. Os números de 2024 indicam que pretos e pardos somam 6,7 milhões de analfabetos, quase 3 vezes o total de brancos –que é de 2,3 milhões.

A disparidade permanece estável ao longo da série histórica. Desde 2016, o número de brancos analfabetos caiu de 2,8 milhões para 2,3 milhões (queda de 17,4%). Enquanto isso, entre pretos e pardos a redução foi de 1,1 milhão, ou 14,3%.

O contraste também é mais acentuado entre os idosos: 8,1% dos brancos com 60 anos ou mais não sabiam ler ou escrever, ante 21,8% dos pretos ou pardos –quase 3 vezes mais.

BRASIL FORA DA META
A recente prorrogação do PNE (Plano Nacional de Educação) até dezembro de 2025 evidencia as dificuldades em se enfrentar o analfabetismo no país. O plano, que expirou em junho de 2024, foi estendido para evitar que o país ficasse sem diretrizes educacionais.

O PNE atual foi sancionado em 2014 pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Entre suas metas, ele superou o analfabetismo absoluto até 2024 e reduziu pela metade a taxa de analfabetismo funcional – quando a pessoa reconhece letras e números, mas tem dificuldade em compreender textos.

Os dados do IBGE compartilham alfabetizado quem consegue ler e escrever um bilhete simples. Não exclui casos de analfabetismo funcional.

Passados ​​quase 10 anos, o cenário ainda está longe da erradicação . Como mostram os dados acima, 5,3% da população com 15 anos ou mais seguem analfabetos.

E a redução tem sido lenta. A queda entre 2022 e 2024, por exemplo, foi de apenas 5,21% –ritmo que inviabiliza o cumprimento da meta final.

Apenas 3 das 20 metas do PNE 2014–2024 foram integralmente cumpridas . O novo plano, com 18 objetivos e 53 metas, foi enviado ao Congresso pelo governo Lula em junho de 2024, mas ainda não foi desenvolvido.

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Irã ameaça resposta aos ataques, EUA falam em ‘retaliações devastadoras’ e Israel defende ‘decisão corajosa’

Postado em 23 de junho de 2025

Durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) neste domingo (22), o Irã afirmou que uma ofensiva contra os EUA, em resposta ao ataque a três instalações nucleares, vai ser “decidida” pelas forças militares do país.

“A natureza e proporcionalidade da resposta será decidida por nossas forças militares”, declarou o embaixador do Irã, Amir Saeid Iravani.

Já os EUA, que atacaram o Irã no sábado (21), informaram que qualquer ataque iraniano, seja ele direto ou indireto, será “combatido com retaliações devastadoras”, nas palavras da embaixadora Dorothy Shea.

Neste fim de semana, os EUA entraram no conflito entre Israel e Irã, numa ofensiva coordenada e mantida em sigilo até sua execução. A ação americana ocorreu sob alegação de que o Irã estaria fabricando armas nucleares, o que o país nega.

O que disseram os países envolvidos
Após o ataque, o embaixador do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani, pediu uma reunião às pressas do conselho a fim de discutir um cessar-fogo. Durante o encontro, o embaixador iraniano disse que os EUA escolheram “sacrificar a segurança” para proteger o primeiro-ministro de Israel,Benjamin Netanyahu.

Ele disse também que a ofensiva americana tinha fins políticos e “manchou” a história política dos EUA. Ele ainda lembrou que o ataque viola o estatuto da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica). O embaixador também acusou os EUA e Israel de destruírem a diplomacia e os responsabilizaram pelas mortes de civis.

Os EUA afirmaram que o Conselho da ONU precisa determinar que o Irã cesse os esforços de acabar com Israel, que encerre sua busca por armas nucleares, que pare de mirar cidadãos e interesses americanos e que negocie paz em boa-fé pela prosperidade e segurança do povo iraniano e de todos os outros Estados da região.

“O tempo finalmente chegou para que os EUA, em defesa de seu aliado e em defesa de nossos próprios cidadãos e interesses, agisse de forma decisiva”, declarou a representante do país na ONU, a embaixadora Dorothy Shea.

Já Israel afirmou que o mundo deveria agradecer aos EUA pelo ataque ao Irã que, armado, seria “uma sentença de morte” para o mundo. O país ainda afirmou que os EUA mostraram “coragem” e que lideraram o confronto a uma “ameaça de extinção”.

