O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou para julgamento o processo da trama golpista contra o ex- -presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus do “núcleo crucial” do plano de golpe. Cabe agora ao ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, agendar a votação.
“Considerando o regular encerramento da instrução processual, o cumprimento de todas as diligências complementares deferidas, bem como a apresentação de alegações finais pela Procuradoria-Geral da República e por todos os réus, solicito ao Excelentíssimo Presidente da Primeira Turma, Ministro Cristiano Zanin, dias para julgamento presencial da presenta ação penal”, diz o ofício.
Os ministros estudam montar uma operação especial para o julgamento, com sessões adicionais e consecutivas ao longo do mês de setembro, como ocorreu no recebimento da denúncia. Normalmente, as turmas do STF se reúnem quinzenalmente, mas o cronograma pode ser alternado em função da pauta.
O julgamento da ação penal que pode levar à condenação de Bolsonaro e outras sete pessoas por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022 deve ocorrer em setembro, segundo cálculos de integrantes do Supremo.
Por se tratar de um caso complexo e com múltiplos réus, é esperado que a análise ocorra em mais de uma sessão. Não se descarta a hipótese de que o julgamento ocupe todo o mês de setembro.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) defende a condenação dos sete réus por todos os crimes listados na denúncia – tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
Entre os principais pontos, a PGR acusou Bolsonaro de ser o principal articulador e o maior beneficiário dos atos realizados contra o Estado Democrático de Direito. Segundo o parecer, o ex-mandatário “agiu de forma sistemática, ao longo de seu mandato e após sua derrota nas urnas, para incitar a insurreição e a desestabilização” da democracia.
Os réus terminaram de enviar os últimos argumentos na quarta-feira. As defesas pediram a absolvição por questões processuais e falta de provas. Com isso, a chamada “fase de instrução” do processo foi concluída, abrindo caminho para o julgamento. Durante a instrução, testemunhas e réus foram ouvidos, inclusive em acareações para confrontar suas versões.
Pela composição da Turma, os votos seguem a seguinte sequência: Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, que vota por último por ser o presidente do colegiado
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira 14 que o Brasil é um “péssimo parceiro comercial” e classificou o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro como “execução política”. A declaração foi feita durante conversa com jornalistas na Casa Branca.
Ao ser questionado sobre tarifas aplicadas a países da América Latina e a aproximação deles com a China, Trump disse: “O Brasil tem sido um péssimo parceiro comercial em termos de tarifas — como você sabe, eles nos cobram tarifas enormes, muito, muito maiores do que as que nós cobramos, e, basicamente, nós nem estávamos cobrando nada. (…) Eles cobram tarifas enormes e tornaram tudo muito difícil de fazer. Então, agora estão sendo cobrados 50% de tarifas, e não estão felizes, mas é assim que funciona”.
Trump também defendeu Bolsonaro: “O Brasil tem algumas leis muito ruins acontecendo… Quando eles pegam um presidente e eles o colocam na prisão ou estão tentando prendê-lo. Eu conheço esse homem e vou lhe dizer — eu sou bom em avaliar pessoas: acho que ele é um homem honesto. Acho que o que fizeram é uma coisa… Isso é realmente uma execução política que estão tentando fazer com o Bolsonaro”.
Em 15 de julho, Trump já havia dito: “O presidente Bolsonaro é um bom homem. Conheci muitos primeiros-ministros, presidentes, reis e rainhas, e sei que sou muito bom nisso. O presidente Bolsonaro não é um homem desonesto. Ele ama o povo brasileiro. Ele lutou muito pelo povo brasileiro. (…) Não é que ele seja meu amigo. Ele é alguém que eu conheço. Sei que ele representa milhões de brasileiros, são ótimas pessoas, ele ama o país e lutou muito por essas pessoas. E eles querem prendê-lo. Acho que isso é uma caça às bruxas e acho muito lamentável”.
Dois dias depois, em 17 de julho, Trump divulgou carta a Bolsonaro: “Eu vi o terrível tratamento que você está recebendo nas mãos de um sistema injusto (…) . Este processo deve terminar imediatamente!”.
Segundo a Procuradoria-Geral da República, Bolsonaro liderou uma organização criminosa armada voltada a desacreditar o sistema eleitoral, incitar ataques a instituições democráticas e articular medidas de exceção. Em interrogatório no Supremo Tribunal Federal, em junho, Bolsonaro negou ter liderado a trama.
