O 13º Batalhão de Polícia Militar registrou, entre os dias 28 e 29 de outubro de 2025, diversas ocorrências em sua área de atuação. As equipes da 1ª Companhia realizaram quatro visitas em apoio a mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, além de atender uma chamada para averiguação.
Na área da 2ª Companhia, no município de São Vicente, os policiais prestaram apoio a outros órgãos, atendendo uma ocorrência no hospital local.
Já em Tenente Laurentino Cruz, sob responsabilidade da 3ª Companhia, um homem foi conduzido pela Polícia Militar à Delegacia de Polícia Civil de Florânia após ameaçar uma mulher.
A PM reforça seu compromisso com a segurança da população, mantendo-se pronta para servir e proteger em toda a região do Seridó.
O vereador G Charles visitou, nesta semana, as obras de reforma do Posto de Saúde Joaninha Parteira, localizado no bairro Gilberto Pinheiro. A intervenção está sendo realizada com apoio de uma emenda impositiva no valor de R$ 40 mil, destinada pelo parlamentar a pedido dos moradores da comunidade através do senhor Eliomar, um dos representantes locais.
Durante a visita, o vereador destacou a importância do investimento para garantir um atendimento mais digno e confortável aos usuários do sistema público de saúde.
“A saúde é uma das áreas que mais precisa da nossa atenção. Essa reforma vai proporcionar melhores condições de trabalho para os profissionais e mais qualidade no atendimento à população”, afirmou G Charles.
Os recursos foram aplicados para apoiar a reestruturação física da unidade, incluindo melhorias nas instalações elétricas, pintura, reparos estruturais e adequações nos espaços de atendimento. A reforma do Posto de Saúde Joaninha Parteira representa uma antiga reivindicação dos moradores do bairro Gilberto Pinheiro.
A visita faz parte da agenda de acompanhamento das obras e ações viabilizadas por meio de emendas parlamentares destinadas por G Charles, reforçando o compromisso do vereador com a transparência e a valorização dos investimentos públicos em benefício da população.
A vice-prefeita de Currais Novos, Milena Galvão, assume interinamente a Prefeitura Municipal enquanto o prefeito Lucas Galvão cumpre agenda oficial no Smart Cities Park, evento nacional de inovação e tecnologia que está sendo realizado no estado do Rio Grande do Sul.
O evento tem início nesta terça-feira (28) e segue até quinta-feira (30), reunindo gestores municipais de todo o Brasil. Nesta edição, o Smart Cities Park destaca o tema “Inovação e Gestão Ambiental”, promovendo debates e trocas de experiências sobre o futuro das cidades e o uso de novas tecnologias para o desenvolvimento sustentável.
Durante o período, Milena Galvão responde pelo Executivo Municipal e participa de compromissos institucionais diversos. Esta é a terceira vez que a vice-prefeita assume interinamente a gestão desde o início do atual mandato.
Milena está em Natal, onde participa nesta terça-feira (28) da posse do novo desembargador do Tribunal Regional do Trabalho do RN, Hermann de Araújo Hackradt, que deixa a titularidade da Vara do Trabalho de Currais Novos para integrar o Pleno do TRT/RN.
As Comunidades Quilombola das Queimadas e o Povoado São Sebastião receberam, nesta semana, a entrega de materiais orgânicos para a implantação de quintais produtivos voltados ao cultivo da pitaya, marcando mais uma etapa do Projeto Raízes Vivas, aprovado no Edital Ilumina Social.
A iniciativa tem como proponente a APADEVI — Associação das Pessoas com Deficiência Visual de Currais Novos, com patrocínio do Instituto Neoenergia/Cosern e apoio do Fundo Municipal do Idoso.
Durante a ação, foram distribuídos compostos orgânicos, estacas de pitaya, ferramentas e insumos naturais que irão beneficiar famílias quilombolas e rurais, incentivando a produção sustentável e a segurança alimentar. Também estão previstas capacitações sobre manejo da cultura e técnicas agroecológicas.
“Essa entrega representa o início de um novo ciclo produtivo e sustentável nas comunidades, fortalecendo a renda das famílias e o cuidado com o meio ambiente”, destacou Iane Paz representante da APADEVI. O cultivo da pitaya foi escolhido por sua adaptação ao clima semiárido e por representar uma alternativa de geração de renda sustentável para as famílias participantes.
O Projeto Raízes Vivas segue fortalecendo o protagonismo das comunidades locais, promovendo práticas de agroecologia, inclusão social e valorização das tradições quilombolas.
