A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mossoró (FICCO/Mossoró) deflagrou, nesta quinta-feira (30), a Operação Venari para combater crimes cometidos por integrantes de uma facção com atuação dentro e fora dos presídios do Rio Grande do Norte.
A ação cumpriu 15 mandados de busca e apreensão e 6 mandados de prisão preventiva em Mossoró, Natal, Parnamirim, Caicó, Messias Targino e também no município de Pontal do Araguaia, no Mato Grosso. Os mandados foram expedidos pela Justiça do RN.
Durante a operação, uma pessoa foi presa em flagrante por tráfico de drogas.
As investigações visam apurar crimes de tráfico de drogas, participação em organização criminosa e outros delitos identificados ao longo do inquérito.
Cerca de 100 agentes participaram da operação, incluindo equipes da Polícia Federal, Polícia Penal Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal do RN, além de unidades especializadas como as Delegacias de Furtos e Roubos, Homicídios, Narcóticos, e Defesa de Veículos e Cargas, além do BOPE, COE e grupos táticos de Mossoró, Apodi e Caraúbas.
A FICCO/Mossoró é formada pela PF, Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Polícia Científica do RN, atuando de forma integrada no combate ao crime organizado.
O número de casos de coqueluche registrados no Rio Grande do Norte mais que dobrou em 2025, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). De janeiro até o dia 15 de outubro deste ano, foram 72 notificações da doença, com 21 confirmações, 14 casos em investigação e 29 descartados. No mesmo período de 2024, o estado havia registrado 25 notificações, sendo 12 confirmadas.
O aumento chama a atenção das autoridades de saúde, especialmente por se tratar de uma doença respiratória altamente contagiosa e prevenível por vacina, que atinge com maior gravidade bebês e crianças pequenas.
O cenário no Rio Grande do Norte reflete uma tendência observada em todo o Brasil. De acordo com o Observatório de Saúde na Infância, os casos de coqueluche em crianças menores de cinco anos aumentaram mais de 1200% no país. Em 2024, foram registrados 2.152 casos, mais do que a soma dos cinco anos anteriores. Dessas crianças, 665 precisaram ser internadas e 14 morreram em decorrência da doença — número que já supera o total de mortes entre 2019 e 2023.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que mais da metade dos casos confirmados no último ano ocorreram em crianças com menos de 1 ano de idade, faixa etária que também representa 80% das internações. Especialistas associam o aumento à retomada dos ciclos naturais da doença no pós-pandemia, à desorganização dos serviços locais de saúde e à desigualdade na cobertura vacinal entre os municípios.
De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 90% dos bebês e 86% das gestantes receberam os imunizantes que protegem contra a coqueluche no último ano — um avanço em relação a períodos anteriores, mas ainda abaixo da meta ideal de 95% de cobertura vacinal.
Além do Brasil, outros países das Américas também enfrentam aumento de casos. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), nove países da região notificaram mais de 18 mil casos e 128 mortes por coqueluche nos primeiros sete meses de 2025.
A coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis e provoca tosse persistente, febre e dificuldade para respirar. A prevenção é feita por meio da vacina pentavalente, aplicada aos 2, 4 e 6 meses de idade, e da vacina DTPa para gestantes em todas as gestações.
Com o aumento dos casos, especialistas reforçam que a melhor forma de proteger os bebês é garantir a vacinação em dia — tanto das crianças quanto das mães.
O Sebrae Rio Grande do Norte conquistou, pelo quarto ano consecutivo, o título de “Lugar Mais Incrível Para Trabalhar” no Brasil, na categoria Empresa de Pequeno Porte, além de receber o reconhecimento de Mais Incrível no setor Educação.
A premiação, promovida pela FIA Business School em parceria com o Estadão, destaca organizações que se sobressaem pelas boas práticas de gestão de pessoas, valorização dos colaboradores e pela construção de ambientes de trabalho saudáveis e inspiradores.
O resultado reafirma o compromisso do Sebrae RN em promover um ambiente organizacional pautado no respeito, na inovação e na valorização do capital humano — fatores fundamentais para o sucesso e a continuidade de suas ações em apoio aos empreendedores potiguares e ao desenvolvimento do estado.
Em amostra de pesquisa feita pela Naipes Maerketing Inteligência, de Recife (PE), no 2º Persona Summit, realizada na última quinta-feira (23), em Natal, 94,166% aprovou a segunda edição do fórum, 5,833% considerou regular. O alto índice de aprovação do maior evento de comunicação política do Norte e Nordeste teve como base a aceitação de 68,333% de “ótimo” e 25,833 de “bom”.
Foram 120 entrevistas, 1560 respostas, das 9h às 19h11, no dia 23 de outubro, no espaço do evento no Hotel Praia Mar Arena (antigo Holiday Inn). A pesquisa foi realizada com quatro totens digitais com a equipe presente da Naipes.
Chama atenção também a pergunta: “Você participaria novamente e indicaria o Persona Summit para outra pessoa?”. Para 92,5%, “participaria e indicaria, sim”. “Participaria, mas não indicaria” (4,167%), seguido de “Não participaria, mas indicaria” (2,5%) e “Não participaria, nem indicaria” (0,833%).
Outros dados coletados na pesquisa, ao perguntar sobre como ficou sabendo do evento, pelas redes sociais liderou com 34,167%, seguido de Através de amigos/conhecidos (30%), por políticos (16,667%), palestrantes (8,333%), eventos regionais (3,333%), outros/aberta (7,5%).
