Ipsos-Ipec: rejeição do governo Lula tem leve alta e chega a 40%; aprovação segue em 30%

Postado em 10 de dezembro de 2025

Nova pesquisa Ipsos-Ipec, divulgada nesta terça-feira (9), revela que a avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue estável, mas com um leve aumento na rejeição.

Segundo o levantamento, 30% dos entrevistados classificam a gestão como “ótima” ou “boa”, o mesmo percentual registrado na rodada anterior, realizada em setembro.

No entanto, a parcela que considera o governo “ruim” ou “péssimo” subiu de 38% para 40%. Já os que avaliam a administração como “regular” passaram de 31% para 29%.

Lula continua com maior aprovação entre os grupos em que tradicionalmente registra mais apoio: eleitores que afirmam ter votado nele, moradores do Nordeste, pessoas com menor escolaridade, famílias com renda de até um salário mínimo e católicos.

Por outro lado, o presidente enfrenta maior rejeição entre os que dizem ter votado em Jair Bolsonaro, moradores da região Sul, pessoas com renda familiar de 2 a 5 salários mínimos e evangélicos.

Avaliação de Lula

A maneira de governar também foi avaliada. A aprovação caiu de 44% para 42%, enquanto a desaprovação oscilou para cima, de 51% para 52%.

Os níveis de confiança em Lula permaneceram praticamente inalterados. O índice de desconfiança ficou em 56%, mesmo patamar da pesquisa anterior, e a confiança caiu de 41% para 40%.

Apesar da estabilidade na avaliação geral do governo, a percepção sobre a economia apresentou melhora. Para 30% dos entrevistados, a situação econômica do país melhorou nos últimos seis meses — em setembro, esse índice era de 23%. Já 38% acham que piorou, uma queda em relação aos 49% da pesquisa anterior. Outros 30% avaliam que a economia segue igual, ante 26% em setembro.

A pesquisa Ipsos-Ipec foi realizada entre os dias 4 e 8 de dezembro, com 2.000 pessoas em 131 cidades brasileiras. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

sbt