Zinho, Abelha e Tandera: Quem são os chefões da milícia e do tráfico no Rio
O maior ataque da milícia no Rio de Janeiro foi ordenado pelo comando das organizações, após a morte de Matheus da Silva Rezende. Seu tio, Zinho, é um dos chefões da milícia e autorizou as ações que causam pânico na capital Fluminense.
Porém, o grupo de Zinho vem enfrentando uma disputa intensa por regiões na zona oeste do Rio. Dissidente da milícia de Zinho e Ecko, Tandera vem tentando ocupar áreas dos ex-aliados.
E nesse contexto, o tráfico de drogas vê uma oportunidade de voltar a cresce e também disputa territórios com a milícia. As disputas vêm sendo comandadas por Wilton Carlos Rabello Quintanilha, o Abelha.
Abaixo você conhecerá um pouco desses personagens, do poder paralelo do Rio, que são os responsáveis pelos ataques que aconteceram na cidade na última segunda-feira (23) e por disputas violentas nas últimas semanas.
Zinho
O miliciano Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, é irmão de Wellington da Silva Braga, o Ecko. E é o atual líder da Liga da Justiça, milícia que atua na Zona Oeste da capital fluminense.
Antes de assumir o controle do grupo, Zinho ficava encarregado da contabilidade e da lavagem do dinheiro oriundo das atividades ilegais Ele assumiu a organização após a morte dos irmãos.
Luiz Antonio chegou a ser preso pela Draco em 2015 acompanhado por dois seguranças, um deles policial militar. Porém, acabou liberado em um Plantão Judiciário.
Tandera
Danilo Dias Lima, o Tandera, de 37 anos era do grupo de Zinho e Ecko. Mas acabou saindo da milícia após a morte de Ecko. Sua quadrilha atua em Seropédica, Itaguaí, e em outros pontos da Baixada, como o Bairro K-32, em Nova Iguaçu (RJ).
Ele então começou a disputar territórios com a milícia de Zinho, na zona oeste. O miliciano é conhecido pelo estilo bélico e pela brutalidade com que atua. Segundo a polícia civil, Danilo Dias, atualmente, é o criminoso mais procurado do Rio.
Abelha
Wilton Carlos Rabelho Quintanilha, o Abelha, faz parte do Comando Vermelho e uma das principais lideranças do CV nas ruas. Vendo a disputa entre as milícias, o bando de Abelha esteve envolvido em diferentes confrontos em bairros da Zona Oeste, para a tomada dos territórios.
Nesse contexto, Wilton fez acordo com milícias que não eram suas adversárias para a venda de drogas e apoio em disputas por territórios.
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