O filme Ainda Estou Aqui foi indicado a três categorias do Oscar 2025. A atriz Fernanda Torres foi indicada ao prêmio de Melhor Atriz. A produção brasileira, por sua vez, foi indicada em duas categorias: Melhor Filme e Melhor Filme Estrangeiro. O anúncio foi feito no final da manhã desta quinta-feira 23, em Los Angeles (EUA).
Fernanda Torres disputa a premiação com as atrizes Cynthia Erivo, Karla Sofía Gascón, Mikey Madison e Demi Moore. Já Ainda Estou Aqui concorre, na categoria Melhor Filme, com Anora, O Brutalista, Um Completo Desconhecido, Conclave, Duna: Parte 2, Emilia Pérez, Nickel Boys, A Substância e Wicked.
Na categoria Melhor Filme Estrangeiro, a produção brasileira disputa a premiação com A Garota da Agulha (Dinamarca), Emilia Pérez (França), A Semente do Fruto Sagrado (Alemanha) e Flow (Letônia). Fernanda Torres já havia sido premiada, no início do mês, com o Globo de Ouro de melhor atriz na categoria Drama. Esta foi a primeira vez que a premiação foi entregue a uma brasileira.
Tradição familiar. Há 25 anos, Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres, disputou a mesma categoria para a qual a filha foi indicada ao Oscar 2025 por sua celebrada atuação em Central do Brasil, de 1998. Ela não venceu, mas a produção ganhou o Globo de Ouro na categoria Melhor Filme Estrangeiro.
Tanto Ainda Estou Aqui como Central do Brasil foram dirigidos pelo cineasta Walter Salles. A cerimônia de premiação do Oscar este ano está prevista para o dia 2 de março, também em Los Angeles.
Orgulho. “Eu resolvi não assistir, inclusive, porque o meu nome é Torres, eles vão em ordem alfabética pelo sobrenome e o meu vem sempre no fim. Eu estava no meu quarto. Andrucha [marido] e Joaquim, meu filho, subiram [ao quarto] e falaram: ‘Nanda, rolou’”, disse Fernanda Torres em entrevista ao Estúdio i nesta quinta-feira 23.
Na rede social X, o presidente Lula (PT) comemorou as indicações ao Oscar 2025. “A turma de Ainda Estou Aqui já pode pedir música. Três indicações ao Oscar: Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Atriz e, olha, Melhor Filme. Quanto orgulho! Beijo para Fernanda Torres e Walter Sales”, escreveu.
O ator Selton Mello, que vive o personagem Rubens Paiva em Ainda Estou Aqui, também comemorou as indicações do longa brasileiro aos Oscar 2025. “Brasil no topo”, escreveu, em seu perfil no Instagram. Ele também postou uma foto em que aparece ao lado de Fernanda Torres e de Walter Salles.
O Governo do Rio Grande do Norte sancionou, nesta terça-feira 22, a Lei nº 12.045, que oficializa o reconhecimento do “Bordado do Seridó” como Patrimônio Cultural Imaterial e Artístico do estado. A medida valoriza a tradição artesanal da região, que é conhecida nacionalmente por sua riqueza cultural e artística. O bordado, uma das expressões mais emblemáticas do Seridó, é resultado de técnicas passadas de geração em geração e representa a identidade e o talento das comunidades locais. Agora, com o reconhecimento legal, o artesanato ganha maior visibilidade e reforça a necessidade de políticas públicas voltadas para sua preservação e incentivo.
A arte centenária ganhou destaque nacional nos últimos anos, após ser usada no vestido de casamento da socióloga Rosangela Silva, a Janja, com o presidente Lula (PT) e por vestir a delegação brasileira nas Olimpíadas de Paris.
A lei foi assinada pela governadora Fátima Bezerra (PT) e já está em vigor desde a data de sua publicação. A iniciativa busca não apenas proteger o patrimônio cultural, mas também promover o desenvolvimento econômico por meio do artesanato, uma importante fonte de renda para a região.
