Em entrevista para a Coluna de Daniela Freire, parlamentar comenta cenário para 2026, avaliação do governo Fátima Bezerra e justifica não assinatura da CPMI do INSS
Daniela Freire: Deputada, o PT tem se organizado em torno do nome do secretário estadual de Fazenda, Cadu Xavier, para disputar a sucessão da governadora Fátima Bezerra em 2026. Aparentemente, o partido está unido nesse processo, mas e os demais partidos aliados, como têm se posicionado a respeito desse projeto?
Natália Bonavides: Cadu Xavier é um excelente quadro do nosso partido, o melhor hoje para disputar as eleições para o Governo do Estado. O nome dele vem sendo construído dentro do PT e tem tido grande aceitação. Cadu tem rodado pelos quatro cantos do RN, ouvido e conversado com a nossa base. No Partido dos Trabalhadores nós fazemos assim: construímos juntos as candidaturas primeiro dentro das nossas instâncias. Portanto somente depois que for finalizado esse processo é que ampliaremos a discussão para a base composta pelos outros partidos aliados. De todo modo, adianto que o nome de Cadu Xavier tem sido muito bem recebido por quem está do nosso lado. Acredito que só a oposição é que não está muito satisfeita, porque vê nele um candidato forte e com condições de vencer as eleições.
Daniela Freire: Como a senhora tem visto as pesquisas sobre a disputa de 2026 que estão incluindo o seu nome na disputa para o Governo? Está confirmada a sua candidatura a deputada federal?
Natália Bonavides: Nós vamos disputar a reeleição à Câmara Federal, como já deixamos explícito em todas as vezes em que fomos questionadas. Quem me conhece sabe que não sou de esconder jogo. Em 2020, quando disse que não disputaria a Prefeitura de Natal, muita gente afirmou que era blefe. Provei que não era. Agora acontece o mesmo. Muitas pesquisas têm por objetivo confundir o cenário. As pesquisas são usadas ao gosto de uns e outros, como mostraram as eleições do ano passado. Mas esse cenário já está dado: Cadu é o nosso candidato e vai disputar o Governo do Estado. Eu vou para deputada federal.
Quem acompanha a cena musical já deve ter ouvido falar dos cantores Nattan e Natanzinho Lima, que ganham cada vez mais espaço pelo Brasil. Mas nos últimos meses, eles passaram a dividir não só os palcos, mas também uma disputa jurídica pelo direito de usar o nome “Nattanzinho” como marca registrada. A controvérsia está tramitando no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e ainda não tem decisão final.
O conflito começou em 2024, quando a equipe responsável pela carreira do cantor Nattan — cujo nome completo é Natanael Cesário dos Santos — solicitou o registro exclusivo da palavra “Nattanzinho”. Imediatamente, a equipe de Natanzinho Lima, outro artista em ascensão que também utiliza a expressão como parte do nome artístico, contestou o pedido.
Nattan detém registro, mas disputa continua
O embate envolve o direito de uso da marca “Nattanzinho” para fins comerciais e artísticos. Atualmente, Nattan detém o registro da marca “Nattan” no INPI, o que lhe garante exclusividade sobre o termo em registros oficiais. Por sua vez, Natanzinho Lima tenta comprovar que utiliza o nome artístico há mais tempo, buscando reconhecimento prioritário pelo uso anterior, mesmo sem o registro formal.
Essa divergência coloca em evidência um ponto importante: ter um nome artístico não equivale necessariamente a ter o direito legal sobre ele. O registro da marca é o que garante exclusividade comercial, impedindo terceiros de usar nomes semelhantes no mercado artístico.
O processo está em análise, e o INPI ainda não divulgou uma decisão sobre o mérito da questão. Enquanto isso, ambos os cantores continuam realizando shows em diferentes regiões do país, cada um mantendo sua agenda profissional ativa.
Registro de marca e carreira: por que isso importa?
A disputa entre Nattan e Natanzinho Lima serve para mostrar como o registro da marca pode impactar diretamente a carreira artística. Sem a proteção oficial, artistas podem perder o direito de explorar comercialmente o nome pelo qual são conhecidos, abrindo espaço para conflitos e até prejuízos financeiros.
Segundo especialistas em propriedade intelectual, o registro antecipado é fundamental para assegurar a exclusividade do nome e evitar litígios. “A prioridade é dada a quem primeiro registrar a marca, independentemente do tempo de uso informal”, explica um advogado especializado que acompanha casos semelhantes.
