O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que irá mobilizar 4,5 milhões de soldados da milícia em resposta à “ameaça” dos Estados Unidos. O anúncio foi feito na tarde de segunda-feira (18), durante reunião de trabalho com governadores e prefeitos do Grande Polo Patriótico Simón Bolívar.
“Esta semana eu vou ativar o plano especial de segurança, com as milícias territoriais, 4.500.000 soldados, em todo o território, milícias especiais e forças armadas. Fuzis e mísseis para a força camponesa, para a classe operária. Para defender o território, a soberania e a paz da Venezuela”, disse Maduro.
A declaração do líder venezuelano aconteceu em meio ao envio de navios de guerra dos Estados Unidos à costa venezuelana, em operação contra o narcotráfico. Segundo a Reuters, cerca de 4.000 marinheiros e fuzileiros navais deverão ser mobilizados para os esforços do governo Trump na região sul do Caribe.
Além disso, no início de agosto, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos elevou de US$ 25 para US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) a recompensa por informações que levem à prisão ou condenação de Maduro. A administração acusa o presidente de atuar como um dos principais narcotraficantes do mundo e de representar uma ameaça à segurança norte-americana.
“Maduro usa organizações criminais internacionais, como El Tren de Aragua, Sinaloa e Cártel de los Soles, para trazer drogas mortais e violência ao nosso país. Sob a liderança do presidente Trump, Maduro não escapará da justiça e será responsabilizado por seus crimes desprezíveis”, disse a procuradora-geral Pam Bondi.
Maduro não chegou a responder às acusações. O ministro da Defesa, Vladimir Padrino Lopez, por sua vez, classificou como “tolas” as declarações do departamento norte-americano. Para o político, a recompensa anunciada pelo governo viola o direito internacional, além ser “fantasiosa, ilegal e desesperada, ao melhor estilo faroeste de Hollywood”.
A tarde desta segunda-feira (18) foi marcada pela realização do “I Encontro das Procuradorias da Mulher no Legislativo Potiguar”, que aconteceu no Hotel Holliday Inn, em Natal. De iniciativa da Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do RN, o evento reuniu autoridades, como a Procuradora da Mulher no Senado – Zenaide Maia, a Procuradora da Mulher na Câmara dos Deputados – Coronel Fernanda e as deputadas estaduais do Rio Grande do Norte, além de vereadoras e representantes de instituições comprometidas com as pautas femininas. O objetivo foi chamar a atenção, principalmente, para a igualdade de gênero e o combate à violência contra a mulher. O evento contou com uma exposição de banners sobre as mulheres potiguares que marcaram a política nacional (Nísia Floresta, precursora das lutas femininas; Celina Guimarães, primeira mulher a ter direito ao voto; e Maria do Céu Fernandes, primeira deputada estadual do RN). Além disso, foram realizadas discussões de assuntos relevantes da pauta feminina, através de quatro painéis: “Violência política”; “Violência doméstica, acolhimento e trabalho em rede”; “Cooperação, sociedade civil e fortalecimento da mulher nos espaços de poder”; e “Promoção da autonomia econômica da mulher”.
“É com imenso orgulho e grande responsabilidade que a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, através do presidente Ezequiel Ferreira (PSDB) e da Procuradoria Especial da Mulher, realiza este 1º Encontro das Procuradorias da Mulher no Legislativo Potiguar. Esta iniciativa marca não apenas um momento de celebração dos dois anos de atividades da Promulher, neste dia 18 de agosto, mas também a nossa luta por uma sociedade mais justa, igualitária e, sobretudo, mais humana para as mulheres do nosso Estado”, iniciou a deputada e Procuradora Especial da Mulher, Cristiane Dantas.
A parlamentar reforçou também a importância do “Agosto Lilás” – campanha nacional que tem raízes potiguares – lembrando que ainda são muitos os obstáculos enfrentados pela preservação da vida feminina.