“Não se enganem. O custo da inação teria sido catastrófico. O Irã, armado nuclearmente, seria uma sentença de morte para vocês e para nós”, disse Danny Danon, embaixador de Israel.

“O Irã atacou instalações civis, Israel atacou bases militares. Não são escolas, são locais nucleares. Essa é uma diferença moral entre nós e eles. Eles buscam o caos, nós buscamos a ordem. Eles constroem armas para destruir o mundo, nós criamos parcerias para protegê-lo”, afirmou.

Danon também acusou o Irã de enriquecer com urânio acima do limite de uso civil e de transformar as negociações por cessar-fogo em um “teatro”. Ele afirmou ainda que o Irã teve “todas as chances” possíveis do mundo livre, mas não honrou os compromissos assumidos.

No início da reunião, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou para o “ciclo de destruição” no Oriente Médio e fez um apelo para que a diplomacia prevaleça e que os civis sejam protegidos durante o conflito.

O diretor da Agência Internacional de Energia Atômica, Rafael Mariano Grossi, afirmou que o TNP (Tratado de Não Proliferação Nuclear) está em risco com o ataque americano.

Ele explicou que não conseguiu avaliar os impactos em uma das instalações atingidas. Além disso, afirmou que existe uma “janela de oportunidade de voltar para o diálogo e a diplomacia” para evitar a violência e a destruição.

China e Rússia criticam os EUA
A China condenou os ataques americanos, afirmando que os EUA violaram o direito internacional. O governo chinês pediu um cessar-fogo imediato no Oriente Médio, enfatizando a necessidade de uma solução pacífica e diplomática para o conflito.

O embaixador chinês na ONU, Fu Cong, contudo, reconheceu que as ações do Irã exacerbaram “as tensões no Oriente Médio e foi um golpe ao” TNP.

A China pediu ainda a proteção dos civis em meio ao conflito e que a proposta de cessar-fogo elaborada por China, Paquistão e Rússia fosse aprovada pelo conselho. O documento pede a proteção de civis, o respeito ao direito internacional e o engajamento no diálogo e negociação.

Contudo, assim como a China, os EUA possuem poder de veto na votação, o que pode impedir a aprovação da proposta.

A Rússia, que também tem poder de veto, afirmou que os ataques dos EUA “abriram a caixa de Pandora”. O embaixador da Rússia na ONU, Vasily Alekseyevich Nebenzya, chamou as ações do governo de Donald Trump de “perigosas, irresponsáveis e provocantes”.

“EUA confirmaram que para garantir sua hegemonia mundial, estão preparados a cometer qualquer crime em violação das leis internacionais”, afirmou.

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Brasil condena ataques de Israel e dos EUA a instalações no Irã

Postado em 23 de junho de 2025

O governo brasileiro vê com grave preocupação a escalada militar no Oriente Médio e condena “com veemência” ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos, contra instalações nucleares, “em violação da soberania do Irã e do direito internacional”, informou, em nota, o Ministério das Relações Exteriores na tarde deste domingo (22).

“Qualquer ataque armado a instalações nucleares representa flagrante transgressão da Carta das Nações Unidas e de normas da Agência Internacional de Energia Atômica. Ações armadas contra instalações nucleares representam uma grave ameaça à vida e à saúde de populações civis, ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala”, diz comunicado do Itamaraty.

Ainda segundo a nota, o governo brasileiro reitera sua posição histórica em favor do uso exclusivo da energia nuclear para fins pacíficos e rejeita “com firmeza” qualquer forma de proliferação nuclear, especialmente em regiões marcadas por instabilidade geopolítica, como o Oriente Médio.

O Itamaraty acrescenta que o Brasil também repudia ataques recíprocos contra áreas densamente povoadas, que têm provocado crescente número de vítimas e danos a infraestrutura civis, incluindo instalações hospitalares, que são especialmente protegidas pelo direito internacional humanitário.

“Ao reiterar sua exortação ao exercício de máxima contenção por todas as partes envolvidas no conflito, o Brasil ressalta a urgente necessidade de solução diplomática que interrompa esse ciclo de violência e abra uma oportunidade para negociações de paz. As consequências negativas da atual escalada militar podem gerar danos irreversíveis para a paz e a estabilidade na região e no mundo e para o regime de não proliferação e desarmamento nuclear”, completa o MRE.

