O julgamento do policial militar Pedro Inácio Araújo de Maria, acusado de estuprar e assassinar a jovem Zaira Cruz, de 22 anos, durante o Carnaval de Caicó em 2019, tem início nesta segunda-feira, 1º de dezembro, às 8h30min, no Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal. O júri popular deve se estender por até cinco dias, dada a complexidade do caso e o número de pessoas a serem ouvidas.
Ao todo, 23 testemunhas, além do próprio réu, serão ouvidas durante o julgamento, que ocorrerá em sessão fechada. A entrada foi autorizada apenas para um número muito limitado de familiares da vítima e do acusado. A imprensa não terá acesso ao plenário, por decisão judicial.
A advogada caicoense Kalina Leila Mendes Medeiros, que atua na assistência de acusação representando a família de Zaira, reforçou a relevância deste momento, lembrando que o processo se arrasta há quase sete anos. Para ela, o julgamento significa a possibilidade de reparar parte da dor enfrentada pela mãe da jovem: “Sete anos de muita dor, de uma interrupção de um luto de uma mãe que perdeu sua filha de forma brutal. O que buscamos agora é justiça.”
Kalina destacou ainda que, apesar da entrada recente de novos advogados na defesa de Pedro Inácio, nada no processo mudou: “Nada foi reformado nas instâncias superiores, no juiz singular, no STJ ou no STF. O processo permanece sólido, firme e plenamente apto para ser julgado.”
A advogada explicou que o papel da acusação é muito claro: buscar justiça e defender a memória da vítima. Ela define o julgamento como um ato de compromisso com o Estado e com a sociedade potiguar: “Este júri é a chance de honrar a memória de uma jovem arrancada do convívio familiar e devolver dignidade à sua mãe.”
Kalina reforça que negar a violência sofrida por Zaira é negar sua história: “Zaira não teve morte natural. Era jovem, saudável, e foi assassinada. Não existe narrativa paralela capaz de apagar a verdade.”
A expectativa é que o julgamento percorra todos os seus ritos ao longo da semana, com a decisão dos jurados prevista para o final dos cinco dias.
Acordo homologado na última semana pelo Supremo Tribunal Federal (STF) permitirá ao Rio Grande do Norte contratar até R$ 855 milhões em empréstimos, mas implica também o cumprimento de uma série de restrições fiscais impostas pela União. As condições envolvem limites para reajustes salariais, concursos, criação de cargos e expansão de despesas, e já despertam atenção de categorias do funcionalismo público, que apontam falta de valorização, impactos sobre carreiras e pouca efetividade das medidas em resolver problemas estruturais.
O STF homologou o acordo na última segunda-feira (24). Com ele, o RN pode contratar até R$ 855 milhões em empréstimos, mas se compromete a adotar medidas de contenção de despesas, com impacto direto sobre reajustes dos servidores estaduais, concursos, criação de cargos e novas despesas obrigatórias. O Governo terá acesso a recursos do Plano de Recuperação Fiscal (PEF) mesmo sem cumprir as metas do programa. O acordo foi homologado pelo ministro Cristiano Zanin, relator da ação movida pelo Estado (ACO 3733). Na ação, o Rio Grande do Norte pediu que a União fosse obrigada a conceder garantia para operações de crédito e concordou com as contragarantias previstas no artigo 167-A da Constituição Federal.
Todas as vedações do artigo 167-A deverão ser cumpridas até que o RN atinja três metas: despesa de pessoal abaixo de 54% da Receita Corrente Líquida (RCL); caixa líquido positivo; e despesas correntes abaixo de 90% das receitas. Entre as restrições impostas estão: ausência de reajustes gerais; vedação à criação de cargos; impossibilidade de novos concursos (exceto reposições); proibição de novas despesas obrigatórias; e impossibilidade de ampliar benefícios tributários ou programas que aumentem gastos.
Segundo relatório do Tesouro Nacional, o RN tinha 55,73% da sua RCL comprometida com a folha do Executivo no segundo quadrimestre de 2025 — acima do teto de 49%. Foi o maior comprometimento do país e o único a ultrapassar o teto no período. O Governo deverá enviar relatórios periódicos ao Tesouro Nacional comprovando o cumprimento das medidas, e o STF acompanhará sua execução. Em troca, o Estado poderá contratar operações de crédito com aval da União (até 6% da RCL, e depois mais 3%, se houver avanços). A ação no STF será extinta quando todas as metas forem cumpridas. Em nota divulgada na terça (26), o Governo do RN afirmou que os R$ 855 milhões serão fundamentais para fortalecer a estabilidade financeira do Estado e viabilizar novos investimentos.
