Faleceu em Natal o empresário e poeta Celso Cruz, figura querida e respeitada da nossa região. Conhecido pela sensibilidade com as palavras e pela visão empreendedora, Celso era proprietário da Pousada do Cruzeiro, empreendimento que ajudou a fortalecer o turismo local.
Homem de talento múltiplo, soube unir a arte da poesia ao trabalho diário, deixando como legado versos que tocam a alma e a lembrança de um empreendedor dedicado. Sua partida entristece familiares, amigos e todos que tiveram o privilégio de conviver com ele. Cruz, foi ex-secretário de turismo de Currais Novos. Celso Cruz será lembrado não apenas como empresário, mas como poeta que enxergava a vida com delicadeza e profundidade. Sua memória ficará marcada na história da cidade e no coração de quem o conheceu.
O deputado federal Sargento Gonçalves (PL-RN) voltou a criticar nesta segunda-feira (18) a governadora Fátima Bezerra (PT), após ela ter se manifestado no X (antigo Twitter) contra a ação de um policial no Hospital do Seridó.
No vídeo publicado em suas redes, o parlamentar desafiou a chefe do Executivo estadual e a vereadora de Natal, Tábata Pimenta (PT), a assumirem o lugar dos policiais em situações de conflito: — “Se querem fazer o papel da polícia, que vão lá enfrentar o problema de frente”, afirmou.
O deputado ressaltou ainda que a polícia hoje “não é mais um cão sem dono”, frase com a qual reforçou seu compromisso de defender os agentes de segurança dentro do Congresso Nacional.
Segundo Gonçalves, a crítica feita pela governadora reflete a tentativa de setores da esquerda de enfraquecer a credibilidade da polícia, sem levar em conta a proteção de profissionais da saúde e da população diante de indivíduos em surto dentro das unidades hospitalares.
A ex-candidata a prefeita e médica Emanuella Renata confirmou ter sido a responsável pela gravação do vídeo que mostra um policial militar desferindo um soco contra um acompanhante de paciente em um hospital de Santana do Seridó. De acordo com informações, o paciente, identificado como Zé Paulo, possui doença mental, enquanto a Polícia Militar afirma que a ação foi necessária para conter a fúria do homem, que teria quebrado cadeiras e ameaçado funcionárias antes da chegada dos policiais.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Emanuella destacou a motivação para registrar o episódio e criticou a conduta do policial: “Como mãe, ver aquela agressão me feriu profundamente. Quem estava gravando a agressão fui eu, porque temia que as imagens do hospital não fossem utilizadas como prova. Não justifica o ato de agressividade. Todo mundo conhece Zé Paulo e sabe que ele é um paciente que faz uso de medicação e é acompanhado por psiquiatra. Foi uma tremenda covardia, um abuso”, disse.
A médica afirmou ainda que acionará sua equipe jurídica para adotar medidas legais e ressaltou que não se calará diante da situação. Ela destacou que a família do paciente sofre hostilização por serem pobres, humildes e negros, e concluiu: “Isso não vai passar, porque eu não preciso temer. Não irei me calar e isso não vai ficar impune”.
A edição 2025 do Retiro para Homens, realizada nos dias 16 e 17 de agosto, entrou para a história como a maior já registrada desde a criação do evento. A quadra do Colégio Camilo Toscano (CCT) foi completamente tomada por homens vindos de várias cidades da região, em um final de semana que ficará marcado como um divisor de águas na vida espiritual de centenas de participantes.
O encontro, promovido pela Comunidade Aliança com Cristo através do Terço de São José, com intensidade e profunda espiritualidade, reuniu o maior público já visto em todas as edições do Retiro, demonstrando o crescente desejo dos homens em buscar renovação da fé, fortalecimento da família e um reencontro pessoal com Deus.
Foram dois dias de louvor, oração, pregações, partilhas e momentos de adoração, em que muitos testemunharam experiências de cura interior, conversão e esperança. Em clima de fraternidade, cada detalhe contribuiu para que o retiro se tornasse uma experiência única e extraordinária, gravada no coração de todos que participaram.
“Foi um verdadeiro derramamento do Espírito Santo. Muitos homens saíram daqui renovados, restaurados e prontos para viver uma nova caminhada de fé”, destacou a organização do evento.