“Infelizmente, nós ainda vivenciamos graves violências contra as mulheres, sejam elas domésticas, no campo político ou na esfera institucional. São casos e dados estatísticos que crescem vertiginosamente e nos assustam. Então, o que devemos fazer? A resposta é: precisamos reagir; de forma unida, articulada e estratégica. Por isso estamos aqui, para nos capacitarmos e nos fortalecermos frente a tantos desafios. Precisamos romper o ciclo da violência, e, especialmente, romper o ciclo da omissão. Então, é aqui que a política se torna um instrumento transformador”, frisou.
Continuando seu discurso, a parlamentar citou ainda o Objetivo 5 da Agenda 2030 da ONU: a luta pela igualdade de gênero.
“Essa não é apenas uma pauta de mulheres para mulheres ou contra os homens. É uma pauta da humanidade, pois a sociedade machista não prejudica apenas o gênero feminino – ela limita todo o desenvolvimento social ao perpetuar violências, desigualdades e silenciamentos”, ressaltou.
Em seguida, Cristiane Dantas falou mais especificamente dos resultados da Promulher do Legislativo Potiguar.
“Nesses dois anos da Procuradoria Especial da Mulher, nós tivemos a oportunidade de acolher mais de 1.500 mulheres nos atendimentos gratuitos das áreas psicossocial e jurídica, bem como nas atividades educativas, por meio de ações realizadas pela Assembleia Legislativa, como o Procon Mulher. Então, as mulheres potiguares encontraram no nosso espaço, não apenas um apoio social, jurídico e psicológico, mas um abraço institucional. Um lugar de escuta, de empatia e de ação. E, graças à Promulher, muitas delas estão traçando o caminho de um novo começo para suas vidas”, detalhou.
Finalizando seu discurso, Cristiane Dantas disse desejar que o encontro seja o primeiro de muitos.
“Nós preparamos com muito carinho e zelo este momento de diálogo, articulação e fortalecimento das Procuradorias da Mulher. Então, que possamos sair daqui com uma só certeza: nenhuma mulher ficará sozinha, enquanto houver uma procuradoria ativa, atenta e determinada em cada município do Rio Grande do Norte. Muito obrigada!”, concluiu.
Para a senadora Zenaide Maia, é essencial a criação de mais instituições em defesa dos direitos da mulher.
“É extremamente importante que cada vez mais a gente empodere as mulheres, prestando-lhes as informações necessárias para o conhecimento dos seus direitos. Informação é poder. E nós temos desafios grandes a longo prazo: não flexibilizar as leis; tentar atrair as mulheres para os espaços de poder; e promover educação de qualidade”, opinou a senadora.
De acordo com Zenaide Maia, é preciso trabalhar com prevenção.
“E nós faremos isso empoderando e fornecendo educação para as mulheres. Nós sabemos que a violência acontece, em sua maioria, contra as mulheres negras e de baixa classe social. Esse é o diagnóstico. Agora nós temos que prevenir. E não se previne sem empoderar”, ressaltou.
A Procuradora da Mulher na Câmara dos Deputados, Coronel Fernanda, definiu as procuradorias como “um braço da sociedade que serve para combater a violência contra a mulher e orientá-la no que for necessário, além de colher informações para que possamos fazer mudanças nas leis do nosso País”.
Segundo a procuradora, é preciso ter mais atenção ao que realmente está acontecendo.
“Nós tivemos um exemplo na nossa procuradoria: uma mulher que foi estuprada e agredida, e o agressor foi condenado a apenas 8 anos de prisão. Como se não bastasse isso, com um ano e meio de pena ele foi solto. Qual foi o erro? Depois de analisarmos bastante, chegamos à conclusão de que o erro estava na própria lei. Nós precisamos aumentar as penas mínima e máxima, para que os agressores desse nível não fiquem soltos rapidamente na sociedade, para que eles paguem de forma concreta e proporcional aos seus atos”, afirmou.
Quanto à importância das mulheres nos espaços políticos, a deputada disse que “a mulher tem um olhar diferente, ela vive mais a sociedade e só ela sabe a dor que sente. Então, a gente consegue fazer o projeto de lei com um olhar mais pessoal e sentimental, não apenas usando a razão”, acrescentou.
De acordo com a coronel, no Congresso já existe um projeto de lei de cadeiras cativas para mulheres, a fim de aumentar sua participação no cenário político nacional.