A reportagem da TRIBUNA DO NORTE procurou o Governo do Estado para outros esclarecimentos aerca do impacto das medidas, mas não houve resposta até o fechamento desta edição.
Segundo o economista Arthur Néo, professor convidado da Ufersa, o Estado já tem sua situação fiscal comprometida há muito tempo, acima do limite de alerta da LRF e gastando mais do que arrecada. “Esse era um dos fatores que estavam inviabilizando o governo estadual de conseguir crédito”, afirma.
Para ele, ao se comprometer a não reajustar salários, o Estado vai equilibrar contas públicas com a entrada desse capital. Arthur projeta que parte do recurso pode ser usada para obras de infraestrutura, mas supõe que outra parte será destinada à recomposição das contas públicas e da folha salarial. Ele também alerta que a medida afeta incentivos aos servidores e pode comprometer a renda de cidades que dependem do funcionalismo e de programas sociais. Alguns reflexos esperados incluem reações sindicais, como greves e judicialização, além de riscos associados ao aumento do endividamento. “Compromete-se a renda futura para o consumo do presente”, diz.
O acordo
O acordo também representa um precedente no âmbito do PEF. De acordo com a Advocacia-Geral da União, o acesso ao crédito assegurará o financiamento de políticas públicas e a reestruturação fiscal do estado. O PEF é uma iniciativa da União criada para incentivar entes federativos a implementar ajustes e retomar investimentos. Esta foi a primeira vez que União e um ente federativo discutiram em mesa de conciliação medidas para corrigir trajetória fiscal e liberar investimentos. O acordo recebeu parecer favorável da PGR.
Sindicatos alertam para consequências do acordo
O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sindsaúde-RN) afirma, em nota, que está atento aos desdobramentos do acordo: “Esse tipo de ajuste costuma significar congelamento de contratos, de reajustes e até de benefícios já conquistados pelos servidores”. A entidade frisa que o acordo representa um pacote de ajuste fiscal: a liberação do empréstimo vem acompanhada de medidas que podem impactar os servidores.
Segundo Rosália Fernandes, diretora do Sindsaúde-RN, a categoria não concorda com políticas que coloquem o peso do ajuste fiscal sobre os servidores. Fernandes critica a precarização das condições de trabalho. “Já somos penalizados diariamente: falta material básico, falta equipamento, falta alimentação para pacientes e equipes; fornecedores não recebem, terceirizados ficam sem salário e seguimos trabalhando na improvisação, em condições precárias; e mesmo assim garantindo que o SUS funcione”.
Na avaliação de Nilton Arruda, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (Sinpol-RN), o quadro de profissionais da área é um dos menores do Brasil – “34% do efetivo necessário” –, e a medida prejudica a categoria. Para ele, as melhoras nos números da segurança pública do RN são ameaçadas quando a categoria enfrenta quadros de sobrecarga e falta de valorização profissional.
Arruda afirma que é preciso atualizar a estrutura da carreira policial. “Estamos caminhando também para o pior salário do Brasil.
Sobrecarga de trabalho e falta de valorização trará, nos próximos meses, um aumento significativo nos índices de violência. Sem uma política voltada para valorizar de verdade os profissionais, a segurança do RN entrará mais uma vez em colapso”.
O quadro profissional dos procuradores do Estado do RN, segundo a Aspern, é o menor do Brasil em relação ao número de procuradores e habitantes do RN, com 70 cargos. “O aumento do número de procuradores pressupõe a criação de novos cargos por lei e a avaliação dos impactos econômicos”, pontua a Associação dos Procuradores do Estado do Rio Grande do Norte.
“Medidas de ajuste fiscal são importantes para fins de cumprimento das regras orçamentárias. A Aspern avaliará a possível repercussão em pleitos importantes para a carreira”, diz em nota.
Na visão da Procuradoria Geral do Estado, as medidas são necessárias para garantir estabilidade e sustentabilidade fiscal do Estado. “É necessário um esforço conjunto, de todos os órgãos do Estado, para que o Rio Grande do Norte alcance o equilíbrio fiscal e fortaleça sua capacidade de investimento em benefício da população”, diz Carlos Frederico Braga Martins, procurador-chefe do Núcleo Especial junto aos Tribunais Superiores.