Nesta Terça-feira, 28 de outubro, o delegado Paulo Ferreira completa uma década de serviços prestados à frente da Polícia Civil de Currais Novos. Assumindo a delegacia em 2015, o delegado se destacou ao longo desses anos pela dedicação, firmeza e compromisso com a segurança pública, ganhando o respeito da população e das instituições.
Com uma trajetória marcada por investigações relevantes e operações de impacto na cidade e em cidades da região Seridó, Paulo Ferreira construiu uma reputação de profissional íntegro e comprometido com o dever. Atualmente, ele acumula as funções de delegado municipal e regional, papel que exerce com reconhecimento não apenas da comunidade, mas também do Ministério Público, do Poder Judiciário, das forças de segurança e da imprensa.
Ao completar 10 anos de atuação em Currais Novos, o delegado reafirma seu compromisso com o combate ao crime e com a defesa da sociedade seridoense, mantendo o mesmo zelo e determinação que marcam sua carreira.
O tenente-coronel Mauro Cid foi o único entre os condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por envolvimento na tentativa de golpe de Estado a não apresentar recurso contra o acórdão de julgamento nesta segunda-feira (27). O oficial, que recebeu a pena mais branda entre os integrantes do “núcleo 1” do plano golpista, espera que sua pena seja reconhecida como já cumprida após o trânsito em julgado da ação.
O ex-ajudante de ordens firmou um acordo de colaboração premiada e foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto. Em razão disso, a defesa optou por não recorrer ao Supremo após a publicação do acórdão e aguarda o fim da instância recursal e a conclusão da ação para garantir a extinção da pena e o levantamento das medidas cautelares.
À CNN, a defesa do militar afirmou estar satisfeita com o resultado do julgamento, pois todos os pedidos foram atendidos: pena inferior ou igual a dois anos, restituição de bens e valores, além da manutenção de medidas da PF (Polícia Federal) para garantir a segurança de Cid e de seus familiares.
Segundo especialistas ouvidos pela CNN, mesmo que a ação penal do núcleo 1 inclua outros sete réus, o ministro Alexandre de Moraes pode já considerar o caso de Cid encerrado, uma vez que ele não apresentou recurso.
Ou seja, o andamento dos recursos dos demais condenados não impediria o trânsito em julgado individual da ação para o militar.
Cabe a Moraes certificar a condenação definitiva e dar início à fase de execução penal.
Se isso ocorrer, Cid poderá ficar livre mais rápido. Em setembro, logo após o término do julgamento, a defesa do tenente-coronel já havia pedido a retirada da tornozeleira eletrônica e uma declaração de cumprimento da pena.
Os advogados argumentaram que Cid já teria cumprido a sentença de dois anos em regime aberto por estar há dois anos e cinco meses sob medidas restritivas de liberdade.
À época, o pedido foi negado. Na justificativa, Moraes não sinalizou discordar dos argumentos da defesa, mas disse apenas que o momento correto de analisar os pedidos seria após o trânsito em julgado da ação. Assim, caso o STF reconheça o fim do processo em relação a Cid, a defesa poderá renovar o pedido. Se o ministro concordar, o militar ficará livre.
Um grupo de advogadas da Rede Feminista de Juristas (deFEMde) entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja impedido de nomear um homem branco para a vaga deixada por Luís Roberto Barroso. As autoras defendem que o chefe do Executivo seja obrigado a escolher uma mulher negra, alegando exclusão histórica desse grupo na composição da Corte.
Na ação, protocolada no domingo (26), as juristas afirmam que Lula estaria “praticando apartheid” ao manter o padrão de indicações masculinas e brancas, e que a falta de representatividade viola direitos humanos e princípios constitucionais de igualdade. Elas citam que, em 135 anos, o STF teve 172 ministros — 165 homens brancos, 4 homens negros e apenas 3 mulheres brancas.
O pedido, que tem o ministro André Mendonça como relator, questiona a discricionariedade presidencial garantida pela Constituição, argumentando que a escolha deve respeitar a moralidade administrativa e a promoção da diversidade. Para as autoras, ignorar esse dever seria um “abuso de poder por desvio de finalidade”.
As juristas também lembram que Lula já indicou dois homens brancos, Cristiano Zanin e Flávio Dino, e pedem que o STF imponha limites à próxima escolha. “A nomeação de uma mulher negra deixa de ser mera opção política e se torna um dever jurídico inafastável”, afirmam as advogadas na petição.