Nesta terça-feira (12), os Estados Unidos divulgaram relatório do Departamento de Estado sobre práticas de direitos humanos, no qual afirmam que “a situação dos direitos humanos no Brasil piorou ao longo do ano”. O texto critica o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do STF Alexandre de Moraes e a prisão de apoiadores de Bolsonaro, réu no STF por tentativa de golpe de Estado.
O documento diz que “os tribunais tomaram medidas amplas e desproporcionais para minar a liberdade de expressão e a liberdade na internet, bloqueando o acesso de milhões de usuários a informações”. A publicação também afirma que não há “abusos significativos de direitos humanos” em El Salvador.
O relatório, referente a 2024, foi entregue ao Congresso americano e aborda 196 países membros da Organização das Nações Unidas. Segundo o Washington Post, houve “desconforto” no Departamento de Estado sobre a redação do texto relativo ao Brasil, com alegações de que “o processo foi indevidamente politizado” em comparação a anos anteriores.
Em 2024, o relatório da gestão Joe Biden considerou as eleições presidenciais brasileiras livres e justas, citando apenas casos de assédio eleitoral, tentativas de interferência de organizações criminosas e aumento de inspeções da Polícia Rodoviária Federal em ônibus no Nordeste durante o pleito de 2022.
Durante a sessão plenária desta quinta-feira (14), na Assembleia Legislativa, o deputado Francisco do PT registrou o avanço das águas do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) até o Rio Grande do Norte, marco que considera definitivo para a integração hídrica no Estado. Segundo o parlamentar, nesta sexta-feira (15) será realizada uma visita técnica à região, e na próxima terça-feira (19) o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, participará de agenda na Barragem de Oiticica, que receberá as águas do São Francisco. Na ocasião, também está prevista a abertura da comporta para que a água siga em direção à Barragem Armando Ribeiro Gonçalves.
Francisco do PT ressaltou a relevância da obra para a segurança hídrica e o desenvolvimento regional, afirmando que a “chegada da água representa um passo decisivo para garantir abastecimento e reforçar a infraestrutura hídrica do Rio Grande do Norte”.
O parlamentar ainda apresentou duas proposições de sua autoria que começaram a tramitar na Casa Legislativa: o projeto que reconhece o Coral de Sant’Ana, de Caicó, como patrimônio cultural do Estado, e o que confere o mesmo título ao Museu Histórico de Martins.
O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) divulgou, na noite de quinta-feira (14), um documento elencando 10 princípios para a regulação das redes sociais. A ideia, segundo a entidade, é que o texto sirva de base para a criação de um marco regulatório brasileiro sobre o tema.
A proposta foi colocada em consulta aberta entre maio e junho deste ano, recebendo cerca de 300 contribuições de todas as regiões do país, vindas do meio acadêmico, setor governamental, empresas e sociedade civil. Após a análise das sugestões, o texto foi revisado pelo CGI.br até chegar à versão final.
“O processo de discussão foi amplo e plural, envolvendo diferentes vozes da sociedade. Ao longo desse diálogo, constatou-se que, apesar da grande popularidade e relevância das redes sociais no Brasil, é necessário pensar em formas de reduzir os efeitos colaterais negativos relacionados ao uso dessas plataformas”, explicou o Comitê.
Confira os princípios definidos:
Estado Democrático de Direito, soberania e jurisdição nacional – Respeito à Constituição e às leis brasileiras, com promoção da diversidade cultural e do desenvolvimento socioeconômico.
Direitos humanos, liberdade de expressão e privacidade – Proteção à dignidade humana, combate à incitação à violência e ao discurso de ódio, preservando a liberdade de expressão.
Autodeterminação informacional – Garantia de que usuários possam decidir como seus dados pessoais serão coletados, usados e compartilhados, sem prejuízo de acesso ao serviço.
Integridade da informação – Promoção de conteúdos de interesse público e combate à desinformação, preservando a memória e registros históricos.
Inovação e desenvolvimento socioeconômico – Estímulo à autonomia tecnológica, geração de renda e fortalecimento da economia digital de forma inclusiva e sustentável.
Transparência e prestação de contas – Clareza sobre funcionamento, algoritmos e políticas de monetização das plataformas, além de acesso qualificado a dados relevantes.