No caso dos dois cantores, a situação ainda está em aberto, e o resultado pode definir não apenas quem poderá usar a marca, mas também a forma como futuros artistas cuidarão da proteção de seus nomes no mercado.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o medicamento Mounjaro, da farmacêutica Eli Lilly, para o tratamento de sobrepeso e obesidade. A resolução foi publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (9).
De acordo com a publicação, a norma já está em vigor e engloba diferentes dosagens e aplicações da caneta.
O Mounjaro já era aprovado para o tratamento do diabetes tipo 2, e estudos clínicos já haviam mostrado sua eficácia para a perda de peso. Agora, a caneta está aprovada para o tratamento de sobrepeso na presença de pelo menos uma comorbidade e de obesidade, acompanhada de atividade física e dieta de baixa caloria.
Nessa indicação, o tratamento é voltado para adultos com índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 30 (obesidade), ou maior ou igual a 27 (sobrepeso) com pelo menos uma comorbidade associada ao peso, como hipertensão, colesterol alto ou pré-diabetes.
A aprovação da Anvisa foi baseada nos resultados do programa SURMOUNT, um conjunto de sete estudos clínicos de fase 3 que recrutou mais de 20 mil pacientes em todo o mundo.
Segundo o estudo, pessoas que utilizaram Mounjaro, associado à dieta e exercício, apresentaram uma perda de peso superior quando comparado ao placebo. Na dose mais alta do tratamento (15 mg), os indivíduos perderam, em média, 22,5%, enquanto na dose mais baixa (5 mg), perderam, em média, 16% (em comparação com 0,3% no placebo).
Além disso, cerca de 40% dos participantes que usaram Mounjaro perderam mais de 40% do peso corporal total, em comparação a 0,3% do grupo placebo. Os participantes do estudo que conciliaram o uso de Mounjaro à dieta e ao exercício observaram mudanças no colesterol e reduções na pressão arterial e na medida da cintura. As mudanças foram desfechos secundários a partir do uso do medicamento, e não faziam parte da indicação desse.
“Infelizmente, apesar das evidências científicas contrárias, a obesidade é frequentemente vista como uma escolha de estilo de vida – algo que as pessoas deveriam gerenciar por si mesmas. Durante décadas, dieta e exercício foram as únicas opções de tratamento, mas nem todos os pacientes conseguem perder peso apenas com essa abordagem”, avalia Luiz Magno, diretor sênior da Área Médica da Lilly do Brasil, em comunicado.
“Graças a todos os estudos recentes, agora sabemos que o próprio corpo pode responder a uma dieta de déficit calórico aumentando a fome e reduzindo a sensação de saciedade, ou seja, o próprio metabolismo do paciente dificulta a perda de peso e facilita o reganho”, explica Magno.
Para ele, a aprovação do Mounjaro para obesidade traz “mais oportunidades de tratamento para quem vive com obesidade e está à procura de melhores alternativas para controle de peso”.
O que é Mounjaro e como ele funciona?
O Mounjaro é um medicamento injetável à base de tirzepatida, uma molécula que atua nos receptores de dois hormônios produzidos pelo intestino e liberados após as refeições: o GIP e o GLP-1. Isso significa que o medicamento tem a capacidade de estimular a ação tanto do GLP-1, quanto do GIP, aumentando a produção de insulina pelo pâncreas para manter o controle do açúcar no sangue.
Ele já tinha sido aprovado em 2023 para o tratamento do diabetes tipo 2, e agora se torna uma opção para o tratamento do controle crônico do peso. O medicamento é considerado o principal concorrente do Ozempic, também aprovado para diabetes tipo 2, e do Wegovy, aprovado para obesidade. Ambos são da farmacêutica Novo Nordisk.
Mounjaro, Ozempic e Wegovy: quais são as diferenças? Enquanto o Mounjaro atua nos receptores de dois hormônios, o Ozempic e o Wegovy — ambos compostos por semaglutida, mas em doses diferentes — atuam apenas nos receptores do GLP-1. A semaglutida atua na secreção da insulina pelo pâncreas, regulando a glicose no sangue e promovendo, também, a redução do apetite.
Em estudo recente, publicado em maio no The New England Journal of Medicine, mostrou que o Mounjaro pode levar a uma redução de peso maior do que o Wegovy.
Segundo o trabalho, os participantes tratados com tirzepatida — a molécula que compõe o Mounjaro — alcançaram uma redução média de peso de 20,2% em comparação a 13,7% com a semaglutida. Em média, os pacientes em uso de tirzepatida perderam 22,8 kg, enquanto os que estavam em uso de semaglutida perderam 15,0 kg. Os resultados foram obtidos após 72 semanas com base na estimativa de regime de tratamento.
