Em Lagoa Nova, rumores apontam para uma potencial aliança política entre Dr. Daniel Saldanha, renomado Ortopedista e Traumatologista do hospital Walfredo Gurgel, e o Pré-candidato a Prefeito Iranildo Aciole. Os boatos sugerem que Dr. Daniel pode ser lançado como Vice na chapa de Aciole, gerando expectativa e movimentando a cena política local.
Dr. Daniel Saldanha, conhecido por sua atuação na área da saúde e como genro da filha do ex-prefeito do MDB, Geraldo Dantas, traz consigo um histórico familiar influente em Lagoa Nova. Sua possível indicação como pré-candidato a Vice-Prefeito fortalece a ligação com uma tradicional família política da região, prometendo um embate interessante nas eleições.
A especulação sobre essa aliança ganhou força após a proximidade entre Dr. Daniel e Iranildo Aciole durante a recente festa do agricultor de 2024. Boatos se espalham pela cidade, e a expectativa aumenta à medida que a possível parceria é discutida e comentada nas rodas políticas locais.
À medida que a política em Lagoa Nova começa a esquentar, os olhares se voltam para as negociações em andamento. A possível candidatura de Dr. Daniel como Vice na chapa de Iranildo Aciole promete trazer novos elementos e dinâmicas à corrida eleitoral na capital da serra de Santana. Aguardemos os desdobramentos e as decisões finais, pois a cena política local parece estar prestes a se transformar.
A Câmara Municipal de Vereadores de Currais Novos convida a todos para a Audiência Pública sobre a elaboração da lei de criação do Programa Municipal de Artesanato Popular – Feito em Currais Novos. Este evento é uma excelente oportunidade para os artesãos e a comunidade em geral contribuírem com suas opiniões e sugestões.
Data: 29 de maio de 2024 Horário: 10h Local: Câmara Municipal de Vereadores de Currais Novos
As fortes chuvas que começaram neste fim de semana afetaram a população de 24 municípios de Santa Catarina, resultando em oito deles decretando situação de emergência. De acordo com a Defesa Civil, 271 pessoas estão desalojadas e 716 desabrigadas após as enchentes, além de um ferido e um desaparecido. Os municípios que já decretaram emergência são Passo de Torres, Sombrio, São João do Sul, Balneário Gaivota, Jacinto Machado, Maracajá, Araranguá e Rio do Sul, sendo este o mais afetado e o primeiro a efetuar o decreto. O governador Jorginho Mello (PL) determinou a ativação do Centro Integrado de Operações (CIOP), que começou a operar no domingo (19). “Mesmo a previsão indicando melhora no tempo a partir de amanhã [segunda], continuamos atentos ao cenário”, declarou o político. Os estragos causados pela chuva incluem deslizamentos de terra, alagamentos, casas danificadas e ruas interditadas. A frente fria começou a se afastar em direção ao Paraná e ao oceano, fazendo com que a chuva perdesse intensidade. Segundo a Defesa Civil de SC, os ventos sopram de direções variadas pelo Estado catarinense, com intensidade fraca. No sábado, em Bom Jardim da Serra (18), um veículo com três pessoas caiu de uma ponte. O trio trabalhava em uma empresa de internet na cidade de São Joaquim e fazia a manutenção em uma torre, em Varginha. O motorista conduziu o veículo até o meio da ponte, quando um forte volume de água suspendeu o carro.
Acontece nesta terça-feira (21/5) a Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, liderada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O evento deve reunir cerca de 11 mil lideranças municipais. Com eleições no horizonte, o encontro ganha mais força e reunirá autoridades, como os presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Esta é a primeira vez no mandato que o titular do Planalto participa do evento. No ano passado, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, substituiu Lula, que se recuperava de uma broncopneumonia.
Tradicionalmente, a marcha é uma oportunidade para prefeitos, vice-prefeitos, secretários e vereadores se reunirem com deputados, senadores e outras autoridades em busca de apoio a seus projetos de interesse.