Interoperabilidade e portabilidade – Direito dos usuários de transferir seus dados e possibilidade de integração entre serviços digitais.
Prevenção e responsabilidade – Adoção de medidas para reduzir riscos sistêmicos e responsabilização em casos de danos.
Proporcionalidade regulatória – Obrigações diferenciadas conforme porte, atividades e impacto das plataformas, com revisão periódica de critérios.
Ambiente regulatório e governança multissetorial – Estrutura institucional robusta, com participação equilibrada de diferentes setores da sociedade.
A definição dos princípios para a regulação das redes sociais é semelhante ao movimento ocorrido em 2009, quando o Comitê criou o Princípios para a Governança e Uso da Internet. O documento, na época, serviu de alicerce para a formulação do Marco Civil da Internet, principal lei sobre a internet do país.
“A regulação de plataformas é um dos temas mais urgentes e complexos da atualidade. Esses princípios buscam garantir que qualquer regulação fortaleça a democracia, proteja os direitos fundamentais dos cidadãos e promova um ambiente digital mais transparente e seguro, sem sufocar a inovação”, pontuou a coordenadora do CGI.br, Renata Mielli.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (14) que o Brasil “não vai ficar de joelhos” para os Estados Unidos e acusou o presidente norte-americano, Donald Trump, de mentir ao dizer que o país é um mau parceiro comercial. As declarações foram feitas durante evento em Brasília Teimosa, no Recife (PE).
“Ele [Trump] resolveu contar algumas mentiras sobre o Brasil e nós estamos desmentindo. Disse que tinha prejuízo no comércio com o Brasil, mas só tem lucro. Quando o presidente norte-americano diz que o Brasil é um mau parceiro comercial, o Brasil é bom, só não vai ficar de joelhos para o governo americano”, afirmou Lula.
Mais cedo, em coletiva na Casa Branca, Trump classificou o Brasil como um “parceiro comercial horrível” em relação às tarifas, alegando que as taxas cobradas pelo país são maiores que as aplicadas pelos EUA. O republicano também acusou o Brasil de tentar promover uma “execução política” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, em prisão domiciliar desde 4 de agosto, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Lula rebateu e comparou a suposta conspiração de Bolsonaro para reverter o resultado das eleições de 2022 à invasão do Capitólio, em 2021, orquestrada por apoiadores de Trump.
“Ele diz que no Brasil não tem democracia e não tem direitos humanos porque o Bolsonaro está sendo julgado. O Bolsonaro não está sendo julgado por bondade, mas porque tentou dar um golpe de Estado em 8 de janeiro. Eu disse ao presidente Trump: se você morasse no Brasil e tivesse feito o que fez nos Estados Unidos, aqui também seria julgado e, se culpado, iria para a cadeia”, declarou o petista.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reúne nesta sexta-feira (15) com seu homólogo da Rússia, Vladimir Putin. O encontro, que será realizado em uma base militar na cidade de Anchorage, no Alasca, visa debater medidas para chegar a um acordo de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia.
O fim do conflito é uma promessa de campanha de Trump. Desde que assumiu a Casa Branca, em janeiro deste ano, o republicano vem dialogando com os países para chegar a um cessar-fogo. As negociações, contudo, enfrentam impasse devido às condições estipuladas por cada governo.
Na quinta-feira (14), Trump se mostrou positivo com a reunião, dizendo que a chance do encontro não ser bem-sucedido é de apenas 25%. Segundo o republicano, o objetivo é “preparar o terreno” para “uma rápida segunda reunião”, desta vez com a participação do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
“Eu saberei nos primeiros minutos se vamos ter uma boa reunião ou uma reunião ruim. E se for uma reunião ruim, terminará muito rapidamente, e se for uma boa reunião, acabaremos tendo paz em um futuro muito próximo. Tudo o que quero fazer é preparar a mesa para a próxima reunião”, disse Trump, à Fox News.
Apesar de parecer confiante, o líder norte-americano já afirmou que a Rússia enfrentará “consequências severas” caso não concorde em encerrar a ofensiva na Ucrânia durante a reunião. Ele não especificou as medidas, mas disse que “a ameaça de sanções pode tornar Putin mais disposto a acabar com a guerra”.
