Esporte ajuda no tratamento do autismo e pode reduzir uso de medicamentos

Postado em 27 de maio de 2025

Esportes como futebol, basquete e vôlei têm sido utilizados como parte do tratamento para o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Além dos benefícios físicos e sociais, profissionais da saúde apontam que a prática esportiva pode contribuir para a saúde mental e, até mesmo, reduzir o uso de medicamentos entre os pacientes com autismo.

Estudos indicam que a liberação de neurotransmissores durante a atividade física regular auxilia na regulação emocional, diminui a ansiedade e melhora a interação social — fatores que, muitas vezes, são tratados com fármacos.

O tratamento para autismo é individualizado e multidisciplinar, com foco no desenvolvimento de habilidades e na redução de comportamentos desafiadores. Embora não exista cura para a condição, intervenções adequadas podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que existam cerca de 70 milhões de pessoas com TEA no mundo, sendo 2 milhões no Brasil. Os dados são de um levantamento realizado em 2010, o que indica que os números atuais podem ser ainda maiores.

Relação entre esporte e a redução do uso de medicamentos
A prática de atividades físicas é amplamente recomendada pela OMS por seus benefícios para o corpo e a mente. No caso dos autistas, os impactos positivos podem ser ainda mais expressivos. Quando um paciente com TEA busca atendimento em uma clínica de neurodesenvolvimento, é comum que receba acompanhamento multidisciplinar e, muitas vezes, a prescrição de medicamentos para auxiliar no tratamento.

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