Mais do que um encontro, o Retiro para Homens 2025 se consolidou como um marco de fé e transformação para a cidade e para toda a região, mostrando que quando homens se levantam na presença de Deus, famílias, comunidades e gerações inteiras são abençoadas.
A contagem regressiva já começou! No próximo sábado, dia 30 de agosto, Currais Novos será palco de mais uma edição da tradicional Noite Gospel do Seridó, que chega à sua 21ª edição reunindo fé, música e adoração.
Este ano, a grande atração será a consagrada banda Canção & Louvor, formada pelos irmãos Cláudio e Cláudia, que se apresentam pela primeira vez na “Princesa do Seridó”. Conhecida em todo o país pelo seu estilo marcante e canções de louvor, a dupla promete emocionar e conduzir o público a uma noite de muita espiritualidade.
A Noite Gospel do Seridó é considerada um dos maiores eventos evangélicos do Rio Grande do Norte, e a expectativa é de reunir novamente uma multidão, consolidando sua importância no calendário cultural e religioso da região.
Chegamos à semana mais aguardada pelos fãs da boa música em Currais Novos e região. No próximo dia 23 de agosto, a AABB de Currais Novos/RN será palco da grande festa de aniversário da Banda The Clássicos, a partir das 21h.
A celebração promete ser inesquecível, reunindo quatro grandes atrações que vão animar a noite:
✨ Atrações confirmadas:
🎤 Pereira (da dupla Pereira & Madalena)
🎤 Carlos Alexandre Júnior
🎤 Messias Paraguai
🎸 Banda The Clássicos
Será uma noite para celebrar, cantar e dançar, em um clima de festa e alegria, do jeitinho que o público merece.
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O Prefeito Lucas Galvão inaugurou na manhã desta segunda-feira (18), no prédio do antigo SESI, em Currais Novos, a nova sala de monitoramento da Cidade. Na ocasião, o prefeito apresentou a estrutura física do ambiente e detalhou o esquema de funcionamento da operação.
Câmeras foram adquiridas com recursos próprios da Secretaria de Infraestrutura e distribuídas em locais públicos como as Unidades Básicas de Saúde, Mercado Público e Feira Livre.
De acordo com o Prefeito, o próximo passo é integrar a operação com a Polícia Militar. “Até o final do nosso primeiro mandato queremos ter em operação câmeras monitorando toda a cidade. É mais uma forma de garantirmos segurança para toda a população”, ressalta.
Imagens de câmeras de segurança registraram momentos de tensão no hospital de Santana do Seridó. O vídeo mostra um homem, aparentemente acompanhado de uma criança e de uma mulher, jogando cadeiras e discutindo com funcionárias da unidade de saúde.
Nas imagens, é possível ver o paciente sendo contido por outro homem, pouco antes da chegada da Polícia Militar.
O caso ganhou repercussão nas redes sociais após o vídeo circular, mostrando também a ação de um policial durante a ocorrência onde chega a desferir um soco contra o homem. A Polícia Militar informou que será instaurada sindicância para apurar se houve excesso na intervenção e que os policiais envolvidos na ação foram afastados.
Cleber Xavier não é mais técnico do Santos. O treinador foi demitido após a goleada do Vasco sobre a equipe paulista no MorumBis, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. “O Santos Futebol Clube comunica a saída do técnico Cleber Xavier. O clube agradece os serviços prestados pelo treinador e deseja sorte na sequência da carreira”, comunicou o clube.
O técnico se despede com 15 jogos no comando do time santista. Foram sete derrotas, três empates e cinco vitórias – aproveitamento de 40%. O pior resultado foi justamente a goleada sofrida para o Vasco, no MorumBis.
Ainda durante a partida, a torcida santista protestou contra o time. Houve quem deixou o estádio aos 15 minutos do segundo tempo, quando o Vasco fez o quinto gol. Uma das organizadas do Santos virou de costas para o campo.
Em um dos protestos, os torcedores pediam por Jorge Sampaoli. O argentino comandou o Santos entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019. O comandante está sem clube desde que deixou o Rennes, da França, em janeiro deste ano.