Movimentação na Europa Enquanto Trump e Putin se preparam para o encontro no Alasca, Zelensky vem trabalhando com líderes europeus para pressionar o líder norte-americano a não permitir que a Rússia estipule trocas territoriais para um cessar-fogo. Isso porque, em negociações anteriores, Moscou exigiu manter o controle de áreas ucranianas ocupadas, como Donetsk, Lugansk, Zaporizhzhia e Kherson – anexadas por Putin em 2022.
Na reunião desta quinta-feira (14), a Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Socioeconômico, Meio Ambiente e Turismo da Assembleia Legislativa do RN aprovou a convocação da secretária de Estado da Educação (CECTDSMAT), do Esporte e do Lazer, Maria do Socorro da Silva Batista, para prestar esclarecimentos sobre a Portaria nº 093/2025, que trata da progressão parcial de estudantes da rede pública estadual.
O autor do requerimento, deputado Coronel Azevedo (PL), afirmou que a norma, que permite a progressão parcial do aluno mesmo com reprovação em até seis disciplinas, preocupa as famílias e impacta negativamente a qualidade do ensino. Ele questionou os resultados do Rio Grande do Norte em indicadores nacionais e disse que é preciso compreender por que a governadora Fátima Bezerra (PT) adotou a medida. O deputado Francisco do PT, vice-presidente da comissão, esclareceu que o desempenho do Estado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) não é reflexo da atual gestão e que a progressão parcial está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, não sendo uma criação local.
Durante a reunião, o deputado Hermano Morais (PV) registrou a substituição dos copos plásticos por alternativas sustentáveis nas reuniões do colegiado, medida proposta pelo chefe da Procuradoria Legislativa, Dr. César Rocha.
Com a retomada dos trabalhos das Comissões Permanentes após o recesso parlamentar, neste início de segundo semestre, a Procuradoria Legislativa se antecipou e, em atenção ao Plano de Logística Sustentável da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte (ALRN), passou a adotar a utilização de copos de vidro para atender aos Deputados durante as reuniões, retirando de uso os copos descartáveis.
Dando prosseguimento aos trabalhos, o colegiado acatou a proposta de realização do “I Encontro de Sustentabilidade e Meio Ambiente do Legislativo Potiguar”, além de uma série de matérias de iniciativa parlamentar. Entre elas, o Programa Quintais Produtivos para Mulheres Rurais, de autoria da deputada Isolda Dantas (PT); a obrigatoriedade de abordagem de crianças ou adolescentes em situação de rua, proposta pela deputada Terezinha Maia (PL); o reconhecimento do Auto de Santo Antônio de Severiano Melo como patrimônio cultural, iniciativa do deputado Ubaldo Fernandes (PSDB); e a inclusão das disciplinas de Robótica e Programação na educação básica da rede pública, proposta pelo deputado Adjuto Dias (MDB).
Também foram aprovadas a criação do Selo de Responsabilidade e Ética Empresarial na Proteção Animal, de autoria do deputado José Dias (PL); o reconhecimento da Igreja São João Batista, em Jardim de Angicos, como patrimônio histórico e religioso, proposta do deputado Kleber Rodrigues (PSDB); e o reconhecimento do Monumento Natural Caverna – Mona Martins, iniciativa do deputado Luiz Eduardo (SDD).
A pauta incluiu ainda projetos como a Campanha Permanente do Detox Digital, de autoria do deputado Taveira Júnior (União); o Programa Estadual de Apoio à Implantação de Bibliotecas Públicas, proposto pela deputada Divaneide Basílio (PT); e o reconhecimento dos festejos da Fogueira de Xangô, de autoria da deputada Isolda Dantas (PT).
Outras matérias aprovadas trataram de denominações de rodovias, reconhecimento de festas religiosas e culturais como patrimônio, incentivo à aquisição de pescados de colônias de pescadores e aquicultores familiares, além da preservação de manifestações artísticas como a encenação “Chuva de Bala no País de Mossoró”.
Participaram da reunião os deputados Hermano Morais (PV), Francisco do PT, Eudiane Macedo (PV), Luiz Eduardo (SDD) e Coronel Azevedo (PL).
Na última quinta-feira (14), o Plenário do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE) decidiu julgar improcedente uma ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) proposta por César Pantaleão, que visava cassar o mandato do prefeito de Carnaúba dos Dantas, Kleyton Dantas.Turismo no Rio Grande do Norte
A acusação, rejeitada por unanimidade (7×0), apontava que a prefeitura de Carnaúba dos Dantas, sob a gestão de Gilson Dantas, utilizou os canais oficiais do município para exaltar a imagem pessoal do então candidato a prefeito, o que caracterizaria o abuso de poder político.