Neste ano, uma das principais bandeiras é a desoneração da folha de pagamento dos municípios. Na última semana, o governo aceitou a proposta do CNM de manter a alíquota em 8% em 2024. A entidade também propôs um escalonamento de 10% em 2025; 12%, em 2026; e 14%, em 2027. Mas nenhuma das alíquotas recebeu o aval do governo.
Além disso, deve ser discutido o impacto de desastres naturais, como a catástrofe que afeta o Rio Grande do Sul, sobre os municípios. Segundo a CNM, os desastres causaram prejuízos de R$ 639 bilhões nos últimos anos.
“Todos os municípios do Brasil tiveram eventos da natureza que ocasionaram problemas à comunidade e a prefeituras”, afirma o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
Liberação de emendas Com a proximidade das eleições municipais, os membros do Congresso Nacional apertaram o governo federal para aumentar a liberação de emendas parlamentares para as prefeituras.
Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal destacaram que um dos focos deste ano está em atender às pautas dos municípios, tendo as eleições municipais como plano de fundo.
O presidente Lula sancionou o Orçamento de 2024 com veto de R$ 5,6 bilhões destinados para as emendas parlamentares de comissão. Para amenizar a situação entre Executivo e Legislativo, o governo federal fechou um acordo com o Congresso e restabeleceu R$ 4,25 bilhões dos recursos das emendas apresentadas pelas comissões.
Na última quarta-feira (15/5), a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) autorizou o Tesouro Nacional a realizar o pagamento de R$ 7,5 bilhões em emendas parlamentares. Os recursos serão destinados por meio de 25 ministérios, com destaque para Saúde e Desenvolvimento Social.
Com a liberação dos recursos, o governo Lula cumpre com o cronograma de pagamentos de emendas que foi acordado com o Congresso Nacional. A intenção é que o dinheiro chegue aos municípios até 30 de junho.
O petista editou em fevereiro decreto com um calendário com a previsão de liberação de R$ 20,5 bilhões em emendas até junho. A legislação eleitoral impede a transferência de recursos dessas emendas a partir de 30 de junho.
Os pastores evangélicos portugueses, se inspiram no Brasil, e desejam ter maior participação política no país. Em vista disso, o deputado federal e pastor Marco Feliciano (PL-SP), participou de reunião na sede do parlamento em Lisboa na última sexta-feira (17), para passar instruções aos líderes evangélicos portugueses.
O pastor paulista de 51 anos, é deputado federal desde 2010. Nas eleições de 2010 e 2014, Feliciano foi eleito filiado ao PSC. Em 2018, no PODE, o parlamentar foi eleito novamente e declarou publicamente seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que disputava as eleições presidenciais pela primeira vez contra Fernando Haddad. Na últimas eleições, o deputado se filiou ao partido do então presidente (PL), e foi eleito pela quarta vez para representar o estado de São Paulo no Congresso Nacional.
O coordenador da recém-formada Bancada Evangélica Portuguesa, Paulo Nunes, relatou que o objetivo do grupo é influenciar a legislação do país com princípios cristãos. “Nosso espelho é a bancada evangélica brasileira”, destacou Nunes, declarando o desejo de que a Bíblia Sagrada tenha peso na elaboração de políticas na Assembleia da República de Portugal.
O julgamento que pode cassar o mandato do senador Sergio Moro (União-PR) será retomado, nesta terça-feira (21), como único item da pauta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A sessão está marcada para as 19h. Esta será a segunda data em que a Corte se debruça sobre o tema. No final da manhã da última quinta-feira (16), a análise do caso foi interrompida por questão de tempo — o Supremo Tribunal Federal (STF) tinha sessão no período da tarde.
Segundo Moraes, o julgamento terminará nesta terça. “Iniciaremos e terminaremos o julgamento terça, porque terça nós temos a vantagem de não ter sessão no Supremo de ‘madrugada’, né? Então, terça-feira terminaremos o julgamento”, disse o presidente do TSE.