Em um desfecho secundário principal do mesmo estudo, a tirzepatida alcançou resultados superiores em todas as metas de redução de peso corporal, com 64,6% dos participantes em uso de tirzepatida alcançando pelo menos 15% de perda de peso, em comparação com 40,1% daqueles tratados com semaglutida.
Um idoso de 83 anos, identificado como Francisco Clementino da Fonseca, conhecido como “Seu Clementino”, faleceu na manhã da última sexta-feira (6) após se engasgar com um pedaço de pão enquanto tomava café em sua residência, no conjunto COHAB, em Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Segundo informações, Seu Clementino perdeu a respiração logo após o engasgo e sofreu uma parada cardíaca. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e conseguiu reanimá-lo ainda no local. Ele foi então encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Belo Horizonte.
Na unidade, o idoso sofreu mais quatro paradas cardíacas. Apesar dos esforços da equipe médica, ele não resistiu e faleceu na UPA.
A morte de Seu Clementino causou grande comoção entre familiares e vizinhos da comunidade.
O prefeito de Parelhas, Tiago Almeida, comunicou neste final de semana, por meio de um grupo de WhatsApp de ex-alunos do Marista que irá renunciar ao cargo em abril do próximo ano para se lançar como candidato a deputado estadual.
A decisão, segundo ele, foi tomada com gratidão pelas experiências vividas à frente da prefeitura e com o desejo de continuar contribuindo para um Rio Grande do Norte mais justo, moderno e com mais oportunidades. Tiago afirmou que pretende “alçar novos voos” e pediu o apoio dos amigos nessa nova caminhada política.
É com grande alegria que nossa paróquia convida todos os munícipes e paroquianos a participarem, de forma virtual, do lançamento oficial da Festa de Sant’Ana 2025, que acontecerá na próxima quarta-feira, dia 11 de junho.
Durante o evento, que será transmitido pelas redes sociais da paróquia, será feita a apresentação do Cartaz Oficial da Festa, além da divulgação da programação religiosa e das demais atividades culturais e sociais que integram este tradicional momento de fé e devoção.
A Festa de Sant’Ana é uma das mais tradicionais do Seridó, reunindo milhares de fiéis e visitantes todos os anos. Em 2025, ela será celebrada entre os dias 16 e 26 de julho, mantendo viva a tradição e a fé em nossa padroeira.
Com o início dos festejos juninos, a Prefeitura de Currais Novos reforça a proibição da queima, soltura e manuseio de fogos de artifício com alto impacto sonoro no município. A medida está prevista na Lei Municipal Nº 3.858, de 21 de junho de 2023, que veta o uso de artefatos pirotécnicos do tipo “fogos de estampido”.
De acordo com a legislação, está proibida qualquer atividade que envolva fogos que produzam grande emissão sonora, visando à preservação da saúde e do bem-estar de crianças, idosos, pessoas com sensibilidade auditiva — como indivíduos no espectro autista — e animais.
A norma também busca reduzir riscos de acidentes, minimizar impactos ambientais e promover um ambiente mais seguro e inclusivo durante o período de festas tradicionais.
Penalidades
O descumprimento da lei implica em sanções e multas, conforme os critérios estabelecidos pelo poder público municipal. A fiscalização será intensificada durante o período junino, com apoio de órgãos competentes.
Festejos conscientes
A Prefeitura orienta que a população celebre as tradições juninas com responsabilidade, priorizando o uso de fogos luminosos e silenciosos, que não geram estampido e não causam danos à saúde coletiva e ao meio ambiente.
O Supremo Tribunal Federal (STF) ouve, a partir desta segunda-feira (9), os depoimentos dos réus do chamado núcleo 1 da trama da suposta tentativa de golpe ocorrida em 8 de janeiro de 2023. Entre os réus, está o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de liderar a organização criminosa. Os depoimentos serão conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, com a participação do procurador-geral da República, Paulo Gonet.
Nesta fase, os acusados podem exercer o direito à autodefesa, apresentando diretamente ao juiz a sua versão dos fatos e se declarar culpados, ou não, dos cinco crimes de que são acusados. Segundo a denúncia da PGR, o grupo atuou para contestar, de forma coordenada, o resultado das eleições presidenciais de 2022, com o objetivo de impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e manter Bolsonaro no poder.
Além disso, a acusação também diz que o grupo mobilizou estrutura de segurança do Estado, como a Polícia Rodoviária Federal (PRF), para mapear e impedir eleitores de votar no candidato do PT, mantendo também o discurso de fraude nas urnas mesmo sem conseguirem encontrar falhas no sistema eleitoral.