O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, afirmou nesta segunda-feira (27), em entrevista ao programa Repórter 98, da 98 FM Natal, que tem mantido diálogos com lideranças políticas de diferentes partidos, entre elas o presidente estadual do MDB, Walter Alves, e o presidente do União Brasil no Rio Grande do Norte, o ex-senador José Agripino Maia.
As conversas, segundo ele, têm sido voltadas para a construção de cenários políticos com vistas às eleições de 2026, mas ainda sem qualquer definição.
“A gente, no máximo, imaginou cenários, mas não houve aprofundamento e estamos muito distantes de qualquer decisão”, destacou o ex-prefeito, reforçando que o diálogo com as siglas tem caráter preliminar.
Carlos Eduardo relatou que, em conversa com Walter Alves — que deve assumir o governo do estado em 2026, quando a governadora Fátima Bezerra (PT) deixará o cargo para disputar o Senado —, o emedebista apresentou como meta fortalecer a bancada estadual e eleger de um a dois deputados federais pelo MDB.
“Walter foi muito claro ao dizer que o objetivo dele é fazer uma grande bancada estadual e eleger de um a dois federais. Não tratamos de candidatura majoritária”, afirmou.
Sobre o encontro com o ex-senador José Agripino Maia, Carlos Eduardo disse que a conversa foi centrada nos possíveis cenários para a disputa ao governo do estado. Segundo ele, Agripino demonstrou entusiasmo com a eventual candidatura do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), diante da boa avaliação de sua gestão no município.
“Falamos sobre os cenários. O senador Agripino está muito entusiasmado com a candidatura de Allyson, porque está vendo o resultado da administração dele em Mossoró se refletir na intenção de voto para governador”, comentou.
O ex-prefeito também avaliou a relação política entre a senadora Zenaide Maia (PSD) — sua correligionária — e Allyson Bezerra, que têm aparecido juntos em diversos eventos recentes. Para Carlos Eduardo, a aproximação entre ambos pode evoluir para uma aliança formal em 2026, mas ainda não está consolidada no âmbito eleitoral.
“Eles têm uma parceria administrativa, e isso pode, naturalmente, convergir para uma parceria política. Se marchar para isso, não será surpresa”, disse.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (27) a medida provisória que isenta os taxistas da taxa de verificação de taxímetros, cobrada peloInmetro no valor de R$ 52por aparelho. A proposta segue agora para votação no Senado Federal.
De acordo com o texto relatado pelo deputado José Nelto (União-GO), a isenção valerá tanto para a verificação inicial, feita pelo fabricante ou importador do veículo, quanto para as renovações realizadas durante cinco anos.
Além disso, a verificação do taxímetro passa a ser obrigatória a cada dois anos para municípios com até 50 mil habitantes, seguindo a Portaria 433/25 do Inmetro, que já havia estendido essa periodicidade para todo o país.
A proposta também atualiza a lei que regulamenta a profissão, permitindo que os cursos de capacitação sobre relações humanas, direção defensiva, primeiros socorros e mecânica básica, sejam realizados à distância, o que antes não era permitido.
Outro ponto importante é a inclusão de uma nova obrigação ao profissional: não interromper o serviço de táxi sem justificativa ou sem autorização do poder público.
A MP prevê prazo de seis meses para regularização de taxistas que estiverem em atraso com vistoria ou renovação da licença na data de entrada em vigor da nova lei.
Em casos de ociosidade da outorga por culpa do detentor, o motorista poderá ser punido com multa, perda da licença e impedimento de obter nova autorização por três anos.
Situações que não serão consideradas descontinuidade
O texto define casos em que a pausa na atividade não configurará abandono da licença, como:
férias, folgas e licenças regulares;
afastamento por motivos de saúde;
reparo ou manutenção do veículo;
sinistro que impeça a operação;
participação em movimentos coletivos da categoria;
situações de força maior, desde que devidamente comprovadas.
Um dos pontos mais debatidos foi a transferência da outorga. Após decisão do STF que revogou regras de 2013, o relator incluiu dispositivo que restabelece a possibilidade de cessão do direito ao serviço de táxi nas mesmas condições e prazos da autorização original.
Em caso de falecimento do titular, o cônjuge, companheiro ou filhos terão um ano para solicitar a transferência. Eles também poderão indicar terceiro habilitado para assumir o direito, desde que atenda aos critérios legais.
Cadastro e reconhecimento da categoria
A medida também permite que taxistas e cooperativas se cadastrem no Ministério do Turismo como prestadores de serviços turísticos — medida que pode ampliar oportunidades para a categoria.
