Girão critica a omissão do governo frente às facções

Postado em 8 de julho de 2025

Os recentes casos de crimes de homicídios ocorridos no Rio Grande do Norte chamam a atenção do deputado federal General Girão (PL-RN), que denuncia o avanço do poder paralelo. “A criminalidade avança, as facções criminosas dominam territórios e o cidadão vive com medo. É inadmissível que o poder paralelo dite regras nas comunidades, enquanto o governo se esconde atrás de números manipulados”, afirmou.

O deputado tem atuado no Congresso Nacional com projetos voltados ao endurecimento da legislação penal. Ele é autor e apoiador de propostas que ampliam as penas para crimes hediondos e que fortalecem o combate às facções criminosas. “Não podemos tratar assassinos com benevolência. O Brasil precisa punir com rigor aqueles que ameaçam a vida e a liberdade do nosso povo.”


O General Girão manifestou-se nas redes sociais sobre o assassinato de Maria Bruna, de apenas 27 anos, durante uma tentativa de assalto na rodovia RN-064, em Ceará-Mirim, Região Metropolitana de Natal.


O crime aconteceu na madrugada de domingo (6) , quando a jovem retornava de um arraiá com a família. Ao serem abordados por criminosos armados, o marido de Bruna, Manoel Lemos, acelerou o veículo na tentativa de escapar, momento em que os bandidos atiraram. Bruna chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.


O parlamentar prestou solidariedade à família e cobrou mais firmeza do governo no combate à criminalidade. “Minha solidariedade à família e amigos de Maria Bruna, assassinada covardemente em Ceará-Mirim durante uma tentativa de assalto. Uma jovem de 27 anos, cheia de vida, morta na frente do marido e da família. Enquanto isso, o governo espalha propagandas enganosas dizendo que a violência diminuiu. Um verdadeiro absurdo!”, declarou.


Para Girão, esse caso de Ceará Mirim “nos obriga a fazermos uma reflexão sobre os motivos da violência do jeito que ela acontece no nosso país. A nossa lei de execuções penais já tem mais de 40 anos. Há 40 anos existe uma tentativa de buscar uma solução para a violência no nosso Brasil, mas não se consegue porque o método está errado”.


Girão disse, ainda, que “estamos atacando o problema nos pontos errados. Insistem em dizer que a violência policial é responsável. Não é. O percentual de solução dos homicídios é muito baixo. Às vezes chega até 90% de impunidade”.


Segundo Girão, é preciso reagir “e tratar o foco do problema que começa na educação. Nós temos um problema seríssimo de educação no Brasil. Quando alguém no Brasil encontra uma sacola de dinheiro e devolve, é chamado de herói. Não é herói, é obrigação. Isso é educação que a gente tem que ter dentro de casa”.


Finalmente, Girão afirmou que a sociedade não pode ser conivente: “Eu sei que a gente está triste pela morte de mais uma pessoa, uma mulher de 27 anos, mas nós somos os principais responsáveis e a gente precisa mudar isso, Estaremos tentando fazer essa mudança no Congresso Nacional com o nosso mandato. Agora, nós precisamos que os pais voltem a ter responsabilidade e que esse alguém não tenha o benefício de uma audiência de custódia para ficar solto de imediato”.

Deputado pede crime hediondo para caso do INSS

O deputado federal General Girão (PL-RN) apresentou na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº 3191/2025, que visa proteger os idosos brasileiros ao criminalizar de forma mais severa a fraude e a apropriação indevida de recursos previdenciários e assistenciais.
A proposta também classifica essas práticas como crimes hediondos, aumentando as penas e dificultando a concessão de benefícios legais aos criminosos. O projeto prevê pena de reclusão de oito a 12 anos e multa.


A iniciativa tem como principal foco os golpes aplicados contra aposentados e pensionistas do INSS, especialmente aqueles relacionados à contratação fraudulenta de empréstimos consignados, que resultam em descontos indevidos nos benefícios dessas pessoas.


“Apresentei na Câmara dos Deputados o PL nº 3191/2025, que tipifica como crime a fraude e a apropriação indevida de recursos previdenciários e assistenciais destinados aos nossos idosos, além de classificar essas condutas como crimes hediondos”, afirmou General Girão.


“É inaceitável que criminosos se aproveitem da vulnerabilidade dos nossos idosos para lucrar de forma desonesta. Precisamos proteger quem mais precisa da atuação do Estado”, continuou o parlamentar, que destacou, ainda, que o projeto busca responder a uma demanda urgente da sociedade, diante do aumento de casos envolvendo fraudes em nome de beneficiários do INSS, prática que vem gerando prejuízos emocionais e financeiros à população idosa do país.


Girão reforça que seguirá atuando com firmeza no Congresso Nacional em defesa dos valores da família, da proteção aos mais vulneráveis e do combate incansável à impunidade. O projeto agora aguarda despacho da Mesa Diretora para seguir para análise nas comissões temáticas da Casa.


“Nos últimos anos, e particularmente desde 2023, observou-se um aumento alarmante de fraudes envolvendo valores de aposentadorias, pensões e benefícios assistenciais. É o caso, por exemplo, do recente escândalo de fraudes do INSS, amplamente noticiado pela mídia em todo o país”, alertou Girão, para complementar: “Diversas operações revelaram esquemas ilícitos que, além de comprometerem o erário, lesaram diretamente milhões de idosos brasileiros. Essa realidade demanda uma resposta penal proporcional e exemplar”.

Tribuna do Norte