Segundo a lei, o réu que firmou um acordo de delação premiada é o primeiro a ser interrogado. Neste caso, o delator é o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid. Lo após, os réus serão ouvidos em ordem alfabética:
Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal;
General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo vai rever o decreto que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Medida foi anunciada após a reunião com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
Segundo o ministro, todos os pontos do decreto serão revistos. Como alternativa para manter as contas públicas, o governo vai publicar uma medida provisória revendo isenções fiscais. Durante a semana, devem ser apresentados mais detalhes das medidas.
“O decreto será refeito“, disse Haddad. Segundo ele, no entanto, o novo texto só será apresentado após a volta do presidente Lula, que está em viagem a oficial a França.
Hugo Motta comemorou o resultado da reunião, que chamou de “noite histórica”. Segundo ele, além do acordo sobre o IOF, foi muito importante o debate sobre as isenções fiscais. “Para resolver a situação, uma medida provisória menos danosa do que a continuidade do IOF. Tivemos a oportunidade de inaugurar um debate que é discutir as isenções fiscais, que está chegando a um nível insuportável”, afirmou.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também ressaltou esse mesmo ponto. “Nós estamos juntos para buscar uma solução estrutural para o Estado brasileiro em relação as contas públicas e ter a coragem de enfrentar um tema muito sensível, a possibilidade de iniciarmos um debate em relação as isenções tributárias no Brasil”, destacou.
Um homem foi preso na tarde do último sábado (7) após ser flagrado andando com o corpo do avô morto, de 77 anos, em uma cadeira de rodas no centro de Manaus (AM). Populares que presenciaram a cena desconfiaram da imobilidade do idoso e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou o óbito. A ocorrência foi encaminhada à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), onde o neto prestou depoimento.
Segundo informações preliminares da Polícia Civil, uma das hipóteses investigadas é a de que o homem pretendia utilizar o avô para realizar um empréstimo bancário, uma vez que estaria desempregado. Também não está descartada a possibilidade de tentativa de estelionato, vilipêndio de cadáver ou até homicídio. O delegado Alessandro Albino, do Departamento de Polícia Metropolitana, informou que equipes especializadas estão apurando o caso, e que apenas os laudos do Instituto Médico Legal (IML) poderão indicar a real causa e o tempo da morte.
O corpo do idoso apresentava feridas, mas a perícia aponta, inicialmente, que podem estar relacionadas a comorbidades como hipertensão, diabetes e o uso de bolsa de colostomia. Um dos filhos da vítima relatou que não via o pai desde novembro, quando o neto o levou para morar com ele. Até o momento, não há indícios de maus-tratos. A investigação segue em andamento, e a permanência do suspeito sob custódia dependerá dos desdobramentos do inquérito e dos laudos periciais.
Policiais penais localizaram três celulares escondidos no teto de uma cela, na manhã deste sábado (7), durante uma reforma na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na Grande Natal.
A direção da unidade acredita que o esconderijo é muito antigo, uma vez que estava camuflado com reboco. Os aparelhos estavam descarregados.
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária, anotações localizadas com os celulares têm data de 2015, reforçando as suspeitas da direção da unidade que os aparelhos estavam escondidos há muito tempo.
Ainda de acordo com a pasta, atualmente, as celas de todas as unidades prisionais do estado não têm energia elétrica, seguindo recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o que inviabiliza o carregamento de aparelhos.
Massacre em 2017
Em 2017, a Penitenciária de Alcaçuz foi palco do episódio mais sangrento do sistema prisional potiguar, terminando, oficialmente, com 27 presos mortos.
A rebelião começou no dia 14 de janeiro daquele ano e envolveu uma disputa de dois grupos criminosos rivais.
Os corpos encontrados estavam em condições de extrema brutalidade. Com capacidade naquela época para 620 internos, Alcaçuz tinha 1,2 mil presos no dia da matança.
Antes de acontecer o massacre, os pavilhões 1, 2, 3 e 4 pertenciam à Alcaçuz. Já o pavilhão 5, antes dominado por presos do Primeiro Comando da Capital, fazia parte do Presídio Rogério Coutinho Madruga, que é um anexo de Alcaçuz. Na época, apenas uma cerca de arame farpado separava as duas unidades.
Armados, presos do PCC saíram do pavilhão 5 e invadiram o pavilhão 4, onde estavam parte dos presos do Sindicato do Crime do RN, facção rival que nasceu de membros desgarrados do próprio PCC.
Pelo menos três pavilhões do complexo penitenciário foram destruídos durante a ação.