Além disso, o texto cria o Dia Nacional do Taxista, a ser comemorado em 26 de agosto.
As últimas 24 horas foram de atuação constante da Polícia Militar na área do 13º Batalhão, com registros de diversas ocorrências entre os dias 27 e 28 de outubro de 2025.
Em Currais Novos, a PM realizou uma abordagem a pessoas em atitude suspeita, além de acompanhamento de uma medida protetiva e prestar apoio a uma mulher em situação de violência doméstica e familiar, durante uma visita assistida. Também foi registrada uma averiguação em chamada para atendimento, reforçando a presença policial no município.
Já em Cerro Corá, a guarnição atendeu uma comunicação de crime ambiental e acompanhou seis medidas protetivas, garantindo o cumprimento das determinações judiciais e a segurança das vítimas.
O 13º BPM segue intensificando o policiamento preventivo e o apoio às comunidades da região do Seridó, reforçando o compromisso com a ordem pública e a proteção da população.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reclamou do que chamou de “profundas injustiças” ao apresentar nesta segunda-feira, 27, recurso contra a condenação imposta pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) na ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado.
Os chamados embargos de declaração são um tipo de recurso utilizado para pedir esclarecimentos sobre eventuais contradições, omissões ou obscuridades no acórdão do julgamento, mas não têm potencial para reverter a condenação. O prazo começou a ser contado em 23 de outubro, um dia após a publicação do acórdão, que detalhou os votos e fundamentos dos ministros que formaram maioria pela condenação.
“Como sempre foi ressaltado por todas as partes e por essa C. Turma, os fatos imputados são graves e o presente processo, uma ação penal histórica. Mas as contradições e omissões aqui detalhadas mostram, antes, a injustiça da condenação do Embargante”, diz a defesa de Bolsonaro.
A defesa sustenta que a condenação foi baseada em provas frágeis e contradições no acórdão, e que o ex-presidente não teve participação direta nos atos apontados pela acusação. Entre os principais argumentos, os advogados alegam cerceamento de defesa, afirmando que não houve tempo hábil para analisar o grande volume de provas antes das audiências.
Também contestam a interpretação do Supremo sobre o chamado “Plano Punhal Verde Amarelo”, que, segundo a defesa, nunca chegou ao conhecimento de Bolsonaro.
O recurso ainda levanta a tese de desistência voluntária, sustentando que, mesmo que se admitisse o início de uma ação golpista, Bolsonaro teria interrompido a execução por vontade própria.
A defesa também invoca o princípio da consunção, segundo o qual o crime de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito já englobaria o de golpe de Estado, evitando penas cumulativas.
No pedido formal, os advogados pedem que o STF reconheça omissões e contradições no acórdão, para corrigir erros materiais, reavaliar as provas e revisar a dosimetria da pena, o que poderia reduzir a punição.
No acórdão, o relator, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que Bolsonaro foi o “beneficiário direto” da trama golpista e destacou que o então presidente “abusou da estrutura do Estado para minar a confiança nas instituições e incitar o rompimento da ordem constitucional”.
O documento também descreve que Bolsonaro liderou uma organização criminosa formada para restringir a atuação do Poder Judiciário e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, eleito em 2022. O voto de Moraes foi acompanhado por Cármen Lúcia, Flávio Dino e Cristiano Zanin, enquanto Luiz Fux divergiu, votando pela absolvição do ex-presidente.
Além dos embargos de declaração, as defesas devem recorrer também aos embargos infringentes. O entendimento do STF, no entanto, é que esse segundo tipo de recurso só é cabível quando há pelo menos dois votos pela absolvição – o que, no caso de Bolsonaro, não se aplica, já que apenas Fux divergiu.
Após os embargos de declaração, os réus ainda podem apresentar um segundo recurso do mesmo tipo, antes do trânsito em julgado, que marca o início da execução da pena.
Mesmo após essa etapa, ainda há a possibilidade de uma revisão criminal, usada para contestar condenações definitivas em casos excepcionais.
O ex-presidente foi condenado a 27 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa armada e incitação ao golpe.
A defesa do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo de Jair Bolsonaro (PL), recorreu à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 27, na tentativa de absolver o general da condenação na trama golpista e, ao menos, reduzir o valor da multa.
Heleno foi condenado a 21 anos de prisão e ao pagamento de 84 dias-multa. No valor de um salário-mínimo cada, o montante representa R$ 126 mil. O pedido da defesa é para que a multa seja reduzida para cerca de R$ 21 mil sob o argumento de que o general é “arrimo familiar” e não tem mais capacidade de trabalhar em razão da sua idade e estado de saúde.