Na primeira sessão ordinária de 2025 do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE-RN), realizada nesta quarta-feira 22, em formato híbrido, o ex-líder do governo Fátima Bezerra (PT) na Assembleia Legislativa, agora conselheiro do TCE, George Montenegro Soares, foi sorteado como o relator das contas anuais da governadora relativas ao exercício de 2025. A sessão foi presidida pelo conselheiro Carlos Thompson Costa Fernandes e contou com a presença dos conselheiros Paulo Roberto Chaves Alves, Francisco Potiguar Cavalcante Júnior, Renato Costa Dias, Antônio Gilberto de Oliveira Jales, Antônio Ed de Souza Santana, e do conselheiro substituto Marco Antônio de Moraes Rego Montenegro. O Ministério Público de Contas foi representado pelo procurador-geral Luciano Silva Costa Ramos.
A escolha de George Soares como relator foi resultado de sorteio realizado conforme determinação do regimento interno do TCE-RN, que prevê a distribuição da relatoria das contas do chefe do Executivo estadual na primeira sessão ordinária do ano. A governadora Fátima Bezerra, que completará o último ano de seu mandato em 2025, terá suas contas analisadas pelo ex-deputado estadual, que recentemente assumiu o cargo de conselheiro no Tribunal de Contas.
Durante a sessão, foi destacado o caráter técnico e o rigor jurídico necessários para a análise das contas anuais do governo estadual. O presidente Carlos Thompson enfatizou que “os critérios para a escolha do relator respeitam as normas regimentais e asseguram imparcialidade e eficiência no acompanhamento das contas públicas”.
George Soares, que atuou por vários anos como deputado estadual e foi um aliado do governo Fátima Bezerra na Assembleia Legislativa, agora assume um papel de fiscalização e controle externo no Tribunal de Contas. Sua experiência no Legislativo e o conhecimento das políticas públicas do estado deverão contribuir para um exame técnico das contas governamentais.
Um homem de 39 anos foi preso na cidade de Pau dos Ferros, nesta quarta-feira (22). Ele foi flagrado vendendo clandestinamente gás de cozinha e contrabandeando cigarros em um estabelecimento comercial.
A prisão foi realizada por policiais civis da 53ª Delegacia de Polícia (DP) de Pau dos Ferros, que durante a ação, ainda encontraram uma arma de fogo com o suspeito, o que o fará responder ainda pela posse ilegal do equipamento.
A Polícia Civil chegou até o local a partir de uma denúncia. As diligências realizadas foram suficientes para confirmar o que havia sido denunciado, por isso a prisão em flagrante foi decretada.
Além dos crimes identificados no momento da prisão, o suspeito é investigado por possível envolvimento com o tráfico de drogas na região.
O homem foi conduzido à delegacia para os procedimentos legais e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
As prestadoras de telefonia móvel e fixa terão que enviar mensalmente à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) os relatórios referentes a chamadas recebidas, incluindo aquelas com indícios de alteração indevida de código de acesso (spoofing) nos números de telefones. Esta técnica é usada por criminosos para falsificar o número de telefone de uma ligação.
Os relatórios devem ser encaminhados pelo sistema Coleta de Dados Anatel, implementado em janeiro deste ano. O objetivo do sistema que recebe dados de originadores de chamadas indesejadas é permitir que a Anatel proteja o consumidor mais rapidamente de possíveis golpes por chamadas telefônicas.
Segundo a Anatel, o envio dos dados faz parte de um conjunto de medidas regulatórias de enfrentamento às ligações indesejadas já estabelecidas pelo órgão, com o objetivo de reduzir o incômodo aos usuários de serviços de telecomunicações no Brasil e evitar fraudes por telefone. Como resultado, houve a redução de 184,9 bilhões dessas chamadas, entre junho de 2022 e dezembro de 2024, em todo o país.
Relatórios
Pela determinação, as entidades do setor de telecomunicações devem enviar os relatórios todo dia 15 de cada mês ao sistema que coleta dados para a Agência.
A estimativa é que as informações permitam que a Anatel monitore sistematicamente a origem de ligações irregulares, constate as irregularidades e acompanhe o cumprimento das medidas cautelares já expedidas, como a suspensão de usuários ou de empresas que cometem fraudes ou abusos.
A Anatel estabelece às prestadoras de telefonia móvel e fixa que, ao receberem as chamadas indesejadas irregulares, notifiquem as prestadoras de origem da ligação indesejada.
