Lula cobra ministro e diz que ato do 1º de Maio foi “mal convocado”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou nesta 4ª feira (1º.abr.2024) o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Márcio Macêdo, por causa do ato unificado com centrais sindicais para celebrar o 1º de maio, Dia Internacional do Trabalho. Durante seu discurso no palanque, o petista disse que o ato havia sido “mal convocado”.
“Vocês sabem que ontem eu conversei com ele [Márcio Macêdo] sobre esse ato e disse para ele: ‘Ô Márcio, o ato está mal convocado’. O ato está mal convocado, não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar, mas, de qualquer forma, estou acostumado a falar com 1.000, com milhão, mas também se for necessário eu falo apenas com a senhora que está ali na minha frente” , declarou o chefe do Executivo.
Lula aprovou seu discurso para elogiar publicamente seus ministros que estavam presentes, com exceção do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e de Márcio Macêdo, que tiveram a atenção chamada.
O presidente elogiou o ministro-chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Paulo Pimenta, por cuidar da comunicação do governo, e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), por estar prestando um “trabalho extraordinário”. No evento, Alckmin usou um boné com o símbolo da CUT ( Central Única dos Trabalhadores).
Além desses, Lula também elogiou nominalmente os seguintes ministros:
Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais);
André Fufuca (Esporte;
Anielle Franco (Igualdade Racial);
Cida Gonçalves (Mulheres);
Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário); e
Silvio Almeida (Direitos Humanos).
ATO COM CENTRAIS SINDICAIS
O presidente Lula participou nesta 4ª feira (1º.mai) de ato unificado com centros sindicais no estacionamento da Neo Química Arena, estádio do Corinthians, na zona leste de São Paulo. O ato de comemoração do 1º de maio, dados do Dia Internacional do Trabalho.
Além de Lula e dos ministros de Estado, outras autoridades também marcaram a presença. Eis uma lista:
Guilherme Boulos (Psol-SP), deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo;
Juruna, secretário-geral da Força Sindical;
Ricardo Patah, presidente da UGT; e
Sérgio Nobre, presidente da CUT.
No evento, os dirigentes sindicais criticaram o Banco Central e pediram para que, nas próximas eleições, os trabalhadores votassem por congressistas menos conservadores. As centrais sindicais atribuem as dificuldades do governo de cumprir suas promessas à presença do Centrão no Congresso Nacional.
O evento foi organizado pela CUT , Força Sindical , UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) e Central Intersindical da Classe. Trabalhadora .
Poder 360