O Santos não perdia desde a derrota para o Internacional, em 23 de julho. Desde então, a equipe empatou com o Sport e derrotou Juventude e Cruzeiro. Os resultados deram uma folga para o time na fuga da zona do rebaixamento.
Dentro de campo, porém, o desempenho não convencia. O ambiente era de pressão, apesar da invencibilidade.
Com o resultado desde domingo, o Santos continua fora do Z-4, mas tem apenas dois pontos de vantagem (21 contra 19, do Vitória). Já o Vasco somou 19 e saiu da zona da degola por ter mais vitórias que o time baiano.
O próximo compromisso do Santos é contra o Bahia, pela 21ª rodada do Brasileirão. A partida será em Salvador, no domingo, às 16h (de Brasília). Neymar, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, será desfalque.
O Rio Grande do Norte enfrenta um desafio persistente na saúde pública: a longa espera por cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS). Mais de 33 mil potiguares aguardam atualmente por procedimentos que vão desde intervenções de menor complexidade, como pequenas cirurgias dermatológicas, até operações ortopédicas, oftalmológicas e vasculares de alto risco. Apesar de avanços no número de procedimentos realizados nos últimos anos, o passivo continua elevado e expõe fragilidades históricas da rede de atenção à saúde no estado.
A situação não é nova. Em maio de 2023, a Sesap registrava mais de 27 mil pessoas na fila por cirurgias eletivas. Desde então, houve um aumento de cerca de 6 mil pacientes (22%), apesar do salto no número de procedimentos realizados. Isso evidencia que a demanda reprimida permanece.
O problema foi abordado durante audiência pública na Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) da Assembleia Legislativa, realizada na última quarta-feira (13). Na ocasião, o secretário estadual de Saúde, Alexandre Motta, apresentou um balanço das ações da Sesap no último quadrimestre e admitiu que, embora a produção cirúrgica tenha alcançado patamares expressivos em 2024, a fila permanece praticamente estável. “No ano passado, conseguimos colocar o RN como o quinto estado em cirurgias gerais e o primeiro em algumas cirurgias específicas, proporcionalmente à população. Foram cerca de 90 mil cirurgias realizadas, sendo 16 mil diretamente pela Sesap. Mas a demanda reprimida continua, e ela se renova todos os dias”, afirmou.
Segundo Motta, as filas mais críticas concentram-se em cirurgias vasculares e urológicas. No caso da vascular, são 207 pacientes aguardando, mas a complexidade e gravidade dos casos tornam a situação especialmente delicada. Entre janeiro e junho deste ano, foram registradas 345 amputações no estado, muitas delas relacionadas a complicações do diabetes. “Se não conseguirmos melhorar a linha de cuidado da diabetes, não teremos redução substancial dessa fila. Muitos desses pacientes chegam ao hospital em estágio avançado da doença por falta de acompanhamento adequado na atenção básica, que é responsabilidade dos municípios”, alertou o secretário. “Um diabético controlado poderia evitar a evolução para insuficiência vascular e, em muitos casos, a amputação”, pontuou.
Os dados do Sistema Regula Cirurgia, da Sesap, mostram que, entre o tratamento cirúrgico de varizes (bilateral) é o mais procurado com 2.439 pacientes na fila. Trata-se de uma intervenção cirúrgica para remover ou tratar varizes em ambas as pernas, simultaneamente ou em sessões separadas. Na sequência, a exerese de tumor de pele e anexos/cisto sebáceo/lipoma aparece com mais solicitações (2.192). Este procedimento é indicado para remoção de lesões benígnas ou malígnas na pele, por questões estéticas para evitar que a doença avance.
Destacam-se ainda com mais de mil solicitações, a colecistectomia com 2.147 pacientes, histeroscopia (diagnostica), com 1.445, além da hernioplastia umbilical (1.384), postectomia (1.209) e histerectomia total (1.093). Contudo, procedimentos como plástica mamária feminina não estética (976), miomectomia (790) e ureterolitotripsia (689) também se destacam na quantidade de pacientes.
Embora esses números indiquem diferentes necessidades, eles revelam um traço em comum: em quase todos os casos, a espera prolongada significa dor, perda de mobilidade, incapacidade para o trabalho e risco de agravamento do quadro clínico.