Conflito
Acusando o Irã de estar próximo de desenvolver uma arma nuclear, Israel lançou um ataque surpresa contra o país no último dia 13, expandindo a guerra no Oriente Médio.

Neste sábado (21), os Estados Unidos atacaram três usinas nucleares iranianas: Fordow, Natanz e Esfahan.

O Irã afirma que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos e que estava no meio de uma negociação com os Estados Unidos para estabelecer acordos que garantissem o cumprimento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, do qual é signatário.

No entanto, a AIEA vinha acusando o Irã de não cumprir todas suas obrigações, apesar de reconhecer que não tem provas de que o país estaria construindo uma bomba atômica. O Irã acusa a agência de agir “politicamente motivada” e dirigida pelas potências ocidentais, como EUA, França e Grã-Bretanha, que têm apoiado Israel na guerra contra Teerã.

Em março, o setor de Inteligência dos Estados Unidos afirmou que o Irã não estava construindo armas nucleares, informação que agora é questionada pelo próprio presidente Donald Trump.

Apesar de Israel não aceitar que Teerã tenha armas nucleares, diversas fontes ao longo da história indicaram que o país mantém um amplo programa nuclear secreto desde a década de 1950. Tal projeto teria desenvolvido pelo menos 90 ogivas atômicas.

Agência Brasil

Conflito entre Irã e Israel ameaça oferta de petróleo e reforça necessidade de ampliar reservas

Postado em 23 de junho de 2025

O possível encarecimento do petróleo no mercado internacional, com o agravamento do conflito no Oriente Médio após ataque dos Estados Unidos a três instalações nucleares no Irã, deve elevar os custos de produção, reforçando o aumento de preços dos derivados e se espalhando por outras indústrias, disse neste domingo (22), Karine Fragoso, gerente geral de Petróleo, Gás, Energias e Naval da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

“Estamos preocupados pelo preço do petróleo e, também, pelos impactos que o fechamento do Estreito de Ormuz pode ter em outras cadeias de produção”, comentou, em relação ao possível fechamento, pelo Irã, de uma rota relevante do fornecimento da commodity.

“Como importadores de equipamentos, nós podemos ser atingidos pela alta de preços, que pode resultar da redução da oferta de energia.”

A executiva avalia que o mercado de energia já vive uma fase de preços altos globalmente, com a busca por matrizes mais limpas. Neste ambiente, a redução da oferta e com manutenção da demanda inevitavelmente levaria a custos mais elevados.

“Isso joga luz sobre quão importante é a recomposição das nossas reservas. Hoje, temos menos de 13 anos, o que nos acrescenta riscos desnecessários e nos coloca numa posição de desvantagem frente a outras economias”, comentou, defendendo a exploração das cinco bacias da Margem Equatorial e da Bacia de Pelotas e lembrando que dez anos atrás o Brasil tinha 23 anos de reservas provadas.

Além disso, afirmou Fragoso, é preciso aumentar a capacidade de refino para o óleo produzido no Brasil, adequando o parque industrial, que remonta à década de 80, e avançar em uma regulamentação que incentive o aumento de produção em campos maduros, como os da Bacia de Campos.

Tribuna do Norte

Com prazo apertado, Senado pauta projeto que aumenta número de deputados

Postado em 23 de junho de 2025

O plenário do Senado deve analisar na quarta-feira (25) o projeto de lei que aumenta o número de deputados federais de 513 para 531 cadeiras. O Supremo Tribunal Federal (STF) deu prazo até 30 de junho para que o Congresso vote a mudança na distribuição de cadeiras da Câmara, conforme o censo populacional.

A proposta cria novas vagas a partir das eleições de 2026, para a representação de nove estados na Câmara dos Deputados.

Por causa do prazo apertado, o texto não deve ter mudanças que fariam com que a matéria retornasse para análise da Câmara. O relator escolhido, senador Marcelo Castro (MDB-PI), apresentou parecer pela aprovação e não sugeriu alterações.

