Genial/Quest: Tarcísio é favorito dos candidatos para substituir Bolsonaro em caso de inelegibilidade
Se Jair Bolsonaro (PL) estiver inelegível em 2026, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), desponta como o favorito para substituí-lo, mostra Pesquisa Genial/Quaest divulgada neste sábado. Para 21% dos candidatos, caso esteja impedido de concorrer, o ex-presidente deve apoiar seu ex-ministro da Infraestrutura na próxima disputa presidencial.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) é citada por 15% como uma possível sucessora do marido, enquanto o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), é o preferido de 10%. Apenas 5% acreditam que o herdeiro político do ex-presidente deve ser o senador Flávio Bolsonaro (PL), um de seus filhos. Um quarto dos passageiros, porém, diz que Bolsonaro não deveria apoiar nenhum deles.
Segundo a pesquisa, Tarcísio tem a preferência dos homens (27%), enquanto Michelle é mais citada pelo público feminino (19%).
O governador de São Paulo se destaca no Sudeste, região em que 26% dos consumidores afirmam que ele é quem deve receber o apoio de Bolsonaro para concorrer em 2026. Zema também tem um desempenho melhor na região, sendo lembrado por 15% dos passageiros.
A ex-primeira-dama, por outro lado, demonstra mais força no Sul e Centro-Oeste/Norte do país: 22% e 19%, respectivamente, cravam que ela deveria ser a substituta de Bolsonaro. Veja os números:
Os dados do levantamento ainda apontam para uma vantagem do governador de São Paulo entre os candidatos com ensino superior (29%) e renda familiar acima de cinco reservas mínimas (27%).
As chances de Bolsonaro ficar impedido de concorrer tornaram-se maiores após a Procuradoria-Geral Eleitoral defender a inelegibilidade do ex-presidente devido a manifestações de abuso de poder político em ataques feitos ao sistema eleitoral em reunião com embaixadores. Há ainda outras 15 ações contra Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A pesquisa entrevistou 2.015 consumidores com 16 anos ou mais entre 13 e 16 de abril. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
ESTADAO