Além disso, as empresas receptoras das chamadas devem informar à Anatel dados como: data, horário das ligações, identificação das prestadoras de origem das chamadas indesejadas; data em que as infrações foram cometidas; proporções de chamadas com números falsos em relação ao total de chamadas recebidas e, quando for o caso, os tipos e prazo de suspensão de serviços.
A medida prevê que os envolvidos nas origens dessas chamadas irregulares sejam multados e até suspensos. As empresas de telefonia móvel e fixa que descumprirem as regras estão sujeitas a multas de até R$ 50 milhões.
Quando os originadores das chamadas estiverem relacionados a golpes ou fraudes envolvendo uso de nome de instituição financeira, as informações serão enviadas às autoridades de segurança pública.
A Polícia Federal concluiu que o então ministro da Justiça Anderson Torres determinou e mudou o planejamento das forças de segurança no segundo turno das eleições de 2022 para favorecer o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).
Em 474 páginas, no relatório sob sigilo obtido pela CNN, os investigadores detalham ordens, reuniões, viagem e mensagens de Torres à sua equipe, tanto no Ministério da Justiça, quanto na Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal, subordinadas ao MJ.
“Embora tenha afirmado em suas declarações que ‘os planejamentos operacionais em questão eram apresentados com autonomia pelas instituições’, Anderson Gustavo Torres determinou, fixando prazo de 48 horas, para que sua equipe procedesse à alteração do planejamento elaborado pela Polícia Federal sem qualquer embasamento técnico ou fático que justificasse tais alterações”, conclui a PF no documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Os planos operacionais, à época, no âmbito da Polícia Federal, foram elaborados pelas Delinsts (Delegacias de Defesa Institucional), que são especializadas em eleições. No entanto, a PF aponta ordem de mudanças vinda do MJ.
“A equipe de Anderson Torres, no processo de alterar o planejamento da PF e impor sua vontade, sequer fez contato com tais delegacias para troca de informações”, diz a PF.
A informação é corroborada pela então chefia da PF na Bahia, que destacou em depoimento como teria sido a ordem. “Considerando a determinação da Coordenação das eleições e, inclusive, com contato direto partindo de servidores do MJ da época, partimos para alteração do planejamento, de forma urgente, para cumprir a determinação de encaminhamento em missão e engajamento de efetivo maior do que no primeiro turno.”
O servidor apontou também que “as ocorrências registradas no primeiro turno não justificavam o incremento”. Esse é o ponto argumentado por Torres desde quando começou a ser investigado. Sustentou que o efetivo maior seria para impedir compra de votos.
A PF na Bahia, porém, ressaltou no processo que “não seguiu sugestões apresentadas pelo MJ e só encaminhou equipes para cidades do interior cujas populações e relevância regional justificavam contar com uma equipe da polícia federal mais próxima fisicamente”
O relatório final da PF sobre as blitze da PRF nas eleições também destaca que dias antes do 2º turno das eleições presidenciais, Anderson Torres convocou reunião com os atores que detinham, segundo a PF, “os instrumentos para executar, na prática, a sua vontade, e afirmou qual era ela”.
Seriam eles: diretores da PF e PRF, diretores de intelitência da PF e PRF, diretores de operações e combate ao crime da PF e PRF e seus diretores de operações e inteligência do Ministério da Justiça.
O documento ainda aponta a viagem de Torres à Bahia às vésperas das eleições e que teria levado o novo planejamento feito por sua equipe.
“Consenso que após essa reunião o superintendente [da Bahia] recebeu uma planilha elaborada sob o comando de ANDERSON TORRES, alterando o planejamento originalmente feito pela equipe especializada local, votos e que essa alteração efetivamente foi realizada pela PF na Bahia em cumprimento à sua ordem”.
A Polícia Federal reforça, ainda, que as defesas de Marília Alencar [ex-diretora de inteligência] e de Leo Garrido de Salles Meira foram incisivas em afirmar que suas atuações na alteração do planejamento da Polícia Federal se deram por ordem de Anderson Torres.
“Marília também relata que havia expectativa, por parte do ministro, para que a Divisão de Inteligência elaborasse um relatório que indicasse a relação do Partido dos Trabalhadores PT com facções criminosas, o que não foi possível de se concretizar porque os dados não apontavam nesse sentido”.
