Pesquisa mostra Boulos com 34% na disputa em SP; Nunes tem 29%
Pesquisa divulgada pela Real Time Big Data nesta segunda-feira (3/3) mostra o deputado federal Guilherme Boulos (PSol) na liderança da disputa pela Prefeitura de São Paulo, com 34% das intenções de voto, seguido pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), com 29%.
Como a margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, Boulos e Nunes estão tecnicamente empatados. A deputada federal Tabata Amaral (PSB) aparece em terceiro, com 10%, seguida pelo deputado Kim Kataguiri (União), com 6%.
Marina Helena (Novo) e Padre Kelmon (PRD) aparecem com 1% cada. Os votos nulos e brancos representam 10% das pessoas entrevistadas, enquanto 9% não sabem ou não responderam. A pesquisa, encomendada pela Record, foi realizada entre os dias 1º e 2 de março, com 2.000 entrevistados.
Segundo turno e rejeição
Apesar da desvantagem apontada na simulação do primeiro turno, Ricardo Nunes aparece como o favorito em um eventual segundo turno contra Guilherme Boulos. Segundo a Real Time Big Data, Nunes tem 40% das intenções de voto, enquanto o adversário do PSol aparece com 38%, novamente um empate técnico. Votos nulos e brancos somam 12%, e 10% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.
O levantamento aponta que o principal problema de Guilherme Boulos é a rejeição. O ex-líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), aparece com o segundo maior número nesse quesito (46%), atrás apenas de Padre Kelmon (60%).
Apesar do número negativo, o candidato do PSol é o que possui o eleitorado mais fiel, com 16% dos entrevistados que disseram que com certeza votariam no deputado. Nunes aparece com 38% de rejeição, bem inferior ao do rival, mas também tem apenas 13% de eleitores consolidados, segundo a pesquisa.
Ainda segundo o levantamento, Tabata Amaral é a candidata menos conhecida entre os paulistanos: 30% disseram não conhecer a deputada do PSB. Porém, a pesquisa indica que a candidata também tem o maior potencial de crescimento, já que 41% dos entrevistados afirmaram que votariam nela.
Metrópoles