Já o Sindsaúde-RN defende que, “se o governo quer realmente reorganizar as finanças, existem outras medidas estruturais possíveis, como a redução dos altos salários do topo do funcionalismo, do Judiciário, da classe política e a revisão do duodécimo”.
Vedações impostas ao Governo após acordo:
-Aumentos salariais: Proibido conceder aumento, reajuste ou vantagens remuneratórias (exceto se derivado de sentença judicial ou lei anterior) -Criação de cargos e contratações: Proibido criar cargos ou contratar pessoal que aumente despesas -Exceções: Reposição de chefia (sem custo extra), vacância de efetivos ou vitalícios, temporários e militares (prestação de serviço temporário e alunos de órgãos de formação) -Concursos: Proibido realizar concursos públicos (exceto para as reposições de vagas já citadas) -Auxílios e bônus: Proibido criar ou aumentar auxílios, bônus ou verbas indenizatórias (exceto por sentença judicial ou lei anterior) -Despesas obrigatórias: Proibido criar novas despesas obrigatórias -Reajuste acima da inflação: Proibido reajustar despesas obrigatórias acima da inflação -Subsídios e dívidas: Proibido criar ou expandir linhas de financiamento, ou perdoar ou renegociar dívidas que aumentem gastos com subsídios -Benefícios tributários: Proibido conceder ou ampliar incentivos fiscais
Fonte: resumo do artigo 167-A da CF e tribuna do norte
A um ano das eleições, o presidente Luiz Inácio do Lula da Silva afirmou que a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil será “quase um 14ª salário”. Em pronunciamento em rádio e TV, neste domingo, Lula sugeriu que os contemplados pela medida podem usar a “renda extra” para quitar uma dívida ou comprar uma televisão com tela maior para ver a Copa do Mundo de 2026.
“A partir de janeiro do ano que vem, o que hoje é desconto no contracheque vira dinheiro extra no bolso. Para viajar com a família. Comer o que mais gosta. Comprar presentes de Natal para os filhos. Quitar uma dívida. Adiantar uma prestação. Comprar uma televisão com tela maior para ver a Copa do Mundo no ano que vem”, disse Lula.
A lei de isenção do IR foi sancionada pelo presidente na quarta-feira, 26, e foi uma promessa de campanha do petista. Ao longo do pronunciamento, Lula evitou usar a palavra “isenção” e preferiu falar em “”zero de imposto de renda”, mesmo termo que foi utilizado na divulgação do pronunciamento. “Com zero de Imposto de Renda, uma pessoa com salário de R$ 4,8 mil pode fazer uma economia de R$ 4 mil em um ano. É quase um 14º salário”, disse.
Lula defendeu que a medida visa atacar a desigualdade no País e destacou que, além de aumentar a faixa de isenção, a lei prevê uma taxação mínima de 10% para os super-ricos, que frisou serem 0,1% da população. “Mais do que uma correção da tabela do imposto de renda, a nova lei ataca a principal causa da desigualdade no Brasil: a chamada injustiça tributária”, declarou.
Ele voltou a usar um discurso contra os mais ricos e disse que, ao longo de 500 anos de história, a elite brasileira acumulou “mais e mais privilégios” e que, entre eles, “talvez o mais vergonhoso seja o de pagar menos IR do que a classe média e os trabalhadores”.
Lula disse que, hoje, quem “vive do suor do seu trabalho e constrói de fato a riqueza deste País” paga até 27,5% em IR, já “quem vive de renda” paga apenas 2,5%, em média. “Quem mora em mansão, tem dinheiro no exterior, coleciona carros importados, jatinhos particulares e jet-skis, paga dez vezes menos do que uma professora, um policial ou uma enfermeira.”
O presidente classificou a situação como “inaceitável” e disse que “era preciso mudar”. Acrescentou que a mudança no IR é um passo decisivo para transformar a realidade da desigualdade no Brasil, mas que foi apenas o primeiro.
“Podem ter certeza de que não vamos parar por aí. O que nós queremos é que a população brasileira tenha direito à riqueza que produz com o suor do seu trabalho. Seguiremos firmes combatendo os privilégios de poucos para defender os direitos e as oportunidades de muitos.”
O policial militar Pedro Inácio de Araújo começa a ser julgado nesta segunda-feira (1º) no Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal, quase sete anos após a morte da estudante universitária Zaira Cruz, encontrada sem vida dentro do carro do PM durante o Carnaval de Caicó, em março de 2019. O PM está preso no Quartel da Polícia Militar, na capital, desde o dia 15 de março de 2019. Esta é a segunda tentativa de realizar o júri popular, depois que o primeiro julgamento foi cancelado em junho deste ano.
