Pacheco elogia “obsessão” de Lula em combater fome e desigualdade
O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), elogiou o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a abertura da 78ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (19/9). Em seu pronunciamento, Lula pediu que a desigualdade e a fome provoquem “indignação” para que tais problemas sejam superados.
Pacheco classificou esses temas como as “maiores e mais nobres obsessões” do petista.
“O pronunciamento do presidente Lula na ONU, nesta terça-feira, além de abordar temas mundiais relevantes, como a paz e o clima, expressou a sua maior e mais nobre obsessão: a erradicação da fome e o combate às desigualdades. Esse deve ser o objetivo da política, cujo caminho exige compromisso com leis modernas, que permitam o desenvolvimento econômico sustentável, a geração de emprego, a atração de investimentos, o equilíbrio fiscal e a educação para todos. Meus cumprimentos ao presidente Lula pelo discurso”, escreveu.
autoridades o acompanharam como integrantes da delegação. Além de Pacheco, estão: o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; e a primeira-dama, Janja da Silva.
Discurso elogiado por Pacheco
Lula fez o tradicional discurso de abertura da 78ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, nesta terça-feira (19/9). O Brasil é o responsável por abrir os debates no organismo multilateral que reúne 193 países, sediado em Nova York, nos Estados Unidos.
Esta foi a oitava vez que Lula discursou no palco da ONU como presidente do Brasil, em seu retorno após 14 anos. Nas gestões anteriores, o petista só não viajou para Nova York em 2010, quando preferiu se dedicar à campanha da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
“A fome, tema central da minha fala neste Parlamento Mundial 20 anos atrás, atinge hoje 735 milhões de seres humanos, que vão dormir esta noite sem saber se terão o que comer amanhã”, disse, relembrando a sua fala no Parlamento da ONU em 2003.
Para o presidente brasileiro, o combate à desigualdade não avançou nas últimas décadas, o que afeta diretamente a tentativa global de erradicar a fome.
Segundo o petista, a desigualdade “está na raiz” dos principais desafios globais. O mandatário ainda afirmou que falta “vontade política daqueles que governam o mundo” para encontrar soluções que possam transformá-lo em um ambiente mais justo. Por isso, Lula prometeu utilizar a presidência brasileira no G20 para enfrentar tal cenário.
“Ao assumir a presidência do G20 em dezembro próximo, não mediremos esforços para colocar, no centro da agenda internacional, o combate às desigualdades em todas as suas dimensões. Sob o lema ‘Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável’, a presidência brasileira vai articular inclusão social e combate à fome; desenvolvimento sustentável e reforma das instituições de governança global”, disse no fim de seu discurso na ONU.
Metrópoles