O Palácio do Planalto informou que a terceira aeronave, com 69 repatriados de Israel, chega ao Brasil às 7h desta sexta-feira (13/10). O avião, um KC-390 Millennium, vai pousar na Base Aérea do Recife (Barf), onde cinco brasileiros vão desembarcar no local.

O avião, então, segue para a Base Aérea de São Paulo (Basp), em Guarulhos (SP), onde 64 repatriados vão desembarcar por volta das 11h50. A aeronave saiu do Brasil na última quarta-feira e chegou a Tel Aviv, em Israel, às 14h38 (horário local) desta quinta-feira (12/10).

A ação faz parte da missão Operação Voltando em Paz, do governo federal, que atua na retirada de brasileiros nas áreas de conflito em Israel. A primeira aeronave com repatriados chegou ao Brasil na quarta-feira (11). A segunda aeronave — da mesma configuração — chegou nesta quinta (12) ao Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, com 214 passageiros. Até o momento, 494 brasileiros foram retirados de Israel .

No último sábado (7), o grupo islâmico Hamas fez um ataque surpresa em território israelense e deixou no dia ao menos 700 mortos e milhares de feridos. Israel, então, declarou guerra contra o grupo extremista.

Até o momento, estima-se que o conflito entre Israel e o Hamas resultou na morte de 2,6 mil pessoas, entre palestinos e israelenses.

O contra-ataque de Israel tem sido duro na Faixa de Gaza, onde fica parte da população palestina. O governo israelense fez um cerco humanitário, e a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que a população está à beira de uma crise de suprimentos, com falta de água e alimento, em meio à intensificação de bombardeios.

Nesta quinta-feira, o presidente Lula ligou para o presidente de Israel, Isaac Herzog, e pediu para que seja viabilizado um corredor humanitário para que as pessoas saiam da Faixa de Gaza. “Transmiti meu apelo por um corredor humanitário para que as pessoas que queiram sair da Faixa de Gaza pelo Egito tenham segurança”, afirmou Lula.

Lula acrescentou que pediu ao presidente israelense “todas as iniciativas possíveis para que não falte água, luz e remédios em hospitais”.

Metrópoles