A sessão ocorre sob regras rígidas de acesso. Uma portaria conjunta da 2ª Vara Criminal de Natal e da Direção do Foro determinou que apenas familiares da vítima e do réu poderão entrar no Salão do Júri. O processo segue em segredo de justiça e, por isso, profissionais de imprensa — inclusive da comunicação do Tribunal de Justiça — não terão acesso ao local. A Secom/TJRN divulgará boletins oficiais à imprensa para garantir o fluxo de informações.
O novo júri é previsto para durar até sexta-feira (5). Estão programados 23 depoimentos, incluindo o do réu, de testemunhas de acusação e defesa. A expectativa é ouvir pelo menos oito pessoas por dia, entre depoimentos presenciais e por videoconferência. O processo já reúne cerca de 7 mil páginas.
Cronologia do Caso Zaira
2 de março de 2019 — O crime A estudante Zaira Dantas Silveira Cruz, de 22 anos, é encontrada morta dentro do carro do policial militar Pedro Inácio Araújo, no sábado de Carnaval, em Caicó. Ele é acusado de estupro e homicídio. 2019 — Trâmite inicial em Caicó O caso começa a tramitar na 3ª Vara da Comarca de Caicó. A defesa do réu solicita o desaforamento do julgamento para Natal, alegando dúvidas sobre a imparcialidade do júri no Seridó. O pedido é aceito. Junho de 2025 — Primeiro júri é cancelado O júri popular tem início, mas é interrompido no segundo dia. A defesa abandona o plenário alegando cerceamento, após o juiz indeferir perguntas direcionadas à vítima. O conselho de sentença já havia concluído a oitiva das testemunhas de acusação. 1º de dezembro de 2025 — Novo julgamento Começa o segundo júri popular no Fórum Miguel Seabra Fagundes, com acesso restrito e previsão de durar cinco dias. A sessão contará com depoimentos presenciais e remotos.
O Congresso decidiu não empurrar para 2026 a votação do Orçamento do ano eleitoral. A razão é simples: parlamentares querem garantir, ainda neste ano, o valor do fundo eleitoral — peça-chave para quem vai disputar a reeleição. Nos bastidores, líderes admitem que o montante deve ser mantido em R$ 4,9 bilhões, repetindo o valor usado nas eleições municipais de 2024. A Comissão Mista de Orçamento já trabalha com o congelamento do Fundão, apesar da pressão de alguns partidos por aumento.
A pressa ganhou força após a própria CMO aprovar uma instrução normativa ampliando a reserva destinada ao fundo eleitoral. Para isso, porém, haverá cortes em outras áreas do Orçamento de 2026. A proposta do relator Isnaldo Bulhões (MDB-AL) prevê reduzir R$ 2,9 bilhões das emendas de bancada e cortar R$ 1 bilhão das despesas discricionárias, o que já acendeu o alerta no governo sobre o impacto nos serviços públicos.
Além do Orçamento, o Congresso ainda precisa votar a LDO, que define as regras de gasto para o próximo ano. O Planalto tenta garantir espaço fiscal após aprovar a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil, medida que exige compensações para fechar as contas. A principal aposta é o projeto que aumenta a taxação de casas de aposta e fintechs, proposto por Renan Calheiros (MDB-AL).
O texto dobra gradualmente a alíquota das bets, de 12% para 24%, e eleva de 9% para 15% o imposto das fintechs, com previsão de arrecadar R$ 4,98 bilhões já em 2026. Nos bastidores, porém, o recado é claro: nada disso avança antes de resolver o que realmente interessa aos parlamentares — o tamanho do Fundão.
Uma mulher de 31 anos foi atropelada e arrastada por um veículo na Marginal Tietê, na região da Vila Maria, na zona Norte de São Paulo, na manhã deste sábado (29).
A Polícia Militar informou que a vítima estava junto com uma amiga em um bar na rua Tenente Amaro Felícíssimo. A amiga relatou que saiu para encontrar um rapaz do lado de fora, enquanto a vítima permaneceu no bar. A amiga só soube o que aconteceu após o crime.
Um vídeo obtido pela CNN Brasil mostra a vítima andando na rua com um homem, já identificado como suspeito, por volta das 6h20.