Na pergunta sobre qual tema mais interessou, marketing político teve 39,167%, seguido por comunicação institucional (21,667%), marketing eleitoral (18,333%), inteligência artificial (6,667%), outros (5%), contabilidade (3,333%), cases (2,5%) , direito eleitoral (1,667%) e pesquisa (1,667%).
As pessoas que responderam a pesquisa eram formados por profissional de comunicação (26,667%), assessor político (25%), empresário (12,5%), secretário (10%), outro (10,833%), político (6,667%), político com mandato (4,167%), estudante (4,167%).
Sobre o que pode melhorar o evento: mais dias de evento (40%), tudo ok (30%), melhorar formato (14,167%), mais palestras (5,833%), outras/aberta (5%) e mais estrutura (3,333%) e um lugar melhor (1,667%).
O que é mais importante para vencer uma eleição? Para os 120 entrevistados, em primeiro lugar está o contato direto com a população e eleitores com 45%, seguido de uma gestão de redes sociais/performance digital (31,667%), presença na imprensa/blogs (6,667%), outros/aberta (6,667%), mais aparições em tv e rádio (4,167%), outro/resposta aberta (5,833%).
O que mais interessou no Persona Summit foi o Conteúdo (38,333%), seguido de Networking (24,167%), os palestrantes (20,833%), tudo ok (10%), a estrutura (5%) e outro/aberta (0,833%).
“O resultado da pesquisa do Persona Summit é uma direção para as próximas edições, agradecendo aos parceiros, participantes, palestrantes que fizeram um evento histórico”, conta Alan Oliveira, estrategista de marketing político e eleitoral, idealizador do Persona Summit.
A manhã desta quarta-feira (29), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, foi marcada pela sessão solene em homenagem ao Dia do Servidor Público, celebrado em 28 de outubro. A iniciativa foi proposta pela Mesa Diretora da Casa e teve como objetivo reconhecer o trabalho dos servidores que integram o Parlamento Estadual, contribuindo para o funcionamento da instituição e para o desenvolvimento da sociedade potiguar.
Ao abrir a solenidade, o presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira, afirmou que o Parlamento é “o coração da democracia potiguar” e destacou o papel dos servidores no fortalecimento das instituições. Em seu discurso, afirmou que o servidor público é “a espinha dorsal do Estado, engrenagem silenciosa que faz a máquina administrativa avançar”. Para ele, o servidor não é apenas cumpridor de deveres, mas “o primeiro acolhimento na saúde, a luz no caminho da educação e a segurança na porta das cidades”.
Ao nomear todos os homenageados e contar um pouco da trajetória de cada um, citou: “cada história narrada é um fio de ouro tecido na tapeçaria do serviço público do Estado. São pessoas que fazem do trabalho uma extensão da própria vida. Reconhecer o servidor público significa reafirmar o valor de um trabalho realizado com ética, técnica e dedicação”.
Em nome dos homenageados, o servidor Stone Sam, médico concursado atuando desde 2023, reforçou o sentimento de pertencimento entre os profissionais da Casa. “Aqui nós participamos, nós pertencemos, e isso faz diferença”. Disse ainda ter orgulho de trabalhar em um espaço onde se sente visto. “Esse momento é um exemplo disso”, destacou.
Stone Sam lembrou que o trabalho dos servidores está presente no dia a dia e agradeceu o reconhecimento prestado pela Casa Legislativa. Afirmou que o gesto não é apenas simbólico, mas expressão direta do que a política deve ser. Citando Aristóteles, ele disse que “a política não é arte de dominar, mas de fazer justiça, é reconhecer o mérito, honrar o esforço, dar nome ao rosto que tantas vezes se perde no anonimato da rotina”, encerrou.
Lista homenageados Dep. Adjuto Dias – Danielle Melo da Costa Moreira Dep. Coronel Azevedo – Sérgio Alexandre Jacob de Medeiros Dep. Cristiane Dantas – Suely Rodrigues Nóbrega Pimentel Dep. Divaneide Basílio – Marcelo Barroso Dep. Dr. Bernardo – Francisco Osimar da Silva Dep. Dr. Kerginaldo – Cristiane Maria de Araújo e Silva Dep. Eudiane Macêdo – José Edvaldo Guimarães Júnior Dep. Ezequiel Ferreira – Stone Sam Nogueira do Nascimento Dep. Francisco do PT – José Eduardo da Silva Dep. Galeno Torquato – Camila Alves dos Santos Dep. Gustavo Carvalho – Tássio José Gurgel Veras Dep. Hermano Morais – Simone Fernandes de Vasconcelos Dep. Isolda Dantas – Octávio Santiago Neto Dep. Ivanilson Oliveira – Nerialba Nobre Monteiro de Souza Dep. José Dias – Vinicio Almeida de Medeiros Dep. Kleber Rodrigues – Ednaldo Cortez Rocha Siqueira Dep. Luiz Eduardo – Priscilla Queiroga Câmara Dep. Nelter Queiroz – Geiely Rodrigues da Fonsêca Dep. Neilton Diógenes – Pedro Aurélio de Figueiredo Varela Dep. Taveira Júnior – Aline Carla Regina Filgueira Dep. Terezinha Maia – Anna Kamilla Fernandes da Cunha Soares Dep. Tomba Farias – Nilson Augusto de Moura Dep. Ubaldo Fernandes – Brenda Raphaela de Azevedo Mascena França Dep. Vivaldo Costa – Jadson Ribeiro de Paiva Marinho
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) decidiu manter a obrigatoriedade do reajuste anual do piso salarial dos professores da rede estadual, incluindo ativos, inativos e pensionistas. O Tribunal Pleno rejeitou o pedido de aditamento feito pela Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), que argumentava que a correção representaria uma grave lesão ao orçamento do Estado.
