Caixa renegocia R$ 51 milhões em dívidas em 3 dias do Desenrola Brasil

A Caixa Econômica Federal informou que já renegociou mais de R$ 51 milhões em dívidas nos três primeiros dias do programa Desenrola Brasil. Foram mais de 22 mil clientes atendidos pelo banco público e 10 mil contratos fechados. Ainda há espaço para aumentar o número de renegociações uma vez que a Caixa informa que tem 13 milhões de clientes com dívidas.

Segundo a presidente da Caixa, Rita Serrano, o acesso à página do banco na internet subiu de 69 mil acessos diário para mais de 1 milhão “e a maioria procurando informações do desenrola”.

Rita Serrano acrescentou que o banco ampliou de 96 para 120 meses o prazo máximo para o pagamento das prestações da renegociação, o que dá dez anos. “As pessoas terão duas opções. Elas podem fazer a quitação da dívida com 90% de desconto ou elas podem parcelar isso em 120 meses”, explicou a presidente, que visitou uma agência da Caixa no Guará, região administrativa do Distrito Federal (DF).

“Estamos abrindo todas as agências do país uma hora mais cedo e inclusive temos um caminhão-agência em Santos [SP] em local estratégico para atender. Então há uma expectativa nossa de ter um público grande para renegociar dívida”, completou.

A agência do DF visitada pela presidente da Caixa ainda estava vazia no início da manhã desta sexta-feira (20). As pessoas endividadas com as quais a reportagem da Agência Brasil conversou informaram que precisam conhecer melhor o programa antes entrar com o pedido de renegociação. A trabalhadora doméstica Nalva Frazão Muniz comentou que a oportunidade é boa, mas que precisa estudar a proposta melhor. “Eu estou com nome sujo, também preciso limpar”, disse.

Oportunidade e riscos
O programa criado pelo governo federal visa renegociar dívidas de pessoas com nome negativado na tentativa de reativar o consumo no país e estimular a economia. O economista Arthur Wittenberg, do Instituto Brasileiro de Mercados de Capitais (Ibmec), opina que o programa traz oportunidades para as pessoas e para as empresas, uma vez que os consumidores podem voltar a tomar crédito, estimulando a produção de bens e serviços no Brasil.

“O aumento do consumo pode levar as empresas a expandirem sua produção para atender à demanda crescente e essa expansão dos negócios pode resultar em uma maior necessidade de mão de obra, contribuindo para a geração de empregos no país”, explicou.

Wittenberg ponderou, contudo, que há o risco de um novo superendividamento das famílias, o “que pode colocar essas pessoas de volta na mesma condição em que estão atualmente”. Sobre o prazo de 120 meses oferecido pela Caixa, o economista diz que grande parte dos endividados prefere alongar a dívida, mesmo pagando mais juros.

“Pense em alguém que ficou com o orçamento mais apertado em função de uma despesa inesperada ou que perdeu o emprego ou mesmo alguém que não consegue fechar as contas no curto prazo. Vai preferir isso [prazo mais longo]. Nesse caso, o risco para as pessoas é ir alongando muito e contratando outras dívidas. Em dez anos, podem ocorrer diversas alterações na renda das pessoas”, ponderou.

Matéria alterada às 14h43 para correção. Diferentemente do informado, nos três primeiros dias do programa Desenrola Brasil, foram renegociados mais de R$ 51 milhões em dívidas e 10 mil contatos foram fechados.

Agencia Brasil

Postado em 22 de julho de 2023

‘Maconha sintética’: quais os efeitos das drogas K no organismo?

Nos últimos meses, a “maconha sintética” — também conhecida como K2, K9 ou spice, entre outros nomes — virou uma grande preocupação nacional com o aumento das apreensões pela polícia e do número de usuários em grandes centros urbanos.

Conhecidas pela ciência há pelo menos três décadas, essas substâncias foram inicialmente desenvolvidas e estudadas como tratamentos para várias doenças, como dores crônicas.

Com o tempo, esses produtos foram parar no mercado ilegal e hoje são vendidos por traficantes como um entorpecente bastante potente — e com efeitos que podem ser imprevisíveis.

Mas, afinal, qual o mecanismo de ação das drogas K? A BBC News Brasil ouviu especialistas para entender o “caminho” que essas substâncias fazem pelo corpo e como isso está relacionado a todas as manifestações e efeitos colaterais possíveis desse consumo.

A origem das drogas K
O toxicologista Maurício Yonamine, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), explica que os canabinoides sintéticos são um grupo de novas drogas que tem conquistado um espaço importante no mercado ilícito mundial.

“Para ter ideia, até hoje foram identificados mais de 300 canabinoides sintéticos diferentes por polícias do mundo inteiro”, calcula.

Como explicado anteriormente, a ideia inicial dos cientistas era sintetizar, ou reproduzir quimicamente em laboratório, a fórmula dos principais componentes da Cannabis sativa, a maconha. Um dos principais alvos nessa busca por novos tratamentos era o Tetrahidrocanabinol, conhecido pela sigla THC.

O objetivo dessas pesquisas científicas era minimizar ou extinguir os efeitos psicotrópicos dessas moléculas, preservando as possíveis aplicações terapêuticas delas.

Os canabinoides sintéticos foram então construídos em laboratório para imitar uma estrutura química parecida com a do THC — com pequenos ajustes nas cadeias de carbono, oxigênio, hidrogênio e assim por diante.

Todos esses trabalhos foram fundamentados em estudos realizados a partir dos anos 1960, que descobriram os sistemas endocanabinoides do nosso corpo.