Anderson Torres foi indiciado em agosto do ano passado pela PF neste inquérito juntamente com Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, e quatro delegados da Polícia Federal que trabalhavam no Ministério da Justiça. Em dezembro passado, após o fim das diligências e novos depoimentos, este relatório final foi enviado ao Supremo.
A CNN procurou a defesa de Torres sobre a conclusão do relatório e aguarda retorno.
Torres declarou, em depoimento, que não deu nenhuma ordem à equipe de fazer alterações no planejamento da Polícia Federal, “tampouco que apresentasse qualquer documento para a Polícia Federal”.
As enchentes no Rio Grande do Sul, a seca na região amazônica e outros eventos climáticos no Brasil afetaram ao menos 1,1 milhão de estudantes em 2024, segundo dados da Unicef (Fundo das Nações Unidas para Infância).
Ao R7, o especialista em clima e meio ambiente da organização Danilo Moura entende que o Brasil precisa adaptar as estratégias climáticas para garantir o melhor funcionamento e andamento de serviços públicos essenciais, como escolas, em crises ambientais.
“O clima mudou, e as estratégias para garantir segurança e funcionamento de equipamentos essenciais, como escolas, precisam mudar junto. Mesmo que a gente cumpra todos os compromissos internacionais que o Brasil assumiu e que outros países assumiram, a gente tem décadas pela frente, e eventos extremos vão se tornar mais frequentes e intensos. Você precisa ter políticas climáticas que reconheçam esse cenário e que preparem os serviços públicos essenciais para lidar com esse clima alterado”, disse.
O especialista cita que deve haver uma melhora na infraestrutura das escolas, atualização de protocolos e o desenvolvimento de um sistema educacional flexível o suficiente para manter jovens vinculados ao ensino.
No cenário global, ao menos 242 milhões de estudantes, em 85 países, sofreram impactos na vida escolar por eventos climáticos extremos, incluindo ondas de calor, ciclones tropicais, tempestades, inundações e secas. De acordo com o relatório, o Sul da Ásia foi a região mais prejudicada, com 128 milhões de estudantes afetados, enquanto na Ásia Oriental e no Pacífico o número chegou a 50 milhões.
“Globalmente, os sistemas educativos já estavam falhando com milhões de crianças. A falta de professores qualificados, as salas de aula sobrelotadas e as diferenças na qualidade e no acesso à educação têm criado, há muito tempo, uma crise de aprendizagem que os riscos climáticos estão exacerbando”, diz o Unicef.
Moura aponta ainda que, normalmente, as mudanças climáticas reforçam todas as estruturas de desigualdade já existentes. “São as pessoas menos responsáveis pela crise, como crianças e adolescentes, que são mais afetadas. Da mesma forma, quando você olha globalmente, são os países menos responsáveis pela crise climática que são mais impactados”, completou.
Segundo o porta-voz do Unicef, isso ocorre pelo fato de os países mais pobres terem menos recursos para se adaptar e proteger dos impactos climáticos. O estudo mostra que quase 74% dos estudantes afetados no ano passado estavam em países de rendimento baixo e médio-baixo. Entretanto, também foram registrados impactos em outras nações, como Itália e Espanha, afetadas por chuvas torrenciais e inundações.
Estados Unidos deixam o Acordo de Paris O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto para retirada do país do Acordo de Paris, tratado internacional que determina que os países envolvidos invistam em medidas de combate à mudança climática, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa para manter o aquecimento global abaixo dos 1,5ºC.
Para Moura, a saída do país do acordo preocupa, principalmente por ser a maior economia mundial e pela alta emissão de gases de efeito estufa. “A ausência dos Estados Unidos cria um desafio para o regime climático global e obviamente cria um desafio para qualquer tentativa de movimento global para acelerar a transição energética”, disse.
Apesar disso, o especialista explica que aspectos derivados de tecnologias sustentáveis vão continuar em uso no país, mesmo ele estando fora do tratado. Por questões econômicas e políticas, é possível que a energia solar e eólica continuem crescendo nos EUA, por serem fontes mais baratas de energia.
“O sistema fica fragilizado, mas o processo de enfrentamento às mudanças climáticas não vai parar e não pode parar. Ele tem outras forças que vão empurrá-lo para frente, como já ocorreu no passado”, concluiu.
