“Discordar não é odiar”, diz Pacheco em abertura do Ano Legislativo.
Em discurso na abertura do Ano Legislativo, nesta quinta-feira (2/2), o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), voltou a criticar o discurso de ódio e os ataques aos Três Poderes, em Brasília.
A declaração foi dada durante a sessão que abre os trabalhos da 57ª legislatura do Congresso Nacional. Além de Pacheco, participaram do evento o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.
Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou uma mensagem ao Congresso Nacinoal, em que lista as prioridades do governo nesta legislatura. O documento foi lido por Luciano Bivar, primeiro-secretário da mesa diretora da Câmara dos Deputados.
Em discurso no plenário, Pacheco afirmou ser obrigação do Congresso Nacional “encampar o processo de superação do clima de intolerância e desunião” que o Brasil enfrenta.
“Precisamos ser exemplos de convivência pacífica entre ideias divergentes. Devemos mostrar aos brasileiros que discordar não significa odiar, e que cada ponto de vista tem seu valor no processo de busca do bem comum”, disse.
Pacheco também defendeu o “estreitamento de laços” entre a União, os estados, o Distrio Federal e os municípios a fim de garantir o resultado das políticas públicas. O senador ressaltou a importância de ações nas áreas da educação, saúde e direitos humanos.
Cerimônia
Além dos deputados e senadores, representantes dos Poderes Executivo e Judiciário participam da cerimônia.
Pelo rito tradicional, após a abertura dos trabalhos legislativos, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, anuncia a leitura de uma mensagem enviada pelo presidente Lula.
Desta vez, ao contrário dos anos anteriores, a mensagem do Executivo foi entregue pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e lida em Plenário pelo primeiro-secretário da Mesa da Câmara dos Deputados, Luciano Bivar (União-PE), eleito para o cargo nesta quinta.
Após depredação
Os trabalhos do Poder Legislativo voltam do recesso depois dos ataques violentos e vândalos promovidos por golpistas em 8 de janeiro. Aos gritos de “faxina geral” e ao som do Hino Nacional, bolsonaristas ocuparam a Esplanada dos Ministério, em protesto contra a vitória de Lula nas eleições 2022.
Segundo a Câmara dos Deputados e Senado Federal, a estimativa dos danos causados aos prédios localizados ficou em torno de R$ 6,5 milhões.
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