Em resumo, as células que compõem o sistema nervoso no cérebro, na medula e nos nervos periféricos possuem receptores específicos, onde se encaixam algumas moléculas.

Esse mecanismo se assemelha mais ou menos ao de uma porta: os receptores são as fechaduras e as moléculas são as chaves.

O encontro dessas duas coisas — chave e fechadura; moléculas e receptores — representa o gatilho para uma série de reações que virão na sequência.

“E nós temos três possíveis componentes que interagem com esses receptores das células do sistema nervoso”, conta o psiquiatra Dartiu Xavier, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Os primeiros deles são os endocanabinoides, neurotransmissores produzidos pelo próprio organismo, como é o caso da anandamida.

“Os segundos são os fitocanabinoides, provenientes da maconha. E os terceiros são os canabinoides sintéticos, feitos em laboratório”, complementa o médico, que pesquisa dependência química há 40 anos.

E esse encontro entre moléculas e receptores pode ter as mais variadas consequências. No caso dos endocanabinoides, fabricados pelo próprio corpo, esse processo é fundamental para regular o humor e o comportamento emocional, entre várias outras coisas.

Já a Cannabis, segundo Xavier, provoca “modificações de percepção e nas sensações subjetivas de relaxamento”.

“Os resultados vão depender da pessoa e do subtipo de maconha utilizada, mas alguns dos efeitos são mais ou menos ansiedade, sensação de tranquilidade, lentificação do pensamento e um certo empobrecimento da resposta aos estímulos ambientais”, lista.

“Alguns usuários também podem experimentar dificuldade de concentração e ideias paranoicas ou persecutórias”, complementa.

Já nos canabinoides sintéticos, esses efeitos são muito mais intensos e imprevisíveis. Isso porque eles têm uma potência maior, como você vai entender nos próximos parágrafos.

“Usuários das drogas K podem sentir um grande prazer e relaxamento, mas que depois geralmente é seguido por confusão mental, aumento da ansiedade, taquicardia, falta de coordenação motora, psicose e convulsões”, detalha Yonamine.

“Existem casos, inclusive, que o desfecho é fatal”, acrescenta o toxicologista.

A grande dificuldade aqui está na diversidade de tipos de canabinoides sintéticos: como se trata de um mercado sem regulação alguma e há uma facilidade em manipular as fórmulas químicas em laboratórios, a simples modificação da substância pode gerar um entorpecente novo com efeitos graves ou desconhecidos.

Do pulmão à cabeça
Os canabinoides sintéticos são comercializados de várias formas. Após o preparo do entorpecente em laboratório, esse líquido geralmente é pulverizado em qualquer tipo de erva seca, como o capim comum, ou em pedaços de papel.

Alguns produtores acrescentam ervas aromatizadas e incensos no produto final, que é embalado em sachês antes de chegar ao consumidor com os nomes comerciais de K2, K9, spice…

“Os usuários colocam essa mistura em cachimbos ou cigarros para conseguir fumar”, detalha Yonamine.

Há versões usadas especificamente em cigarros eletrônicos.

A droga é tragada pela boca e chega aos pulmões, onde é absorvida e cai na corrente sanguínea. “Daí ela é transportada rapidamente para o cérebro do indivíduo, onde vai causar os efeitos”, pontua o toxicologista.

Você já deve ter ouvido falar que as drogas K são “100 vezes mais potentes que a maconha”. Mas o que isso significa na prática?

“Os canabinoides sintéticos produzem um fenômeno químico que a gente chama de agonista total do receptor. Falamos aqui de moléculas que ocupam o receptor das células de forma maciça e brutal”, caracteriza Xavier.

Ou seja: a ligação entre as drogas K e os receptores endocanabinoides das células nervosas é muito mais forte e intenso em comparação com o que ocorre com os neurotransmissores naturais do corpo ou com a maconha.

Em termos químicos, os cientistas calculam essa força através de um conceito chamado de “afinidade de ligação”. Eles medem o quanto uma molécula “se gruda” a um receptor — quanto mais forte é essa conexão, menor é o número obtido nessa fórmula.

Segundo o Centro Europeu de Monitoramento de Drogas e Adição, a afinidade de ligação do THC (um dos compostos da maconha) aos receptores das células nervosas é de 10,2 nM (nanomolares).

Já no HU-210, um dos canabinoides sintéticos que integram o grupo das drogas K, esse número fica em 0,06 nM.

Isso, na prática, significa que ele se encaixa aos receptores nervosos de uma forma 100 vezes mais intensa quando comparado à maconha.

“E essa ligação vai levar àquela série de efeitos descritos pela mídia, em que a pessoa fica num profundo estado alterado de consciência e perde a noção de si mesma”, complementa Xavier.

Segundo o psiquiatra, a diferença entre os efeitos da maconha e das drogas K, guardadas as devidas proporções, é a mesma entre tomar um copo de cerveja ou meio litro de absinto. “Mesmo que a substância seja similar, o efeito dela no organismo pode ser diferente e gerar comportamentos completamente disruptivos.”

Xavier, que trabalhou alguns anos em serviços de atendimento de emergência, diz que o uso das drogas K deve levar a um aumento nos casos de adolescentes e adultos jovens vítimas de infarto, por conta das alterações no corpo que causam taquicardia (aceleração das batidas do coração) e outros eventos adversos.

Os ataques cardíacos costumam ocorrer com mais frequência a partir dos 50 anos e estão tradicionalmente relacionados ao estilo de vida e às doenças crônicas, como colesterol alto, obesidade, diabetes e hipertensão.

