Jean Wyllys é condenado a pagar R$ 10 mil por falar que MBL defende nazismo
O ex-deputado federal Jean Wyllys foi condenado na quarta-feira (4) pela Justiça paulista a pagar R$ 10.000 ao Movimento Brasil Livre (MBL) por “ofensas diretas”.
Entre elas, ele disse que os membros do grupo eram “defensores do nazismo”, “assediadores de mulheres sob guerra”, “insultadores da memória de Marielle Franco”, “mentirosos” e “difamadores profissionais”.
As ofensas foram feitas no dia 25 de maio deste ano, em resposta a um texto do jornal Folha de São Paulo. Para o MBL, Wyllys disseminou ódio e imputou falsamente crimes aos seus membros.
“Empenhou uma verdadeira campanha caluniosa e difamatória contra o autor [da ação judicial, o MBL], com ofensas diretas e clara intenção de macular a imagem e reputação do MBL”, diz o texto da ação.
O juiz Danilo Mansano Barioni, da 38ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, condenou o ex-parlamentar no caso a pagar, além da multa por danos morais, o pagamento dos honorários advocatícios, fixado em 15% sobre o valor atualizado da condenação, do MBL.
Em junho, ao ajuizar a ação contra Wyllys, o Movimento Renovação Liberal (MRL), pessoa jurídica dona da marca MBL, pediu R$ 20.000, além da retratação com publicação em rede social. A retratação nos moldes que o MBL pediu, no entanto, não fez parte da condenação.
CNN