Na última terça-feira (17), o projeto estava pautado, mas teve a análise adiada. No plenário, os senadores ainda devem votar a urgência do texto, já que o texto não passará pela análise das comissões.

Na Câmara, a proposta foi aprovada em 6 de maio. O relator foi o deputado Damião Feliciano (União-PB). Em seu parecer, ele incluiu estimativa da Direção-Geral da Câmara de impacto anual de aproximadamente R$ 64,6 milhões.

CNN apurou que, quando o texto foi aprovado na Câmara já havia um compromisso do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), de pautar e garantir a aprovação do projeto na Casa sem alterações.

Em 2023, uma decisão do STF determinou que o Congresso revisasse, até 30 de junho deste ano, o número de parlamentares por estado na Câmara, com base nos dados do Censo Demográfico de 2022.

A recomendação da Suprema Corte era pela revisão das distribuição das vagas na Câmara. Assim, sete estados que perderam população teriam redução no número de cadeiras, enquanto outros sete, com crescimento populacional, ganhariam vagas.

Para cumprir a decisão do STF, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) articulou e propôs ampliar as bancadas das unidades que tiveram aumento populacional, mas sem diminuir a bancada dos estados que tiveram reduções populacionais.

Se for aprovado sem mudanças pelo Senado, o texto segue para sanção do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Mudanças propostas

O projeto em análise é de autoria da deputada Dani Cunha (União-RJ). O texto proíbe que os estados sofram perda da representação obtida na eleição anterior, mas determina que a distribuição seja baseada em contagem populacional.

Pela proposta, os estados que ganham novas vagas são:

  • Pará (4);
  • Santa Catarina (4);
  • Amazonas (2);
  • Mato Grosso (2);
  • Rio Grande do Norte (2);
  • Paraná (1);
  • Ceará (1);
  • Goiás (1);
  • Minas Gerais (1).

De acordo com a proposta, a distribuição das vagas na Câmara terá como base os dados oficiais do censo demográfico realizado pelo IBGE, mas as informações deverão ser alvo de auditoria pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e poderão ser impugnados por partidos políticos ou pela representação jurídica dos estados.

O relator no Senado argumenta que o projeto garante a não redução das bancadas atuais; cumpre a determinação de suprir das vagas de estados sub-representados, conforme a população divulgada no Censo de 2022; e corrige “distorções” para evitar que uma unidade da federação com população maior que outra possa deter bancada menor.

A correção de “distorções” justificam, segundo Marcelo Castro, o acréscimo de cadeiras para o Rio Grande do Norte e Paraná.

CNN

Israel diz que atingiu o “coração de Teerã”, capital iraniana

Postado em 23 de junho de 2025

Israel lançou ataques contra “o coração de Teerã” nesta segunda-feira (23), informou o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, enquanto a mídia estatal iraniana e testemunhas oculares relataram impactos em toda a capital iraniana.

Enormes nuvens de fumaça cobriram partes da cidade, disse um morador à CNN. Os ataques também atingiram a Rua Jordan, um bairro rico e densamente povoado ao norte da capital, segundo ele.

“Parece que atingiram um centro comercial com muita força; vi pelo menos oito nuvens de impacto diferentes”, acrescentou o morador. “A Rua Jordan foi fortemente atingida.”

Outra testemunha ocular disse à CNN: “Esta foi a pior série de explosões até agora. Foi aterrorizante.”

O exército israelense está “atacando alvos do regime” no “coração de Teerã, com força sem precedentes”, disse Katz, em um comunicado nesta segunda-feira (23).

“Qualquer disparo contra a frente interna israelense — o ditador iraniano será severamente punido e os ataques continuarão com força total”, acrescentou.

CNN

Líder supremo do Irã faz 1º pronunciamento após ataque dos EUA e promete punição a Israel

Postado em 23 de junho de 2025

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, se pronunciou pela primeira vez sobre os ataques norte-americanos contra instalações nucleares no país. Em publicação nas redes sociais no domingo (22), o político afirmou que Israel cometeu um “grande erro” ao se aliar com os Estados Unidos no conflito e prometeu punição.

“O inimigo sionista cometeu um grande erro, um grande crime; deve ser punido e está sendo punido; está sendo punido agora mesmo”, escreveu Khamenei. A publicação foi acompanhada de uma imagem de um crânio em chamas com a estrela de Davi — símbolo judaico —, com mísseis atingindo edifícios.