“Mas antes disso, nós precisamos dar condições para as mulheres disputarem as eleições, porque não é fácil. Além de ser um momento muito complicado, elas não podem ser desencorajadas em qualquer situação, pelo contrário, nós temos que dar oportunidades para que elas possam se eleger e permanecer na Política”, encerrou a procuradora.
Na sequência, a procuradora-adjunta da Mulher na Câmara, deputada federal Carla Dickson, abordou os inúmeros papéis que a mulher exerce atualmente na sociedade (mãe, esposa, filha, trabalhadora, empresária, médica, política etc.), reforçando, ao final, que “a mulher tem que fazer o que ela quiser e lhe deixar feliz”.
No 1º painel do dia, sobre “Violência Política”, mediado pela deputada Isolda Dantas (PT), a parlamentar falou sobre a alegria de participar do encontro e parabenizou as colegas deputadas por construírem o projeto em conjunto.
“Eu mesma já fui acolhida pela ProMulher, quando sofri violência política na Assembleia Legislativa. E na época, as colegas foram no meu gabinete e me abraçaram. E eu sei que muitas outras mulheres passam por isso. Por isso, fazer a procuradoria forte e interiorizada é muito importante. E ela não é só para quem está dentro do espaço da AL, mas para todas. Porque a gente sempre precisa de espaços que nos escutem, nos acolham e nos ajudem. Portanto, não tenham dúvidas de que nós vamos acolher sempre todas as mulheres que precisarem de nós. Muito obrigada!”, falou a deputada.
Outra integrante do painel, a juíza Suely da Silveira se disse muito honrada por estar representando a ouvidoria do TRE e destacou a importância da iniciativa da AL.
“Este encontro reforça o compromisso do Legislativo Potiguar com a justiça, a diversidade e o bem-estar de toda a sociedade”, disse.
A respeito da Ouvidoria da Mulher do TER/RN, a magistrada explicou que “é um espaço de escuta ativa, empatia e encaminhamento efetivo, garantindo que cada relato seja levado a sério. A missão da gente é um compromisso ético e humano com a preservação da vida das mulheres, para que elas possam exercer seus direitos sem medo e sem restrição”.
Ao final da sua fala, a juíza ressaltou que “este painel não é só das mulheres, mas de toda a sociedade democrática. Por isso, eu espero que todos continuemos juntos, a fim de transformar dor em esperança; desigualdade em justiça; e silêncio em voz. Muito obrigada!”, concluiu, emocionada.
Já a magistrada do Tribunal de Justiça do RN, Hadja Rayanne de Alencar, destacou o fato de que as mulheres são 52% do eleitorado, mas representam apenas 18% dos eleitos.
“E desses 18%, somente 15% conseguem se reeleger. Agora eu pergunto: quantas de vocês aqui votam em homens? É preciso refletir sobre isso…”, alertou.
A juíza do TJ/RN deu ênfase também à violência velada, que, segundo ela, “questiona as atitudes, diminui as mulheres nas redes sociais e discorda das posições ocupadas por elas quando não são iguais às esperadas pela sociedade em geral”.
Concluindo, a magistrada afirmou que não se pode apenas cobrar mudanças e ações por parte dos homens.
“Nós precisamos nos olhar no espelho. É preciso ter sororidade, dar as mãos. Existe uma legislação que nos protege, sim. Mas isso não basta, porque a agressão muitas vezes é velada. Então nós temos que pensar: estamos efetivamente combatendo a violência ou ainda estamos nos omitindo?”, questionou, finalizando.
O União Brasil e o PP (Progressistas) se unem em uma federação partidária nesta terça-feira (19). Pela manhã, os dois partidos fazem reuniões separadas e à tarde será realizada a primeira convenção oficial da Federação União Progressista (UPb).
Juntos, as duas legendas somam 109 deputados federais e 15 senadores. É a maior bancada da Câmara dos Deputados e uma das maiores do Senado Federal.
A Federação União Progressista (UPb) também registrou nas urnas 12.398 vereadores, 1.335 prefeitos, 186 deputados estaduais e quatro distritais.Conta, ainda, com seis governadores – entre eles o presidenciável Ronaldo Caiado (GO) -, quatro vice-governadores e 1.183 vice-prefeitos.
