Dino diz que, caso diálogo se esgote, retirada do QG será “compulsória”

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou, na tarde desta terça-feira (27/12), que há conversas entre integrantes do atual e do novo governo para que, “esgotadas” as expectativas de diálogo com apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que estão acampados em frente à Base Administrativa do Quartel-General do Exército, em Brasília, haja uma “retirada compulsória”, ou seja, obrigatória.
Segundo o ex-governador do Maranhão, o novo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e o governo do Distrito Federal fazem um esforço conjunto para que os manifestantes deixem “voluntariamente” o local.
“Temos uma linha de diálogo, que é conduzida pelo governo do Distrito Federal e pelo ministro Múcio, que lidera esse trabalho e é a área dele. E há, progressivamente, passos que estão sendo dados a partir do convencimento, das próprias Forças Armadas, que aquilo ali constitui um risco às próprias instalações militares”, explicou Dino, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do Gabinete de Transição, sobre a primeira linha de condução.

O futuro ministro ainda enfatizou que acredita que, até a próxima quinta-feira (29/12), o espaço militar, que fica localizado a poucos metros do centro de capital federal, onde será realizada a cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já estará desocupado.
metropoles.com

Postado em 27 de dezembro de 2022