Rivotril, Nutella, motociata: o cartão corporativo de Bolsonaro.

Postado em 23 de janeiro de 2023

Os R$ 27 milhões gastos diretamente pela Presidência da República ao longo do governo Bolsonaro, ao longo dos últimos quatro anos, foram usados para pagar todo o tipo de despesa da família presidencial. Compras de supermercado, produtos de higiene, remédios, lanches para cabos eleitorais em motociatas, restaurantes, hotéis e tudo mais.

A organização Fiquem Sabendo, especializada em acesso à informação pública, escaneou milhares de notas fiscais dos gastos, depositadas num prédio do governo federal em Brasília, e publica o conteúdo a partir desta segunda-feira para consulta — consulte as notas aqui.

As notas fiscais mostram que, nas motociatas de Bolsonaro, por exemplo, eram comprados milhares de lanches em supermercados locais, o que indica que os participantes ganhavam ao menos essa recompensa para desfilar ao lado de Bolsonaro. Nas viagens pelo país, eram comuns os gastos dos cartões de Bolsonaro terem dezenas ou centenas outras refeições pagas.

Despesas com medicamentos também eram custeadas com dinheiro público. Uma nota fiscal da Drogaria do Povo, na Asa Norte, em Brasília, mostra a compra do antidepressivo Lexapro e o antiansiolítico Rivotril, usado para tratar transtornos do pânico e transtornos de ansiedade, entre outros.

Todos os alimentos consumidos nos palácios presidenciais também eram custeados pelo governo. Notas mostram compra de de dezenas de quilos de filé mignon numa só nota, e uma variedade ampla de outros itens, de Nutella a frutas nobres.

A coluna mostrou que muitos desses gastos precisam ser esclarecidos. Em 2019, por exemplo, a Presidência da República gastou R$ 30 mil em hospedagens no Hotel Matsubara, em São Paulo (SP), em datas em que o então presidente da República não estava na cidade.

Metropoles

Estão bem na “Fita”.

Postado em 23 de janeiro de 2023

Alguns prefeitos seridoenses que poderão concorrer a reeleição em 2024 estão muito bem na “Fita”, tanto no gosto popular, como de aprovação das suas administrações.
Prefeitos como Fernando Bezerra de Acari (SD)
Cletson Rivaldo de Equador (PSD), Dr. Tadeu de Caico (PSDB), Dr. Thiago Almeida de Parelhas (PSDB), Galo de Florânia (PSDB), Inácio Macedo de Tenente Laurentino Cruz (PL) Novinho de Cerro Corá (PSDB) Joaquim de Medeirinho de Cruzeta (PSB), estão muito bem avaliados, com alguns de aprovação que passam os 80%, em algumas cidades, nem opositor ainda tem.
Como política é algo misterioso e sagaz, todo cuidado é pouco, mas que esses prefeitos na disputa de 2024 largam bem na frente, isso é inegável.

Tragédia Yanomami: Lula exonera 10 coordenadores de saúde indígena.

Postado em 23 de janeiro de 2023

Em meio à crise humanitária relacionada ao povo Yanomami, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou, nesta segunda-feira (23/1), 10 coordenadores de saúde indígena do Ministério da Saúde. As demissões foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU).

Os servidores foram destituídos dos cargos em Roraima – região visitada por Lula no meio da semana –, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso e Amazonas.

De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 500 crianças Yanomami morreram por desnutrição. A situação trágica levou o atual governo a decretar estado de Emergência em Saúde de Importância Nacional (Espin) no território.

“Genocídio” e “crime premeditado”
Após visitar o povo indígena em Roraima, no sábado (21/1), Lula afirmou que o abandono dos Yanomami pela gestão de Jair Bolsonaro (PL) é “um crime premeditado” e um “genocídio”.
O presidente também relatou o cenário crítico no qual encontrou os indígenas.

“Adultos com peso de crianças, crianças morrendo por desnutrição, malária, diarreia e outras doenças. Os poucos dados disponíveis apontam que ao menos 570 crianças menores de 5 anos perderam a vida no território Yanomami nos últimos 4 anos, com doenças que poderiam ser evitadas”, disse o petista.

Mais médicos
Em resposta à necessidade de esforços para combater a tragédia no povo Yanomami, o Ministério da Saúde anunciou no domingo (22) que por causa da desassistência sanitária da população do território Yanomami estuda acelerar um edital do Programa Mais Médicos para recrutar profissionais para atuação nos Distritos Sanitários Indígenas (Dsei).