A decisão teve relatoria da desembargadora Berenice Capuxú, que destacou que o desequilíbrio financeiro do Estado não decorre essencialmente do reajuste, mas da “inexistência de política governamental eficiente de médio e longo prazos”. A magistrada afirmou ainda que o reajuste atinge mais de 14,5 mil professores ativos, além de servidores inativos, pensionistas e especialistas em educação.
Segundo o voto da relatora, a legislação nacional que determina o reajuste do piso salarial do magistério prevê mecanismos de compensação financeira para evitar impacto significativo nas finanças estaduais. “A legislação nacional que impõe o reajuste anual do piso salarial do magistério contém mecanismos que asseguram o repasse de recursos adicionais, o que impede o comprometimento significativo das finanças dos entes federados, notadamente daqueles que se encontram em situação orçamentária delicada”, afirmou Capuxú.
A Procuradoria havia argumentado que, desde 2019, as despesas com pessoal ultrapassam o limite previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000) e que a continuidade dos reajustes poderia agravar a situação. O impacto total do aumento foi estimado em R$ 175,6 milhões, enquanto o orçamento estadual de 2025 é de aproximadamente R$ 23 bilhões.
Para a relatora, no entanto, o argumento não é suficiente para suspender o benefício. “Em se tratando de orçamento, especialmente se considerada sua grandiosidade, não é razoável limitar a abordagem a um único ponto — no caso, as consequências advindas unicamente do reajuste de uma classe de servidores —, até porque há outros aspectos que nele impactam substancialmente, a exemplo da arrecadação tributária”, pontuou.
Após um período de redução histórica nos índices de violência letal, o Rio Grande do Norte voltou a registrar aumento no número de homicídios em 2025, impulsionado por disputas entre organizações criminosas que passaram a atuar em território potiguar. Segundo dados da Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (Coine), consolidados pela Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), o mês de setembro teve 68 vítimas de crimes violentos letais intencionais (CVLIs), mais que o dobro das 31 registradas no mesmo período de 2024. A escalada interrompe uma sequência de quedas no mesmo mês que vinha sendo observada desde 2022.
Para o secretário estadual de Segurança Pública, coronel Araújo, o aumento recente tem relação direta com o avanço e o confronto entre grupos criminosos que disputam o controle de territórios. “Organizações criminosas que se mudaram da região Sudeste para vir ao Nordeste, à Paraíba, ao Rio Grande do Norte, ao Ceará, à Bahia, acabaram influenciando diretamente o aumento dos homicídios. Há uma disputa entre eles por território, de quem deve tomar conta e quem deve ocupar. Então, eles se matam entre si”, explica.
Segundo ele, as forças de segurança têm intensificado as ações de enfrentamento, o que também gera confrontos com criminosos. “Estamos prendendo, investigando e, em alguns casos, eles enfrentam a polícia e acabam morrendo na troca de tiros. São dados reais”, destaca o secretário. De janeiro a setembro, foram registradas 653 vítimas de crimes violentos letais intencionais no Estado, número superior ao do mesmo período de 2024, quando foram 565, um aumento de 15,57%.
A série histórica, desde 2011, mostra que o Estado viveu o auge da violência em 2017, quando foram contabilizadas 2.727 vítimas. Desde então, a curva passou a cair gradualmente até chegar, em 2024, ao menor índice em 15 anos. O coronel Araújo reforça que a variação mensal é comum e que a Sesed tem adotado medidas específicas em áreas mais afetadas pela violência. “A criminalidade é migratória, ela muda de um lugar para outro. Quando há registro de aumento de homicídios ou de roubos em determinada região, a gente ajusta o planejamento e o emprego do efetivo naquele local”, destaca.
Como exemplo, o secretário relembra a operação Território Seguro em bairros da zona Oeste de Natal, como Planalto, Guarapes, Cidade Nova e Felipe Camarão, com reforço policial e ações de investigação voltadas à redução dos índices de criminalidade nessas áreas. Na ação realizada em 15 de outubro, 30 pessoas foram presas, além da apreensão de armas de fogo e entorpecentes.
Os dados mais recentes da Sesed indicam que, apesar da oscilação nas mortes violentas, houve quedas significativas nos crimes patrimoniais. Entre janeiro e setembro deste ano, os roubos em via pública caíram 34%, os roubos a residência 34,6% e os roubos a estabelecimentos comerciais 31,6%. Também houve redução de 34,7% nos roubos de veículos e de 30,7% nos roubos de celulares. Casos de furtos de veículos e celulares recuaram 11,3% e 6,5%, respectivamente, e o número de assaltos a ônibus caiu 26,9% no comparativo com 2024.
