Haddad comemora alta do PIB e diz que Brasil ‘tem espaço para crescer’ em 2024
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou nesta sexta-feira (1º) sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2023, que fechou em 2,9%. Para ele, o país tem um bom espaço para crescer esse ano.
“Nós precisamos de investimento para fazer a economia rodar. No ano passado, não foi o investimento que puxou a economia, foi a produção agricola, consumo das famílias, exportações… Mas o investimento foi a variável que menos acompanhou essa evolução. Agora, queremos criar um ambiente de negócio necessário para que o empresário invista”, disse Haddad.
“Estamos iniciando o ano com juros muito acima do que nós gostaríamos, mas já 2,5% abaixo do que no começo do ano passado. Então, nós temos um bom espaço para a política monetária em virtude dos indicadores, não estou falando de desejo pessoal. Olhando para a inflação, mercado de trabalho e todas as variáveis, nós temos bom espaço para crescer esse ano”, acrescentou o ministro da Fazenda.
Para Fernando Haddad, quando a economia voltar a crescer será mais estrutural. “Vai conjugar os esforços domésticos para arrumar a casa, que estava totalmente desorganizada, e bons ventos que devem começar a soprar da economia internacional, em especial com a melhora da política monetária”, pontuou.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a atividade agropecuária cresceu 15,1% de 2022 para 2023, influenciando o desempenho do PIB do país.
“O agro brasileiro, há décadas, está se desenvolvendo bem. Temos novidades tecnológicas todos os anos anunciadas, a produtividade da agricultura vai continuar avançando, agora com os desafios climáticos vai avançar mais até, porque a pecuária não vão querer perder mercado externo. Vai ser importante para o agro manter a sua modernidade do ponto ambiental”, comentou o ministro
Projeção para o PIB 2024
Durante coletiva de imprensa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que a projeção do Produto Interno Bruto para 2024 é de crescimento de, aproximadamente, 2,2%.
BAND