A dupla sai do ângulo da câmera de segurança e, 30 segundos depois, a câmera flagra o grave atropelamento. O motorista não só atropela, mas passa por cima da mulher com o carro Wolkswagen Polo e a arrasta pela rua.
O suspeito foi identificado como Douglas Alves da Silva, de 26 anos, e é procurado. Ele é alvo por tentativa de feminicídio e, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), teve a intenção de atropelar e matar a vítima.
Um segundo vídeo, feito por uma pessoa que dirigia na Marginal Tietê, mostra o homem arrastando a mulher por uma longa distância na avenida.
Após análises dos circuitos, a PM localizou um veículo compatível com o envolvido no crime. A partir das informações já apuradas sobre o homem suspeito, policiais foram até o endereço dele, mas não o localizaram.
A mulher, que é mãe de dois filhos, foi socorrida e encaminhada em estado grave ao Hospital Municipal Vereador José Storopolli, com aparentes ferimentos no rosto e nas duas pernas. A vítima está entubada em situação estável e precisou amputar as pernas abaixo da linha do joelho, sendo necessária transfusão de sangue.
O caso foi registrado no 73° DP (Jaçanã) e é investigado pela Polícia Civil. A CNN Brasil tenta contato com a defesa de Douglas para um posicionamento.
Cinco pessoas ficaram feridas após um atentado registrado na madrugada deste domingo (30) no Centro de Macaíba, na Região Metropolitana de Natal. A ação criminosa ocorreu enquanto um grupo comemorava o título do Flamengo na Copa Libertadores em uma conveniência. Até o momento, não há presos relacionados ao caso.
A Polícia Militar informou que a ocorrência foi registrada por volta de 1h30, na Rua Eloi de Souza. A corporação recebeu inicialmente a comunicação de que um homem de 38 anos havia sido baleado. Pouco depois, veio a confirmação de que outras quatro pessoas feridas a tiros tinham procurado atendimento na UPA de Macaíba.
Testemunhas relataram que os disparos foram feitos por homens que chegaram ao local em um carro e atiraram contra as vítimas. Entre os feridos, um deles se encontrava em estado grave, entubado, e precisou ser transferido para o Hospital Clóvis Sarinho, em Natal. Duas vítimas continuaram em atendimento na UPA, enquanto outras duas foram levadas ao Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim.
A investigação do caso ficará a cargo da Polícia Civil. Até a última atualização, não havia informações sobre suspeitos nem sobre a motivação do ataque.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou neste domingo (30) que conversou por telefone com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. A declaração foi feita a repórteres a bordo do Air Force One durante o retorno a Washington após o feriado de Ação de Graças.
A confirmação ocorre dias depois de o New York Times revelar a existência da conversa, realizada em meio à escalada de tensões entre os dois governos. Trump e Maduro têm trocado acusações públicas enquanto Washington intensifica a pressão sobre Caracas sob o argumento de combater o narcotráfico internacional.
No sábado (29), Trump afirmou que o espaço aéreo venezuelano deveria ser considerado completamente fechado, o que levou o chanceler Yván Gil a classificar a fala como uma ameaça explícita de uso da força. O governo venezuelano afirma que a pressão dos EUA já interrompeu 75 voos do programa de repatriação Volta à Pátria, responsável pelo retorno de quase 14 mil cidadãos ao país.
A crise diplomática aumentou neste domingo (30), quando Caracas divulgou uma carta enviada por Maduro ao secretário-geral da Opep e aos países membros da Opep e da Opep+.
O documento acusa os Estados Unidos de tentar se apoderar das reservas de petróleo venezuelanas por meio de pressão militar. A vice-presidente Delcy Rodríguez, que tornou a carta pública em reunião virtual da entidade, afirmou que uma ação dessa natureza traria impactos significativos ao mercado global de energia.
Washington acusa Maduro de liderar o chamado Cartel de los Soles e sustenta sanções econômicas, pressão diplomática e apoio à oposição venezuelana. Maduro nega as acusações e afirma que Trump age de forma colonialista.
Trump já havia declarado que operações militares americanas contra embarcações ligadas ao tráfico no Caribe e no Pacífico, que segundo o governo dos EUA resultaram em mais de 80 mortes, podem evoluir para ações terrestres na Venezuela.
O deputado federal André Fernandes (PL), presidente estadual do partido, rebateu as críticas da ex-primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, sobre ser “precipitada” uma aliança da oposição cearense em torno de uma eventual candidatura de Ciro Gomes (PSDB) para o Governo do Estado em 2026.