Yonamine, por fim, pontua que todos esses efeitos dos canabinoides sintéticos podem durar de uma a seis horas, a depender de cada formulação.

Como resolver esse problema?
Xavier observa que, ao longo da história, a intensificação do proibicionismo de algumas drogas tem como efeito colateral o surgimento de formas mais perigosas de consumo de entorpecentes.

“No final do século 19, as farmacêuticas desenvolveram em laboratório uma droga que acabaria com o problema do ópio: a morfina”, destaca.

“Dez anos depois, a morfina havia se tornado uma questão de saúde ainda mais grave. Daí os laboratórios criaram uma solução para a dependência da morfina: a heroína, que hoje ainda representa um grande problema em partes do Hemisfério Norte.”

O médico cita outro exemplo: a Lei Seca dos Estados Unidos, que proibiu a venda de bebidas alcoólicas no início do século 20.

“Esse foi o único momento da história da humanidade em que foram registrados casos de pessoas que injetaram álcool na veia”, observa ele.

“Isso acontecia porque, se você tem uma compulsão para o uso de álcool e havia uma proibição, tentava-se tirar o máximo proveito de qualquer quantidade disponível.”

Por fim, o psiquiatra aponta que o grande boom do crack esteve relacionado à proibição da cocaína em anos mais recentes.

“E a história se repete agora com os canabinoides sintéticos: o proibicionismo relacionado à maconha fez surgir uma forma de consumo mais perigosa e com alto risco de letalidade.”

Na visão de Xavier, o caminho para lidar com o abuso e a dependência química não envolve a proibição. “É preciso trabalhar com os subgrupos de maior vulnerabilidade, como os adolescentes, e pensar em ações voltadas para eles”, sugere.

“Mas não adianta partir para um discurso mentiroso, no estilo ‘maconha pode matar’. Os jovens não vão ouvir.”

“A boa comunicação sobre as drogas envolve o respeito à inteligência das pessoas, conversando abertamente com elas e falando sempre a verdade”, conclui o pesquisador.

BBC

Postado em 22 de julho de 2023

Imposto de Renda 2023: Receita abre consulta a 3º lote na segunda-feira e paga R$ 7,5 bilhões em restituições

A Receita Federal informou que abrirá a partir das 10h de segunda-feira (24) as consultas ao terceiro lote de restituição do IRPF 2023, ano-base 2022.

Segundo o órgão, as restituições somarão R$ 7,5 bilhões. O crédito bancário será feito no dia 31 de julho para 5.632.036 contribuintes.

O governo informou que R$ 5,58 bilhões serão destinado a contribuintes com prioridade no recebimento. Veja abaixo:

16.536 contribuintes idosos acima de 80 anos;
95.047 contribuintes entre 60 e 79 anos;
9.740 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave;
30.700 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério;
3.879.049 contribuintes que receberam prioridade por terem utilizado a declaração pré-preenchida ou optado por receber a restituição via PIX.

Segundo o órgão, foram contemplados ainda 1,6 milhão de contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia 23 de março deste ano.

Como fazer a consulta?
Para saber se a restituição está disponível, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet a partir da segunda-feira e clicar na opção “Meu Imposto de Renda”. Em seguida, basta clicar em “Consultar a Restituição”.

A Receita Federal lembrou que disponibiliza, também, aplicativo para tablets e smartphones que permite consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

Malha fina
Ao realizar a consulta, o contribuinte também poderá saber se há alguma pendência em sua declaração que impeça o pagamento da restituição, ou seja, se ele caiu na chamada “malha fina”.

Para saber se está na malha fina, os contribuintes também podem acessar o “extrato” do Imposto de Renda no site da Receita Federal no chamado e-CAC (Centro Virtual de Atendimento).

Para acessar o extrato do IR, é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal ou certificado digital emitido por autoridade habilitada.

As restituições de declarações que apresentam inconsistência (em situação de malha) são liberadas apenas depois de corrigidas pelo cidadão, ou após o contribuinte apresentar comprovação de que sua declaração está correta.

g1

Postado em 22 de julho de 2023

Pela segunda semana seguida, preço médio da gasolina cai nos postos

Pela segunda semana seguida, o preço médio do litro da gasolina teve queda nos postos de abastecimento de todo o país. O recuo foi de 0,71%, e o valor passou de R$ 5,63 para R$ 5,59.

A informação é do levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) realizado entre os dias 16 e 21 de julho.

Entre os combustíveis, o etanol teve o maior recuo na semana, de 2,6%. O preço médio do litro passou de R$ 3,87 para R$ 3,77.

Já o diesel S10 registrou queda de 0,4%, a 20ª consecutiva, e ficou abaixo de R$ 5 pela primeira vez em desde outubro de 2021. O valor médio passou de R$ 5,01 para R$ 4,99.

Já o gás liquefeito de petróleo (GLP), ou gás de cozinha, ficou estável. O preço médio do botijão de 13 quilos é de R$ 101,86.

Impacto de impostos
O índice de queda da gasolina é o mesmo da semana anterior e reflete a redução praticada pela Petrobras nos preços válidos em suas refinarias, de aproximadamente R$ 0,14 por litro, ou 5,3%, em vigor desde 1º de julho.

A medida foi tomada após a volta integral da cobrança dos impostos federais PIS/Cofins sobre o produto desde o último dia 29, que chegou a aumentar até R$ 0,31 no preço do insumo.

