Nina Souza descarta ser vice: “Se eu for candidata, será a deputada federal”

Postado em 30 de outubro de 2025

A secretária municipal de Assistência Social de Natal, Nina Souza (União), afirmou que será candidata a deputada federal nas eleições de 2026 e descartou qualquer possibilidade de compor chapa majoritária para o Governo do Estado. “Eu não sou pré-candidata a vice em nenhuma chapa. Minha candidatura é a deputada federal. Se eu for candidata a alguma coisa, será a deputada federal”, declarou Nina, em entrevista à rádio 95 FM na noite desta quarta-feira.

A fala de Nina, que também é vereadora licenciada e primeira-dama de Natal, ocorre em meio a especulações de que seu nome estaria sendo articulado como possível candidata a vice em uma chapa para o Governo do Estado encabeçada pelo prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União). Seria uma ação para unir as forças de centro-direita. Nina rechaçou o rumor e enfatizou que sua decisão é consolidada: “Eu sou muito firme nas minhas posições”.

Ao falar sobre a influência de um mandato federal, ressaltou a importância de Natal voltar a ter uma voz própria no Congresso: “Você ter um deputado federal que venha ser a voz do povo de Natal, da Grande Natal, a voz do Rio Grande do Norte, uma voz firme, uma voz que combata, que busque, que apresente soluções para o Estado… Isso é importante”, afirmou, posicionando-se como esse nome.

Já consolidada como pré-candidata a deputada federal, Nina destacou que a base política que está formando é ampla e diversa. Ela citou que fará dobradinhas com candidatos a deputado estadual em diversas regiões. Citou os deputados estaduais candidatos à reeleição Adjuto Dias (hoje no MDB, mas que deverá mudar de sigla), Luiz Eduardo (Solidariedade), Gustavo Carvalho (PL) e Tomba Farias (PL), além do hoje presidente da Câmara Municipal de Natal, Eriko Jácome (PP).

Atualmente filiada ao União Brasil, Nina disse que ainda não decidiu se permanecerá na sigla. “As composições ainda estão… o jogo ainda está sendo revirado”, afirmou. Ela declarou plena confiança no comando político do prefeito Paulinho Freire (União) para conduzir essa articulação. “Ele entende até mais do que eu dessas questões de montagem de nominata”, disse ela, acrescentando que a única restrição que possui é ideológica: “A única coisa que eu não vou é para partido de esquerda”.

Disputa para o Governo
Ao comentar o cenário sucessório estadual, Nina celebrou o fato de a oposição ao PT ter hoje vários nomes competitivos. Além de Allyson, ela elogiou nomes como os senadores Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valentim (PSDB) e o ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos). “Todos de centro-direita. Olha que maravilha. Vamos nos unir, gente”, afirmou, sinalizando confiança na formação de uma candidatura única.

Segundo ela, o entendimento ocorrerá no tempo certo: “Daqui para abril tem muita água a rolar. Vai sair um candidato só de centro-direita. A gente vai ganhar eleição no primeiro turno”.

Sobre quem deverá liderar a chapa, Nina evitou indicar preferências e se colocou como aliada de consenso dentro do grupo: “Eu não tenho candidato de preferência, não. Eu tenho candidato do grupo. Política se faz em grupo”, pontuou.

A secretária também falou sobre a disputa para o Senado e declarou apoio inequívoco à reeleição de Styvenson Valentim, caso ele decida ser candidato novamente. Quanto ao segundo nome, ela disse que o assunto ainda está em discussão entre os partidos de centro-direita: “O segundo voto, nós vamos esperar”.

Reação à oposição e violência política
Durante a entrevista, Nina Souza também fez críticas contundentes à oposição, acusando adversários de tentarem desqualificar suas iniciativas por motivos políticos: “Infelizmente, é a política sebosa que alguns praticam para que as pessoas não percebessem a grandiosidade do projeto”, disse, se referindo à repercussão em torno do empréstimo que a Prefeitura está articulando com o Banco Mundial para investimentos na área de assistência.

A secretária considerou inadmissível que adversários acusem sua gestão de utilizar projetos sociais para fins eleitorais: “É uma coisa tão nojenta”.

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