Regulação
A regulação dessas cirurgias segue um fluxo complexo. O paciente precisa ser avaliado na atenção básica, encaminhado a um especialista e, depois, regulado para o procedimento. Em muitas situações, a ausência de exames complementares, a limitação de vagas em hospitais habilitados ou a falta de profissionais especializados atrasa ainda mais o processo. O secretário estadual de saúde explicou que a fila é dinâmica. “Então, de fato, existe a fila, mas ela vai ser de acordo com o procedimento, se de maior ou menor grau de complexidade, ou de serviços ofertados, que vai ter uma maior ou menor fila de espera”, destacou Alexandre Motta.
Além disso, os 33.025 pacientes não estão, necessariamente, entrando pela primeira vez na lista de cirurgias. Em muitos casos, são os mesmos que já realizaram algum tipo de procedimento anterior.
No caso das cirurgias vasculares, a maior parte é realizada por meio de contratos com dois hospitais: o Hospital da Polícia e o Hospital Santa Catarina. No entanto, as duas unidades têm limitações estruturais e de pessoal, segundo Motta. Como parte desses procedimentos é determinada por ordem judicial, há a necessidade constante de remanejamento de recursos e ajuste de agendas. “De fato temos tido uma fila sustentada, apesar de uma alta produção. Existem valores específicos aportados dentro desse contrato e que muitas vezes eles precisam ser realocados mais valores, porque de fato é um número sustentado”, acrescenta o secretário.
Orçamento aumentou R$ 10 milhões
Em 2024, o custo das cirurgias eletivas chegou a R$ 54 milhões, valor que deve subir para R$ 64,8 milhões no orçamento de 2025. Para a presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do RN (Cosems/RN), Maria Eliza Garcia, o aumento do investimento é positivo, mas precisa vir acompanhado de mudanças estruturais. “Não é só uma questão de dinheiro. É preciso integrar melhor os fluxos entre estado e municípios, melhorar a rede hospitalar regional e, sobretudo, fortalecer a atenção primária. É lá que se evitam muitas das doenças que hoje levam o paciente à fila de cirurgia”, afirma.
A dirigente reforça que a redução da fila continua sendo um desafio, mesmo com programas federais de incentivo financeiro. “O Cosems vem acompanhando, junto com um grupo do Estado, essas cirurgias, e aprovamos, na última CIB (Comissão Intergestores Bipartite), uma reorganização de recursos daqueles serviços que não conseguiram atingir a meta, transferindo para os que já conseguiram”, explicou.
Apesar desse acompanhamento, ainda existem gargalos em algumas regiões e para cirurgias mais complexas, como urológicas e tireoidectomias. “Ainda existe realmente uma necessidade, onde os municípios estão pagando cirurgias com recurso próprio, porque esse programa não consegue atender todas as demandas”, afirma a presidente.
Maria Eliza esclareceu que o crescimento aparente de 20% na fila de cirurgias em dois anos se deve à unificação dos sistemas de cadastro de cirurgias no Regula RN, que antes eram múltiplos e fragmentados. “Na verdade, é porque no que unificou dá a entender que está maior. Realmente, estamos conseguindo ter avanço, mas essa fila persiste por causa do grande número de cirurgias não atendidas.”
Ela citou como exemplos as cirurgias ortopédicas, cuja demanda cresce devido ao aumento de acidentes de trânsito, especialmente de motocicletas. Mesmo quando as cirurgias de urgência são realizadas, os procedimentos subsequentes se acumulam na fila, tornando-a dinâmica. “O volume não é nem tão grande, são cirurgias mais complexas, que precisam de mais investimento e profissionais especializados. É diferente, por exemplo, de uma cirurgia ginecológica para uma urológica. O valor financeiro também é mais alto e a tabela do SUS é defasada, não atraindo os profissionais”, ressalta.
Maria Eliza detalhou que muitos procedimentos só podem ser realizados via rede privada, através de cooperativas médicas, porque os profissionais não se dispõem a fazer cirurgias complexas pelo valor do SUS. “Se eu tenho no mercado privado a condição de fazer pelo valor maior, o que é que eu vou fazer no público? Quem se prejudica são as pessoas. Temos homens vivendo com sondas, aguardando cirurgias que poderiam melhorar significativamente sua qualidade de vida”, relata.