A condução da Federação será compartilhada entre o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, e o presidente do União Brasil, Antônio Rueda.
Os dois partidos contam com quatro pastas na Esplanada dos Ministérios. Pelo União: Celso Sabino (Turismo), Waldez Góes (Integração Nacional) e Frederico de Siqueira (Comunicações); e pelo PP: André Fufuca (Esporte).
Apesar do tom oposicionista na criação da Federação, as siglas não devem fazer um desembarque imediato do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A aliança deverá autorizar que ministros continuem em seus cargos por enquanto. A maioria deverá se descompatibilizar em abril, porém, para a disputa de 2026.
Apesar do tom adotado recentemente sobre a postura do Brasil em relação à crise com os Estados Unidos, o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, não defende abertamente, nos bastidores, a saída do União do governo.
Já Ciro Nogueira, presidente do PP, faz pressão para que o ministro André Fufuca renuncie ao cargo.
Aproximação com o PL
O lançamento oficial da federação União Progressista ocorre em meio a um período de estranhamento com governo. As críticas têm se voltado à conduta do presidente Lula sobre o tarifaço dos Estados Unidos e uma aproximação com o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Há pouco mais de duas semanas, o presidente convocou os ministros para uma reunião fechada, quando demonstrou desagrado com a postura de integrantes das legendas.
Deputados devem instalar nesta terça-feira (19) uma subcomissão especial para discutir o fim da escala de trabalho 6×1 — seis dias trabalhados para uma folga. Segundo a previsão da pauta, o colegiado apresentará o plano de trabalho ainda nesta primeira reunião.
A subcomissão é vinculada à Comissão de Trabalho da Câmara e será presidida pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) e relatada por Luiz Gastão (PSD-CE). Os congressistas poderão convocar audiências públicas e reuniões com especialistas e sociedade civil.
Hilton é uma das parlamentares que patrocinam a pauta, que tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No início deste ano, após conseguir o apoio de 226 colegas, a deputada protocolou uma PEC (proposta de emenda à Constituição) com propostas de mudança na escala. Eram necessárias 171 assinaturas.
A subcomissão também estudará outros projetos relativos à escala de trabalho, como a PEC do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) e do senador Paulo Paim (PT-RS).
Faleceu em Natal o empresário e poeta Celso Cruz, figura querida e respeitada da nossa região. Conhecido pela sensibilidade com as palavras e pela visão empreendedora, Celso era proprietário da Pousada do Cruzeiro, empreendimento que ajudou a fortalecer o turismo local.
Homem de talento múltiplo, soube unir a arte da poesia ao trabalho diário, deixando como legado versos que tocam a alma e a lembrança de um empreendedor dedicado. Sua partida entristece familiares, amigos e todos que tiveram o privilégio de conviver com ele. Cruz, foi ex-secretário de turismo de Currais Novos. Celso Cruz será lembrado não apenas como empresário, mas como poeta que enxergava a vida com delicadeza e profundidade. Sua memória ficará marcada na história da cidade e no coração de quem o conheceu.
O deputado federal Sargento Gonçalves (PL-RN) voltou a criticar nesta segunda-feira (18) a governadora Fátima Bezerra (PT), após ela ter se manifestado no X (antigo Twitter) contra a ação de um policial no Hospital do Seridó.
No vídeo publicado em suas redes, o parlamentar desafiou a chefe do Executivo estadual e a vereadora de Natal, Tábata Pimenta (PT), a assumirem o lugar dos policiais em situações de conflito: — “Se querem fazer o papel da polícia, que vão lá enfrentar o problema de frente”, afirmou.
O deputado ressaltou ainda que a polícia hoje “não é mais um cão sem dono”, frase com a qual reforçou seu compromisso de defender os agentes de segurança dentro do Congresso Nacional.
Segundo Gonçalves, a crítica feita pela governadora reflete a tentativa de setores da esquerda de enfraquecer a credibilidade da polícia, sem levar em conta a proteção de profissionais da saúde e da população diante de indivíduos em surto dentro das unidades hospitalares.
