Suíça e Estados Unidos fazem doação de R$ 45 milhões ao Fundo Amazônia
A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o contrato de duas novas doações para o Fundo Amazônia. Somadas, as contribuições chegam ao montante de R$ 45 milhões. Os repasses foram feitos pela Suíça, no valor de R$ 30 milhões, e pelos Estados Unidos, na quantia de R$ 15 milhões.
O Fundo Amazônia foi retomado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 1º de janeiro. O mecanismo havia sido paralisado durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL) sob alegações de supostas fraudes na distribuição dos repasses, mas as acusações nunca foram comprovadas.
A doação da Suíça foi acertada durante reunião entre o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), e o conselheiro federal da Confederação Suíça, Guy Parmelin, em julho.
O repasse dos EUA faz parte da primeira doação de uma contribuição total de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões) anunciada pelo presidente norte-americano, Joe Biden, em abril, durante o Fórum das Grandes Economias sobre Energia e Clima (MEF, na sigla em inglês).
Com as novas contribuições, os cofres do Fundo Amazônia somam cerca de R$ 3,4 bilhões, recebidos ao longo dos últimos anos. Também contribuíram para o mecanismo a Noruega, a Alemanha e a Petrobras.
Retomada do Fundo Amazônia
O Fundo Amazônia ficou paralisado entre 2019 e 2022, depois de supostas alegações de irregularidades e o desmonte do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa) e do seu Comitê Técnico (CTFA). Novas doações ao mecanismo também ficaram paralisadas durante o período.
Com a eleição de Lula, ainda em dezembro de 2022, a Alemanha anunciou nova doação para o Fundo Amazônia de, aproximadamente, R$ 150 milhões, a serem enviados ao longo de 2023.
Além disso, Inglaterra, União Europeia e Dinamarca anunciaram contribuições ao Fundo Amazônia. Até o momento, as doações não chegaram aos cofres do mecanismo.
Metrópoles