“O montante total da condenação representa praticamente 6 meses de seu salário líquido, sendo que tal pena o deixaria em situação de miséria, fazendo se mister que se sane a omissão quanto à real condição financeira do réu para o arbitramento de uma pena de multa condizente com sua realidade financeira”, pedem os advogados dele.
O pedido faz parte dos embargos de declaração apresentados nesta segunda. Este tipo de recurso serve para esclarecer contradições, omissões ou obscuridades no acórdão do julgamento e não tem potencial para reverter a condenação.
No caso de Heleno, porém, a defesa entendeu que as omissões apontadas têm efeitos infringentes – quando a decisão pode ser alterada – e por isso pediram a absolvição do general.
Segundo os advogados, a Primeira Turma foi omissa ao analisar o argumento de que houve cerceamento de direito de defesa por causa do volume de documentos anexados ao processo e a falta de tempo hábil para analisá-los.
“Os referidos votos mostram-se omissos quanto ao fato de que a presente defesa sustentou não ser possível analisar os autos – e não que não teria tido acesso a eles -, diante da grande quantidade de documentos, da ausência de uma catalogação mínima e do curto período disponibilizado para tal análise”, argumenta o recurso de Heleno, citando os votos de Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
“Não bastasse, os referidos votos mostraram-se igualmente omissos quanto ao esclarecimento acerca da inclusão de documentos ao longo da instrução penal, especialmente no que se refere à adição seletiva desses documentos, conforme expressamente apontado nas alegações finais”, continuam os advogados.
Após os embargos de declaração, os réus ainda podem apresentar um segundo recurso do mesmo tipo, antes do trânsito em julgado, que marca o início da execução da pena. Mesmo após essa etapa, ainda há a possibilidade de uma revisão criminal, usada para contestar condenações definitivas em casos excepcionais.
O governo brasileiro cogita reduzir a tarifa de importação do etanol dos EUA – hoje ela é de 18% – em troca da retirada da sobretaxa imposta sobre o café e a carne brasileiros.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira 27 na Malásia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que “qualquer assunto” pode entrar na discussão com o presidente americano, Donald Trump.
“Se quiser discutir a questão de minerais críticos, de terras raras. Se quiser discutir etanol, se quiser discutir açúcar, não tem problema”, disse. “Eu sou uma metamorfose ambulante na mesa de negociação. Coloque o que quiser que eu estou disposto a discutir todo e qualquer assunto”, acrescentou.
Lula e Trump se reuniram na Malásia no domuingo 26. O brasileiro disse que teve a “boa impressão” de que relação de afinidade entre Brasil e Estados Unidos será retomada e logo-logo não haverá problema entre os dois países.
Na coletiva, Lula relatou que disse a Trump que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não foi nada perto do que ambos terão pela frente na mesa de negociações. “Eu ainda disse para ele [Trump]: com três reuniões que você fizer comigo, você vai perceber que o Bolsonaro era nada, praticamente”, disse Lula.
Durante a reunião, Lula entregou por escrito a Donald Trump as reivindicações do Brasil. Ele citou a revogação do tarifaço e da punição a autoridades brasileiras, a tensão entre Estados Unidos e Venezuela e a guerra da Ucrânia. Lula disse ter deixado claro que a decisão de impor tarifas elevadas à exportação de produtos brasileiros foi tomada com base em informações equivocadas.
“Não estou reivindicando nada que não seja justo para o Brasil e tenho do meu lado a verdade. Os Estados Unidos não tem déficit com o Brasil, que foi a explicação da famosa taxação ao mundo. Os Estados Unidos só iriam taxar países com os quais ele tivesse déficit comercial”, ressaltou Lula.
Na reunião, os EUA não apresentaram suas demandas. Mas, entre as áreas esperadas, estão minerais críticos, carne e a regulação das big techs.
Os produtores de etanol, principalmente do Nordeste, já se manifestaram publicamente contra o uso do setor como “moeda de troca em negociações comerciais”. A tarifa de 18% é aplicada desde 2023, após um período de isenção. Essa barreira foi definida como forma de o Brasil conseguir ganhar mercado de açúcar no mercado norte-americano.
O Brasil é o principal fornecedor de café e de carne bovina dos EUA. No ano passado, os cafeicultores brasileiros consolidaram-se como fornecedores de 30% do café importado pelos norte-americanos.