Em coletiva após evento neste domingo (30) do lançamento da pré-candidatura do senador Eduardo Girão (Novo) ao Governo do Estado, André Fernandes subiu o tom das críticas contra Michelle.
O parlamentar afirmou que uma aliança entre o partido e Ciro Gomes foi acordada com o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em maio deste ano durante uma reunião de todos os deputados cearenses com o ex-mandatário.
“Tinha um acordo com Bolsonaro de que em momento algum falaria sobre as reuniões internas, mas já que infelizmente a própria esposa do ex-presidente chega aqui e diz que fizemos uma movimentação errada, o próprio Bolsonaro pediu para ligar para o Ciro Gomes no viva-voz”, declarou André Fernandes, complementando o assunto com uma articulação envolvendo Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL.
“Ficou acertado que apoiaríamos Ciro Gomes. Logo em seguida com o Valdemar também, só que o acordo era: é muito ruim para o Bolsonaro se aproximar de Ciro. Coloca o André, que qualquer pancada o André aguenta”, pontuou.
Ligação para Ciro ocorreu enquanto ex-presidente estava no Estado, indica André A reunião de maio a qual o presidente estadual do PL se refere coincide com a última visita de Bolsonaro ao Ceará, na qual o ex-presidente do Brasil deixou a cargo do deputado federal a articulação de uma aliança com Ciro Gomes.
“Tenho o orgulho de dizer que estou construindo (a aliança) desde o final do segundo turno das eleições de 2024 porque entendo o momento do Ceará. Muita gente diz que pode ser um movimento arriscado se aproximar do Ciro, mas o que tenho dito é que mais arriscado ainda é o que o cidadão enfrenta todo dia ao sair de casa não sabendo se a facção criminosa pode ou não expulsar aquela população”, observou André.
Estou tentando fazer essa construção para derrotar o PT, ter um grande cabo eleitoral no Ceará e ter um candidato de centro-direita. Não aceito que venha alguém de fora dizer que é precipitado ou é errado”. André Fernandes Deputado federal pelo PL Articulação para candidatura de Ciro com apoio do PL começou após segundo turno de 2024, diz André No ano passado, após vencer o primeiro turno das eleições para prefeito de Fortaleza, André Fernandes recebeu apoio formal de Roberto Cláudio (à época no PDT, hoje no União Brasil) e, de maneira velada, do então prefeito José Sarto (à época no PDT, hoje no PSDB) e de Ciro Gomes.
Durante o evento deste domingo, Michelle Bolsonaro voltou a manifestar apoio para a candidatura de Eduardo Girão para o Governo do Estado.
O parlamentar também admitiu para o ex-presidente o risco de uma aliança com o ex-governador do Ceará, e até as críticas de parte da própria oposição: “Se alguém for criticar, vão me criticar, não tem problema”, completou.
Em resposta direta à Michelle, André Fernandes ponderou que a ex-primeira-dama está chamando a decisão do marido de “precipitada”, e reforçou o posto de presidente estadual do PL, com anuência tanto de Bolsonaro quanto de Valdemar Costa Neto.
“Estamos aqui para levar o cenário do Ceará para o nosso partido. Vou entregar todo e dizer a minha opinião, mas tenho liderança. Vou seguir Jair Bolsonaro, Valdemar, e o que a gente tem conversado e acordado até hoje é que essa aliança seja construída. Está longe 2026, mas não posso carregar uma culpa de algo que partiu deles mesmos”, arrematou. Lançamento da pré-candidatura de Eduardo Girão Michele cumpre agenda no Ceará onde participa do Evento pela Liberdade, que ocorre em um hotel de Fortaleza. O lançamento da pré-candidatura de Girão acontece em um contexto no qual há articulações de lideranças da oposição no Ceará para o lançamento de uma candidatura única a enfrentar a tentativa de reeleição do governador Elmano de Freitas (PT).
As negociações têm envolvido nomes como Ciro Gomes e Roberto Cláudio (União Brasil), antigos adversários políticos e críticos ao Governo Jair Bolsonaro (PL), além de Capitão Wagner (União Brasil) e do deputado federal André Fernandes (PL).
O evento reuniu diversas lideranças estaduais como Danilo Forte, Alcides Fernandes, Sargento Reginauro, Queiroz Filho, Dra. Silvana, além de vereadores Priscila Costa e Soldado Noelio e o ex-deputado Capitão Wagner e também figuras nacionais, entre elas o governador Romeu Zema, a senadora Damares Alves, o senador Carlos Portinho, o deputado Sóstenes Cavalcante e Marcel van Hattem.