O TRE/RN, ao julgar o processo, entendeu que não havia elementos consistentes ou aptos a corroborar a tese de acusação, tendo em vista que das 110 publicações apontadas como irregular, Kleyton aparecia em apenas três, mas em postagens de cunho informativo e institucional.
O processo também acusava o comunicador Anderson Dantas (Juquinha) de abusar dos meios de comunicação em favor de Kleyton, o que também foi rejeitado. Os autos registrados sob o nº 0600364-50.2024.6.20.0022 já haviam sido julgados improcedentes em 1º grau, pela 22ª Zona Eleitoral, em Acari. Essa foi a terceira ação movida por César Pantaleão visando afastar Kleyton Dantas da prefeitura, todas julgadas improcedentes.
Entre as ocorrências registradas entre a manhã de 14 e 15 de agosto de 2025, na área do 13º Batalhão de Polícia Militar, em Currais Novos, destaque para um caso de violência doméstica envolvendo dois adolescentes. Segundo a PM, a vítima sofreu lesão corporal dolosa. O agressor foi ouvido na delegacia e liberado em seguida.
Na cidade de Acari, policiais atenderam a uma chamada para averiguação e registraram também um caso de porte de drogas para consumo pessoal. Não houve prisões em flagrante.
As demais cidades que compõem as companhias e destacamentos da região — São Vicente, Florânia, Lagoa Nova, Cerro Corá, Bodó e Tenente Laurentino Cruz — não registraram ocorrências relevantes no período.
A deputada Isolda Dantas (PT) comentou, na sessão desta quarta-feira (13), a necessidade da cota de mulheres no processo eleitoral. Para a parlamentar, é importante o debate sobre a participação feminina, vez que elas são a maioria da população brasileira. “Nas Câmaras Municipais, elas sofrem agressões todos os dias”, disse Isolda, ‘repudiando’ quem não considera necessária a participação das mulheres. A deputada também defendeu o Governo Fátima Bezerra (PT), ressaltando que a atual gestão fez mais do que em administrações anteriores.
O deputado Nelter Queiroz (PSDB) fez críticas ao Detran, à Cosern e ao Governo. Sobre o Detran, falou sobre a diminuição nos números de atendimentos e nas multas aplicadas a motoristas que dirigem sem carteira de habilitação. Sobre a Cosern, solicitou religações no município de Jardim de Piranhas. E sobre o Governo, criticou a governadora por somente agora se preocupar com a doação de um terreno para construção de casas do programa Minha Casa Minha Vida.
O deputado Luiz Eduardo (SDD) considerou que a oposição ao Governo do Estado não é ‘revanchista’, tanto que aprovou a dispensa de tramitação para que a lei que permite a doação de terreno fosse aprovada. “Espero que o mais rápido possível as casas sejam construídas”, disse o parlamentar, sugerindo que a ação não seja eleitoreira.
Líder do Governo na Casa, o deputado Francisco do PT explicou que o projeto não é eleitoreiro e que estava na Assembleia desde antes do recesso. Também deu explicações sobre os problemas do Detran, citados durante a sessão. “A realização de um concurso público vai minimizar a situação”, disse Francisco, afirmando que os problemas com o órgão acontecem desde antes das gestões de Fátima. O deputado encerrou sua participação no horário das lideranças partidárias, comentando sobre a ‘Carta de Gargalheiras’, apresentada por produtores de mel do Rio Grande do Norte que se reuniram em Acari. “Um setor extremamente importante para a geração de emprego e renda”, concluiu Francisco do PT.
Na noite desta quinta-feira (14) o deputado estadual Francisco do PT esteve em Acari participando da novena da festa de Nossa Senhora Da Guia. O parlamentar acompanhou a cerimônia ao lado de Vicentinho, deputado federal por São Paulo, que é acariense e mantém as fortes relações familiares na cidade do Seridó.
Francisco destacou a satisfação de participar do momento religioso. “Estar na festa de Nossa Senhora da Guia é sempre um momento muito especial de renovação de nossa fé, ao lado de pessoas queridas”, disse Francisco, que inclusive é autor da lei que reconhece a Basílica Menor de Nossa Senhora Da Guia como Patrimônio religioso, cultural e histórico do RN.