Os combustíveis também foram responsáveis, junto com o barateamento dos carros novos e dos alimentos, pela desaceleração da inflação oficial do Brasil, que perdeu ritmo pelo quarto mês consecutivo, com deflação de 0,08% em junho, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A queda de preços apurada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) não ocorria desde setembro do ano passado (-0,29%). A deflação também é a primeira para meses de junho desde 2017.

Com a variação negativa, a inflação mantém a trajetória iniciada em maio do ano passado e passa a acumular alta de 3,16% nos últimos 12 meses, o menor nível desde setembro de 2020 (3,14%). No primeiro semestre, o índice apresentou uma alta de 2,87% nos preços.

R7

Postado em 22 de julho de 2023

Bebê que fez tratamento a laser aos 5 meses não tem mais manchas no rosto; entenda condição rara

O bebê australiano que passou por um tratamento a laser na pele com apenas cinco meses de idade está, hoje, sem o sinal de nascença que ocupava metade de seu rosto. Ainda cedo, ele foi diagnosticado com a rara síndrome de Sturge-Weber, que ocorre em cerca de 65% das crianças que nascem com manchas semelhantes na face.

Agora com um ano e meio, Kingsley Colvin não tem mais os sinais, mas o tratamento ainda levanta polêmica nas redes sociais por ter começado “precocemente”. A família garante, no entanto, que o objetivo não era estético: as marcas poderiam crescer, e o risco de glaucoma era aumentado por conta delas.

As condições do menino levam a um alto risco de convulsões, além da dificuldade de aprendizado, já que alteram o fluxo de sangue do corpo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP), a síndrome de Sturge-Weber ocorre quando há uma má-formação genética nos vasos sanguíneos do cérebro.

Os impactos neurológicos e na visão, porém, não ocorrem com todos que possuem os sinais. Ainda segundo a SBOP, 50% das crianças têm glaucoma na primeira infância (até os 6 anos). A remoção da mancha a laser é preventiva e não elimina a condição. O tratamento tem foco nos sintomas, e pode evitar deformidades futuras.

Em junho, a mãe de Kingsley, Brook Atkins, comemorou dois meses do menino sem convulsões. “Meu filho teve convulsões desde o quinto mês de vida. Estamos felizes de finalmente poder viver uma rotina com menos idas ao hospital”, escreveu no Instagram. Ao jornal australiano “Truly”, ela disse que a ideia do tratamento era “manter a pele saudável”.

— Eu não me arrependo. Não queríamos esperar que ele envelhecesse, queríamos fazer isso o mais rápido possível para ele não se lembrar. Seria muito mais estressante passar por tudo quando ele fosse mais velho do que quando era um bebê — disse Atkins.

Folha PE

Postado em 22 de julho de 2023

Tática para ‘fritura’ de ministros expõe rede de intrigas no governo Lula

O presidente Lula gosta de estimular a competição entre seus ministros. É uma prática antiga, iniciada já em seu primeiro mandato, em 2003. Além de forçar os auxiliares a perseguirem desempenhos cada vez melhores, sob pena de perderem familiar junto ao chefe, essa estratégia serve para reafirmar a autoridade do petista: quando as barreiras rusgas se tornam conflitos dentro do governo, Lula assume o papel de trânsito, põe ordem na casa e mostra — como se fosse necessário — quem é que manda. Os efeitos colaterais são conhecidos e, entre eles, destacam-se o fogo amigo, a rede de intrigas na Esplanada dos Ministérios e as conspirações destinadas a fragilizar e até mesmo derrubar assessores, dos mais poderosos comandos que comandam pastas de menor expressão. Essas disputas internacionais, frequentes desde sempre,Bolsonaro . Como ainda estão em curso, mas levaram à frigideira uma nova leva de ministros, que temem perder seus respectivos cargos em nome da governabilidade.

Desde o início de seu terceiro mandato, Lulasabia que, para organizar uma base parlamentar forte na Câmara, precisaria compor com legendas de centro, já que as siglas de esquerda são minoria na Casa. Ao montar sua equipe, o presidente deu três massas para o MDB, três para o União Brasil e três para o PSD e, assim, acreditou que resolveria o problema. Não deu certo. Sob a influência do comandante da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o Centrão mostrou que projetos prioritários só avançam com os seus votos e, como nunca soube viver na oposição, pediu para participar da base de Lula e apresentou sua fatura: um pedaço do ministério. O sonho de consumo do grupo era a Pasta da Saúde, chefiada por Nísia Trindade. O pleito ficou sem resposta até que o presidente declarou publicamente que Nísia não era “trocável”. Ou seja, não seria substituído. Como alternativa, líderes do Centrão passaram a divulgar outras prioridades, igualmente ambiciosas, como o Ministério do Desenvolvimento Social, que toca o Bolsa Família e os principais programas sociais do governo. Na lista de reivindicações também constam ou constaram o Ministério do Esporte, a presidência da Caixa e o controle da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Em troca de cargas desse porte, os líderes do Centrão dizem que a base governista pode, no mínimo, dobrar de tamanho, passando de 140 para pelo menos 280 deputados. A transação garantiria a maioria na Câmara a Lula, que já disse que PP e Republicanos serão contemplados, mas não especificou como. Daí o salseiro na frigideira. Alguém perderá a carga. Até ministros da cota pessoal do presidente são alvo de especulações. O PP, por exemplo, apresentou o nome do líder do partido na Câmara, André Fufuca (MA), para comandar o Ministério do Desenvolvimento Social, hoje sob a batuta do petista Wellington Dias. Enquanto o PP insistia no negócio, difundiu-se a versão — de origem desconhecida — de que Lula avaliava a atuação de Dias na massa. O ministro ficou sob fogo cruzado por pelo menos duas semanas, até ser tranqüilizado. A primeira-dama Rosângela da Silva foi visitá-lo no ministério no último dia 7 e prestou solidariedade: “Aqui é onde o coração do governo realmente pulsa. O trabalho aqui está associado e a realidade do Brasil está mudando a cada dia”. Uma semana depois, o próprio Lula reforçou o coro: “Esse ministério não sai. Saúde não sai. Não é o partido que quer vir que pede ministério. É o governo que oferece ministério”.