Ano mais quente O ano de 2024 foi o mais quente registrado no país desde 1961, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). A média das temperaturas ficou em 25,02°C, sendo 0,79°C acima da média histórica de 1991/2020.
“Após análise dos desvios de temperaturas médias anuais do Brasil desde 1961 a 2024, o Inmet verificou uma tendência de aumento estatisticamente significativo das temperaturas ao longo dos anos, que pode estar associada à mudança no clima em decorrência da elevação da temperatura global e mudanças ambientais locais”, apontou o instituto.
De acordo com o serviço europeu de mudança do clima Copernicus, a temperatura média global do planeta no ano passado ultrapassou pela primeira vez a marca de 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais. Segundo a instituição, a temperatura média global ficou 1,6°C mais quente se comparada ao período de 1850-1900.
Prejuízos por seca Por 24 anos, a estiagem e a seca foram os desastres climatológicos que mais afetaram e causaram prejuízos no Brasil. Entre 2000 e 2023, os fenômenos geraram danos de ao menos R$ 359 bilhões no setor privado e de R$ 32 bilhões na área pública, totalizando R$ 391 bilhões, além de atingir 110 milhões de brasileiros, segundo um levantamento feito pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.
Segundo os números, o prejuízo anual pela falta de chuva é estimado de R$ 16 bilhões. Rio Grande do Sul, Ceará, Mato Grosso, Bahia e Paraíba estão entre os estados mais afetados.
O levantamento mostra que, no setor privado, a agricultura foi a área com maiores prejuízos, chegando a R$ 258 bilhões no período. Ainda no agronegócio, a pecuária também registrou danos consideráveis, com R$ 84 bilhões. No Brasil, o setor representa aproximadamente 25% do PIB (Produto Interno Bruto) — a soma de todos os bens e serviços finais produzidos pelo país.
Em relação ao prejuízo público, o abastecimento de água foi o mais afetado, registrando um rombo de R$ 30 bilhões, o equivalente a 94,44% de todo o dano do governo. Em alguns anos, o levantamento não incluiu informações de todos os estados. Dessa forma, podem existir danos que não foram calculados.
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A Aura Minerals acaba de embarcar 40 profissionais da unidade Borborema para os estados de Tocantins e Mato Grosso. Os colaboradores, que também são alunos da Escola de Operadores de Mineração, uma parceria entre a Aura Minerals e a Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do Rio Grande do Norte (FUNCERN), realizarão visitas técnicas nas unidades Apoena (MT) e Almas (TO) para ampliar seus conhecimentos técnicos e trocar experiências como forma de se prepararem para o início da operação do Projeto Borborema, previsto para o primeiro trimestre de 2025. A parceira oferece treinamento teórico e prático, buscando integrar homens e mulheres ao mercado de trabalho com qualificação de excelência. Este projeto reafirma o compromisso da Aura com a valorização da comunidade, a geração de oportunidades e o fortalecimento da economia local.
A iniciativa tem o objetivo capacitar os profissionais de Currais Novos (RN) e reforça o compromisso da companhia com a formação de mão de obra qualificada e a promoção de oportunidades de aprendizado, alinhada aos valores de gestão ética e inovação que permeiam a cultura Aura360. A viagem dará oportunidade para que os profissionais vivenciem o dia a dia de uma unidade que já está em operação, conhecendo de perto as tecnologias, processos e práticas adotadas nessas unidades.
Divididos em dois grupos de 20 pessoas, os participantes do intercâmbio desembarcaram nos municípios de Pontes e Lacerdas (MT) e Almas (TO), para uma programação que inclui workshops, visitas guiadas e interação direta com profissionais experientes do setor. Essa troca permitirá que os colaboradores ampliem seus horizontes, adquiram novas habilidades e compreendam como os valores da Aura se aplicam em diferentes contextos operacionais. A ação é também uma maneira da Aura valorizar seus profissionais e levar excelência para a unidade de Currais Novos.
O intercâmbio, além de favorecer os profissionais a partir do processo de aprendizagem, busca trazer ainda mais eficiência para o início da operação em Borborema. Além disso, a iniciativa é uma forma de promover a integração entre as unidades da Aura no país, permitindo que as melhores práticas sejam disseminadas por toda a organização, o que contribui diretamente para o aprimoramento técnico e operacional em escala global.