A ex-candidata a prefeita e médica Emanuella Renata confirmou ter sido a responsável pela gravação do vídeo que mostra um policial militar desferindo um soco contra um acompanhante de paciente em um hospital de Santana do Seridó. De acordo com informações, o paciente, identificado como Zé Paulo, possui doença mental, enquanto a Polícia Militar afirma que a ação foi necessária para conter a fúria do homem, que teria quebrado cadeiras e ameaçado funcionárias antes da chegada dos policiais.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Emanuella destacou a motivação para registrar o episódio e criticou a conduta do policial: “Como mãe, ver aquela agressão me feriu profundamente. Quem estava gravando a agressão fui eu, porque temia que as imagens do hospital não fossem utilizadas como prova. Não justifica o ato de agressividade. Todo mundo conhece Zé Paulo e sabe que ele é um paciente que faz uso de medicação e é acompanhado por psiquiatra. Foi uma tremenda covardia, um abuso”, disse.
A médica afirmou ainda que acionará sua equipe jurídica para adotar medidas legais e ressaltou que não se calará diante da situação. Ela destacou que a família do paciente sofre hostilização por serem pobres, humildes e negros, e concluiu: “Isso não vai passar, porque eu não preciso temer. Não irei me calar e isso não vai ficar impune”.
A edição 2025 do Retiro para Homens, realizada nos dias 16 e 17 de agosto, entrou para a história como a maior já registrada desde a criação do evento. A quadra do Colégio Camilo Toscano (CCT) foi completamente tomada por homens vindos de várias cidades da região, em um final de semana que ficará marcado como um divisor de águas na vida espiritual de centenas de participantes.
O encontro, promovido pela Comunidade Aliança com Cristo através do Terço de São José, com intensidade e profunda espiritualidade, reuniu o maior público já visto em todas as edições do Retiro, demonstrando o crescente desejo dos homens em buscar renovação da fé, fortalecimento da família e um reencontro pessoal com Deus.
Foram dois dias de louvor, oração, pregações, partilhas e momentos de adoração, em que muitos testemunharam experiências de cura interior, conversão e esperança. Em clima de fraternidade, cada detalhe contribuiu para que o retiro se tornasse uma experiência única e extraordinária, gravada no coração de todos que participaram.
“Foi um verdadeiro derramamento do Espírito Santo. Muitos homens saíram daqui renovados, restaurados e prontos para viver uma nova caminhada de fé”, destacou a organização do evento.
Mais do que um encontro, o Retiro para Homens 2025 se consolidou como um marco de fé e transformação para a cidade e para toda a região, mostrando que quando homens se levantam na presença de Deus, famílias, comunidades e gerações inteiras são abençoadas.
A contagem regressiva já começou! No próximo sábado, dia 30 de agosto, Currais Novos será palco de mais uma edição da tradicional Noite Gospel do Seridó, que chega à sua 21ª edição reunindo fé, música e adoração.
Este ano, a grande atração será a consagrada banda Canção & Louvor, formada pelos irmãos Cláudio e Cláudia, que se apresentam pela primeira vez na “Princesa do Seridó”. Conhecida em todo o país pelo seu estilo marcante e canções de louvor, a dupla promete emocionar e conduzir o público a uma noite de muita espiritualidade.
A Noite Gospel do Seridó é considerada um dos maiores eventos evangélicos do Rio Grande do Norte, e a expectativa é de reunir novamente uma multidão, consolidando sua importância no calendário cultural e religioso da região.
Chegamos à semana mais aguardada pelos fãs da boa música em Currais Novos e região. No próximo dia 23 de agosto, a AABB de Currais Novos/RN será palco da grande festa de aniversário da Banda The Clássicos, a partir das 21h.
A celebração promete ser inesquecível, reunindo quatro grandes atrações que vão animar a noite:
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Será uma noite para celebrar, cantar e dançar, em um clima de festa e alegria, do jeitinho que o público merece.
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O Prefeito Lucas Galvão inaugurou na manhã desta segunda-feira (18), no prédio do antigo SESI, em Currais Novos, a nova sala de monitoramento da Cidade. Na ocasião, o prefeito apresentou a estrutura física do ambiente e detalhou o esquema de funcionamento da operação.