O problema afeta também procedimentos considerados simples, como a exerese de tumor de pele que soma mais de duas mil pessoas no aguardo. “É triste, porque se você não tiver um câncer, não é atendido. O preventivo deveria ser priorizado antes do curativo”, alertou.
Segundo ela, a solução passa por melhor organização e monitoramento do fluxo de cirurgias. “Precisamos que o Estado coordene a política, avalie, realoque recursos e organize mutirões para atender essas demandas. Existe investimento federal, mas sem planejamento e ação estadual, a fila permanece”, aponta a presidente do Cosems.
A Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN) informou, nesta segunda-feira 18, que afastou preventivamente os policiais envolvidos na agressão a um paciente com deficiência dentro do Hospital de Santana do Seridó, no Seridó potiguar. Em nota, a PM afirmou que instaurou procedimento apuratório.
“A Corporação reitera seu compromisso institucional com a legalidade, a ética e o respeito aos direitos fundamentais, não compactuando com qualquer conduta que se desvie dos preceitos legais e dos valores que regem a atividade policial militar”, diz trecho.
O caso ganhou repercussão após a divulgação de um vídeo nas redes sociais no último sábado 16. As imagens mostram um policial militar agredindo o jovem identificado como Zé Paulo, conhecido na cidade e diagnosticado com deficiência. No momento da ocorrência, ele estava em surto e acompanhado da mãe idosa.
A denúncia foi feita pela vereadora de Natal Thabatta Pimenta, que afirmou ter acionado a governadora Fátima Bezerra e o secretário de Segurança, coronel Francisco Araújo, cobrando providências imediatas.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), pretende colocar em votação nesta semana o projeto que trata do combate à adultização de crianças nas redes sociais. A proposta conta com apoio da base governista, mas enfrenta resistência da oposição, que ameaça obstruir os trabalhos se o texto não for alterado.
A mobilização ganhou força após denúncia do influenciador e humorista Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca. No último sábado 9, ele publicou um vídeo acusando o influenciador paraibano Hytalo Santos de exploração de menores e alertando para riscos de exposição infantil nas redes sociais. Hytalo foi preso na sexta-feira 15 com o marido em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Ele é investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MP-PB) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).
O relator do projeto, deputado Jadyel Alencar (Republicanos-PI), afirmou que o texto está pronto para votação. “Hoje é um texto muito maduro, procuramos não deixar lacuna para censura, vedação à liberdade de expressão. O relatório tem sido elogiado pelos mais diversos especialistas”, disse ao g1.
O parlamentar apresentou a última versão da proposta na terça-feira 12 e declarou não pretender mudar o relatório, mas estar aberto ao diálogo. O texto prevê regras para a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital, responsabilização das plataformas e retirada de conteúdos criminosos mesmo sem decisão judicial.
No parecer, Alencar afirmou: “As ameaças oriundas do meio virtual são especialmente preocupantes quando dirigidas a crianças e adolescentes, cujo estágio de amadurecimento e desenvolvimento cognitivo os torna mais suscetíveis a práticas abusivas e criminosas”.
A oposição, porém, resiste ao projeto. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), disse: “Para nós, o projeto que veio do Senado é muito ruim. Tem censura. Estamos dispostos e queremos tratar da sexualização das crianças e adolescentes, mas para a gente a questão continua muito nebulosa. Temos que ver como vai ser feito, se vamos votar o texto com alterações”.
O líder do Novo, Marcel Van Hattem (Novo-RS), também criticou: “Não há condições de votar. O texto abre margem para efeitos colaterais que extrapolam a proteção aos jovens e traz risco de regulamentação infralegal sem limites claros, o que pode sim resultar em censura de manifestações perfeitamente lícitas”.
Entre os pontos questionados, está a redação que aplica a lei a todos os produtos ou serviços de tecnologia da informação de “acesso provável” por crianças e adolescentes. Parlamentares consideram a expressão ampla e avaliam que amplia o alcance da lei de forma desproporcional.
Outro trecho criticado é o que autoriza a chamada “autoridade nacional” a aplicar sanções às plataformas, como suspensão temporária ou proibição de atividades. Para a oposição, a definição deixa a decisão nas mãos do governo.