“Essa é uma oportunidade dos profissionais aplicarem o que aprendem no curso; vivenciarem diferentes contextos operacionais; e retornarem com experiências enriquecedoras que impactarão suas trajetórias e o desempenho da nossa operação como um todo”, destaca Max Delfino, Gerente RH, Comunicação e Comunidades na unidade de Borborema. “Além disso, a ação reforça o papel da Aura em promover o aprendizado contínuo e incentivar a colaboração entre suas equipes, garantindo excelência e inovação em suas atividades”, conclui.
Na manhã desta quinta-feira (23), a vice-prefeita de Currais Novos, Milena Galvão, recebeu o vereador Lucieldo Silva (PSDB) para tratar da solicitação de um curso de capacitação para cuidadores de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras necessidades especiais nas escolas públicas do município. Durante o encontro, Lucieldo entregou um ofício formalizando o pedido e reforçou a importância da iniciativa.
A vice-prefeita Milena comprometeu-se a lutar pelo pleito, buscando uma parceria com a Escola da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. “Esse é um tema de extrema importância. Vamos trabalhar juntos para viabilizar essa capacitação, garantindo mais suporte às crianças e suas famílias. Encaminharei este pleito junto à Escola da Assembleia”, afirmou Milena.
Lucieldo Silva, que também é autor do Projeto de Lei sobre o uso do colar do girassol — um instrumento auxiliar para identificação de pessoas com autismo —, destacou a necessidade do curso.
“Esse curso é fundamental para garantir que as crianças recebam o cuidado e o acolhimento adequados no ambiente escolar. A inclusão deve ser uma prioridade, e essa capacitação é o primeiro passo para isso”, declarou o vereador.
“O encontro foi uma oportunidade valiosa para discutir as demandas atuais do nosso município e refletir sobre o futuro do Rio Grande do Norte” Disse G Charles.
Durante o almoço, o senador compartilhou sua visão sobre os desafios que enfrentamos e as oportunidades que podemos aproveitar para promover o desenvolvimento da nossa região. A conversa foi rica em ideias e sugestões, abordando temas como infraestrutura, saúde, educação e turismo. A paixão do senador pelo nosso estado é evidente, e sua disposição para ouvir e dialogar com os cidadãos é inspiradora.
Além das questões políticas, o ambiente descontraído e acolhedor do encontro permitiu que todos os presentes compartilhassem suas experiências e perspectivas. Foi um momento de construção coletiva, onde ideias foram trocadas e novas propostas começaram a ganhar forma.
Acredito que, juntos, podemos contribuir para um Rio Grande do Norte mais forte e próspero. Agradeço ao senador Rogério Marinho pela hospitalidade e pela abertura ao diálogo. Que possamos continuar trabalhando em conjunto para transformar nossos desafios em oportunidades! O ex-Prefeito Zé Lins também esteve presente no almoço com outras diversas autoridades.
O RN encerrou 2024 com alta de 0,63% no número de inadimplentes em comparação com dezembro do ano anterior, segundo dados do SPC Brasil e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Apesar de leve, o crescimento ficou acima da média do Nordeste, que teve queda de 0,04%, e abaixo da nacional, que apresentou alta de 1,92%. O levantamento aponta também que a dívida média é de R$ 4.342,21 e quase metade (45,4%) tem dívidas de até R$ 1 mil. As entidades não divulgaram números absolutos.
Apesar do aumento anual, o número de inadimplentes no estado caiu 0,40% entre novembro e dezembro, o que sugere que parte dos consumidores conseguiu quitar algumas dívidas no período de maior fluxo econômico do ano. No entanto, a inadimplência segue como um desafio para a economia local, impactando tanto o poder de compra das famílias quanto o desempenho do comércio e de outros setores. De acordo com o economista Helder Cavalcanti Vieira, os resultados refletem o impacto do consumo sazonal. “Foi a chegada do 13º salário, algumas promoções que incentivam as pessoas a comprar, além do crescimento do PIB e do emprego, especialmente os temporários. Isso gerou uma elevação no consumo. Muitas pessoas acabam assumindo compromissos além do que podem pagar”, disse.