O Ministério da Agricultura investiga atualmente dez casos suspeitos de influenza aviária em diversos Estados do Brasil, segundo atualização da Plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves neste domingo, 8, às 19h. Nenhum dos casos em análise ocorre em granjas comerciais, envolvendo apenas criações domésticas e aves silvestres.Play Video
Em Campinápolis, Mato Grosso, foi confirmado um caso de gripe aviária em uma galinha doméstica – como não se trata de criação comercial, não afeta as exportações brasileiras de carne de frango nem coloca em risco o status sanitário do Brasil de livre de gripe aviária. Esse status poderá ser recuperado a partir de 18 de junho, quando se completam 28 dias após a detecção do caso de gripe aviária em Montenegro (RS) em uma granja comercial, e se não houver novos casos da doença em granjas.
As investigações em curso incluem seis casos em aves domésticas – galinhas em Itaituba e Parauapegas (PA), Novo Cruzeiro (MG), Alegre (ES), Viamão (RS) e Caçador (SC) – e quatro em aves silvestres: um pombo em Santo Antônio do Monte (MG), um carcará em Florestal (MG), uma gralha-cancã em Utinga (BA) e um albatroz-de-sobrancelha em Angra dos Reis (RJ).
As investigações são corriqueiras no sistema de defesa agropecuária nacional, já que a notificação é obrigatória. A influenza aviária de alta patogenicidade (vírus H5N1) é uma doença de notificação obrigatória imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal do País.
Produtores rurais, técnicos, proprietários, prestadores de serviço, pesquisadores e demais envolvidos com a criação de animais devem notificar imediatamente os casos suspeitos da doença ao Serviço Veterinário Oficial (SVO). O Brasil já realizou mais de 2.500 investigações de suspeitas de gripe aviária desde maio de 2023, quando houve a primeira ocorrência em ave silvestre, segundo o Ministério da Agricultura.
O Brasil já confirmou 172 casos de influenza aviária desde o início do monitoramento, sendo 167 em animais silvestres (163 aves e 4 leões-marinhos), 4 em criações de subsistência e apenas 1 em granja comercial, registrado em maio em Montenegro (RS).
O último dia de viagem oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à França tem dois compromissos públicos antes do retorno da comitiva ao Brasil. Às 8h45 no horário francês (3h45, em Brasília), o presidente participa da sessão de abertura da 3ª Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos (Unoc 3), em Nice
No fim da manhã, às 11h45 (6h45, em Brasília), Lula participa da sessão solene por ocasião da assinatura de Declaração de Intenções entre o Brasil e a Interpol, em Lyon.
Às 13h (8h, em Brasília), o presidente começa a viagem de volta ao Brasil, com uma parada na Ilha do Sal, Cabo Verde. A previsão é de que Lula chegue a Brasília às 20h30 desta segunda-feira, 9.
O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) afirmou que pode disputar o Governo do Rio Grande do Norte nas eleições de 2026, caso o também senador Rogério Marinho (PL-RN) não entre na corrida pelo cargo. A declaração foi dada ao vivo durante entrevista à rádio 96FM.
Styvenson disse que considera Marinho seu candidato ao governo, mas que há possibilidade de rever seus planos eleitorais, a depender da decisão do colega. “Só tem uma hipótese de as coisas se alterarem: se ele não for o candidato”, afirmou.
Segundo o senador, nesse cenário, ele deverá decidir entre concorrer ao governo ou tentar a reeleição para o Senado. “Vou ter que refazer toda a estratégia: se vai pro Senado ou governo”, disse.
Styvenson também comentou que, embora ocupe um cargo legislativo, tem executado ações típicas do Executivo, como obras de pavimentação. Ao ser questionado se a candidatura ao governo é uma possibilidade, resumiu: “Se Rogério não for, pode ser.”
Na tarde deste sábado (07/06), por volta das 18h, a guarnição da Rádio Patrulha (RP) de Acari realizava patrulhamento na estrada que liga o município ao Gargalheiras, quando avistou dois indivíduos sentados em um banco à beira da via.
Durante a abordagem, foram encontradas porções da substância análoga à maconha as quais totalizavam aproximadamente 14g do entorpecente. Ambos foram conduzidos à 2ª Companhia de Polícia Militar em Acari-RN, onde foi lavrado o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
O comandante do 13º Batalhão, Tenente-Coronel Moacir Galdino, parabeniza a guarnição pela condução responsável e profissional da ocorrência, destacando o compromisso da Polícia Militar em combater o uso e o porte de entorpecentes na região, sempre respeitando os direitos e a dignidade dos envolvidos.