Como será a sessão desta terça? Serão feitas as manifestações dos advogados de acusação e defesa. Contra a cassação, o Ministério Público Eleitoral (MPE), se quiser, também poderá se manifestar nesse momento.
Posteriormente, os ministros darão seus votos, a começar pelo relator.
Na sequência, votam:
André Ramos Tavares, Isabel Gallotti, Raul Araújo, Nunes Marques, Cármen Lúcia. e Alexandre de Moraes. Se um dos ministros pedir vista, o julgamento será paralisado. Nesse caso, o ministro terá até 30 dias — que podem ser prorrogáveis por igual período — para devolver o processo.
O que aconteceu na quinta? Na última quinta-feira (16), foi realizada apenas a leitura do parecer do relator, ministro Floriano de Azevedo Marques.
Ao anunciar a decisão de interromper a sessão, Moraes justificou que havia consultado o vice-procurador-geral eleitoral, Alexandre Espinosa Bravo Barbosa.
O presidente do TSE ainda questionou os advogados de defesa e de acusação se queriam fazer suas sustentações orais por 20 minutos na quinta ou na sessão seguinte — ambos optaram por realizar suas falas nesta terça.
O que pesa contra Moro? Moro é acusado de abuso de poder econômico nas eleições de 2022.
O senador foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), por 5 votos a 2. Posteriormente, o PL e a federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV) — autores das ações contra Moro — contestaram a decisão ao TSE.
Partidos acreditam que julgamento termina nesta terça Para Bruno Cristaldi, advogado do PL, os ministros devem seguir o cronograma citado por Moraes e finalizar o julgamento.
“Como já houve a leitura do relatório, a tendência é que todos os ministros apresentem voto”, diz Cristaldi.
Entretanto, na sua visão, nunca se pode dizer que não haverá nenhum pedido de vista, levando em consideração a análise dos magistrados.
Mas, Cristaldi acredita que, “se não houver nada de muito excepcional, o julgamento deve se iniciar e finalizar amanhã mesmo”. “Mesmo que ele se estenda um pouco além do horário convencional de uma sessão”.
Já o presidente do PT do Paraná, Arilson Chiorato, cita não saber se de fato a análise será finalizada nessa sessão, mas espera o resultado.
“A gente tem a mesma expectativa que tinha semana passada, de ter uma vitória no julgamento. São dois votos contrários [no TRE-PR], parecer do Ministério Público Eleitoral do Paraná pedindo a cassação, e, dos votos que ele teve favoráveis, dois indicam a existência de gastos de pré-campanha”, declara Chiorato.
Procurada pela CNN, a defesa de Moro não respondeu aos pedidos de entrevista.
Incomodados com o chamam de “soberba” da gestão do atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), aliados de Jair Bolsonaro abriram diálogo com outros pré-candidatos à prefeitura da capital paulista. Nos últimos dias, bolsonaristas passaram a trocar mensagens com o influenciador Pablo Marçal, que se filiou ao PRTB e se lançou como pré-candidato a prefeito de São Paulo contra Nunes.
Na avaliação de aliados de Bolsonaro, se o ex-presidente da República e o bolsonarismo decidirem apoiar Marçal no pleito, o atual prefeito pode acabar até mesmo fora do segundo da eleição de outubro.
União Brasil também reclama de Nunes A irritação do bolsonarismo com Nunes se estende ao União Brasil. Nesse caso, a reclamação de caciques da sigla é a de que o prefeito não estaria dando todos espaços (leia-se cargos) que a legenda pede.
Com a insatisfação em comum, lideranças do União Brasil e aliados de Bolsonaro têm conversado nos bastidores sobre a possibilidade de apoiarem um nome alternativo ao de Nunes.
