Dinheiro esquecido: uma pessoa física resgatou R$ 2,8 milhões, e uma pessoa jurídica, R$ 3,3 milhões
O último balanço do Banco Central sobre o sistema que concentra o “dinheiro esquecido” pela população em instituições financeiras registrou que um único usuário resgatou R$ 2,8 milhões.
A informação foi confirmada por Carlos Eduardo Gomes, chefe do departamento de atendimento de relações institucionais do BC.
Atualmente, são R$ 7,17 bilhões “esquecidos” em bancos, instituições financeiras e cooperativas. Cerca de R$ 4,4 bilhões foram resgatados.
Os principais exemplos incluem dinheiro em poupança ou conta-corrente encerradas, tarifas cobradas de forma indevida e saldos disponíveis para ex-participantes de cooperativas de crédito ou de grupos de consórcio já encerrados.
O Sistema de Valores a Receber (SVR) é administrado pelo BC para os consumidores resgatarem diretamente os valores esquecidos, mas os usuários também podem fazer os saques em bancos.
“Esse valor não é estático e pode aumentar. A nossa vida continua e a gente continua com tarifa sendo cobrada indevidamente. Por dentro do sistema, uma pessoa física já tirou R$ 2,8 milhões, maior valor (da série). E uma pessoa jurídica R$ 3,3 milhões”, disse, em live nesta segunda-feira (28), Carlos Eduardo Gomes
Segundo ele, 88% dos consumidores com algum valor disponível para resgate possuem saldo de até R$ 100 reais.
Folha PE