Câmeras foram adquiridas com recursos próprios da Secretaria de Infraestrutura e distribuídas em locais públicos como as Unidades Básicas de Saúde, Mercado Público e Feira Livre.
De acordo com o Prefeito, o próximo passo é integrar a operação com a Polícia Militar. “Até o final do nosso primeiro mandato queremos ter em operação câmeras monitorando toda a cidade. É mais uma forma de garantirmos segurança para toda a população”, ressalta.
Imagens de câmeras de segurança registraram momentos de tensão no hospital de Santana do Seridó. O vídeo mostra um homem, aparentemente acompanhado de uma criança e de uma mulher, jogando cadeiras e discutindo com funcionárias da unidade de saúde.
Nas imagens, é possível ver o paciente sendo contido por outro homem, pouco antes da chegada da Polícia Militar.
O caso ganhou repercussão nas redes sociais após o vídeo circular, mostrando também a ação de um policial durante a ocorrência onde chega a desferir um soco contra o homem. A Polícia Militar informou que será instaurada sindicância para apurar se houve excesso na intervenção e que os policiais envolvidos na ação foram afastados.
Cleber Xavier não é mais técnico do Santos. O treinador foi demitido após a goleada do Vasco sobre a equipe paulista no MorumBis, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. “O Santos Futebol Clube comunica a saída do técnico Cleber Xavier. O clube agradece os serviços prestados pelo treinador e deseja sorte na sequência da carreira”, comunicou o clube.
O técnico se despede com 15 jogos no comando do time santista. Foram sete derrotas, três empates e cinco vitórias – aproveitamento de 40%. O pior resultado foi justamente a goleada sofrida para o Vasco, no MorumBis.
Ainda durante a partida, a torcida santista protestou contra o time. Houve quem deixou o estádio aos 15 minutos do segundo tempo, quando o Vasco fez o quinto gol. Uma das organizadas do Santos virou de costas para o campo.
Em um dos protestos, os torcedores pediam por Jorge Sampaoli. O argentino comandou o Santos entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019. O comandante está sem clube desde que deixou o Rennes, da França, em janeiro deste ano.
O Santos não perdia desde a derrota para o Internacional, em 23 de julho. Desde então, a equipe empatou com o Sport e derrotou Juventude e Cruzeiro. Os resultados deram uma folga para o time na fuga da zona do rebaixamento.
Dentro de campo, porém, o desempenho não convencia. O ambiente era de pressão, apesar da invencibilidade.
Com o resultado desde domingo, o Santos continua fora do Z-4, mas tem apenas dois pontos de vantagem (21 contra 19, do Vitória). Já o Vasco somou 19 e saiu da zona da degola por ter mais vitórias que o time baiano.
O próximo compromisso do Santos é contra o Bahia, pela 21ª rodada do Brasileirão. A partida será em Salvador, no domingo, às 16h (de Brasília). Neymar, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, será desfalque.
O Rio Grande do Norte enfrenta um desafio persistente na saúde pública: a longa espera por cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS). Mais de 33 mil potiguares aguardam atualmente por procedimentos que vão desde intervenções de menor complexidade, como pequenas cirurgias dermatológicas, até operações ortopédicas, oftalmológicas e vasculares de alto risco. Apesar de avanços no número de procedimentos realizados nos últimos anos, o passivo continua elevado e expõe fragilidades históricas da rede de atenção à saúde no estado.
A situação não é nova. Em maio de 2023, a Sesap registrava mais de 27 mil pessoas na fila por cirurgias eletivas. Desde então, houve um aumento de cerca de 6 mil pacientes (22%), apesar do salto no número de procedimentos realizados. Isso evidencia que a demanda reprimida permanece.
