CPI da Braskem vive expectativa de começar no Senado; políticos de Alagoas buscam Lula para ajuda a Maceió
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que busca investigar a empresa petroquímica Braskem vive expectativa de ser instalada a partir desta terça-feira (12) no Senado Federal. Todos os membros do colegiado foram indicados, com exceção do senador a ser escolhido pelo PDT. São 11 titulares e sete suplentes.
Os três senadores de Alagoas estão na CPI: Renan Calheiros (MDB), Rodrigo Cunha (Podemos) e Fernando Farias (MDB).
São esperadas disputas decorrentes de rivalidades locais, especialmente entre Calheiros e Cunha.
A expectativa é que haja uma reunião pela manhã para que os senadores discutam quem vai ficar na presidência e na relatoria da CPI. O senador Omar Aziz (PSD-AM) é um dos cotados para assumir o comando da comissão.
Renan Calheiros disse à CNN que a vontade dele é que a CPI seja instalada à tarde. Em princípio, isso depende do senador Otto Alencar (PSD-BA), por ser o senador mais velho do colegiado. O mais velho comanda a primeira reunião antes da oficialização do presidente do colegiado.
Otto Alencar disse à CNN que falou rapidamente com Renan Calheiros por telefone e que deve se encontrar com ele quando chegar a Brasília. O senador também vai consultar o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA).
Nesta terça, às 9h30, tem ainda uma reunião no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ministros do governo federal e vários políticos de Alagoas. Por exemplo, o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o governador de Alagoas, Paulo Dantas, os três senadores do estado e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
O prefeito de Maceió e o governador de Alagoas têm buscado o governo federal para eventual ajuda financeira da União ou outras medidas, como suporte por meio do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.
CNN