Entre 2019 e 2024, o Rio Grande do Norte consolidou a maior queda acumulada de crimes violentos letais da sua história recente. Para o coronel Araújo, a redução foi atribuída à combinação de investimentos em tecnologia e informação, além do fortalecimento das forças de segurança. “Nós melhoramos a forma de emprego da segurança. Fizemos integração informacional, inteligência entre as polícias e outros órgãos. Isso nos permitiu apreender grandes cargas de drogas, como 1.200 kg de cocaína e 1.100 kg de maconha”, explica o secretário.
Apesar disso, ele destaca que a repressão ao tráfico também influencia os números da violência letal, já que as organizações criminosas sofrem impactos financeiros e reagem com novos confrontos. “Alguém tem que pagar por isso. Então, eles se enfrentam, disputam espaço e acabam morrendo”, relata.
O secretário pondera que, embora o ideal fosse alcançar índices zerados de homicídios, a violência ainda é uma realidade social de múltiplos fatores. “O ideal é que no Rio Grande do Norte não morresse ninguém, mas as forças de segurança estão fazendo todos os esforços. Temos limitação no orçamento. Nós não temos polícia para estar em todo lugar, nem viatura suficiente, mas temos planejamento, inteligência e integração. O esforço é contínuo, e os resultados estão aparecendo”, afirma.
Para o coronel Araújo, com base nas projeções atuais, o total de mortes violentas em 2025 deve permanecer abaixo do número registrado em 2023, mas ainda superior ao de 2024, consolidando o 2º menor número acumulado do ano em toda a série histórica.
A praticamente um ano das eleições, o deputado estadual Tomba Farias (PL), com 1,0% das intenções de votos, lidera a corrida pelas 24 vagas à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Em segundo lugar, com 0,94%, estão os deputados estaduais Gustavo Carvalho e Coronel Azevedo, ambos do PL, seguidos dos deputados estaduais Doutor Bernardo (PSDB), 0,82% e Francisco do PT, 0,76% e do ex-deputado estadual Getúlio Rego, 0,71%.
Com 0,65% surgem os deputados estaduais Cristiane Dantas (SDD) e Neilton Diógenes (PP) e com 0,59% o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB) e os deputados estaduais Divaneide Basílio e Isolda Dantas (PT), Ubaldo Fernandes (PSDB), além do deputado estadual Luiz Eduardo e o ex-prefeito de Cearám Mirim, Júlio César Câmara, com 0,53%.
Também são citados com 0,47% o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), George Soares, os deputados estaduais Nelter Queiroz (PSDB) e Adjuto Dias (MDB) e com 0,47% os deputados estaduais Galeno Torquato e Kleber Rodrigues (PSDB), Terezinha Maia (PL), o prefeito de Caicó, Dr. Tadeu (PSDB), com 0,41%.
Além do vereador Daniel Valença (PT), Maurício Filho, o ex-prefeito do Assu, Gustavo Soares; Júnior Alves e Cinthia, com 0,35%.
Com 0,29% surgem os deputados estaduais Eudiane Macedo (PV), José Dias (PL), a ex-deputada estadual Larissa Rosado e com 0,24% os vereadores Robson Carvalho (União Brasil), Anne Largatixa (SDD), o ex-prefeito curraisnovense Odon Júnior.
E ainda o presidente da Câmara Municipal de Natal (CMN), vereador Ériko Jácome (PP); vereadores Thabatta Pimenta (PSOL), Brisa Bracchi (PT), Subtenente Eliabe (PL), deputados estaduais Taveira Jr (União Brasil) e Dr. Kerginaldo (PL)m Hermano Morais PV), Flávio, Pedro Filho, ex-deputados federais Fábio Faria, Sandra Rosado e também Marina e Cabo Deyvison.
Outros 27 nomes citados aparecem com 0,6%.
A pesquisa espontânea também indica percentual alto de indecisos – 74,35%, de eleitores que ainda não escolherem em quem votar para deputado estadual nas eleições de 2026. Os que responderam não votar em nenhum candidato são 5,76%.
A sondagem para o pleito proporcional aponta a deputada federal Natália Bonavides (PT) como a preferida dos eleitores, com 2,53% e em segunda lugar aparece o deputado federal General Girão (PL), 1,88 e em terceiro o deputado federal João Maia (PP), 1,35%.
Em seguida aparecem os deputados federais Benes Leocádio (União Brasil), 1,18%; Fernando Mineiro (PT), 1,12% e Robinson Faria (PP), 1,00%, mesmo índice do Coronel Brilhante, seguidos dos deputados federais Sargento Gonçalves (PL), 0.71% e Carla Dickson (União Brasil), que está de saída para o Partido Liberal (PL), com 0,59%.
Também são citados na pesquisa espontânea o ex-governador e ex-senador Garibaldi Filho, 0,53%; a vereadora licenciada Nina Souza e o ex-deputado federal Betinho Rosado, com 0,35%; o ex-prefeito de Currais Novos, Odon Júnior, 0,29%; ex-deputado estadual Kelps Lima e Kaline, 0,18 e ainda as vereadoras Samanda Alves (PT) e Thabattas Pimenta (PSOL), os deputados estaduais Coronel Azevedo (PL) e Neilton Diógenes (PP), 0,12%.