Com alegria e sentimento de missão cumprida, foi inaugurada a tão esperada passagem molhada da comunidade Malhada de Dentro, na zona rural do município.
A obra, que representa um antigo sonho dos moradores, foi solicitada pelo vereador Ezequiel em 2018 e, desde então, contou com sua dedicação e articulação junto ao poder público para que se tornasse realidade. Foram anos de reuniões, cobranças e empenho para garantir que a demanda da população fosse atendida.
“Hoje é um dia de felicidade para todos nós. Fomos porta-vozes dessa luta e agora podemos compartilhar juntos dessa conquista, que vai beneficiar não apenas Malhada de Dentro, mas toda a região”, destacou Ezequiel.
A passagem molhada vai facilitar o tráfego em períodos de chuva, garantindo que moradores, estudantes, produtores rurais e visitantes tenham acesso sem as dificuldades enfrentadas no passado.
A água potável agora está mais próxima das famílias, garantindo mais saúde e qualidade de vida
O Prefeito Lucas Galvão, acompanhado do secretário de Agricultura Pepeu, realizou no início da manhã desta quinta-feira (14) a entrega de dois dessalinizadores às comunidades rurais de Cachoeira e de São Rafael.
A conquista veio por meio de uma emenda do Senador Styvenson Valentim, e a construção dos equipamentos foi realizada pelo Exército Brasileiro diretamente nas comunidades.
“A água potável agora está mais próxima das famílias, garantindo mais saúde, qualidade de vida e dignidade para todas e todos”, declarou o prefeito Lucas Galvã
O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Babá Pereira (PL), afirmou que poderá disputar uma vaga no Senado nas eleições de 2026, mas que a decisão será tomada apenas no fim do ano, em conjunto com seu grupo político. Ele detalhou que sua atuação será definida junto ao grupo formado pelos senadores Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valentim (PSDB), além do atual prefeito de Natal, Paulinho Freire (União), e do ex-prefeito Álvaro Dias (Republicanos).
“Tanto faz eu ser candidato como não. Se for para ajudar ser candidato a alguma coisa, eu estarei. Se for para não ser candidato e ajudar, também estarei da mesma forma. O nosso maior interesse hoje é a eleição do senador Rogério Marinho para o Governo do Estado e, mesmo não sendo do PL, também a reeleição do senador Styvenson”, ressaltou, em entrevista à 94 FM nesta quarta-feira 13.
Babá adiantou que, caso confirme a pré-candidatura, deixará o comando da Femurn antes do prazo legal para desincompatibilização, que é de quatro meses antes da eleição, por entender que não seria ético representar prefeitos que estejam em palanques adversários.
“Se chegar o fim do ano e o partido disser que eu vou ter que ser candidato, por questão de ética, tenho que renunciar ao mandato. Não é justo eu chegar, por exemplo, em Currais Novos, não ter o apoio do prefeito, estar no palanque adversário e eu estar representando o prefeito junto à Federação”, disse, citando a cidade comandada por Lucas Galvão (PT), do grupo político da governadora Fátima Bezerra (PT).
A possibilidade de disputar o Senado, segundo ele, surgiu a partir de uma declaração de Styvenson em um evento em Macaíba no início do ano. “Ele disse que vários prefeitos que estavam citaram meu nome como um bom nome para ser companheiro de chapa dele, que representava muito bem os prefeitos que ali estavam. Foi uma brincadeira que ele soltou e que começou a tomar corpo”, contou.
Babá afirmou que não pretende disputar mandato de deputado federal e que sua principal bandeira, caso chegue ao Senado, será o municipalismo. “Essa pauta do municipalismo é a principal pauta que eu vou defender. A gente tem escutado os municípios, têm conhecido os problemas de cada um. Estou andando, ouvindo e, diante disso, montando uma proposta para que, se eu for pré-candidato realmente, a partir de janeiro eu estarei com essa proposta pronta”.
Ele ressaltou que a conjuntura política também abriu espaço para a pré-candidatura, já que seu nome não avançou para disputar a Assembleia Legislativa devido à permanência do deputado estadual Gustavo Carvalho (PL), seu aliado. “Se fechou uma porta, mas de repente abriu essa outra, assim como lá em 2004, quando fui vice e assumi a Prefeitura de São Tomé”, disse.
