Meteorito de meia tonelada atinge o Texas, nos EUA.
Um meteorito, com peso avaliado em meia tonelada pela Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) dos Estados Unidos, atingiu o Texas na última semana. O objeto, não identificado até esta semana, caiu nos arredores de McAllen, na parte sul do estado, próximo a fronteira com o México.
De acordo com a Nasa, o meteorito se dividiu em pedaços ao atingir a atmosfera terrestre. Seu impacto, porém, assustou a população local e chamou atenção nas redes sociais. Vídeos de câmeras de segurança foram compartilhados no Twitter, com destaque para o barulho causado pelo objeto. Não foram registrados feridos.
Pela avaliação da Nasa, o meteorito viajou a uma velocidade de 27 mil milhas/hora, o que seria igual a aproximadamente 43 mil km/h. O impacto aconteceu na última quarta (15/2). O Centro Espacial Johnson estima que o meteorito tinha a energia de oito toneladas de TNT, mas se despedaçou numa altitude de 21 milhas, ou 33 km.
A determinação da natureza do objeto foi feita através de análise do ângulo e velocidade com a qual ele atingiu a atmosfera. Apesar de meteoritos tenderem a entrar na atmosfera terrestres eles desaceleram e quebram em pequenos fragmentos antes de atingir a superfície do planeta.
Meteoritos se esfriam rapidamente e geralmente não oferecem risco ao público, assegura a Nasa. O órgão afirma que não mantém uma coleção de meteoritos encontrados nos EUA. Esses objetos são mantidos sob curadoria da Smithsonian Institution e outras instituições científicas do país.
“Quando exemplares dos restos desse evento são coletados e estudados, eles aceleram nosso entendimento sobre a origem e a evolução do nosso sistema solar e do nosso ambiente natural de detritos espaciais”, explica a Nasa. A agência estima que pequenos asteroides entram na atmosfera acima dos Estados Unidos uma ou duas vezes por ano.
O órgão completa: “o meteoro visto nos céus de McAllen é um lembrete da necessidade de a Nasa e outras organizações aumentarem o entendimento e proteção da Terra, para combinar o conhecimento da ciência e da engenharia para avançar a exploração espacial, integrar a pesquisa terrestre e planetária para aumentar nosso entendimento sobre o sistema solar e promover missões espaciais com mitigação de riscos”.
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