Nomeado em 8 de março para o cargo de Auxiliar Parlamentar Pleno no gabinete do senador catarinense Jorge Seif Júnior (PL), Jair Renan Valle Bolsonaro, o filho “04” do ex-presidente Bolsonaro, foi alocado para trabalhar em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina.

A informação foi publicada pelo jornal “O Globo” e confirmada pelo g1 SC. Com um salário líquido de R$ 7,6 mil – mais auxílio-alimentação, podendo chegar a R$ 9,5 mil –, o filho do ex-presidente, de 25 anos, vai trabalhar na cidade para onde se mudou em fevereiro deste ano, após deixar Brasília.

Jair Renan vai trabalhar no escritório de apoio de Seif em Santa Catarina, localizado em um edifício em Balneário Camboriú. O endereço, inclusive, é o que consta na página do parlamentar no site oficial do Senado.

De acordo com a descrição do Senado, cabe ao ocupante do cargo de Jair Renan “desempenhar as atividades de pesquisas, compilação de informações e relações públicas, apoio direto em plenário ou comissões necessárias à atuação parlamentar e outras atividades correlatas determinadas pelo titular do Gabinete”.

Balneário Camboriú é um importante polo turístico e econômico de Santa Catarina. Também abriga diversos arranha-céus e é conhecida pela Praia Central, que foi alargada em 2021. A cidade ainda tem o metro quadrado mais caro para compra de imóveis do Brasil.

’06’ de Bolsonaro
Seif foi eleito senador em outubro de 2022, na primeira eleição que disputou. Bolsonarista, recebeu apoio público do ex-presidente durante toda a campanha eleitoral.

Antes das urnas, atuou no Governo Federal como secretário de Aquicultura e Pesca. Se intitula o “06” de Bolsonaro, em referência ao apelido dado por Bolsonaro aos cinco filhos.

Investigação encerrada
Jair Renan é filho do segundo casamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, com a advogada Ana Cristina Valle.

Em 2021, o filho “04” de Bolsonaro foi alvo de uma investigação da Polícia Federal (PF), que apurou suposto tráfico de influência e lavagem de dinheiro. A PF investigou se Jair Renan atuou junto ao governo Bolsonaro em benefício de empresa própria.

Em agosto de 2022, a investigação foi encerrada porque a PF não encontrou indícios de crime.

G1