Petrobras registra lucro de R$ 23,7 bi no 1º trimestre, queda de 38%

A Petrobras informou na noite desta segunda-feira, 13, que registrou lucro líquido de 23,7 bilhões de reais no primeiro trimestre, queda de 37,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Em comparação com o trimestre anterior, o quarto de 2023, o recuo foi de 23,7%.

A companhia anunciou que o Conselho de Administração aprovou o pagamento de 13,45 bilhões de reais em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas.

Em comunicado, a Petrobras atribuiu o resultado à desvalorização do real em relação ao dólar e ao volume menor de vendas de petróleo e lucros.

“A desvalorização cambial do real em relação ao dólar, entre outros fatores como menores volumes de venda de petróleo e derivadas, preço do petróleo e margem do diesel, trouxe impacto. Quando ocorre a desvalorização cambial, há flutuação no demonstrativo financeiro pela variação do câmbio que regularamos por regra contábil. Contudo, isso não afeta a caixa da companhia”, afirmou o diretor financeiro e de relacionamento com investidores, Sergio Leite.

O fluxo de caixa operacional (FCO) foi de 46,5 bilhões de reais e o lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado foi de 60 bilhões de reais. A receita da empresa foi de 117,7 bilhões de reais, queda de 15,4%.

“Seguimos comprometidos e empenhados em executar e financiar os investimentos previstos, com disciplina de capital e geração de valor para os acionistas e para a sociedade”, afirmou o presidente da companhia, Jean Paul Prates. “Os dados financeiros e operacionais da Petrobras no 1º trimestre de 2024 são consistentes com a rota da companhia em cumprir seu Plano Estratégico (2024-28) de forma eficiente e sustentável.”

Nos três primeiros meses do ano, a Petrobras produziu, em média, 2.776 milhões de barris de petróleo e gás, um aumento de 3,7% em comparação com o mesmo período no ano anterior.

Dividendos
De acordo com a empresa, o Conselho aprovou o pagamento equivalente a R$ 1,04161205 por ação ordinária e preferencial em circulação como antecipação aos acionistas relativos ao exercício de 2024.

Os valores serão pagos em duas parcelas, nos meses de agosto e setembro. A primeira parcela, no valor de R$ 0,52080603 por ação ordinária e preferencial, será paga em 20 de agosto sob a forma de juros sobre capital próprio. A segunda, no valor de R$ 0,52080602 por ação ordinária e preferencial, será paga em 20 de setembro de 2024, sendo R$ 0,44736651 sob a forma de dividendos e R$ 0,07343951 sob a forma de juros sobre capital próprio.

VEJA

Postado em 14 de maio de 2024