Durante evento em Fortaleza neste domingo (30), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) criticou o deputado federal e presidente do PL Ceará, André Fernandes, e seus aliados no Estado, afirmando que eles “se precipitaram” sobre aliança com Ciro Gomes (PSDB). A fala ocorreu no lançamento da pré-candidatura do senador Eduardo Girão (Novo) ao Governo do Ceará.
No palco do evento, Michelle Bolsonaro já havia defendido a aliança com Girão, afirmando: “A direita é Girão”.
Em seguida, ela abordou a postura de Ciro Gomes em relação a Bolsonaro e à família do ex-presidente, voltando para André Fernandes no palco ressaltou:
“É sobre essa aliança que vocês se precipitaram de fazer. Eu adoro o André, passei em todos os estados falando do orgulho que tenho do Nikolas, do Carmelo, da esposa dele, Bela Carmelo, que foi eleita. Tenho orgulho de vocês. Mas fazer aliança com o homem que é contra o maior líder da direita, isso não dá” Michele Bolsonaro Os ânimos ficaram acirrados nesse momento, com o público manifestando apoio à fala de Michelle. “Ciro, não”, gritaram alguns presentes no encontro. As críticas da ex-primeira-dama sobre esse assunto não foram isoladas.
No decorrer do evento, lideranças nacionais já haviam demonstrado descontentamento com os Ferreira Gomes e reiterado que a candidatura de Girão representa à direita no Ceará.
No palco, Michele continuou enfatizando: “Nós vamos trabalhar para eleger o Girão” e destacou ainda que, embora alguns discursos pregassem pacificação e unidade, “a pessoa”, em referência a Ciro Gomes, segundo ela, continua afirmando que “a família Bolsonaro é de ladrão, é de bandido. Então não tem como. Não existe. A essência dele é de esquerda”.
Em resposta, André Fernandes disse “eu só estou obedecendo Bolsonaro”. Pessoas que estavam em volta do deputado pediram calma a ele. Depois, André seguiu sentando no palco acompanhando a fala de Michelle, mas de cabeça baixa e digitando no celular enquanto ela continuava.
No momento de tensão, Capitão Wagner (União Brasil), que também esteve presente no evento e é um dos articulares da unidade da direita no Estado, já tinha deixado o local.
Lançamento de candidatura Michele cumpre agenda no Ceará onde participa do Evento pela Liberdade, que ocorre em um hotel de Fortaleza. O lançamento da pré-candidatura de Girão acontece em um contexto no qual há articulações de lideranças da Oposição no Ceará para o lançamento de uma candidatura única a enfrentar a tentativa de reeleição do governador Elmano de Freitas (PT).
As negociações têm envolvido nomes como Ciro Gomes (PSDB) e Roberto Cláudio (União), antigos adversários políticos e críticos ao Governo Jair Bolsonaro (PL), além de Capitão Wagner (União Brasil) e do deputado federal André Fernandes (PL).
O evento reuniu diversas lideranças estaduais como Danilo Forte, Alcides Fernandes, Sargento Reginauro, Queiroz Filho, Dra. Silvana, além de vereadores Priscila Costa e Soldado Noelio e o ex-deputado Capitão Wagner e também figuras nacionais, entre elas o governador Romeu Zema, a senadora Damares Alves, o senador Carlos Portinho, o deputado Sóstenes Cavalcante e Marcel van Hattem.
A Polícia Militar registrou diversas ocorrências nas últimas horas na região do Seridó, envolvendo atendimentos de rotina, apoio a outros órgãos e um caso específico de entrega de veículo a menor de idade. O balanço compreende o período entre 31 de novembro e as 6h da manhã desta segunda-feira, 1º de dezembro.
Currais Novos
Em Currais Novos, os militares atenderam duas ocorrências. A primeira foi um apoio prestado ao SAMU durante um atendimento médico emergencial. Em seguida, a guarnição se deslocou para averiguar uma chamada considerada suspeita, sem maiores desdobramentos.
2ª Companhia de Policiamento – Acari, São Vicente e Florânia
No município de Acari, foi registrada uma ocorrência envolvendo a entrega de veículo a pessoa não habilitada. Segundo a PM, o condutor era um menor de idade, o que configura infração e gerou os procedimentos legais cabíveis.
Em São Vicente, não houve alterações durante o período.
Já em Florânia, policiais prestaram apoio aos serviços de saúde do município em uma ação de caráter assistencial.