Aliados do atual prefeito, por sua vez, minimizam a insatisfação de bolsonaristas e do União Brasil. Segundo auxiliares, Nunes tem atendido as demandas dos dois grupos sempre que possível.
O aço está em toda parte. Está em simples objetos, carros e construções. Por isso, ter uma indústria forte faz diferença. O setor siderúrgico anunciou R$ 100 bilhões em investimentos para o Brasil até 2028, em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). “Reafirmo a disposição da indústria do aço de se engajar no esforço de retomada do crescimento do país e de ser a base para iniciativas que desenvolvam nas áreas de infraestrutura, saneamento, moradia, transportes e energia”, disse Jefferson de Paula, presidente do Instituto Aço Brasil.
O que animou o setor foi a decisão do governo de elevar para 25% o imposto de importação de 11 produtos de aço a partir de 1º de junho. As tarifas, até hoje, variavam de 9% a 12%. Também foram definidas cotas de volume de importação.
Na prática, o governo quer estimular a compra do aço nacional, já que os chineses também dominam o mercado no Brasil. Medidas protecionistas também foram adotadas pelos Estados Unidos e União Europeia.
Segundo a Associação de Siderúrgicas Brasileiras, no primeiro trimestre, as importações de aço subiram mais de 25% em comparação com o mesmo período do ano passado. Para Lula, investimento que poderia ter ficado no país.
“Que bom que a gente volta a acreditar que é necessário um Estado e não um estado empresarial, mas um Estado capaz de ser indutor do desenvolvimento do país”, analisou Lula.
A frase “beba com moderação” é um dos jargões mais conhecidos pelos brasileiros. É comprovado cientificamente que o consumo em excesso de bebidas alcoólicas é prejudicial. Na Inglaterra, foi determinado pelo National Health Service (NHS), sistema britânico de saúde, que a dose padrão seria de 10 ml ou 8g de álcool puro, e o limite semanal seria de 140 ml por pessoa, equivalente a 3,7 long necks por dia. Segundo um estudo publicado na revista científica The Lancet envolvendo mais de 600 mil participantes, quem bebia o dobro deste recomendado tinha uma expectativa de vida seis meses menor.
O especialista em estatística, David Spielgelhalter, da Universidade de Cambridge, que cita a pesquisa, explica que isso é um bom exemplo para se compreender o impacto do hábito.
“É claro que qualquer efeito do álcool adicional irá variar enormemente entre as pessoas, mas isto dá uma ideia da magnitude do compromisso”, explica, em entrevista ao DailyMail.
Já no Brasil, de acordo com a CISA (Centro de Informações sobre Saúde e Álcool), a dose padrão é de 14g de etanol puro, o que equivale a 350 ml de cerveja.
Álcool é associado a 61 doenças Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e da Universidade Peking, na China, analisou dados de um grande grupo de pessoas e identificou que o aumento no risco de doenças ocorre para 61 diagnósticos – incluindo 33 que não eram previamente ligados às bebidas alcoólicas.
“O consumo de álcool está negativamente relacionado a uma gama muito mais ampla de doenças do que foi estabelecido anteriormente, e nossas descobertas mostram que essas associações provavelmente são causais”, diz o pesquisador de Oxford e principal autor do estudo, Pek Kei Im, em comunicado.
A equipe de pesquisa analisou dados do China Kadoorie Biobank (CKB), um grande banco de dados colaborativo que reúne informações de 512 mil adultos no país asiático, recrutados entre 2004 e 2008.
Foram investigados registros hospitalares e relatos de consumo de bebida alcoólica fornecidos ao longo de 12 anos. Além disso, foi realizada uma análise genética para identificar se o surgimento de determinada doença era de fato ligado ou não ao álcool.