A declaração de Khamenei acontece em meio ao aumento da ofensiva israelense contra o Irã. Apenas no domingo, cerca de 20 caças atacaram alvos militares no país, usando mais de 30 munições. Entre os alvos estavam infraestruturas de armazenamento e lançamento de mísseis, satélites e radares militares.

Mais cedo, o embaixador do Irã na Organização das Nações Unidas (ONU), Amir-Saeid Iravani, havia dito que as forças armadas iranianas estavam decidindo a resposta do país aos ataques norte-americanos. O diplomata criticou Israel, dizendo que Tel Aviv “conseguiu sequestrar a política externa dos Estados Unidos, arrastando o país para mais uma guerra custosa e sem fundamento.”

O aumento das hostilidades preocupa a comunidade internacional, que teme uma escalada nuclear. Durante reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito, o secretário-geral da organização, António Guterres, alertou para o risco do cenário e fez um apelo à diplomacia.

“O bombardeio de instalações nucleares iranianas pelos Estados Unidos marca uma virada perigosa em uma região que já está a beira do abismo. O povo não pode suportar outro ciclo de destruição. E, no entanto, agora corremos o risco de entrar num ciclo de retaliação após retaliação. Para evitá-lo, a diplomacia deve prevalecer. Não podemos – e não devemos – desistir da paz”, disse Guterres.

sbt

Brasileira que caiu em trilha na Indonésia segue desaparecida; família nega resgate

Postado em 23 de junho de 2025

família de Juliana Marins, que desapareceu na noite de sexta-feira (20) ao realizar uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, afirmou que a brasileira não foi resgatada e segue desaparecida. A informação, divulgada pelas redes sociais, desmente o que foi divulgado pelo Governo da Indonésia e pela Embaixada do Brasil em Jacarta.

Inicialmente, a irmã de Juliana, Mariana Marins, foi informada pela embaixada que a brasileira foi resgatada e recebeu alimentos, água e agasalho. No entanto, em contato com pessoas do local onde ocorreu o acidente, a família foi comunicada que as informações não são verídicas e que ela não foi resgatada. Com isso, os parentes acusam o governo de divulgar mentiras, além de forjar vídeos mostrando um possível resgate.

Segundo a família, que criou um perfil no Instagram para divulgar informações sobre o caso, agora eles vão receber apenas informações das equipes de resgate presentes no local. Responsáveis pela operação afirmaram que uma corda de 150 metros chegou a ser enviada, mas a extensão foi insuficiente para realizar o resgate, já que Juliana caiu de uma altura superior a 300 metros.

As buscas que seriam feitas neste domingo (22) foram canceladas devido ao clima instável e serão retomadas pela manhã de segunda-feira (23).

sbt

Mulher é presa em flagrante por injúria racial em Currais Novos neste domingo (22)

Postado em 23 de junho de 2025

Uma mulher foi presa em flagrante na tarde deste domingo, dia 22, em Currais Novos, acusada do crime de injúria racial. A ação foi realizada pela equipe da Rádio Patrulha do 13º Batalhão da Polícia Militar, que foi acionada após a vítima relatar ter sido alvo de ofensas discriminatórias.

De acordo com informações repassadas pela PM, ao chegar no local, a guarnição constatou que a suspeita havia proferido palavras de cunho racista contra outra mulher. Diante do relato e das testemunhas, a acusada foi conduzida ao plantão da Polícia Civil para os procedimentos cabíveis.

No momento do depoimento, em frente à autoridade policial, a suspeita repetiu as mesmas expressões ofensivas ditas anteriormente, confirmando o teor discriminatório da agressão verbal. Com isso, o delegado de plantão determinou a lavratura do flagrante por injúria racial.

A mulher permanece à disposição da Justiça. Se condenada, a pena para esse tipo de crime pode chegar a até 5 anos de reclusão, conforme prevê o Código Penal Brasileiro.

O caso agora segue sendo investigado pela Polícia Civil de Currais Novos.