Com 0,6% são citados os ex-deputados federais Rafael Motta e Henrique Eduardo Alves, o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado (PSD); ex-deputado federal Fábio Faria, ex-deputado estadual e ex-vice-governador Fábio Dantas, deputados estaduais Eudiane Macedo (PV), Isolda Dantas (PT) e Kleber Rodrigues (PSDB), vereador Robson Carvalho (União Brasil), ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, senadores Styvenson Valentim (PSDB) e Rogério Marinho (PL),vice-governador Walter Alves (MDB), ex-deputados estaduais Getúlio Rego e Pedro Filho.
Quase 80% dos eleitores do Rio Grande do Norte estão indecisos na escolha de eventuais candidatos as oito cadeiras de deputados federais nas eleições de 2026. De acordo com a CONSULT Pesquisa, os eleitores que não souberam dizer em que votaria foi 79,18% e os que não votariam em ninguém para a Câmara Federal são 6,06%.
O instituto Consult Pesquisa ouviu os eleitores potiguares sobre a preferência para a eleição presidencial em 2026. Caso o primeiro turno fosse hoje, o atual presidente, Lula (PT), venceria as eleições no Rio Grande do Norte por uma diferença de apenas 3 pontos percentuais sobre o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, do PL.
Lula aparece com 38,82% e Bolsonaro, 35,82%, seguidos dos governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), 1,82; do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), 1,41% e de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), 1,18%.
Os eleitores que disseram não votar em nenhum desses nomes são 10,47%, mesmo percentual dos que não souberam dizer.
Segundo turno
No eventual um segundo turno para presidente da República, Lula e Bolsonaro estão empatados, com 39,65% e 39,41% respectivamente. O percentual dos eleitores que responderam não votar em nenhum sobe para 11,71% e não sabem dizer cai para 9,24%. A pesquisa deste mês foi realizada entre os dias 23 e 27 de outubro e tem 2,3% de margem de erro, com confiabilidade de 95%. Ao todo, foram 1,7 mil entrevistados nas 12 regiões do Estado.
Governo Lula
A maioria dos eleitores do Rio Grande do Norte, que é de 47,94%, desaprova o governo do presidente Lula. Os que aprovam são 40,12% e não souberam dizer 11,94%. Em maio, a desaprovação do governo Lula era de 46,12% e foi a 48,35% em agosto, enquanto a aprovação oscilou de 39,76% a 43,18%. Os eleitores que não sabiam dizer eram 14,12% na primeira pesquisa e 8,47% na segunda.
Rejeição de Fátima
Os eleitores do RN também foram perguntados sobre o que achavam do desempenho do governo Fátima Bezerra (PT), que é desaprovado por 64,59% dos entrevistados.
Apenas 19,53% dos eleitores aprova, o governo Fátima Bezerra e 15,88% não souberam dizer.
A amostragem mantém a tendência das duas pesquisas anteriores do instituto Consult, feitas em 13 de maio e entre os dias 21 e 23 agosto.
Na pesquisa de maio, o governo Fátima era desaprovado por 65,18%, índice que caiu para 62,24% na pesquisa de agosto. Nesse mesmo período o índice de aprovação oscilou de 19,47% para 22,94%. Entre os eleitores que não souberam dizer, a oscilação ficou entre 15,35% e 14,82% em maio e agosto.
O PL é o partido preferido dos eleitores do Estado, segundo a Consult, com 11,65%, seguido do PT, 10,88%. Mas 54,24% não tem preferência partidária e 20,29% dizem não saber.
Em coletiva na noite da quarta-feira (29), o governador Cláudio Castro e o ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Ricardo Lewandowski, anunciaram uma cooperação entre os governos estadual e federal para enfrentar o crime organizado no Rio de Janeiro, após uma operação policial que resultou na morte de mais de 100 suspeitos.
Cláudio Castro destacou a importância da união das forças para garantir segurança à população: “Independente de erros ou acertos, saímos daqui hoje com uma grande oportunidade”.
O governador também informou que o governo federal prontamente ofereceu apoio, com a criação de um Escritório Emergencial para o enfrentamento ao crime organizado e ações coordenadas com a Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O ministro detalhou que será ampliado o efetivo federal no estado, intensificadas as operações de inteligência e realizadas ações conjuntas entre forças federais e estaduais. Sobre o Escritório Emergencial, Lewandowski explicou que a estrutura não será permanente, mas permitirá decisões rápidas até a superação da crise.
A ação das forças de segurança, realizada na terça-feira (28), deixou ao menos 119 mortos. Segundo a Secretaria de Segurança, 58 corpos foram encontrados no dia da operação e outros 61 localizados em uma mata nesta quarta.
Foram presos 113 suspeitos — 33 de outros estados — e apreendidos 10 menores. Os agentes recolheram 118 armas, incluindo 91 fuzis, além de explosivos e drogas.
Operação
A operação, considerada a maior da história do estado, teve como objetivo combater a expansão territorial do Comando Vermelho (CV) e prender lideranças criminosas que atuam no Rio e em outros estados. As forças de segurança tentam cumprir 100 mandados de prisão contra integrantes da facção, 30 deles em outros estados, com destaque para membros no Pará.
O confronto durou mais de 12 horas e causou vítimas entre agentes e moradores. Além de deixarem três moradores feridos com balas perdidas.
Após a ação, o dia nesta quarta-feira (29), amanheceu com corpos espalhados e enfileirados pela Praça São Lucas, no complexo da Penha. O ativista e líder comunitário Raull Santiago, relatou o drama vivido por moradores que sentiram “cheiros de pessoas mortas” pela comunidade. Santiago também afirmou que em outras partes da favela tinham corpos espalhados e pessoas chorando.
