Novas regras do Pix começam a valer nesta segunda-feira; entenda as mudanças.
Nesta segunda-feira, 2 de janeiro, começam a valer as novas regras do Pix, que, a partir de agora, não terá mais limite de valor por transação, segundo resolução do Banco Central (BC).
As mudanças são para simplificar as regras e aprimorar a experiência do usuário, “mantendo o alto nível de segurança”, informou o BC quando anunciou as novas regras, no início de dezembro.
Veja o que muda
Transferir todo o limite diário de uma só vez
Os bancos não precisam mais impor limites por valor por transação. Os limites de valor serão mantidos apenas por período: diurno (6h às 20h) ou noturno (20h às 6h).
Com a mudança, o cliente poderá transferir todo o limite de um período (diurno ou noturno) em apenas uma transação Pix ou fazê-lo em diversas vezes, ficando a critério do correntista.
Por exemplo: se antes o correntista tinha um limite diário total de R$ 3.000, mas um limite de R$ 1.000 por transação, precisava fazer três transferências. A partir de agora, poderá fazer uma só transferência de R$ 3.000.
Pix saque e troco com limite maiores
O Banco Central também aumentou os limites para a retirada de dinheiro nas transações chamadas Pix Saque e Pix Troco.
Com isso, o saques passam a ser de R$ 500 para R$ 3000 durante o dia, e de R$ 100 para R$ 1.000 no período da noite.
Personalização dos limites do Pix
As regras para o cliente personalizar os limites do Pix não mudaram. As instituições financeiras terão de 24 a 48 horas para acatar a ampliação dos limites e deverão aceitar imediatamente os pedidos de redução. Isso já vale atualmente.
Horário noturno
O horário do limite noturno poderá ser flexível e definido pelo cliente, caso o banco ofereça esta opção. Hoje, o limite de horário é das 20h às 6h, mas se o ciente quiser, poderá começar às 22h.
Segundo nota da assessoria do BC, essa mudança não precisa entrar em vigor agora, os bancos poderão implementá-la até 3 de julho de 2023. O limite noturno foi estabelecido para evitar ação de criminosos, como roubos e sequestros relâmpagos.
O Globo