Repórter Seridó

Prefeito Iranildo Aciole amplia base política com novas adesões em Lagoa Nova

Postado em 22 de junho de 2025

Neste sábado, 21, o prefeito de Lagoa Nova, Iranildo Aciole, consolidou mais um passo importante na articulação política do município ao receber a adesão de novas lideranças. Ex-vereadores e atuais suplentes Dequinha, Emílio, Eliabe, Genival e Keke, todos do MDB, agora passam a integrar oficialmente a base política da atual administração.

Além deles, também marcou presença no encontro o atual Secretário Adjunto de Agricultura e suplente de vereador, Paulo Vandi (Republicanos), reforçando ainda mais o grupo que dá sustentação à gestão municipal.

“É com imensa alegria que recebo a adesão desse importante grupo político do município, que vem para fortalecer ainda mais a nossa gestão”, declarou o prefeito Iranildo.

O feriadão de Corpus Christi movimentou o cenário político local e evidenciou a capacidade de articulação e a força política do prefeito, que segue ampliando apoios em Lagoa Nova.

Marcos Dantas

TRAGÉDIA NA BR-226: COLISÃO FRONTAL DEIXA TRÊS MORTOS DE UMA MESMA FAMÍLIA EM SERRA CAIADA/RN

Postado em 22 de junho de 2025

No início da manhã deste domingo (22), a Polícia Rodoviária Federal atendeu uma grave ocorrência de colisão frontal na BR-226, no município de Serra Caiada/RN. O acidente envolveu dois veículos: um VW/Virtus, que seguia de Cuité/PB para Natal/RN, conduzido apenas por um homem; e um segundo carro, ocupado por uma família de sete pessoas, que viajava de São Paulo do Potengi para Tangará/RN, com destino a uma festa de aniversário.

Segundo relato de testemunhas e verificação no local, o condutor do Virtus apresentava sinais de embriaguez. Submetido ao teste do etilômetro, foi constatado teor alcoólico de 1,14 mg/L. Ainda conforme informações preliminares, o veículo teria invadido a contramão da rodovia, colidindo frontalmente com o automóvel da família.

Três ocupantes do segundo veículo — pai, mãe e uma filha — que estavam nos bancos dianteiros, morreram no local. Quatro crianças que viajavam no banco traseiro ficaram feridas, sendo três em estado grave e uma com ferimentos leves.

Também acompanhava a família, em uma motocicleta, um casal de amigos — pais das quatro crianças — que presenciaram a tragédia. As crianças não eram filhas das vítimas mortas, mas acompanhavam a viagem como convidadas.

O condutor do Virtus sofreu apenas ferimentos leves, foi detido e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais.

A PRF permanece no acompanhamento da ocorrência.

Parlamento iraniano decide fechar Estreito de Ormuz, rota de 21% do petróleo mundial

Postado em 22 de junho de 2025

O parlamento do Irã votou, neste domingo (22/6), pelo fechamento do Estreito de Ormuz, em resposta aos ataques dos Estados Unidos contra o país, ocorridos no sábado (21/6). A decisão ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional e pelo líder supremo Ali Khamenei.

Entenda
O Irã ameaçou, na quinta-feira (19/6), fechar o Estreito de Ormuz caso os Estados Unidos entrem no conflito ao lado de Israel. O estreito é uma rota marítima essencial de saída do Golfo Pérsico para a maioria dos países exportadores de petróleo da região.
O parlamentar iraniano Seyyed Ali Yazdi Khah afirmou que os adversários devem saber que o país possui muitas opções e que, se necessário, as utilizará. De acordo com o jornal Mehr, Teerã poderá fechar a rota estratégica para proteger seus interesses nacionais.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou que as tropas norte-americanas bombardearam três instalações nucleares no Irã, nesse sábado (21/6). O ataque ocorreu em meio à escalada dos conflitos entre o país do Oriente Médio e Israel.

De acordo com a PressTV, o parlamentar iraniano Esmaeil Kowsari defendeu o fechamento da principal rota marítima do Golfo Pérsico, que é essencial para a exportação de petróleo da maioria dos países da região.

“O parlamento chegou à conclusão de que deve fechar o Estreito de Ormuz, mas a decisão final cabe ao Conselho Supremo de Segurança Nacional”, contou Kowsari.

O Estreito de Ormuz é um ponto estratégico no Golfo Pérsico, controlado pelo Irã e fundamental para o comércio da região. Cerca de 21% de todo o petróleo do planeta passa por ali, o que pode causar um enorme impacto no comércio global em caso de bloqueio.