Segundo a pasta, o recrutamento seria de médicos tanto formados no Brasil como no exterior, e a atuação seria de maneira permanente, inclusive no Dsei Yanomami, onde quase 100 crianças morreram no ano passado, segundo o Ministério dos Povos Indígenas.

Metropoles

Donos da Americanas dizem que não sabiam de manobra contábil.

Postado em 23 de janeiro de 2023

Os bilionários por trás da Americanas se pronunciaram pela primeira vez sobre o rombo R$ 20 bilhões no balanço financeiro da varejista. Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira divulgaram nota neste domingo (22/1).

Os donos da Americanas afirmam que a administração da empresa “sempre foi pautada, ao longo de décadas, por rigor ético e legal” e afirmam que confiavam na contabilidade da companhia, feita pela empresa PwC, e que, por isso, acreditavam que nada estava errado.

“Ela [a PwC], por sua vez, fez uso regular de cartas de circularização, utilizadas para confirmar as informações contábeis da Americanas com fontes externas, incluindo os bancos que mantinham operações com a empresa. Nem essas instituições financeiras nem a PwC jamais denunciaram qualquer irregularidade”, explicaram.

Os empresários disseram ainda que o comitê independente da empresa vai apurar o que causou as inconsistências. Por fim, os três bilionários disseram lamentar “profundamente as perdas sofridas pelos investidores e credores, lembrando que, como acionistas, fomos alcançados por prejuízos”.

Metropoles

Senado já tem dois pedidos de impeachment contra Moraes em 2023.

Postado em 23 de janeiro de 2023

Em pouco mais de 20 dias de 2023, militantes bolsonaristas já protocolaram no Senado dois pedidos de impeachment contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, um dos principais desafetos de Jair Bolsonaro.

O primeiro pedido foi protocolado em 5 de janeiro por seis advogados bolsonaristas. O segundo veio quatro dias depois e é assinado por Robert Petty, que chegou a ser candidato a vereador de Xangri-lá (RS) em 2020, pelo PSD.

Nas argumentações dos pedidos, os bolsonaristas alegam que Moraes teria desrespeitado a lei como relator do chamado Inquérito das Fake News. Outro motivo seria o bloqueio de contas bancárias e redes sociais de investigados.

Os bolsonaristas citam ainda como motivo para o impeachment do ministro a prisão do Cacique Tserere. Na ocasião, bolsonaristas atacaram o prédio-sede da Polícia Federal em Brasília, pedindo a libertação do indígena.

Metropoles

Como presidente interino, Alckmin despachará do gabinete de Lula.

Postado em 23 de janeiro de 2023

O vice-presidente Geraldo Alckmin assumirá a Presidência da República pela primeira vez na história, neste domingo (22/1), quando Lula viajará para a Argentina.

Nos três dias em que ficará como presidente interino, Alckmin despachará no gabinete de Lula, no terceiro andar do Palácio do Planalto.

Segundo auxiliares do vice, teria sido o próprio Lula que pediu a Alckmin para despachar do gabinete presidencial nesse período.

A primeira agenda de Alckmin na segunda-feira (23/1) será uma reunião com o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans.

No governo anterior, Hamilton Mourão evitava despachar do gabinete de Jair Bolsonaro, quando o general assumia a Presidência interinamente.

Metropoles

Lula será recebido por Fernández e pode encontrar Maduro nesta segunda.

Postado em 23 de janeiro de 2023

Em sua primeira viagem internacional após a posse, o presidente Lula inicia nesta segunda-feira (23/1), em Buenos Aires, uma série de reuniões e encontros com líderes de países das américas.
A primeira agenda oficial do petista será uma visita oficial ao presidente da Argentina, Alberto Fernández, que receberá Lula pela manhã na Casa Rosada, sede do governo argentino.

A previsão é de que os dois almocem juntos e assinem alguns acordos de cooperação nas áreas de saúde, soberania energética, integração financeira, ciência e tecnologia e da região antártica.

Ainda na Casa Rosada, Lula e Fernández terão um encontro, às 15h, com empresários brasileiros e argentinos. Do Brasil, viajaram a Buenos Aires representantes de entidades como a Confederação Nacional da Indústrias (CNI) e a Apex.