A pesquisa revelou que a faixa etária com maior participação entre os inadimplentes no RN é a de 30 a 39 anos, que representa 25,41% do total. O dado reflete uma etapa da vida em que os compromissos financeiros, como financiamentos, consumo familiar e investimentos pessoais, são mais frequentes. Em relação ao gênero, as dívidas são distribuídas de forma relativamente equilibrada, com 52,60% das devedoras sendo mulheres e 47,40%, homens.
Para Helder Cavalcanti, o contraste entre o valor médio e o percentual de dívidas menores reflete as diferenças no acesso ao crédito. “Algumas pessoas têm uma margem de crédito limitada e se endividam dentro dessa capacidade. Já quem tem acesso a limites maiores, como cartões de crédito ou empréstimos, também tende a comprometer sua renda. Isso se estende a todas as classes, porque falta na nossa cultura a prática da educação financeira.”
Ainda segundo os dados da pesquisa, 31,02% dos consumidores tinham dívidas de até R$ 500 em dezembro, e o tempo médio de atraso das contas chega a 28,6 meses. A maior concentração de inadimplência (42,77%) está entre aqueles com atraso de 1 a 3 anos. O setor bancário lidera com 70,52% das dívidas em dezembro de 2024. Isso inclui financiamentos, empréstimos e uso de cartões de crédito, que são frequentemente utilizados para suprir demandas de consumo imediato, mas podem se transformar em inadimplência caso os consumidores não consigam equilibrar os gastos.
A alta na inadimplência traz reflexos preocupantes para a economia potiguar, segundo Helder Cavalcanti. “O endividamento reduz o poder de compra das pessoas, comprometendo o comércio nos meses seguintes. Terminado dezembro, vem janeiro com IPTU, IPVA, matrícula escolar, material escolar. Quem gastou mais do que devia no fim do ano não consegue cumprir esses compromissos”, analisa. “Esse comportamento de gastar mais do que se recebe compromete a saúde financeira e emocional das famílias. Isso pode levar a divórcios e até casos extremos, como suicídios, tudo fruto da ausência de uma educação financeira para todos”, alertou.
A cada dez, quatro estão endividados
O Indicador de Inadimplência divulgado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (41,51%) estavam negativados em dezembro de 2024, o que representa 68,49 milhões de consumidores. Em comparação com dezembro de 2023, o percentual de inadimplentes do Brasil teve crescimento de 1,92% em dezembro de 2024. Na passagem de novembro para dezembro, o número de devedores caiu 0,27%.
“A inadimplência se mantém em patamares altos, o que reflete a dificuldade dos consumidores em manter todas as contas com o pagamento em dia. Chama a atenção o endividamento com os setores de bancos, que concentram 64% das dívidas. Esta dinâmica sugere que o planejamento financeiro de 2025 deve priorizar a renegociação de dívidas, especialmente aquelas com altas taxas de juros, além da construção de um fundo de emergência”, diz o presidente da CNDL, José César da Costa.
O Governo do Rio Grande do Norte fez um apelo nesta quarta-feira 22 para que os profissionais ligados à Cooperativa Médica (Coopmed) suspendam a paralisação. Ontem, médicos interromperam procedimentos de alta e média complexidade via SUS em seis hospitais de Natal: Liga Contra o Câncer, Rio Grande, Paulo Gurgel, Memorial, Hospital do Coração e Varela Santiago.
A paralisação abrange cerca de 160 profissionais cooperados, que realizam procedimentos como cirurgias cardíacas, pediátricas, oncológicas, ortopédicas e hemodinâmica.
A causa é um atraso no pagamento de parcelas de um acordo fechado entre Coopmed e Governo do Estado.
Uma reunião aconteceu nesta quarta-feira para discutir o assunto. Participaram do encontro representantes das secretarias estaduais de Saúde (Sesap) e Fazenda (Sefaz) e da Coopmed, além de representantes do Ministério Público (MPRN).
Durante a reunião, o governo descreveu as dificuldades financeiras enfrentadas e reforçou que só pode efetuar o pagamento no dia 10 de fevereiro. Segundo o governo, este foi o único atraso dentro desse acordo de pagamento.