Confira a lista:
Tuberculose Câncer de laringe Câncer de esôfago Câncer de fígado Neoplasia incerta Câncer de cólon (intestino) Câncer de pulmão Câncer retal Neoplasia maligna, sem especificação de localização Câncer de lábio, cavidade oral e faringe Câncer de estômago Anemias Púrpura e outras condições hemorrágicas Diabetes Outros distúrbios metabólicos Epilepsia Ataques isquêmicos cerebrais transitórios Catarata Flebite e tromboflebite Cardiomiopatia Hemorragia intracerebral Sequelas de doença cerebrovascular Doença cardíaca hipertensiva Hipertensão essencial (primária) Infarto cerebral Complicações da doença cardíaca Acidente Vascular Cerebral (AVC) Oclusão e estenose das artérias cerebrais Oclusão e estenose das artérias pré-cerebrais Outras doenças cerebrovasculares Doença cardíaca isquêmica crônica Doenças circulatórias menos comuns combinadas Bronquite crônica não especificada Doença pulmonar obstrutiva crônica Pneumonia Doença hepática alcoólica Fibrose e cirrose do fígado Outras doenças inflamatórias do fígado Abscesso das regiões anal e retal Doença do refluxo gastroesofágico Úlcera gástrica Outras doenças do aparelho digestivo Outras doenças do fígado Pancreatite Outras infecções locais (pele/tecido subcutâneo) Osteonecrose Gota Artrose Resultados anormais de estudos de função Mal-estar e cansaço Fratura de ombro e braço Fratura de fêmur Fratura de costela(s)/esterno/coluna torácica Lesões menos comuns, envenenamento e outras causas externas combinadas
Autoagressão intencional Cataratas Acidentes de transporte Condições psiquiátricas e comportamentais menos comuns combinadas Outras causas de mortalidade mal definidas/não especificadas Causas de morbidade desconhecidas/não especificadas Embora o trabalho tenha sido feito de maneira observacional, ou seja, os pesquisadores relacionaram a incidência de determinadas doenças e o consumo de álcool com elas, eles defendem que é possível estabelecer uma relação de causa e efeito devido à análise genética. Por isso, afirmam que as bebidas foram o que motivou grande parte dos diagnósticos.
Municípios onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) obteve mais votos nas eleições presidenciais de 2018 e 2022 tiveram mais mortes durante os picos da pandemia de Covid-19 no Brasil, mostrou estudo publicado na revista Cadernos de Saúde Pública nesta segunda-feira (20). A pesquisa analisou a relação entre o excesso de mortalidade registrado em 2020 e 2021 e o percentual de votos obtido por Bolsonaro no primeiro turno daqueles pleitos. Na crise sanitária, o então presidente contrariou recomendações de autoridades de saúde e se opôs a medidas de isolamento social e uso de máscaras. O trabalho identificou que cada aumento de 1% nos votos municipais para o presidenciável em 2018 e 2022 esteve associado a uma alta de 0,48% a 0,64%, respectivamente, no excesso de mortes dos municípios durante os picos da pandemia.
“Houve uma fidelidade enorme no eleitorado. Um núcleo de eleitores continuou a votar nele. A expectativa era que ele seria penalizado eleitoralmente, que a rejeição aumentasse. Isso não ocorreu”, explica Everton Lima, docente e pesquisador da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Lima, um dos autores do estudo, disse que a pesquisa mostra uma associação entre um maior excesso de mortes e mais votos em Bolsonaro, não uma relação de causa e efeito. Segundo o pesquisador, não é possível dizer que as pessoas que se opunham ao uso de máscaras e ao isolamento social votaram no ex-presidente porque ele empunhava essas bandeiras.
Tampouco concluir que elas se identificavam com Bolsonaro e, por isso, adotaram esses comportamentos. A descrença nos impactos da pandemia, a resistência ao uso de máscaras e a demora na implementação de uma campanha de imunização podem explicar essa associação, apontou o trabalho.
