Lula é recebido pelo presidente chinês, Xi Jinping, no Grande Salão do Povo
Recepcionado com tapete vermelho, crianças que balançavam bandeiras da China e do Brasil e uma banda militar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido pelo presidente da China, Xi Jinping, no Grande Salão do Povo.
Em sintonia com a declaração do governo chinês de que a visita de Lula marca “uma nova era” nas relações bilaterais, o petista recebeu a primeira cerimônia completa de boas-vindas desde a reabertura da China em dezembro, após o fim da política de ” covid zero”.
Com tapete vermelho, banda militar e crianças balançando bandeiras chinesas e brasileiras, Lula e sua comitiva foram recebidos pessoalmente pelo presidente Xi Jinping e pela primeira-dama chinesa, Peng Liyuan. Os hinos nacionais dos dois países foram tocados, e os presidentes fizeram uma vistoria das tropas — neste momento, a banda militar reproduziu “Novo tempo”, música de Ivan Lins.
A expectativa é que os dois tenham uma reunião aberta e outra fechada, antes de assinarem 15 acordos. A lista divulgada pelo governo brasileiro não dá muitos detalhes sobre o teor dos pactos, mas entre eles há decisões de alavancar a cooperação em tecnologia, no desenvolvimento industrial, economia digital, comunicações, combate à fome, desenvolvimento espacial e agropecuária.
Os compromissos com Xi são os mais importantes da agenda de Lula na gigante asiática. Antes, Lula já havia se reunido com o premier chinês, Li Qiang, no início desta tarde (madrugada no Brasil).
O presidente Lula chegou no Grande Salão do Povo por volta das 16h30 (5h30 no Brasil), onde foi recebido por Xi Jinping e pela primeira-dama chinesa, Peng Liyuan. Lula cumpriu as autoridades chinesas e, em seguida, Xi apertou as mãos da comitiva brasileira — nela estão autoridades como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o chanceler Mauro Vieira, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Em seguida, os dois caminharam em direção a um púlpito onde ouviram a execução dos hinos nacionais de ambos os países e fizeram uma revista às tropas.
O Estadão