Castro considera que operação foi sucesso
O governador do Rio, Cláudio Castro, disse na quarta-feira (29) que a Operação Contenção foi um sucesso e que as únicas vítimas dos confrontos foram os policiais mortos.
“Temos muita tranquilidade de defender o que foi feito ontem. Queria me solidarizar com as famílias dos quatro guerreiros que deram a vida para libertar a população. Eles foram as verdadeiras quatro vítimas. De vítima ontem, só tivemos os policiais”, disse Castro em entrevista no Palácio Guanabara, sede do Executivo estadual.
“Quais são os indícios que levam a crer que todos eram criminosos? O conflito não foi em área edificada. Foi todo na mata. Não creio que tivesse alguém passeando na mata num dia de conflito. Por isso a gente pode tranquilamente classificar de criminosos”, acrescentou o governador.
Número de mortos
Cláudio Castro disse ainda que o número oficial de mortos na operação das polícias Civil e Militar nos complexos da Penha e do Alemão na terça-feira (28) é de 58 mortos, incluindo os dois policiais civis e os dois policiais militares. Ele não explicou o motivo da mudança da contagem oficial, mas disse que o dado oficial vai mudar “com certeza”.
Na terça-feira, o governo contabilizou 64 pessoas mortas, inclusive os quatro agentes das forças de segurança. O governador também não quis comentar sobre os cerca de 60 corpos retirados da área de mata pelos moradores do Complexo da Penha após a operação mais letal da história do estado.
O governador destacou que o estado do Rio é o epicentro do problema da segurança pública que “assola o Brasil”. “Mostramos ontem um duro golpe na criminalidade e que temos condições de vencer batalhas. Mas temos a humildade de reconhecer que essa guerra não será vencida sozinhos. Agora é momento de união e não de politicagem”.
Moradores do Rio de Janeiro viveram momentos de medo na terça-feira (28) diante da operação policial. Milhares de pessoas enfrentaram dificuldades para conseguir chegar em casa devido aos bloqueios das vias da cidade.
Muro do Bope
A operação nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio, na terça-feira (28), teve um planejamento de 60 dias e contou como chamado “Muro do Bope”, uma estratégia usada na área de mata anexa às favelas. Funcionou da seguinte forma: outros batalhões se posicionaram nas entradas das favelas e foram subindo, para “empurrar” os traficantes para a região sem moradias, e conhecida como rota de fuga dos criminosos. Chegando à área de mata, os traficantes encontraram um paredão formado por agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
O secretário de Polícia Militar, Marcelo Menezes, explicou que a ação foi planejada com análise de informações de inteligência e de cenários. O comandante da PM ainda disse que quem quis se entregar foi preso.
“Incluímos a incursão de tropas do Bope para a parte mais alta da Serra da Misericórdia criando um muro do Bope, fazendo com que os marginais fossem empurrados para a área mais alta pelas outras incursões. Nosso objetivo principal era proteger as pessoas de bem da comunidade. A maior parte do confronto se deu na área de mata, onde a nossa tropa estava disposta, e foi uma opção dos marginais”, diz ele.
Estratégia
A operação, que deixou ao menos 119 mortos, sendo 115 suspeitos de serem traficantes e quatro policiais militares e civis, foi detalhada pelas polícias nesta quarta-feira (29). Com 113 presos e 118 armas apreendidas, a operação é considerada o maior baque na história do Comando Vermelho.
“A operação foi o maior baque que o Comando Vermelho já tomou em sua história, desde a fundação na década de 1970. Foi uma grande perda de armas, drogas e lideranças”, disse Felipe Curi, secretário de Polícia Civil.
O secretário de Segurança Pública, Victor Santos, afirmou que levar o confronto para a área de mata da favela foi uma estratégia para preservar vidas inocentes e que “a alta letalidade era previsível, mas não desejada”. O secretário ainda repetiu a fala do governador Cláudio Castro (PL) e disse que as únicas vítimas foram os policiais mortos na operação.
“Optamos por deslocar o contato com os criminosos para a área de mata, onde eles efetivamente se escondem e atacam os policiais. A opção foi feita para preservar a vida dos moradores. Tivemos um dano colateral pequeno, quatro pessoas feridas inocentes feridas, sem gravidade. Não utilizamos aeronave para não expor os policiais que estavam na área de mata. Essa alta letalidade que se verificou durante a operação, ela era previsível, mas, obviamente, não era desejada”, disse.
Moraes cobra explicações ao governador
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta quarta-feira (29) que o governo do Rio de Janeiro preste informações sobre a megaoperação que deixou mais de 100 mortos e marcou uma audiência com o governador Cláudio Castro (PL).
Na decisão, Moraes manda o governador explicar se foram cumpridas as determinações judiciais nas operações nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio.
Entre as explicações, Castro deverá dar uma justificativa para a realização da operação, o número de agentes envolvidos, número oficial de mortos e feridos, adoção de medidas para garantir a responsabilidade em casos de abusos pela autoridade, providências de assistências às vítimas, comunicação ao Ministério Público, além do uso de câmeras e outras.
O magistrado ainda determina o agendamento de audiências com autoridades do Rio de Janeiro a serem realizadas na segunda-feira (3). O encontro será realizado na capital do RJ.