No caso da carne bovina, o Brasil vinha ampliando suas vendas. Mesmo com o tarifaço, os embarques aumentaram quase 65% em volume, atingindo 218 mil toneladas no acumulado do ano.
“O que interessa numa mesa de negociação é o futuro, é o que você vai negociar para frente. A gente não quer confusão, a gente quer negociação”, finalizou Lula, na coletiva na Malásia.
Trump dá parabéns a Lula e elogia reunião bilateral: “Foi uma boa conversa” O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou felicitações a Lula pelo seu aniversário de 80 anos e o descreveu como uma pessoa “muito vigorosa”. A declaração foi feita durante sua viagem à Ásia, quando estava a bordo do Air Force One a caminho do Japão.
“E feliz aniversário. Quero desejar feliz aniversário ao presidente, ok? Hoje é o aniversário dele. Ele é um cara muito vigoroso, na verdade, e foi muito impressionante, mas hoje é o aniversário dele, então feliz aniversário”, disse.
Trump, que tem 79 anos, também comentou sobre o recente encontro com o presidente do Brasil, falando em uma “reunião muito boa”. No entanto, manteve um tom cauteloso ao abordar possíveis acordos comerciais entre os países.
Quando questionado sobre potenciais acordos tarifários, Trump demonstrou uma postura menos otimista que a do governo brasileiro. Enquanto Lula havia indicado que um acordo poderia ser alcançado nas próximas semanas, Trump preferiu manter uma posição mais reservada, característica de sua abordagem em negociações internacionais.
O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, reafirmou nesta segunda-feira (27) que permanece alinhado ao PSD e colocou seu nome à disposição do partido para o pleito de 2026. A declaração foi dada durante entrevista ao programa Repórter 98, da 98 FM Natal.
Sem confirmar candidatura a qualquer cargo específico, Carlos Eduardo destacou que está “afinado com o partido” e que já comunicou sua disposição ao coordenador da nominata de candidatos a deputado federal, Kelps Lima, que também coordena as articulações da legenda no estado.
“Já coloquei para o coordenador dessa nominata de candidatos a federais, que tem à frente Kelps Lima, a disposição de o PSD acolher. Estou afinado com o partido”, afirmou.
O ex-prefeito também comentou o bom desempenho do seu nome em levantamentos recentes, como a pesquisa DataVero, que o apontou como um dos pré-candidatos mais competitivos em eventuais cenários para o Senado e governo. Para ele, esse resultado contribui para fortalecer o PSD nas discussões sobre a formação da chapa majoritária nas eleições de 2026.
“O fato de eu estar nas pesquisas até para o Senado é importante para o partido, porque o ano que vem, na hora do vamos ver, o PSD pode apresentar nomes com representatividade política e eleitoral”, observou.
O valor pago nas águas minerais e adicionadas de sais vai passar por reajuste a partir do próximo sábado, 1° de novembro, em todo o Rio Grande do Norte. De acordo com o Sindicato das Indústrias de Cervejas, Refrigerantes, Águas Minerais e Bebidas em geral do Rio Grande do Norte (SICRAMIRN), será realizada uma revisão no preço do produto na fonte e o garrafão de 20 litros pode chegar a custar valores entre R$9 e R$15, conforme a decisão de cada indústria envasadora atuante no estado.
Segundo o Sicramirn, o aumento é uma medida de adequação econômica necessária à sobrevivência das empresas, manutenção dos empregos gerados e a continuidade dos processos constantes de qualidade e segurança do produto.
“O aumento reflete um esforço de equilíbrio diante da elevação de custos que impactam cada elo da cadeia de uma forma diferente. Nosso compromisso é garantir que o consumidor continue recebendo um produto seguro e de excelência, dentro das normas sanitárias e ambientais exigidas”, destaca o presidente do Sicramirn, Joafran Nobre.
Entre os principais fatores considerados para a correção estão a inflação acumulada em cerca de 5% nos últimos 12 meses, a subida de índices de atacado (IGP-M e IGP-DI), o reajuste do salário mínimo, o encarecimento de matérias-primas específicas para fabricar rótulos, tampas e lacres, e a alta de custos operacionais e logísticos, como energia elétrica, combustível e outros.
Outro ponto de impacto é o preço do vasilhame, fabricado a partir de resina precificada em dólar, cuja cotação passou por forte oscilação no último ano.
Atualmente, o RN conta com 35 indústrias envasadoras, responsáveis por produzir cerca de 507 milhões de litros de água envasada por ano e por gerar aproximadamente 10 mil empregos diretos e indiretos.