Maduro e Cristina Kirchner
Após a reunião, Lula retornará para o hotel. A previsão é de que, no local, o petista tenha uma reunião bilateral com o presidente da Venezuela, o ditador Nicolás Maduro.

A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, também foi convidada a ir até o hotel para encontrar Lula. Cristina está rompida politicamente com Alberto Fernández.

Lula desembarcou em Buenos Aires na noite do domingo (22/1). O petista deve permanecer na cidade até a manhã de quarta-feira (25/1), quando embacará para Montevidéu, no Uruguai.
Na terça-feira (24/1), a agenda de Lula estará concentrada na 7ª cúpula de chefes de Estado da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Durante o evento, Lula deverá ter novas reuniões bilaterais. Entre elas, com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e com o diretor-geral da FAO, QU Dongyu.

Comitiva
Lula viajou para Argentina acompanhado de seis dos seus 37 ministros. Entre eles, Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Itamaraty) e Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência).

Completam ainda a lista os ministros Nísia Trindade (Saúde), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), além da primeira-dama, Janja.

Metropoles

Supergrampo de Alexandre de Moraes tira sono de juízes e procuradores.

Postado em 23 de janeiro de 2023

O supergrampo determinado por Alexandre de Moraes tem tirado o sono de juízes e procuradores em Brasília.

Magistrados de dois tribunais e procuradores do Ministério Público temem que diálogos privados cheguem às mãos de Moraes. Isso, por já terem se comunicado, em algum momento, com bolsonaristas investigados no inquérito das milícias digitais no STF.

Entre eles, há quem diga nada ter a temer em relação à referida investigação. Por outro lado, demonstram preocupação com mensagens e conversas alheias ao objeto central do inquérito.

O temor é que, mirando no que viu, Alexandre acabe se interessando pelo que ainda não tinha visto.
Como revelou o colunista Rodrigo Rangel, a superquebra de sigilo foi determinada por Moraes no último dia 12 de dezembro e mira oito bolsonaristas.

No despacho, contudo, o ministro autoriza que também sejam quebrados sigilos das pessoas que mantiveram contato com esses investigados. Isso amplia consideravelmente o número de alvos.

O temor com grampos de Moraes passou a não ser exclusividade da classe política.

Metropoles

Fernández diz que moeda única é “enorme passo”, mas decisão é do Brasil.

Postado em 23 de janeiro de 2023

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou que a definição para que haja uma moeda única entre Brasil e Argentina depende do governo brasileiro. Os rumores sobre a moeda única entre os países começaram depois que o embaixador da Argentina, Daniel Scioli, disse ter conversado sobre o tema com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Eles tiveram uma reunião em 3 de janeiro de 2023.

“Falamos com Lula da moeda única e eu o vi com muito entusiasmo, mas tive que ser franco e dizer que é uma decisão mais dele do que minha, eu já aceitei tomar a decisão”, declarou Fernández em entrevista ao “Canal Livre”, da Band, exibida na noite deste domingo (22.jan.2023). O chefe do Executivo argentino conversou com os jornalistas Fernando Mitre, Eduardo Oinegue, Sérgio Gabriel e André Basbaum.

Fernández destacou a importância do Brasil na economia da América Latina. “Seria muito bom para o intercâmbio comercial ter uma moeda única como referência para a região. Seria incrível. Seria um tipo de unidade de referência, de câmbio”, afirmou.

Ele e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgaram uma carta conjunta no jornal argentino Perfil em que mencionam a criação de uma moeda comum entre países da América do Sul.

Lula foi para a Argentina na noite deste domingo (22.jan.2023), a 1ª viagem internacional do chefe do Executivo em seu 3º mandato. Terá encontro bilateral com Fernández nesta segunda-feira (23.jan.2023), às 10h45.

Poder360

Em meio a discussões, salário mínimo de R$ 1.302 começa o ano valendo uma cesta básica e meia.

Postado em 23 de janeiro de 2023

Em meio a discussões sobre o valor do salário mínimo, o novo piso de R$ 1.302 começou a vigorar neste ano valendo um pouco mais de uma cesta básica e meia. Segundo estimativa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o custo médio do grupo de alimentos essenciais para uma família brasileira deve ficar em R$ 802,36 em janeiro.

Com isso, o piso nacional terá poder de compra equivalente a 1,6 cesta básica em janeiro, a menor média entre 2008 e 2021, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada em 17 capitais.