O problema foi abordado durante audiência pública na Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) da Assembleia Legislativa, realizada na última quarta-feira (13). Na ocasião, o secretário estadual de Saúde, Alexandre Motta, apresentou um balanço das ações da Sesap no último quadrimestre e admitiu que, embora a produção cirúrgica tenha alcançado patamares expressivos em 2024, a fila permanece praticamente estável. “No ano passado, conseguimos colocar o RN como o quinto estado em cirurgias gerais e o primeiro em algumas cirurgias específicas, proporcionalmente à população. Foram cerca de 90 mil cirurgias realizadas, sendo 16 mil diretamente pela Sesap. Mas a demanda reprimida continua, e ela se renova todos os dias”, afirmou.
Segundo Motta, as filas mais críticas concentram-se em cirurgias vasculares e urológicas. No caso da vascular, são 207 pacientes aguardando, mas a complexidade e gravidade dos casos tornam a situação especialmente delicada. Entre janeiro e junho deste ano, foram registradas 345 amputações no estado, muitas delas relacionadas a complicações do diabetes. “Se não conseguirmos melhorar a linha de cuidado da diabetes, não teremos redução substancial dessa fila. Muitos desses pacientes chegam ao hospital em estágio avançado da doença por falta de acompanhamento adequado na atenção básica, que é responsabilidade dos municípios”, alertou o secretário. “Um diabético controlado poderia evitar a evolução para insuficiência vascular e, em muitos casos, a amputação”, pontuou.
Os dados do Sistema Regula Cirurgia, da Sesap, mostram que, entre o tratamento cirúrgico de varizes (bilateral) é o mais procurado com 2.439 pacientes na fila. Trata-se de uma intervenção cirúrgica para remover ou tratar varizes em ambas as pernas, simultaneamente ou em sessões separadas. Na sequência, a exerese de tumor de pele e anexos/cisto sebáceo/lipoma aparece com mais solicitações (2.192). Este procedimento é indicado para remoção de lesões benígnas ou malígnas na pele, por questões estéticas para evitar que a doença avance.
Destacam-se ainda com mais de mil solicitações, a colecistectomia com 2.147 pacientes, histeroscopia (diagnostica), com 1.445, além da hernioplastia umbilical (1.384), postectomia (1.209) e histerectomia total (1.093). Contudo, procedimentos como plástica mamária feminina não estética (976), miomectomia (790) e ureterolitotripsia (689) também se destacam na quantidade de pacientes.
Embora esses números indiquem diferentes necessidades, eles revelam um traço em comum: em quase todos os casos, a espera prolongada significa dor, perda de mobilidade, incapacidade para o trabalho e risco de agravamento do quadro clínico.
Regulação
A regulação dessas cirurgias segue um fluxo complexo. O paciente precisa ser avaliado na atenção básica, encaminhado a um especialista e, depois, regulado para o procedimento. Em muitas situações, a ausência de exames complementares, a limitação de vagas em hospitais habilitados ou a falta de profissionais especializados atrasa ainda mais o processo. O secretário estadual de saúde explicou que a fila é dinâmica. “Então, de fato, existe a fila, mas ela vai ser de acordo com o procedimento, se de maior ou menor grau de complexidade, ou de serviços ofertados, que vai ter uma maior ou menor fila de espera”, destacou Alexandre Motta.
Além disso, os 33.025 pacientes não estão, necessariamente, entrando pela primeira vez na lista de cirurgias. Em muitos casos, são os mesmos que já realizaram algum tipo de procedimento anterior.
No caso das cirurgias vasculares, a maior parte é realizada por meio de contratos com dois hospitais: o Hospital da Polícia e o Hospital Santa Catarina. No entanto, as duas unidades têm limitações estruturais e de pessoal, segundo Motta. Como parte desses procedimentos é determinada por ordem judicial, há a necessidade constante de remanejamento de recursos e ajuste de agendas. “De fato temos tido uma fila sustentada, apesar de uma alta produção. Existem valores específicos aportados dentro desse contrato e que muitas vezes eles precisam ser realocados mais valores, porque de fato é um número sustentado”, acrescenta o secretário.