Aparentemente blindado, Wellington Dias considerou acertada e necessária a estratégia do presidente de fechar uma aliança com o Centrão. Ele afirma que a parceria é uma forma de conseguir estabilidade em suas múltiplas facetas — política, econômica e social. O ministro reagiu com bom humor à fritura. “Eu brinco muito que a política é o lugar que mais tem fuxico. E agora, com o fuxico eletrônico, anda numa velocidade ainda maior”, declarou a VEJA. Em seguida, subiu um pouco o tom: “Confesso que não é normal quem quer vir para o governo chegar dizendo: ‘Eu quero isso, eu quero aquilo’. O presidente foi transparente: é o Executivo que vai decidir o que pode oferecer”. O problema é que até o fechamento desta edição não havia definição. Responsável pela articulação da política do governo, o ministro de Relações Institucionais,Alexandre Padilha , se conheceu com os deputados Fufuca e Silvio Costa Filho, dos Republicanos, sugeridos por suas lendas para assumir ministérios. Os dois já têm a aprovação do Planalto, mas não sabiam quais eram as missões. Seus partidos querem massas com capilaridade e convidados azeitadas para a liberação de emendas parlamentares.

Assim como Fufuca foi apresentado como um bom nome para o Desenvolvimento Social, Costa Filho surgiu como opção para o Esporte, comandado por Ana Moser. Como Lula indicou que não vai tirá-la do cargo, pois chamas passou a arder para outros lados. Partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, o PSB ocupa três ministérios, embora tenha só quinze deputados, 44 a menos do que o União Brasil. Em meio à tensão na Esplanada, diferentes grupos de interesse passaram a propagandear que o PSB tem cadeira demais para voto de menos. Por isso, deveria perder espaço. Uma das possibilidades seria tirar o próprio Alckmin do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o que Lula não vê com bons olhos, ou então Márcio França de Portos e Aeroportos. Flávio Dino, o terceiro ministro, é considerado da cota pessoal do presidente, o que afastaria qualquer chance de troca. Políticos do PSB, no entanto, dizem não abrir mão de qualquer ministério e se veem alvo de fogo amigo por parte do partido do presidente. “É algo que vem 100% do PT. Eles, com dez ministérios, não querem perder espaço. Então, joguem para o nosso lado”, disse um líder socialista, que pediu para não ser identificado. O argumento é caro a outras siglas, como o PCdoB, que está à frente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, devidamente lembrado na lista de especulações.

As conversas de Lula com o Centrão se arrastam há pelo menos três meses. Com lugar privilegiado na mesa de negociação, Arthur Lira chegou a pedir a demissão do chefe da Casa Civil, Rui Costa, e sugerir também a exoneração de Alexandre Padilha, alegando que os dois eram responsáveis ​​pela desarticulação da base governista na Câmara. O presidente manteve ambos no cargo, mas Rui Costa, chamado por deputados de troglodita e desleal, viu-se obrigado a procurar Lira e o líder da União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento, seu adversário político na Bahia, para conversar. Um armistício entre as partes foi confirmado e aparentemente está de pé. Não foi um caso isolado. Longe dos holofotes, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, creditou a Flávio Dino, seu rival na política maranhense, uma série de denúncias que surgiram sobre ele na imprensa.

Até agora, apesar de tanto fogo cruzado e da paralisia administrativa que isso acaba causando, a interrupção ministerial se moveu pouco. No último dia 14, o Diário Oficial da União finalmente formalizou a demissão de Daniela Carneiro do cargo de ministro do Turismo e a substituição dela pelo deputado Celso Sabino. A troca só foi consumada um mês após o anúncio de que seria realizada. Nesse período, o governo negociou dependências para a agora ex-ministra, como a liberação de recursos para a sua base eleitoral. Oficialmente, Daniela deixou o ministério “a pedido”. Foi a pedido, sim, mas do presidente, que, pragmático, trocará peças para fortalecer sua base parlamentar. Afinal, é ele quem manda.

VEJA

Postado em 22 de julho de 2023

Banco do Brasil atinge R$ 1 bilhão em renegociações na primeira semana do ‘Desenrola’

O Banco do Brasil (BB) informou nesta sexta-feira (21) que renegociou R$ 1 bilhão em dívidas na primeira semana do Desenrola, lançado pelo governo federal, incluindo operações dentro e fora do programa. Ao todo, 75 mil clientes renegociaram dívidas com a sociedade de economia mista controlada pelo governo federal. A primeira fase da iniciativa

Pessoas físicas que têm dívidas de até R$ 100 com bancos ficam automaticamente com o nome limpo nas instituições. Assim, os beneficiados podem voltar a ter crédito ou fazer contrato de aluguel se não constarem outras restrições. O não pagamento de parcelas renegociadas, no entanto, leva a uma nova negativação.