A cesta básica é composta por 13 itens definidos em decreto de 1938, e é base para o cálculo do valor do salário mínimo necessário para a sobrevivência de uma família. Fazem parte dela itens como carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, legumes, pão, café, frutas, açúcar, óleo e manteiga, e a quantidade varia dependendo da região.

Após quatro anos, o mínimo voltou a ter ganho real. Desde o dia 1º de janeiro, o piso oficial passou de R$ 1.212 para R$ 1.302. Como o reajuste ficou em 7,42% e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado no ano passado foi de 5,93%, o ganho real atingiu 1,41%.

O valor foi previsto na medida provisória editada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em dezembro. Mas o orçamento de 2023 foi aprovado com um piso um pouco maior, de R$ 1.320.

O governo ainda não definiu se haverá alteração. Segundo avaliação da equipe econômica, a Previdência teve a base de beneficiários elevada no final do ano. Por isso, o custo adicional com o impacto do aumento ficaria acima dos cerca de R$ 6,8 bilhões previstos no Orçamento de 2023 para a medida.

No entanto, a expectativa é que o mínimo poderá passar para R$ 1.320 em 1º de maio, aumento de 1,3% em relação aos R$ 1.302 atuais.

R7

Cartão corporativo: Motociatas de Bolsonaro custavam cerca de R$ 100 mil aos cofres públicos.

Postado em 23 de janeiro de 2023

As notas fiscais que descrevem gastos com cartão corporativo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apontam que os passeios realizados pelo ex-capitão custavam em média R$ 100 mil aos cofres públicos e reunia cerca de 300 militares.

De acordo com informações do Estadão, alguns documentos classificados como reservados detalham que as viagens do ex-presidente representavam um volume de despesas muito grande, principalmente nas motociatas, realizadas para promover a figura de Bolsonaro.

Em maio de 2021, Bolsonaro promoveu uma motociata no Rio de Janeiro. O evento custou cerca de R$ 116 mil e contou com o suporte local de policiais militares, tropa de choque, socorristas e agentes do Exército. Na ocasião, mais de 200 integrantes das Forças Armadas chegaram a ser empregados.

Em motociata no Rio, foram adquiridos 300 lanches a R$ 30 cada. O kit consistia em um ou dois sanduíches de presunto e queijo, uma bebida, como suco ou refrigerante e uma fruta, o que resultou num gasto de R$ 9 mil por turno de trabalho. Eles eram alimentados 3 vezes ao dia.

Vale destacar ainda que as despesas do cartão corporativo não constam os gastos de combustível das aeronaves, custeados pela Força Área Brasileira (FAB). Em uma das hospedagens em São Francisco do Sul (SC), em fevereiro de 2021, Bolsonaro ficou com familiares e assessores no Forte Marechal Luz, pertencente às Forças Armadas.

O ex-presidente, por sua vez, costumava dizer que essas hospedagens em instalações militares tinham “custo zero” para os cofres públicos. No entanto, só com as compras de supermercados chegaram nesta viagem, os gastos chegaram a R$ 48 mil.

UOL

Candidato a sediar COP30, Pará é o maior desmatador da Amazônia.

Postado em 23 de janeiro de 2023

No último dia 11, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), anunciaram que Belém foi lançada como candidata para receber a edição de 2025 da conferência do clima da ONU (Organização das Nações Unidas), a COP30. A intenção é trazer o maior fórum mundial sobre mudanças climáticas para a Amazônia, mas o estado escolhido como possível sede é o maior desmatador histórico do bioma.

Dados do Prodes (Programa de Monitoramento do Desmatamento por Satélite), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), mostram que, desde o começo da série histórica, em 1988, já foram devastados aproximadamente 167 mil km² de floresta no estado. Isso equivale a quase 35% do total perdido no bioma nesse período.

O segundo colocado, Mato Grosso, registrou perda de 152 mil km² -quase 15 mil km² a menos.

Há 16 anos consecutivos, o Pará é o campeão anual em devastação. Só entre agosto de 2021 e julho de 2022, foram desmatados mais de 4.141 km² do bioma no estado. A queda de quase 21% em relação ao pico do ano anterior (5.238 mil km², o maior número desde 2008) não é algo tão surpreendente, dizem pesquisadores, já que mesmo para os desmatadores é caro manter níveis tão altos de destruição.

“O ano anterior foi desastroso, o maior índice de desmatamento em décadas, então é normal ter uma queda em seguida”, aponta Stela Herschmann, especialista em política climática do Observatório do Clima, rede de organizações socioambientais. Em 2021, o índice de desmate em todos os estados da Amazônia Legal chegou a 13 mil km², o mais alto desde 2007.