Mesmo assim, os dados podem refletir, por exemplo, medidas de saúde inadequadas implementadas por governos municipais onde Bolsonaro obteve mais votos. O estudo teve colaboração ainda de Lilia da Costa, da UFBA (Universidade Federal da Bahia), Rafael Souza, Cleiton Rocha e Maria Ichihara, todos da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
Os autores utilizaram os resultados do primeiro turno das eleições para capturar melhor o voto ideológico. O excesso de mortalidade compara a média mensal de mortes entre 2015 e 2019 com o número de mortes durante os picos da pandemia. O que superar é o excesso.
Assim, nem todas as mortes consideradas se deveram a complicações da Covid. Parte delas, sim, mas outras doenças também entram no cálculo. Lima afirmou que “muita gente não tinha acesso a serviços de saúde, porque ele estava sobrecarregado. Essas pessoas morreram de outras causas”. A medida de excesso de mortes capta uma anomalia. “É um termômetro para dizer que está acontecendo algo diferente”.
De acordo com a pesquisa, a oposição a Bolsonaro, representada pelos votos no PT, mostrou uma correlação negativa com o excesso de mortalidade nos municípios, ou seja, quanto maior o percentual de votos verificado nos candidatos petistas, menor foi o número de mortes.
Os pesquisadores ofereceram uma explicação para o fenômeno sob a ótica a partir da polarização afetiva e da política tribal. O primeiro conceito está relacionado um ambiente político no qual eleitores apoiam quem defende as pautas étnicas, religiosas e específicas dos grupos deles.
O segundo está associado a uma tendência de eles adotarem posições que os diferenciem politicamente, contrárias às da classe política adversária. “Há uma fidelidade até certo ponto cega”, diz Lima. “Estamos polarizados em um nível político que é o nós contra eles. Você acaba sendo alimentado por informações de dentro do seu grupo. Não conversa com o outro lado.”
Em 2018, Bolsonaro derrotou Fernando Haddad (PT) no segundo turno e foi eleito presidente da República. Quando disputou a reeleição, quatro anos depois, Bolsonaro perdeu para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Um ano após deixar o comando do 13º Batalhão de Polícia Militar, o tenente-coronel Moacir Galdino retorna ao cargo. Seu antecessor, Major Mycael, também retorna ao comando da Companhia de Parelhas, posto que ocupava antes de assumir o comando do 13º BPM em 2023.
Além disso, o ex-comandante da Companhia de Santa Cruz, Major Borja, assume o sub-comando do 13º BPM. As medidas foram publicadas no Boletim Geral da Polícia Militar na noite desta segunda-feira (20).
No ano passado, a mudança nos cargos tinha ocorrido para Moacir cuidar da sua saúde. Enquanto deixou o 13º BPM em 2023, ficou no sub-comando do Comando de Policiamento Regional II, com sede em Caicó, responsável por batalhões e companhias de todo o Seridó. Recarregadas as baterias, retorna ao cargo, ocupado por Moacir desde a criação do Batalhão, em 2021.
Durante a 17ª edição da Itaú BBA Latam CEO Conference em Nova York, o governador de São Paulo (SP), Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) controla mais de mil postos de gasolina, além de iniciar a aquisição de usinas de etanol. “O PCC não vai pagar o preço justo pela cana-de-açúcar”, disse Freitas, na quinta-feira 16. “A facção vai chantagear o produtor para pagar um preço menor, ele vai usar a força para isso.”
