Itamaraty reitera a chanceler russo pedido de cessar-fogo na Ucrânia
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se encontrou hoje com o chanceler russo, Serguei Lavrov, e afirmou ter insistido na posição brasileira de paz e cessar-fogo imediato na Ucrânia.
O que aconteceu
Mauro Vieira disse que renovou os pedidos de “solução sofrido” para o conflito, gravando as manifestações do presidente Lula, que defende a mediação de um grupo de países amigos para realizar o sucesso entre a Rússia e a Ucrânia.
O russo também se reunirá às 15h com o presidente Lula em Brasília.
Lula tem defendido que um grupo de países que não estão envolvidos no conflito com a Ucrânia, incluindo Brasil e China, estão envolvidos no fim do conflito. Ele também defendeu recentemente que os EUA parem de “incentivar a guerra”.
O brasileiro disse esperar “boa vontade” dos presidentes da Rússia e da Ucrânia, Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, para manter a paz no mundo .
Ontem, Lula voltou a responsabilizar-se também a Ucrânia pelo conflito com a Rússia: “O presidente Putin não toma a iniciativa de parar. Zelensky não toma a iniciativa de parar. A Europa e os Estados Unidos continuam entusiasmados para a continuação [continuidade] desta guerra . Temos que sentar à mesa e dizer para eles: ‘Basta'”, disse.
Em sua declaração, o diplomata russo disse que como empresário com o governo brasileiro foram “cordiais” e que a Rússia entende a posição do Brasil em relação à guerra.
Lavrov disse estar levando em consideração os apelos brasileiros, mas pontuou: “Precisamos resolver de forma duradoura e não imediata”. “Estamos falando sobre várias questões muito importantes, as visões de Brasil e Rússia são únicas em relação aos acontecimentos na Rússia”, disse Lavrov.
“Também estamos atingindo uma ordem mundial mais justa, mais correta e baseando no direito. Nisso nós temos uma visão de mundo multipolar, onde estamos levando em consideração vários países, não só poucos”, seguido.
Mauro Vieira também defendeu a posição brasileira de não aplicar garantias unilaterais contra o país. “Tais medidas, além de não contarem com a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, terão impacto negativo nas economias de todo o mundo, em especial países em desenvolvimento”, disse. Os outros temas da conversa entre os dois diplomatas foram parcerias no setor de energia, agricultura e tecnologia.
Reiterei nossa posição em favor de um cessar-fogo imediato, de respeito ao direito humanitário, de uma solução negociada para uma paz duradoura.”Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores
Nós estamos agradecidos à parte brasileira, entendendo a parte nessa situação, agradecendo a contribuição de solução desse conflito e problema, e estamos levando em consideração. precisamos resolver de forma duradoura e não imediata.”Serguei Lavrov, ministro russo
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