ES vai usar inteligência artificial japonesa para prever assassinatos; entenda
Estado vai assinar um Termo de Cooperação Técnica com a empresa japonesa para um período de teste com validade de três meses
Ainda em março, o Espírito Santo terá uma tecnologia que utiliza inteligência artificial para indicar possíveis homicídios.
A Secretaria Estadual de Segurança Pública fará uma parceria com a empresa japonesa Singular Perturbations Inc., desenvolvedora de um software de predição de crimes para tirar o projeto do papel.
A tecnologia utiliza os dados de lugares com maior incidência de homicídios já coletados pela Secretaria. Com o uso de inteligência artificial, o software conseguirá indicar, com maior precisão de localidade e horário, possíveis homicídios.
As “previsões” serão notificadas às forças de segurança, que poderão reforçar o policiamento nas localidades e permanecer em alerta para evitar o crime.
O secretário de Segurança Pública do Estado, Eugênio Ricas, explicou que a ideia é, com as informações coletadas pela plataforma, intensificar o policiamento nas regiões identificadas pela tecnologia e, assim, evitar crimes.
“Nós temos os dados das manchas criminais aqui do nosso Estado. Esse software vai apontar com mais precisão onde esses crimes acontecem para que a gente mande nossos policiais. O modelo preditivo vai contribuir para a redução de homicídios“, contou.
Inicialmente, o software será voltado para mapear homicídio. No entanto, após a implementação do novo recurso, é possível que dados de outros tipos de crimes sejam, como roubo e crimes patrimoniais.
Ricas explicou que será assinado um Termo de Cooperação Técnica com a empresa japonesa para um período de teste, com validade de três meses. Depois, será feito a consolidação da parceira. Não haverá custo para o Espírito Santo.
“A empresa desenvolveu esse software e está precisando de parceiros para atualizar o equipamento e, depois, vender. Por isso, não haverá custo para o Espírito Santo. A partir do momento que assinarmos o acordo, a tecnologia será implementada“, explicou.
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