O programa Desenrola, que estará vigente até 31 de dezembro de 2023, tem duas faixas de beneficiados e começou pela faixa 2, destinada a pessoas físicas com renda acima de dois salários míninos (R$ 2.640) até R$ 20 mil e dívidas com banco sem limite de valor. Nessa fase, as instituições financeiras oferecem a possibilidade de renegociação diretamente em seus canais com os clientes, e as condições mudam de um banco para outro. Pela iniciativa, já foram renegociados R$ 255 milhões pelo Banco do Brasil.

O BB relatou que ampliou o alcance da medida para demais públicos inadimplentes, incluindo pequenas e microempresas. Dessa forma, de 17 a 21 de julho, cerca de 75,8 mil clientes tiveram acesso a condições especiais para a renegociação de dívidas, não só por meio do programa do governo federal.

Outros 35 mil clientes pessoas físicas em geral aproveitaram as condições especiais e renegociaram mais de meio bilhão de reais. Por fim, aproximadamente 6.000 pequenas e microempresas já renegociaram R$ 230 milhões.

“Consideramos o Desenrola um programa que marcará época sempre que se falar em soluções para regularizar a vida financeira das pessoas. O arcabouço financeiro que sustenta o programa contou com a contribuição do mercado e do governo. Foi essa parceria que já tem permitido ao Desenrola, nesta primeira semana, ser acessível a milhares de brasileiros que querem voltar a ter crédito e a consumir, ao mesmo tempo que garante aos bancos condições financeiras condizentes com seus modelos de atuação”, disse a presidente do BB, Tarciana Medeiros.

Inadimplência no Brasil
A inadimplência no Brasil interrompeu a recente sequência de altas ao cair 0,63% no mês de junho. Com 450 mil negativados a menos, o total de endividados no país soma 71,45 milhões, segundo os dados do Mapa de Inadimplência da Serasa. Em maio, eram 71,9 milhões de inadimplentes.

O número total de dívidas também caiu — de 264,5 milhões para 262,8 milhões. Já o valor total de dívidas no mês passado ficou em R$ 346,3 bilhões, com um valor médio de dívidas por pessoa de R$ 4.846,15.

O total de inadimplentes corresponde a 43,78% da população adulta do Brasil. As faixas etárias com as maiores fatias da população com o nome restrito envolvem os brasileiros com idade entre 41 e 60 anos (34,8%) e de 26 a 40 anos (34,7%). Aqueles com mais de 60 anos são 18% dos negativados.

R7

Postado em 22 de julho de 2023

Na última quinta-feira, dia 20, o Vereador Iranilson prestou homenagens a quatro ilustres cidadãos da nossa cidade

Em reconhecimento às pessoas que criam trabalhos relevantes no município de Currais Novos, a Câmara Municipal realiza sessões solenes para conferir títulos, moções e medalhas em homenagem aos seus feitos. Na última quinta-feira, dia 20, o Vereador Iranilson conduziu uma cerimônia especial em que prestou homenagens a quatro ilustres cidadãos: MARIA DAS GRACAS BG DE ANDRADE, MARIA DAS VITÓRIAS DA SILVA DANTAS e RODOLFO BARROS DE LUCENA, tornando a noite ainda mais especial.

“É prerrogativa de todo vereador homenagear pessoas e instituições que promovam ações em benefício da sociedade. A Câmara concede essas honrarias e cada um que está aqui hoje merece essa homenagem por tudo àquilo que representa à sociedade. Agradeço toda a Câmara Municipal que se esforçou para que essa solenidade tenha ocorrido e agradeço a todos os que vieram prestigiar esse momento ímpar”, destacou o vereador Iranilson.

Postado em 21 de julho de 2023

Neste sábado (22) tem vacinação em Currais Novos

Vacinas disponíveis:

💉Influenza (gripe) para o público a partir de 6 meses;
💉Febre amarela
5 anos até 59 anos
💉Bivalente
A partir de 18 anos

Procure a sala de vacinação central neste sábado (22) e vacine-se.

Postado em 21 de julho de 2023

Farra das viagens: ministro de Lula embolsou dinheiro público com “esticadinhas” em agendas

Após ter que se explicar por usar um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir a um leilão de cavalos de raça, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, aparece envolvido em novos episódios de uso de recursos públicos de forma suspeita. A reportagem do Metrópoles cruzou levantamento de gastos da União com diversas viagens do integrante do primeiro escalão do governo Lula e constatou que, além de embolsar diárias com “esticadinhas” em agendas, há inconsistências na prestação de contas no momento do recebimento dos valores de passagens nacionais e internacionais.

Natural de São Luís, no Maranhão, Juscelino costuma comparecer a muitos compromissos no estado de origem. Muitos deles, inclusive, são marcados às sextas-feiras ou às segundas-feiras.

Quando isso acontece, o ministro costuma dar aquela “esticadinha” e ficar no local por todo o fim de semana. Em ao menos oito ocasiões isso aconteceu. Durante uma delas, o servidor embolsou R$ 2.786 por 4 diárias e meia, apesar de ter trabalhado apenas dois dias, segundo sua agenda oficial. À época, o ministro alegou que “fizeram o lançamento errado no sistema do Portal da Transparência” e que “o dinheiro havia sido devolvido”.

O modus operandi, contudo, se repetiu em outras ocasiões. Segundo consta na agenda do próprio ministro, esse “prolongamento” das viagens oficiais, com direito a diária também aconteceu em São Paulo, quando ele recebeu R$ 3 mil por 4 diárias e meia, apesar de ter tido compromisso em apenas dois dias. Já em Portugal, Juscelino embolsou quase R$ 10 mil por quatro diárias, embora só conste uma reunião na agenda.