Freitas observou ainda que a derrubada de biomas é provocada pelas organizações criminosas. “Quando se fala em desmatamento da Amazônia, e, às vezes, se quer atribuir a responsabilidade ao agronegócio, se esquece que boa parte do desmatamento ocorre pelas mãos do crime organizado, que detém o comando da maioria absoluta dos garimpos na região Norte”, disse o governador de São Paulo, ao mencionar que a lavra irregular está sob controle também do Comando Vermelho. De acordo com o governador, há ainda dois problemas a serem enfrentados no que diz respeito às facções: a lavagem de dinheiro, que ocorre por meio da infiltração do crime em negócios lícitos, e o domínio territorial. “O que aconteceu na Baixada Santista foram confrontos em função de uma reconquista do território”, constatou Freitas. “Isso é fundamental.” Com informações da Revista Oeste
As enchentes que assolam o Rio Grande do Sul reacenderam a discussão sobre o que autoridades do país têm feito para minimizar o impacto de tragédias climáticas. No Congresso, um levantamento feito por especialistas a pedido do GLOBO revela que ao menos 11 leis aprovadas na última década acabaram por reduzir a proteção ambiental. Seis delas flexibilizaram artigos do Código Florestal, aprovado em 2012, considerado um dos mais importantes marcos regulatórios para a preservação da vegetação nativa. A lista inclui ainda regras mais rígidas para demarcação de terras indígenas e facilitação da importação de agrotóxicos. Para ambientalistas, o afrouxamento das normas tem facilitado o desmatamento, aumentando as emissões de carbono e favorecendo o aquecimento global. Parlamentares ligados à bancada ruralista, à frente de boa parte das iniciativas, por sua vez, contestam essa relação e veem uma tentativa de criminalização da atividade agropecuária no país.
Uma das medidas consideradas como recuo por especialistas foi a do projeto que permitiu a regularização de edifícios às margens de cursos d’água em áreas urbanas. A lei alterou o Código Florestal para atribuir aos municípios o dever de regulamentar as faixas de restrição à beira de rios, córregos, lagos e lagoas. A partir de então, cada governo local passou a definir o tamanho das faixas de preservação, com um limite mínimo de 15 metros. Pelas regras anteriores, esses locais eram considerados Áreas de Preservação Permanente (APPs) e sua extensão era determinada a partir da largura do curso d’água.
Margens de rios Para Marcelo Dutra, do Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), a mudança no dispositivo estimulou a construção nas margens de lugares como a Lagoa dos Patos e o Vale do São Gonçalo, em Pelotas (RS), inundados após as fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul.
— Assumimos o risco ao invadirmos os chamados pulso de inundação, verificado quando o corpo hídrico enche demais, sem perceber que isso representava uma prática ruim. Apesar de termos tido a impressão, há 12 anos, que tínhamos uma legislação das mais robustas e abrangentes, ela foi sendo dilapidada e degradada, sofrendo com a sucessiva retirada de normas importantes — afirma Dutra.
Um dos principais instrumentos implementados a partir do Código Florestal foi o Cadastro Ambiental Rural (CAR), que possibilitaria fiscalizar as APPs e áreas de reserva legal existentes no país. O objetivo com o cadastro era criar uma base de dados para orientar as políticas públicas.
No entanto, 12 anos após a sanção da lei, a maioria dos registros sobre o uso da terra nas propriedades agrícolas feitos pelos produtores ainda não foi validada pelas autoridades estaduais. Em quatro ocasiões, o prazo para implantação da medida foi prorrogado.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, a situação de registros ativos no CAR com análise concluída é nula, segundo dados compilados pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora). No Brasil, do total de 7.442.163 imóveis cadastrados na plataforma, apenas 0,6% estão em conformidade com o Código Florestal.
— A bancada ruralista do Congresso historicamente pressiona pela flexibilização da legislação de proteção da vegetação nativa. (Avançam) contra regras que demandam licenças e outros atos autorizativos para afastar supostos entraves estabelecidos pela política ambiental — diz a urbanista e advogada Suely Araújo, coordenadora de políticas públicas do Observatório do Clima e ex-presidente do Ibama.
Um cruzamento de dados realizado pelo GLOBO no site da Câmara e do Senado mostra que, desde 2012, foram propostos 2.287 projetos de lei sobre meio ambiente, o que representa uma média de 190 por ano. Do total, 41 tiveram sua tramitação concluída, ou seja, foram aprovados nas duas Casas.