3ª Companhia de Policiamento – Lagoa Nova, Cerro Corá, Bodó e Tenente Laurentino Cruz
Em Lagoa Nova, a PM foi acionada para averiguar uma chamada de atendimento, que não resultou em situação de maior gravidade.
Em Cerro Corá, foi registrada uma ocorrência de embriaguez alcoólica, sendo necessário o acionamento da guarnição para controle da situação.
Os municípios de Bodó e Tenente Laurentino Cruz permaneceram sem alterações, sem registros de ocorrências.
O balanço reflete um plantão considerado tranquilo pela Polícia Militar, com situações de baixo impacto e sem registros de crimes de maior gravidade.
Neste último final de semana, Isabel Albuquerque representou Currais Novos no Gerando Líderes, programa de formação política promovido pela Fundação 1º de Maio e Solidariedade, realizado em Natal/RN.
A programação intensa reuniu especialistas para discutir temas essenciais à formação de novas lideranças: oratória e comunicação política, planejamento de campanha, definição de público-alvo, redes sociais, combate às fake news, gestão de crise, inteligência artificial aplicada à política, mobilização e liderança.
Isabel participou ativamente de todas as atividades, fortalecendo suas competências e ampliando sua visão estratégica para atuar com ética, inovação e compromisso social.
Sua presença no Gerando Líderes reafirma o compromisso de Currais Novos com a construção de uma política mais preparada, humana e conectada com as necessidades da população.
Durante patrulhamento de rotina no início da madrugada deste domingo (30), policiais do 13º Batalhão de Polícia Militar, em Currais Novos, apreenderam um cano de escape adulterado, conhecido popularmente como “cano barulhento”.
A equipe realizava rondas preventivas quando identificou uma motocicleta emitindo ruído acima do permitido. Após a abordagem, os militares constataram que o veículo estava equipado com um escapamento irregular. O equipamento foi retirado e apreendido pela PM.
Segundo informações repassadas pela guarnição, a motocicleta estava devidamente regularizada e, por isso, foi liberada para o condutor após a retirada do cano adulterado.
A ação faz parte das medidas de fiscalização determinada pelo Coronel Mycael voltadas à redução de poluição sonora e ao combate às irregularidades que comprometem a tranquilidade da população.
Uma carreta compartilhada de gesso tombou na madrugada deste sábado (29) em um trecho da RN-288 conhecida como “Curva do Bonito”, entre Caicó e São José do Seridó, no Seridó potiguar. O acidente aconteceu por volta das 4h e deixou uma vítima fatal.
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do RN, o veículo colidiu contra um posto de energia durante o tombamento. Os fios ficaram energizados, o que dificultou o trabalho de resgate. A corporação precisa aguardar o desligamento da rede para conseguir acessar o local com segurança.
A operação de retirada do motorista durou cerca de duas horas. Quando os bombeiros conseguiram chegar até a cabine, o condutor — que estava sozinho na carreta — já não apresentava sinais de vida. A vítima não foi identificada oficialmente até o momento.
A área foi isolada e as causas do tombamento serão apuradas.
Na manhã deste sábado (29), um grave acidente mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Currais Novos após o tombamento de uma carreta que transportava rocha ornamental. A ocorrência foi registrada por volta das 10h26, quando o motorista, identificado como Osmagno Oliveira, de 31 anos, perdeu o controle do veículo e acabou ficando preso às ferragens.
Ao chegar ao local, a guarnição encontrou o condutor consciente e orientado, porém com laceração profunda no rosto, hemorragia já controlada e suspeita de fratura no úmero esquerdo. A situação era delicada: o motorista estava com a perna esquerda presa abaixo do volante e o braço esquerdo preso sob o guard-rail, o que exigiu um resgate extremamente técnico.
Os bombeiros realizaram a estabilização da carreta, garantindo segurança para a equipe de salvamento, e iniciaram o desencarceramento, que demandou técnicas avançadas devido ao peso da carga e à posição em que a vítima ficou presa. Após um trabalho minucioso, Osmagno foi finalmente retirado e recebeu atendimento pré-hospitalar ainda no local.
Em seguida, ele foi encaminhado ao Hospital Mariano Coelho, em Currais Novos, para avaliação e cuidados médicos.
O Corpo de Bombeiros reforçou a importância da condução segura, especialmente para motoristas de veículos de grande porte, e destacou o rápido acionamento da população como fundamental para o sucesso do resgate.