A primeira audiência, às 11h, será com Castro, em conjunto com chefes da Secretaria de Segurança Pública, da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Superintendência-Geral de Polícia Técnico-Científica.
“O Governador deverá apresentar as informações de maneira detalhada na audiência designada”, diz Moraes na decisão.
O ministro também determina agenda com o presidente do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), o Procurador-Geral de Justiça e o Defensor Público Geral.
A determinação do STF foi tomada após pedido do CNDH (Conselho Nacional dos Diretos Humanos) e da PGR (Procuradoria-Geral da República). Ambos órgãos defenderam os esclarecimentos pelo governo fluminense.
Mais cedo, ainda nesta quarta, o PSB (Partido Socilista Brasileiro), autor da ADPF das Favelas no Supremo, pediu que Moraes determine uma investigação federal para apurar se o governo do Rio de Janeiro descumpriu decisões do Supremo no âmbito da ação.
Moraes é responsável temporariamente pela ADPF das Favelas — Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) nº 635 — enquanto não está vaga a cadeira do ministro aposentado Luís Roberto Barroso, antigo relator do caso.
Segundo o partido, as ações realizadas pela polícia revelam “indícios muito fortes de descumprimento das medidas determinadas pela Corte”, já que a autoridade policial também afirma que perdeu parte das imagens das câmeras corporais.
A Receita Federal e a Polícia Civil do Rio Grande do Norte desarticularam nesta terça-feira 28 um laboratório clandestino de manipulação de medicamentos, incluindo canetas emagrecedoras, que operava em uma galeria no bairro de Petrópolis, zona Leste de Natal. O espaço funcionava disfarçado de loja de acessórios para celular.
A ação foi deflagrada após a Receita Federal identificar irregularidades em uma encomenda suspeita, informação que foi repassada à Denarc. Com autorização judicial, a carga foi monitorada até o endereço final, onde as equipes acompanharam o recebimento por um homem que se apresentou como proprietário do estabelecimento.
No interior da caixa, foram encontrados seis sacos plásticos com 56 frascos de tirzepatida, substância ativa do medicamento Mounjaro, sem registro na Anvisa e de procedência desconhecida. Durante a vistoria, os agentes constataram que o local era usado para o reenvase e adulteração de medicamentos.
Foram apreendidos seringas, canetas aplicadoras, frascos usados, caixas de isopor, material para assepsia e fitas adesivas com a inscrição “CUIDADO FRÁGIL”, simulando o padrão de produtos farmacêuticos originais. Os medicamentos eram armazenados fora das condições exigidas de refrigeração, entre 2°C e 8°C, o que, segundo os órgãos, representa risco à saúde dos consumidores.
A Polícia Civil informou que o ambiente apresentava características de um laboratório ilegal, onde substâncias eram manipuladas sem controle sanitário e revendidas como medicamentos originais. Também foram apreendidos contratos de locação de veículos, documentos em nome de terceiros, máquinas de pagamento, aparelhos celulares e R$ 46 mil em espécie.
Uma pessoa foi presa e será investigada por falsidade ideológica e uso de dados de terceiros para operação ilegal. Na manhã desta quarta-feira (29), uma mulher também foi detida por envolvimento na comercialização e distribuição dos produtos irregulares.
A Receita Federal e a Polícia Civil afirmaram que seguem atuando no combate à venda irregular de substâncias medicinais e à ação de grupos criminosos no estado.
A secretária municipal de Assistência Social de Natal, Nina Souza (União), afirmou que será candidata a deputada federal nas eleições de 2026 e descartou qualquer possibilidade de compor chapa majoritária para o Governo do Estado. “Eu não sou pré-candidata a vice em nenhuma chapa. Minha candidatura é a deputada federal. Se eu for candidata a alguma coisa, será a deputada federal”, declarou Nina, em entrevista à rádio 95 FM na noite desta quarta-feira.
A fala de Nina, que também é vereadora licenciada e primeira-dama de Natal, ocorre em meio a especulações de que seu nome estaria sendo articulado como possível candidata a vice em uma chapa para o Governo do Estado encabeçada pelo prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União). Seria uma ação para unir as forças de centro-direita. Nina rechaçou o rumor e enfatizou que sua decisão é consolidada: “Eu sou muito firme nas minhas posições”.
Ao falar sobre a influência de um mandato federal, ressaltou a importância de Natal voltar a ter uma voz própria no Congresso: “Você ter um deputado federal que venha ser a voz do povo de Natal, da Grande Natal, a voz do Rio Grande do Norte, uma voz firme, uma voz que combata, que busque, que apresente soluções para o Estado… Isso é importante”, afirmou, posicionando-se como esse nome.
Já consolidada como pré-candidata a deputada federal, Nina destacou que a base política que está formando é ampla e diversa. Ela citou que fará dobradinhas com candidatos a deputado estadual em diversas regiões. Citou os deputados estaduais candidatos à reeleição Adjuto Dias (hoje no MDB, mas que deverá mudar de sigla), Luiz Eduardo (Solidariedade), Gustavo Carvalho (PL) e Tomba Farias (PL), além do hoje presidente da Câmara Municipal de Natal, Eriko Jácome (PP).
Atualmente filiada ao União Brasil, Nina disse que ainda não decidiu se permanecerá na sigla. “As composições ainda estão… o jogo ainda está sendo revirado”, afirmou. Ela declarou plena confiança no comando político do prefeito Paulinho Freire (União) para conduzir essa articulação. “Ele entende até mais do que eu dessas questões de montagem de nominata”, disse ela, acrescentando que a única restrição que possui é ideológica: “A única coisa que eu não vou é para partido de esquerda”.