Na avaliação do Observatório do Clima, em ao menos 11 desses casos, os textos flexibilizaram a preservação ambiental. Um levantamento da entidade mostra ainda que pelo menos outros 25 projetos de lei e três propostas de emenda à Constituição (PECs) ainda em tramitação no Congresso representam “ameaças a direitos socioambientais”. As medidas abarcam temas como grilagem, direitos indígenas e financiamento da política ambiental.
— É importante refletirmos que, na ocasião do chamado Código Florestal, em 2012, a ciência já nos avisava dos desastres climáticos, mas isso não estava no debate jurídico internacional como hoje. A legislação brasileira até tem bons instrumentos, mas sua aplicação está longe de ser a ideal — avalia o professor Pedro Abi-Eçab, da Faculdade Mackenzie Brasília.
Ex-presidente e hoje integrante da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), o deputado Alceu Moreira (MDB-RS), por sua vez, afirma que tratar as iniciativas aprovadas como prejudiciais ao meio ambiente é “erro de avaliação, oportunismo e demagogia”.
— Justamente quando estamos passando pelo pior período de uma catástrofe no Rio Grande do Sul, todos se arvoram a querer achar culpado por isso. Tivemos uma enchente semelhante àquela em 1941. Seria pelos mesmos motivos que eles apontam agora? Os culpados seriam o agro? Os projetos? Seria o efeito estufa? — disse o parlamentar.
Procurados, os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não comentaram o levantamento. A interlocutores, contudo, Lira já afirmou não ver relação entre a afrouxamento de leis ambientais e desastres climáticos e alega se tratar de um fenômeno global. O deputado tem adotado o entendimento de que não pode limitar a prerrogativa de um parlamentar de apresentar projeto e que, nem todo texto de flexibilização ambiental terá apoio para ser aprovado.
O vereador Ezequiel Pereira ( PP ) fez solicitação para a operacao tapa buracos no ” Distrito da Cruz” e foi atendido. ” Constatei a execução do serviço da operação tapa buracos na estrada que liga ao Distrito da Cruz, uma solicitação que fizemos aos órgãos competentes desde o início deste ano e tenho certeza que a comunidade agradece a realização deste benefício e nos somamos nesta luta, no sentido de garantir mais segurança para todos que ali trafegam” disse o Vereador Ezequiel.
Pessoas com dívidas de até R$ 20 mil, que ganharam até dois períodos mínimos ou estão inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) , têm até esta segunda-feira (20/5) para aderir à Faixa 1 do programa Desenrola Brasil. Cerca de 14,75 milhões de inscritos já negociaram o total de 51,7 bilhões até a semana passada, segundo o Ministério da Fazenda . O período estipulado é referente às negociações via site da Faixa 1 do programa, que contemplam cidadãos com renda de até dois anos mínimos ou inscritos no Cadastro Único, o CadÚnico. A negociação vale para casos em que a pessoa tenha sido negativada entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022, não ultrapassando o valor de R$ 20 mil por dívida.
Os inadimplentes podem contar com descontos de até 83% sobre as dívidas por meio do programa de renegociação com o Desenrola Brasil. De acordo com o ministério, o abatimento pode ser superior a 96% do valor.
Os pagamentos podem ser realizados à vista ou parcelados, sem entrada, em até 60 meses. Ao negociar as dívidas pelo Desenrola, o cidadão mantém o benefício social e não fica com o nome sujo nos sistemas.
“As dívidas que forem negociadas no Desenrola para pagamento parcelado aparecerão no extrato emitido pelo Banco Central, assim como outras dívidas bancárias, para que possam ser acompanhadas somente pelo cidadão” informou o Ministério da Fazenda à Agência Brasil. Desenrola Brasil Outras dívidas também podem ser negociadas, como contas atrasadas de água, energia, telefonia e comércio varejista, por meio do programa Desenrola Brasil. Os débitos podem ser parcelados, até mesmo em bancos onde o cidadão não possui conta.