Outra possível explicação para os números de 2022 é que choveu mais do que o normal na região. “Isso fez com que reduzisse as possibilidades de desmatamento e queimadas”, afirma Eugênio Pantoja, diretor de Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia).

YAHOO

Monique Medeiros, acusada pela morte do filho Henry, volta a trabalhar na Secretaria de Educação do Rio.

Postado em 23 de janeiro de 2023

Monique Medeiros, acusada pela morte do filho Henry Borel em março de 2021, voltou a trabalhar na Secretaria de Educação da cidade do Rio de Janeiro.

Em nota, a Secretaria de Educação afirmou que “a orientação jurídica recebida foi de que como a servidora foi solta pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ainda não houve sentença condenatório, não há como a servidora concursada ser afastada e ter sua remuneração suspensa, razão pela qual ela retornou ao trabalho, em função administrativa no almoxarifado”.

Monique chegou a ser presa, mas foi solta após decisão monocrática do relator do caso no STJ, ministro João Otávio de Noronha.

A CNN pediu mais detalhes à Secretaria de Educação do Rio e também aguarda retorno da defesa de Monique Medeiros.

Relembre o caso
Monique é acusada, juntamente com o então namorado, Doutor Jairinho, de ter participado da morte de seu filho, Henry Borel, de 4 anos, no dia 8 de março de 2021.

O menino morreu após ser levado desacordado para o hospital pelos dois. A suspeita é que a criança tenha sido agredida por Jairinho. No entanto, ele e Monique negam que tenha havido qualquer agressão a Henry. Na versão de ambos, o menino se machucou ao cair da cama onde dormia.

CNN

Deputados do PT pedem que MPF investigue Bolsonaro por “genocídio contra Yanomamis”.

Postado em 23 de janeiro de 2023

Deputados do Partido dos Trabalhadores (PT), mesma legenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, representaram, junto à Procuradoria Geral da República (PGR), uma ação que acusa o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e atual senadora eleita Damares Alves (PL) de genocídio dos indígenas ianomâmis. O documento está datado deste domingo (22).

Os parlamentares do PT citaram “carências alimentares”, “doenças” contra a população indígena e “omissão dolosa” do governo anterior. Além disso, ressaltaram que Bolsonaro autorizou, incentivou e protegeu o garimpo ilegal no território dos ianomâmis. Apurações preliminares destacam que a contaminação por mercúrio, metal tóxico usado na exploração de minerais, agravaram a crise em Roraima.

“A responsabilidade por essa tragédia é conhecida no Brasil e no mundo. Na verdade, além da omissão dolosa, o primeiro representado é diretamente responsável por autorizar, incentivar e proteger o garimpo ilegal nas terras indígenas Yanomami e em várias regiões da Amazônia”, diz a peça encaminhada à PGR.

Band

Covid-19: após desabastecimento, Brasil recebe 7,7 milhões de doses de vacinas da Pfizer para o público infantil.

Postado em 23 de janeiro de 2023

Após desabastecimento, o Brasil recebe, entre sexta (20) e sábado (21), 7,7 milhões de doses de vacinas da Pfizer contra Covid-19 para o público infantil (leia abaixo). A entrega faz parte do contrato aditivo para mais de 50 milhões de doses do imunizante.

Segundo a pasta, serão 3,2 milhões de doses destinadas ao público de 5 a 11 anos (pediátrica) e 4,5 milhões para crianças de 6 meses a 4 anos (baby).

O Ministério da Saúde não informou quando as vacinas serão distribuídas para os estados. Antes, os lotes passam por análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).

Doses da CoronaVac
Os estados foram reabastecidos com doses da CoronaVac nesta semana – 740 mil vacinas destinadas ao público infantil. A entrega faz parte de um acordo do Ministério da Saúde com o Instituto Butantan de 2,6 milhões.

Ethel Maciel, secretária de Vigilância e Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, disse no começo de janeiro que os estoques para o público acima de 12 anos estão em dia, mas que havia desabastecimento de vacinas pediátricas contra Covid no país.

“Recebemos o ministério com desabastecimento de vacinas pediátricas, infantis, e recebemos com abastecimento de vacinas adultas, do público adulto”, afirmou em entrevista na sede da pasta para detalhar a situação do combate à doença no país.

G1