A mesma situação foi registrada na Espanha. Conforme consta no Portal da transparência, Juscelino deixou o Brasil em 24 de fevereiro e retornou apenas em 6 de março. Na agenda do ministro, entretanto, consta compromisso apenas em três dias. Nessa viagem, ele recebeu R$ 24.423,70 por 10 diárias.

R$ 82 mil recebidos após viagem à China
Em abril, quando viajou acompanhando a comitiva de Lula à China, o ministro ficou fora do Brasil de 11 a 20 daquele mês.

A viagem de Juscelino foi em veículo oficial do governo brasileiro. Durante a passagem pelo país asiático, ele assinou um Memorando de Entendimento com os chineses para o intercâmbio de informações sobre tecnologias da informação e comunicações. Também participou de uma visita ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Huawei, em Xangai.

No dia 15 de abril, o chefe do Ministério das Comunicações embarcou da China diretamente para Las Vegas, nos Estados Unidos, onde esteve no National Association Broadcasters Show (Nab Show 2023).

Chama a atenção uma inconsistência registrada, inclusive, pelo Portal da Transparência. O site mostra que, mesmo Juscelino estando distante milhares de quilômetros do Brasil, no dia 13/4, em voo comercial, alguém entrava num avião em Brasília, que fez escala em São Paulo e, no dia seguinte, pousou em Las Vegas. Tais bilhetes foram emitidos em nome de Juscelino, que estava na China, na mesma data. No dia 15/4, o próprio Juscelino desembarcava de um voo saindo de Pequim com destino à cidade americana.

O Metrópoles conseguiu confirmar a presença dele no evento National Association Broadcasters Show (Nab Show 2023) apenas no dia 17/4, ocasião em que Juscelino participou da “feira de tecnologias imersivas que estão sendo disponibilizadas por diferentes empresas”. Ele deixou Las Vegas dia 19/4 e chegou a Brasília em 20/4. Somando a visita aos dois países, China e EUA, o titular do Ministério das Comunicações recebeu R$ 12.851,14 a título de diárias e R$ 69.251,87 de passagens, totalizando R$ 82.103.

Por lei, toda autoridade pública que recebe diárias deve lançar seus compromissos em agenda. No entanto, no período da viagem ao exterior, de 11 a 20 de abril, consta apenas um trabalho de Juscelino, e já no último dia, em Brasília, quando ele recebeu uma “visita de cortesia” e se reuniu com o presidente executivo da Agência Nacional de Telecomunicações, Carlos Manuel Baigorri. Omitir atividades no Brasil e no exterior financiadas com recursos públicos dificulta a fiscalização por parte dos órgãos de controle.

Após a reportagem entrar em contato com a assessoria do ministro, na manhã dessa quinta-feira (20/7), alguns campos da agenda de Juscelino de meses passados que se encontravam vazios começaram a ser preenchidos.

Assessores e demais servidores que acompanharam o ministro tiveram os gastos lançados no Portal da Transparência nos seus respectivos CPFs, ou seja, constam despesas da equipe que viajou com Juscelino. Portanto, as passagens solicitadas no CPF do próprio ministro devem estar vinculadas somente ao nome dele.

Segundo o manual do Sistema de Concessão de Passagens (SCP), do governo Federal, as diárias devem ser pagas apenas para o servidor que precisar ausentar-se da sede em que trabalha, em direção a outro centro metropolitano, por motivo de serviço. Ou seja, por dia trabalhado.

Um outro manual, o do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), sobre a concessão de diárias e passagens, aponta que em trajetos para o exterior “o embarque prioritariamente deverá ocorrer com um dia de antecedência” do início da agenda.

Em uma das mais recentes viagens do ministro a trabalho, para a Suécia e Finlândia, ele recebeu R$ 18.103,76 em diárias. Não consta no Portal da transparência, contudo, mais informações sobre essa viagem ou como Juscelino se deslocou para os países.

Seis horas de trabalho e R$ 5,2 mil no bolso
Seguindo o mesmo padrão, o ministro Juscelino Filho foi para Belo Horizonte, em Minas Gerais, em 21 de junho, para participar do evento de experimento do Wi-Fi 6E. Era uma viagem considerada urgente, que durou menos de seis horas e custou R$ 5.277,41 aos cofres públicos. Dinheiro que foi diretamente para a conta do ministro.

De acordo com dados do Portal da Transparência e do Gabinete do Comandante da Aeronáutica, o político usou veículo oficial da Força Aérea Brasileira tanto para ir ao evento quanto para voltar da capital mineira. No entanto, mesmo embarcando em uma aeronave da FAB, é apontada a compra de duas passagens aéreas nos valores de R$ 2.490,22 e R$ 2.488,19, além de diária no valor de R$ 299.

Uma situação semelhante foi verificada cerca de um mês antes, quando Juscelino Filho voltava de São Paulo para Brasília após compromisso com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo registros, no dia 16 de maio de 2023, às 9h25, um avião da FAB saiu do Aeroporto de Congonhas com o ministro das Comunicações. Ainda assim, pelo mesmo dia e percurso, uma passagem de R$ 1.535,43 foi emitida no nome de Juscelino.

Em outra ocasião, o titular das Comunicações saiu de Brasília no dia 17 de março, uma sexta-feira, em direção a São Luís, no Maranhão, cidade onde tem residência. Juscelino voltou na segunda-feira seguinte usando, misteriosamente, duas passagens de volta, compradas em dias diferentes, em valores que, somados, ultrapassam R$ 4,2 mil.