Aliança de oposição no RN é possível, diz Babá Pereira Questionado sobre a presença do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União), em seu grupo político, Babá negou que ele esteja fora. “Allyson hoje se coloca como pré-candidato ao governo do RN. Ele é meu amigo e tem um potencial muito forte, temos que reconhecer isso. A gente torce para que haja a união do grupo de oposição para que caminhe junto. Tenho certeza que seria muito mais fácil”, explicou.
Babá afirmou acreditar em uma aliança entre Rogério Marinho, Álvaro Dias e Allyson Bezerra. “São pessoas já maduras na vida pública, de diálogo, não são inimigos. Já se apoiaram em outras eleições. O que todos querem é que o Governo do Estado seja muito melhor do que a atual gestão. O pensamento é melhorar o Rio Grande do Norte”.
Líder da Femurn se diz pronto para disputar o Senado Ex-prefeito do município de São Tomé, Babá disse se sentir preparado para o Senado. “Fico feliz pelas citações que tenho tido nas pesquisas, apesar de que sou conhecido muito no meio político. O cidadão comum ainda não me conhece tanto, já que nunca fui deputado, senador ou prefeito de uma cidade grande. Mas estar sendo cogitado para o Senado já é motivo de orgulho”, garantiu.
Natural da zona rural e ex-prefeito por quatro mandatos, Babá comparou sua trajetória à de Agenor Maria, feirante que se elegeu senador pelo RN na década de 1970. “Eu, nascido na zona rural e municipalista que sou, conheço como funciona uma cidade e as dificuldades do homem do campo, o cidadão do interior. Me sinto em condições de disputar um cargo da magnitude de senador. Vi que um jornalista colocou: ‘Babá poderá ser o segundo Agenor Maria do RN’, fazendo alusão a Agenor, que veio de baixo e chegou ao Senado”.
Questionado sobre eventual dificuldade de a direita eleger dois senadores, Babá mencionou que Styvenson Valentim é “campeão de votos” e acredita que pode ter mais de um milhão de votos, ressaltando a importância de um segundo voto alinhado. Para ilustrar, recordou o cenário de 2010, quando “casou o voto de Garibaldi Filho e José Agripino” e Wilma de Faria, que era apontada como favorita, acabou derrotada na eleição para o Senado.
O presidente da Femurn explicou que a opção por não disputar a Assembleia Legislativa também se deve a circunstâncias políticas na sua região. Segundo ele, o deputado estadual Gustavo Carvalho (PL) é o mais votado na região do Potengi e representa diversos prefeitos aliados, como os de São Tomé, Barcelona, Ruy Barbosa, São Paulo do Potengi, Senador Elói de Souza, São Pedro, Caiçara do Rio do Vento e Riachuelo. Babá afirmou que, se fosse disputar para deputado estadual, inevitavelmente haveria “confronto” com Gustavo, que considera um “parceiro” e “amigo”.
Ele citou que poderia ser candidato a deputado estadual caso Gustavo Carvalho tivesse sido eleito para conselheiro do Tribunal de Contas (TCE) – o que não ocorreu, pois o vitorioso foi George Soares. Babá completou que essa conjuntura acabou “fechando uma porta” e “abrindo outra” para o Senado, reforçando que as mudanças de rota em sua trajetória aconteceram de forma natural.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, chefe da diplomacia do governo Donald Trump, revogou nesta quarta-feira 13 os vistos do secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde Mozart Júlio Tabosa Sales, e de Alberto Kleiman, um ex-funcionário do governo brasileiro.
Rubio cita, como razão para a medida, o programa “Mais Médicos”, política pública criada no governo de Dilma Rousseff para suprir a carência de médicos nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades do Brasil.
Kleiman hoje é coordenador para COP-30, na Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). Antes, foi diretor de Relações Exteriores, Parcerias e Mobilização de Recursos na Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que atuava como parceira do Mais Médicos e intermediava a contratação dos médicos cubanos no Brasil. O Itamaraty disse que ainda não vai se manifestar. O Ministério da Saúde foi procurado, mas não se posicionou.
“O Departamento de Estado também está tomando medidas para revogar vistos e impor restrições de visto a vários funcionários do governo brasileiro e ex-funcionários da Opas cúmplices do esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano. O Mais Médicos foi um golpe diplomático inconcebível de ‘missões médicas’ estrangeiras”, publicou Rubio no X.