Orçamento aumentou R$ 10 milhões
Em 2024, o custo das cirurgias eletivas chegou a R$ 54 milhões, valor que deve subir para R$ 64,8 milhões no orçamento de 2025. Para a presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do RN (Cosems/RN), Maria Eliza Garcia, o aumento do investimento é positivo, mas precisa vir acompanhado de mudanças estruturais. “Não é só uma questão de dinheiro. É preciso integrar melhor os fluxos entre estado e municípios, melhorar a rede hospitalar regional e, sobretudo, fortalecer a atenção primária. É lá que se evitam muitas das doenças que hoje levam o paciente à fila de cirurgia”, afirma.
A dirigente reforça que a redução da fila continua sendo um desafio, mesmo com programas federais de incentivo financeiro. “O Cosems vem acompanhando, junto com um grupo do Estado, essas cirurgias, e aprovamos, na última CIB (Comissão Intergestores Bipartite), uma reorganização de recursos daqueles serviços que não conseguiram atingir a meta, transferindo para os que já conseguiram”, explicou.
Apesar desse acompanhamento, ainda existem gargalos em algumas regiões e para cirurgias mais complexas, como urológicas e tireoidectomias. “Ainda existe realmente uma necessidade, onde os municípios estão pagando cirurgias com recurso próprio, porque esse programa não consegue atender todas as demandas”, afirma a presidente.
Maria Eliza esclareceu que o crescimento aparente de 20% na fila de cirurgias em dois anos se deve à unificação dos sistemas de cadastro de cirurgias no Regula RN, que antes eram múltiplos e fragmentados. “Na verdade, é porque no que unificou dá a entender que está maior. Realmente, estamos conseguindo ter avanço, mas essa fila persiste por causa do grande número de cirurgias não atendidas.”
Ela citou como exemplos as cirurgias ortopédicas, cuja demanda cresce devido ao aumento de acidentes de trânsito, especialmente de motocicletas. Mesmo quando as cirurgias de urgência são realizadas, os procedimentos subsequentes se acumulam na fila, tornando-a dinâmica. “O volume não é nem tão grande, são cirurgias mais complexas, que precisam de mais investimento e profissionais especializados. É diferente, por exemplo, de uma cirurgia ginecológica para uma urológica. O valor financeiro também é mais alto e a tabela do SUS é defasada, não atraindo os profissionais”, ressalta.
Maria Eliza detalhou que muitos procedimentos só podem ser realizados via rede privada, através de cooperativas médicas, porque os profissionais não se dispõem a fazer cirurgias complexas pelo valor do SUS. “Se eu tenho no mercado privado a condição de fazer pelo valor maior, o que é que eu vou fazer no público? Quem se prejudica são as pessoas. Temos homens vivendo com sondas, aguardando cirurgias que poderiam melhorar significativamente sua qualidade de vida”, relata.
O problema afeta também procedimentos considerados simples, como a exerese de tumor de pele que soma mais de duas mil pessoas no aguardo. “É triste, porque se você não tiver um câncer, não é atendido. O preventivo deveria ser priorizado antes do curativo”, alertou.
Segundo ela, a solução passa por melhor organização e monitoramento do fluxo de cirurgias. “Precisamos que o Estado coordene a política, avalie, realoque recursos e organize mutirões para atender essas demandas. Existe investimento federal, mas sem planejamento e ação estadual, a fila permanece”, aponta a presidente do Cosems.
A Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN) informou, nesta segunda-feira 18, que afastou preventivamente os policiais envolvidos na agressão a um paciente com deficiência dentro do Hospital de Santana do Seridó, no Seridó potiguar. Em nota, a PM afirmou que instaurou procedimento apuratório.
“A Corporação reitera seu compromisso institucional com a legalidade, a ética e o respeito aos direitos fundamentais, não compactuando com qualquer conduta que se desvie dos preceitos legais e dos valores que regem a atividade policial militar”, diz trecho.
O caso ganhou repercussão após a divulgação de um vídeo nas redes sociais no último sábado 16. As imagens mostram um policial militar agredindo o jovem identificado como Zé Paulo, conhecido na cidade e diagnosticado com deficiência. No momento da ocorrência, ele estava em surto e acompanhado da mãe idosa.
A denúncia foi feita pela vereadora de Natal Thabatta Pimenta, que afirmou ter acionado a governadora Fátima Bezerra e o secretário de Segurança, coronel Francisco Araújo, cobrando providências imediatas.