Desemprego recua para 7,9% em julho, menor taxa para o período desde 2014

A taxa de desemprego ficou em 7,9% no trimestre encerrado em julho , o menor patamar para o intervalo desde 2014, quando estava em 7%. Como resultado, o país tem cerca de 8,5 milhões de pessoas em busca de uma oportunidade, uma redução de 0,6 ponto percentual antes do trimestre encerrado em abril, que serve como base de comparação.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira na Pesquisa Nacional pela Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE.

A mediana das projeções dos analistas apontava para uma taxa em 8,2% no período
No trimestre encerrado em abril de 2023, que serve de base de comparação, o desemprego ficou em 8,5%

Perspectivas
Se o início do ano apontou uma melhoria no nível do emprego no país, a tendência do segundo semestre é de perda de ritmo na geração de postos de trabalho. Isso porque a perspectiva de desaceleração da atividade econômica faz com que o mercado de trabalho fique menos aquecido.

Por enquanto, a taxa de desemprego se sustenta num patamar baixo devido à baixa participação dos brasileiros no mercado de trabalho. Há um contingente de trabalhadores que não retomou a busca por oportunidades depois da pandemia, seja por decidir se dedicar a tarefas domésticas, por exemplo, ou pelo aumento dos programas de transferências de renda do governo. A expectativa é que a taxa de desemprego aumente o ano entre 8,3% e 8,5%.

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Postado em 31 de agosto de 2023