Segundo relatório da seguradora holandesa ING, uma interrupção significativa nesses fluxos “seria suficiente para elevar os preços para US$ 120 o barril”. “Se isso persistir até o fim do ano, poderemos ver o [petróleo do tipo] brent atingir novas máximas, acima do recorde de quase US$ 150 em 2018”, diz o documento.

Desde meados da semana passada, antes mesmo dos ataques israelenses a Teerã, um número cada vez maior de embarcações tem evitado o Mar Vermelho e o Golfo Pérsico.

Cerca de um quinto do consumo mundial de petróleo passa pelo Estreito de Ormuz, que é a única rota marítima que conecta o Golfo Pérsico ao oceano aberto. A região abriga grandes produtores de petróleo, como Irã, Arábia Saudita, Iraque, Kuwait e Emirados Árabes Unidos.

Produtores de petróleo
Alvo dos ataques de Israel, o Irã é um dos principais produtores de petróleo do mundo, com geração diária de 3,3 milhões de barris – o país responde por quase 5% da produção mundial.

Além do petróleo, o preço do gás disparou no mercado internacional após a deflagração do conflito entre israelenses e iranianos.

Metrópoles

“Nós devastamos o programa nuclear do Irã”, diz secretário de Defesa dos EUA sobre ataque às usinas nucleares iranianas

Postado em 22 de junho de 2025

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, e o chefe do Estado-Maior Conjunto da Força Aérea, general Dan Caine, fizeram um pronunciamento no Pentágono neste domingo (22) dando mais detalhes sobre a operação que atacou as usinas nucleares iranianas, na noite deste sábado (21).

Hegseth afirmou que a missão foi “brilhante e ousada” e que acreditam terem destruído a capacidade nuclear do Irã. O secretário ainda elogiou o presidente americano e afirmou que “quando Trump fala, o mundo deve ouvir.” Assim como Trump, ele falou que os EUA não procuram uma guerra.

“Os Estados Unidos não procuram uma guerra, mas vamos agir rapidamente se os nossos interesses, nossas forças e nosso povo forem ameaçados.”, afirmou Hegseth.

Caine, por sua vez, ressaltou que “a missão foi de alto risco e complexa”, mas que foi possível graças a disciplina das forças armadas americanas. Ele ainda informou que mais de 100 aeronaves participaram da operação, contando com bombardeiros, caças de quinta geração, submarinos e um grande conjunto de inteligência e vigilância.

“Aproximadamente 75 armas guiadas foram lançadas por nossas equipes. […] Essa foi a maior operação da história dos Estados Unidos envolvendo os aviões B2”, afirmou Caine.

O general também disse que antes da missão, o país aumentou a proteção das tropas americanas localizadas no Golfo, no Iraque e na Síria e que ainda estão em alerta máximo, se preparando para qualquer ataque de retaliação por parte do Irã ou de grupos apoiadores. “Nós vamos responder se for necessário e nossa maior prioridade é a proteção das nossas tropas.”

band

Ataques do Irã deixam mais de 80 feridos em Israel

Postado em 22 de junho de 2025

Após a ofensiva dos Estados Unidos na noite de sábado (21), o Irã atacou Israel na manhã deste domingo (22) em retaliação. De acordo com a imprensa israelense, mais de 80 pessoas ficaram feridas. Os ataques foram concentrados em áreas centrais dos país.

Segundo informações dos militares de Israel, quase 30 mísseis foram lançados e sirenes foram acionadas para avisar os moradores em diversas cidades, incluindo na capital, Jerusalém. Os avisos foram disparados entre as 07h30 e 08h no horário local. Este foi o primeiro lançamento de artilharia do Irã desde a entrada dos Estados Unidos no conflito.

Também neste domingo, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, disse que os Estados Unidos “cruzaram uma linha vermelha muito grande.” Ele deu a declaração ao comentar o bombardeio americano às instalações nucleares iranianas. Araghchi afirmou em uma entrevista coletiva em Istambul, na Turquia, que os ataques representam uma grave violação da carta da Organização das Nações Unidas (ONU) e do direito internacional. O chanceler do Irã disse ainda que vai a um encontro em Moscou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

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