Na quarta-feira (13), Hugo Motta se comprometeu com entidades da sociedade civil e parlamentares governistas a pautar a urgência e o mérito da proposta nesta semana. A decisão altera a posição inicial do presidente da Câmara, que havia anunciado a criação de um grupo de trabalho para unificar as propostas sobre o tema antes da votação. O colegiado ainda será instalado, mas Motta decidiu acelerar a análise da proposta que considera mais avançada.
A dor de perder um parente próximo traz prejuízos para o bolso. Abaladas pela partida do ente querido, as famílias brasileiras deixam de resgatar, em média, de R$ 10 mil a R$ 50 mil em benefícios a que a pessoa falecida tinha direito. O levantamento foi divulgado pela Planeje Bem, primeira plataforma digital brasileira dedicada ao planejamento sucessório e ao apoio pós-perda.
Segundo a diretora executiva e fundadora da Planeje Bem, Carolina Aparício, a principal causa desse prejuízo é o desconhecimento em torno de direitos financeiros e sociais em nome do falecido, classificados como “ativos invisíveis”. Somados ao luto, à burocracia e à falta de orientação financeira, as famílias se esquecem de resgatar os valores.
“É comum que as pessoas imaginem que todos os bens e direitos passem obrigatoriamente pelo inventário, mas há diversos ativos que podem ser resgatados de maneira simples, desde que se saiba onde e como procurar. Muitos desses valores são esquecidos porque não há uma orientação clara no momento do luto, que já é delicado por si só”, diz Carolina.
Com base em levantamento dos clientes atendidos pela plataforma, os ativos mais negligenciados pelas famílias, com o respectivo percentual de esquecimento, são os seguintes:
Indenização do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (DPVAT) por acidente ou morte: 40% Auxílios e benefícios trabalhistas (FGTS, PIS/Pasep, salário, férias, décimo terceiro e outros): 25% a 30%; Contas bancárias, investimentos e consórcios: 25%; Seguros de vida e de acidentes pessoais: 20%; Seguros corporativos e previdência privada (PGBL/VGBL): 20%; Pensão por morte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS): 10%. Também existem outros benefícios menos divulgados, mas o levantamento não divulgou o percentual de esquecimento. Eles são os seguintes:
Auxílios-funeral: oferecidos por bancos e operadoras de cartão, geralmente entre R$ 2 mil e R$ 5 mil; Milhas aéreas: podem representar perdas de até R$ 4 mil se não transferidas a tempo; Carteiras virtuais e auxílios vinculados a cartões de crédito: recursos que também exigem atenção. Segundo a Planeje Bem, grande parte desses recursos de menor porte pode ser acessada diretamente, sem necessidade de inventário, mas isso exige prazos legais e documentação específica, desconhecidos pela maioria das famílias. A maior parte dos pedidos e das verificações pode ser feita online, mas precisa ser feita rapidamente, porque os benefícios podem expirar.
Perfis Os perfis de clientes que mais se esquecem dos ativos invisíveis são os seguintes:
Gênero: homens representam de 65% a 70% dos casos de esquecimento, enquanto mulheres correspondem de 30% a 35%; Idade: a faixa etária predominante é de 25 a 45 anos. Segundo a Planeje Bem, isso sugere uma necessidade de conscientização na juventude, numa fase em que a organização financeira costuma dividir espaço com múltiplas responsabilidades; Vínculo familiar: em muitos casos, os homens de 25 a 40 anos que esquecem os benefícios são sobrinhos, filhos, netos do falecido, fora da gestão financeira daquela pessoa. Após resolverem as burocracias mais práticas, como questões do funeral, esses parentes retomam as rotinas e deixam os prazos expirarem. Causas do esquecimento No caso do DPVAT, o benefício mais ignorado, a diretora executiva da Planeje Bem atribui a causa do esquecimento ao choque das famílias após uma perda provocada por acidentes de trânsito inesperados. “A inesperada natureza das mortes por acidente de trânsito e o forte luto emocional levam ao adiamento da busca por esses direitos. A pessoa, às vezes, até sabe que tem, mas deixa para ver depois. E aí, o tempo vai passando, e ela acaba deixando para lá”, explica Carolina.
