Uma ação integrada entre as Polícias Militares e Civis do Rio Grande do Norte e de Pernambuco resultou, nesta terça-feira (4), na prisão de dois homens de 23 e 25 anos, apontados como principais suspeitos de envolvimento no homicídio de Luana Jamilly Lopes de Souza, ocorrido em 28 de abril de 2025, no município de Santa Cruz, no interior potiguar.

As detenções ocorreram em território pernambucano e cumpriram mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça do Rio Grande do Norte. A operação é um desdobramento da Operação Moscou, que já havia resultado na captura de outros dois suspeitos na primeira fase das investigações.

Segundo a polícia, os investigados seriam integrantes de uma organização criminosa e teriam participado diretamente da execução brutal da vítima. O trabalho conjunto entre as forças de segurança dos dois estados foi essencial para a localização e prisão dos acusados, que foram levados à delegacia local para os procedimentos legais e, em seguida, encaminhados ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça.

A ação contou com a participação da 80ª Delegacia de Polícia Civil (DP) de Santa Cruz, da Divisão de Homicídios Metropolitana Sul (DHMS/PCPE), do 15º Batalhão da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN) e do 18º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE).

Mesmo após as prisões, as investigações continuam em andamento, com o objetivo de esclarecer todas as circunstâncias do crime e identificar outros possíveis envolvidos.

A Operação Moscou foi deflagrada em 2025 para combater organizações criminosas envolvidas em homicídios e tráfico de drogas na região do Trairi, no interior do Rio Grande do Norte. A morte de Luana Jamilly, segundo a polícia, estaria ligada a disputas internas dentro de uma facção que atua na região.

Tribuna do Norte