Em jogo do Gauchão, atleta subornado recebeu R$ 70 mil

Na semana em que a Câmara dos Deputados toma as últimas providências para instalar a CPI manipulação de resultados em jogos de futebol, surge mais um caso escandaloso, revelado pelo Ministério Público de Goiás, envolvendo uma partida pelo Gauchão 2023.

O jogo entre Caxias e São Luiz, válido pela sétima rodada da fase classificatória do torneio Estadual está sendo citado como mais um dos eventos onde teria ocorrido o aliciamento de jogadores.

De acordo com a denúncia, o atacante Jarro, do São Luiz (foto em destaque) teria recebido R$ 30 mil antes do jogo, para cometer pênalti no primeiro tempo. Atleta cumpriu com o combinado e o acordo total teria chegado à cifra de R$ 70 mil.

Mas as denúncias não param por aí. Outra partida do Gauchão investigada envolveu Esportivo e Novo Hamburgo, dia 11 de fevereiro, mas os promotores ainda não deram detalhes sobre os atletas envolvidos. O que se sabe é que, nos jogos dos campeonatos estaduais, o MP-GO acredita que os jogadores teriam recebido entre R$ 70 mil a R$ 100 mil.

O futebol está em perigo
A credibilidade do futebol está sendo abalada com esse escândalo que tomou conta do esporte mais popular do planeta. O suborno de jogadores ou árbitros certamente está influenciando a tomar decisões que favoreçam um determinado resultado.

Isso pode incluir a atuação deliberadamente abaixo do esperado, cometer erros intencionais, não marcar faltas claras ou pênaltis, entre outros. Em alguns casos, jogadores, árbitros ou suas famílias podem ser ameaçados ou coagidos a manipular resultados. Essas ameaças podem envolver violência física, intimidação ou extorsão.

A manipulação de resultados está diretamente ligada a atividades de apostas ilegais, onde indivíduos apostam grandes quantias de dinheiro em resultados específicos. Que essa CPI da Câmara dos Deputados possa esclarecer e ajudar a desmontar toda essa trama que corrompe o futebol de forma vergonhosa.

Metropoles

Postado em 9 de maio de 2023