Em relação aos auxílios trabalhistas, a diretora da Planeje Bem diz que, caso os herdeiros estejam de acordo, não é necessário esperar o inventário para sacar os valores. “Em alguns casos, quando já há inventário, o valor entra no processo, mas, muitas vezes, se os herdeiros estiverem de acordo apenas com um alvará judicial simples, eles conseguem fazer essa solicitação de resgate”, destaca.
Sobre as contas bancárias, investimentos e consórcios, Carolina diz que a criação do Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central tem ajudado os herdeiros a reaver os valores, mas o esquecimento do próprio falecido ou direitos adquiridos em casamentos anteriores contribuem para ampliar o desconhecimento.
“Às vezes, até a própria pessoa que faleceu esquece que tem aquele benefício e acaba não informando aos familiares. Muitas vezes, os beneficiários também ficam desatualizados. Quando acaba acontecendo a morte, a pessoa, às vezes, está na quarta esposa, mas o beneficiário ainda é a primeira”, diz.
Para diminuir o acúmulo de ativos invisíveis, a diretora da Planeje Bem aconselha que todo mundo, ainda em vida, converse com a família sobre os bens que possui e faça um planejamento sucessório.
“Ao contrário do que muita gente pensa, conversar sobre a morte não é um tabu. É um processo natural da vida que pode evitar muita confusão depois da partida”, diz Carolina.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar as fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será instalada nesta semana no Congresso. O colegiado será presidido pelo senador Omar Aziz (PSD-AM) – mesmo nome que comandou a CPI da pandemia de Covid-19 em 2021.
O pedido de criação da CPMI foi apresentado pela senadora Damares Alves
(Republicanos-DF) e pela deputada Coronel Fernanda (PL-MT), após a Polícia Federal expor um esquema de descontos indevidos nos pagamentos de aposentados e pensionistas do INSS. As fraudes aconteceram entre 2019 e 2024, com prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões.
A revelação resultou no afastamento de cinco servidores públicos suspeitos de participarem no esquema, bem como na demissão do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. Outro que deixou o cargo foi o então ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), pressionado pela oposição.
Ao todo, a Comissão será formada por 15 deputados e 15 senadores titulares, com o mesmo número de suplentes. Os parlamentares terão poder para convocar testemunhas, requisitar documentos e realizar diligências, no período de 180 dias. Além de Omar Aziz, o colegiado contará com Ricardo Ayres (Republicanos-PB), que ficará como relator.
“Assumo a relatoria da CPMI do INSS com a responsabilidade de conduzir um trabalho técnico, imparcial e transparente. Nosso compromisso é apurar com rigor todas as denúncias de irregularidades que possam ter prejudicado aposentados e pensionistas, garantindo que os culpados respondam pelo que fizeram e que os direitos de cada beneficiário sejam preservados”, disse Ricardo Ayres.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux disse a interlocutores que não pedirá vista no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas que deverá divergir do relator Alexandre de Moraes.
Havia expectativa no entorno bolsonarista de que Fux pediria vista dos autos por 90 dias, o que na prática levaria a conclusão do julgamento para 2026. O julgamento do ex-presidente começa no dia 2 de setembro. Ele, porém, sinalizou a duas fontes com que a CNN conversou que não postergará seu voto, mas que deverá divergir de pontos da denúncia da Procuradoria-Geral da República e do provável voto de Moraes dando pena máxima ao ex-presidente.
Fux não estaria convicto, por exemplo, da correlação entre episódios como a reunião de Bolsonaro com embaixadores atacando a urna eletrônica com os atos de 8 de janeiro de 2023. Haveria, ainda, outros pontos de divergência.
Na sexta-feira, o ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal), marcou para dia 2 de setembro o início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus do núcleo 1 no processo que apura suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.
A Primeira Turma terá sessões extraordinárias nos 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro para análise do caso.
No julgamento, os ministros da Primeira Turma votarão pela condenação ou absolvição dos réus e definirão uma pena.
Moraes começará a sessão com a leitura de seu relatório, no qual deve retomar todas as provas colhidas e produzidas durante o processo. O momento para pedir vistas seria após o voto do relator.