O que diz o ministro:

Por meio de nota, o ministro Juscelino Filho disse que os deslocamentos das viagens “ocorreram dentro da legalidade, uma vez que é levado em consideração um conjunto de fatores, como duração do voo (origem/destino), conformidade com os compromissos oficiais agendados e o fator de adaptação ao fuso horário, que requer um prazo para adaptação da comitiva nos destinos finais”.

Após o contato do Metrópoles, a assessoria indicou outros compromissos do ministro que não constavam anteriormente em sua agenda oficial.

Metrópoles

Postado em 21 de julho de 2023

Astro do jazz e do pop, Tony Bennett morre aos 96 anos em Nova York, nos Estados Unidos

Morreu, aos 96 anos, o astro da música pop e do jazz Tony Bennett, em Nova York, confirmou um assessor do artista, nesta sexta-feira.

Segundo a revista “Variety”, Bennett foi diagnosticado com a doença de Alzheimer em 2016, mas continuou a se apresentar e gravar até 2021. Na época, ele escreveu no Twitter: “A vida é um presente – mesmo com Alzheimer”. No entanto, embora estivesse com a função cognitiva prejudicada, ele ainda era capaz de cantar o repertório.

Conhecido pelas apresentações com cantores como Frank Sinatra, Amy Winehouse e Lady Gaga, ele vendeu milhões de discos em todo o mundo e ganhou 20 Grammys, incluindo um prêmio pelo conjunto da obra.

Com mais de 70 anos de carreira, Bennett chegou a ser chamado de “o maior cantor popular do mundo” por Sinatra. Até 2009, vendeu mais de 50 milhões de discos.

A “Variety” destacou que o artista foi um dos principais do segmento pop nos anos 1950 e início dos anos 1960. No entanto, retomou o estrelato nos anos 1990, sob a gestão do filho, Danny. Ele também voltou aos holofotes da música mundial ao gravar um dueto de “Body and Soul” com Amy Winehouse. Também lançou um álbum com Diana Kral e gravou canções com Lady Gaga.

A última aparição pública do artista foi com Gaga, no Radio City Music Hall em agosto de 2021. O último lançamento de sua carreira ocorreu dois meses antes disso — um set de “Love For Sale”, sequência de “Cheek to Cheek” que alcançou o topo das paradas de 2014.

Vida e obra
Depois de servir nos estágios finais da Segunda Guerra Mundial como soldado de infantaria do Exército dos EUA no Teatro Europeu, Bennett começou sua carreira como cantor de canções pop comerciais e acabou assinando com a Columbia Records.

Seu primeiro grande sucesso veio em 1951 com Because of You, que ganhou popularidade nas jukeboxes, depois alcançou o primeiro lugar nas paradas pop, vendendo mais de um milhão de cópias.

A carreira de Bennett continuou a disparar durante os anos 50 com álbuns como The Beat of My Heart e Basie Wings, Bennett Sings.

Sua carreira sofreu um golpe em meados dos anos 60 com a avaliação do gênero rock; no entanto, ele se recuperou no final dos anos 1980, quando expandiu seu alcance para um público mais jovem e moderno.

Durante esse tempo, Bennett continuou a lançar álbuns premiados, incluindo Portrait of the Artist , a homenagem a Frank Sinatra Perfectly Frank e o tributo a Fred Astaire Steppin ‘Out .

Seus álbuns de homenagem alcançaram o status de ouro e ganharam Grammys de Melhor Performance Vocal Pop Tradicional e estabeleceram Bennett como o herdeiro do manto de um grande clássico americano.

folhape

Postado em 21 de julho de 2023

Brasil exporta 15 mil toneladas de pintinhos e ovos férteis em seis meses

O Brasil exportou 14.156 mil toneladas de genética agrícola, grupo que inclui pintinhos de um dia e ovos férteis, no primeiro semestre do ano. O número representa uma alta de 95% do total exportado no mesmo período do ano passado, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Pintos de um dia são embarcados quando ainda estão nos ovos. A ave, geralmente quebra a casca do ovo durante o trajeto ao destino e, como é comum nas aves, o pintinho ingere a gema do ovo e assim, ele pode ficar um dia inteiro sem precisar se alimentar. Os pintos de um dia são comprados para iniciar criações na área da avicultura. Os ovos férteis têm a mesma finalidade, mas ao contrário do primeiro, eles são chocados no local de destino.

O levantamento da ABPA apontou que, em receita, essas exportações totalizaram US$ 129,425 milhões no primeiro semestre, número 61% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com US$ 80,543 milhões.

Considerando apenas o mês de junho, houve um aumento de 44,7% nos embarques do setor, com 1,579 mil toneladas no sexto mês de 2023, contra 1,091 mil toneladas em 2022. A receita mensal de exportações cresceu 10,9%, com 16,372 milhões no mês passado, contra US$ 14,764 milhões em junho de 2022.

Maior importador da genética avícola do Brasil, o México foi destino de 8,912 mil toneladas entre janeiro e junho, número 260% superior ao registrado no mesmo período de 2022. Em seguida estão Senegal, com 1,572 mil toneladas (-37%), Paraguai, com 1,406 mil toneladas (+6%) e Peru, com 1,352 mil toneladas (+2099%).

“Houve uma alteração na demanda dos produtos de genética avícola do Brasil, que agora ganharam maior relevância nas nações da América Latina. A forte elevação é uma prova da confiança dos importadores na qualidade e na biosseguridade na avicultura do Brasil”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

BAND

Postado em 21 de julho de 2023