Disputa para o Governo Ao comentar o cenário sucessório estadual, Nina celebrou o fato de a oposição ao PT ter hoje vários nomes competitivos. Além de Allyson, ela elogiou nomes como os senadores Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valentim (PSDB) e o ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos). “Todos de centro-direita. Olha que maravilha. Vamos nos unir, gente”, afirmou, sinalizando confiança na formação de uma candidatura única.
Segundo ela, o entendimento ocorrerá no tempo certo: “Daqui para abril tem muita água a rolar. Vai sair um candidato só de centro-direita. A gente vai ganhar eleição no primeiro turno”.
Sobre quem deverá liderar a chapa, Nina evitou indicar preferências e se colocou como aliada de consenso dentro do grupo: “Eu não tenho candidato de preferência, não. Eu tenho candidato do grupo. Política se faz em grupo”, pontuou.
A secretária também falou sobre a disputa para o Senado e declarou apoio inequívoco à reeleição de Styvenson Valentim, caso ele decida ser candidato novamente. Quanto ao segundo nome, ela disse que o assunto ainda está em discussão entre os partidos de centro-direita: “O segundo voto, nós vamos esperar”.
Reação à oposição e violência política Durante a entrevista, Nina Souza também fez críticas contundentes à oposição, acusando adversários de tentarem desqualificar suas iniciativas por motivos políticos: “Infelizmente, é a política sebosa que alguns praticam para que as pessoas não percebessem a grandiosidade do projeto”, disse, se referindo à repercussão em torno do empréstimo que a Prefeitura está articulando com o Banco Mundial para investimentos na área de assistência.
A secretária considerou inadmissível que adversários acusem sua gestão de utilizar projetos sociais para fins eleitorais: “É uma coisa tão nojenta”.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou nesta quarta-feira (29) que houve um contato da inteligência da Polícia Militar do Rio de Janeiro com unidade da Superintendência da PF sobre a operação. A notícia é da CNN Brasil e é consequência de entrevista feita pela emissora – veja um trecho no vídeo acima.
Em meio a resposta de Andrei Rodrigues, inclusive, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, pareceu irritado e interrompeu a declaração, para dizer que a forma como a comunicação ocorreu foi errada.
“Houve um contato anterior do pessoal da inteligência da Polícia Militar com nossa unidade do Rio para ver se haveria a possibilidade de atuarmos em algum ponto nesse contexto. A partir da análise do planejamento operacional, nossa equipe entendeu que não era uma operação razoável para que participássemos”, declarou diretor da PF.
Segundo ele, a Polícia Federal avaliou que a ação não atendia aos critérios técnicos e estratégicos que justificassem o envolvimento da corporação.
A megaoperação realizada pelas forças de segurança do Rio de Janeiro na terça-feira (28) deixou ao menos 119 mortos — 58 corpos foram localizados no dia da ação e outros 61 foram encontrados eu uma mata nesta quarta-feira (29). Também foram presos 113 suspeitos, sendo 33 de outros estados, e 10 menores apreendidos.
Os agentes ainda apreenderam 118 armas — 91 fuzis, 26 pistolas e um revólver —, além de 14 artefatos explosivos e toneladas de drogas, que ainda não foram totalmente contabilizadas.
Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) e Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) promovem audiência pública conjunta para debater o plano de atuação do governo para estruturação nacional dos sistemas de transportes do Brasil, para os próximos anos.
Mesa:
ministro de Estado dos Transportes, Renan Filho.
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
O ministro dos Transportes, Renan Filho, participará nesta quinta-feira (30) de uma reunião com líderes partidários na Câmara dos Deputados para detalhar o projeto do governo que desobriga candidatos à Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de frequentarem autoescolas. O encontro foi convocado pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), e está marcado para as 9h.
A proposta mantém a exigência das provas teóricas e práticas aplicadas pelos Detrans, mas flexibiliza a etapa de formação dos motoristas. O texto autoriza que candidatos contratem instrutores autônomos credenciados e realizem as aulas teóricas de forma online. Segundo o Ministério dos Transportes, o custo para tirar a CNH pode cair até 80% com as mudanças — uma redução significativa, especialmente para motoristas de baixa renda e moradores de áreas rurais.
O projeto tem gerado forte reação de entidades do setor de trânsito. A Federação Nacional das Autoescolas (Feneauto) classificou a proposta como “um desastre social” e “um grande retrocesso”, alertando que cerca de 15 mil centros de formação podem fechar as portas, o que colocaria em risco aproximadamente 300 mil empregos. Representantes do setor afirmam ainda que a medida pode comprometer a qualidade da formação dos condutores e a segurança no trânsito.
Renan Filho, por outro lado, defende que a medida apenas dá liberdade de escolha ao cidadão, sem extinguir as autoescolas. “Eu defendo a permanência da autoescola, só não defendo a obrigação de fazer uma. Em países como Estados Unidos, Canadá, México e Índia, não há obrigatoriedade de cursos de formação de condutores”, afirmou o ministro. O governo aposta no apelo popular do projeto, mas reconhece que o tema deve enfrentar resistência no Congresso, onde deputados prometem apresentar emendas para limitar a flexibilização.