O que Guedes tem dito sobre o caso das joias de Bolsonaro
Ex-ministro da Economia de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes vem tentando se desvincular do caso envolvendo o suposto contrabando de joias doadas pelo governo da Arábia Saudita ao ex-presidente.
A aliados, Guedes jura que só soube do caso pela imprensa. Ele também faz questão de ressaltar não ter sido o responsável pela indicação do ex-secretário da Receita Federal Julio Cesar Vieira Gomes.
Julio, como revelou o jornal O Estado de S. Paulo, atuou pessoalmente para tentar liberar o estojo de joias doado pelos sauditas que foi apreendido pela Receita o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Em conversas reservadas, Guedes afirma que Julio foi nomeado por indicação direta de Bolsonaro. O ex-ministro ressalta que seu indicado para a Receita foi José Tostes Neto, demitido pelo ex-presidente.
Tostes foi demitido pelo governo Bolsonaro em 8 de dezembro de 2021, pouco mais de um mês após as joias serem retidas por funcionários da Receita em Guarulhos, no dia 26 de outubro daquele ano.
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