“Pedir não é pecar”, diz Múcio sobre tentativa de blindar Forças Armadas do arcabouço
O ministro da Defesa, José Múcio, comentou, na manhã desta sexta-feira (19/5), que os comandantes das Forças Armadas tentam se blindar dos cortes do arcabouço fiscal. O chefe da pasta disse que não participa das negociações e que “pedir não é pecar”.
“Eu não tô [participando dessa negociação], cada arma tem procurado, vamos dizer, se defender do arcabouço. Aliás, vários setores estão tentando ficar de fora”, contou Múcio.
Ele ainda esclareceu que o relator do projeto, Cláudio Cajado (PP-BA), o procurou para dizer que encontrou “dificuldades” para os pedidos. “O relator me telefonou dizendo que tem dificuldade nisso, que isso pode ser tratado noutra área a posteriori. Mas pedir não é pecar”, afirmou Múcio.
“Eu não tô [participando dessa negociação], cada arma tem procurado, vamos dizer, se defender do arcabouço. Aliás, vários setores estão tentando ficar de fora”, contou Múcio.
Ele ainda esclareceu que o relator do projeto, Cláudio Cajado (PP-BA), o procurou para dizer que encontrou “dificuldades” para os pedidos. “O relator me telefonou dizendo que tem dificuldade nisso, que isso pode ser tratado noutra área a posteriori. Mas pedir não é pecar”, afirmou Múcio.
Existe uma tentativa, como revelou a Folha de São Paulo, por parte dos comandantes das Forças Armadas, de se blindarem dos cortes que o novo arcabouço fiscal pode proporcionar aos militares. O ato seria criar exceções e livrá-los de despesas do alcance do limite de gastos no Exército Brasileiro, na Força Aérea Brasileira e na Marinha do Brasil.
Recuperação judicial
Múcio encontrou-se com o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), na manhã desta sexta-feira, principalmente para falar sobre a recuperação judicial que a Avibras Indústria Aeroespacial (Avibras). Ao lado de Alckmin, o chefe da pasta tenta articular estrátegias para evitar a falência da empresa, principal fornecedora de equipamentos de defesa para o governo.
“É uma indústria importante e estratégica para o Brasil. Está passando por dificuldades e precisa da gestão do governo pra ver que solução nós vamos dar a isso”, disse o ministro na saída da reunião.
Metrópoles