Na noite desta quarta-feira, a Coopmed realizou uma assembleia com seus profissionais para discutir o assunto. De acordo com Luís Eduardo Barbalho, diretor financeiro da cooperativa, os médicos apresentaram questionamentos, que deverão ser dirimidos em uma nova reunião nesta quinta-feira 23. A depender da resposta, a paralisação poderá ser encerrada.
TERCEIRIZADOS. Nesta quarta-feira, outra paralisação de profissionais afetou os serviços de saúde do Estado. Terceirizados que atuam no Hospital Walfredo Gurgel cruzaram os braços por falta de pagamentos. Eles são ligados à empresa JMT.
Entre os trabalhadores estão profissionais de nutrição, vigilância, maqueiros e serviços de lavanderia e higienização. Nesta quarta, eles realizaram um protesto em frente à unidade, localizada na Avenida Salgado Filho, em Natal.
De acordo com os terceirizados, o movimento foi motivado pelo atraso nos salários e no pagamento de quatro meses de vale-alimentação, responsabilidade do Governo do Estado.
Em nota, o Governo do Estado informou que está dialogando com as empresas prestadoras de serviços terceirizados para fazer os repasses necessários e cumprir com os compromissos assumidos ainda no mês de janeiro.
O ex-senador e ex-governador José Agripino Maia, líder do União Brasil no Rio Grande do Norte, defende a junção de nomes de centro e direita em prol de um projeto para as eleições de 2026. Em entrevista exclusiva ao AGORA RN, Agripino afirma que é preciso colocar o “interesse do Estado” acima de “ambições pessoais”, para formar uma chapa competitiva.
Sobre o próximo governador, Agripino declara que precisará ser alguém com “coragem” de tomar medidas em busca de um maior equilíbrio fiscal do Estado – que convive há anos com dificuldade para pagar até salários de servidores.
O grupo de centro e direita tem, atualmente, nomes como os senadores Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valentim (Podemos), o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), e o ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos). O líder do União Brasil no Estado defende que o candidato a governador desse grupo seja definido através de uma pesquisa de intenção de votos. Ele se coloca à disposição para ajudar na articulação, garantindo que não será candidato a nada.
Questionado sobre a senadora Zenaide Maia (PSD), que tem sido descartada por lideranças de centro e direita, Agripino afirmou que há um canal de diálogo aberto, e que é possível construir uma aliança envolvendo a líder do PSD no RN.
Confira a entrevista na íntegra:
AGORA RN – O senhor tem sido um defensor da união das forças de centro. Acredita que isso será possível nas eleições de 2026 no Rio Grande do Norte?
JOSÉ AGRIPINO – Aqui em Natal, o prefeito Paulinho Freire ganhou a eleição com o centro, a direita e a extrema-direita. É um exemplo para a gente seguir, para a gente observar bem. Se a direita e o centro tiverem maturidade política, repetirão aquilo que fizeram na eleição de Natal e se unirão para disputar o Governo do Estado e ganharão. Eu não tenho nenhuma dúvida de que ganharão. O que é preciso é que as ambições pessoais sejam colocadas abaixo do interesse do Estado, para que a gente possa formar uma chapa de pessoas com competência, com capacidade política para enfrentar as dificuldades políticas que toda mudança envolve.
AGORA RN – Qual perfil o senhor acredita que o próximo governador do Rio Grande do Norte deve ter?
JOSÉ AGRIPINO – Não se vai consertar o estado do Rio Grande do Norte sem promover o equilíbrio fiscal. É preciso que o centro se una com um candidato que tenha coragem de fazer as mudanças que o equilíbrio fiscal do Estado exige e precisa.
AGORA RN – O senhor vê esses atributos entre os nomes postos na disputa, tais como os senadores Rogério Marinho e Styvenson Valentim, o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, e o ex-prefeito de Natal Álvaro Dias?
JOSÉ AGRIPINO – No campo da centro-direita, há uma quantidade bastante expressiva de bons candidatos com capacidade de ganhar eleição. O que é preciso é que esse elenco de bons candidatos faça uma aliança, e que monte uma chapa. Nós temos muito mais nomes do que o campo da esquerda, muito mais. Enquanto eles têm dificuldade até de encontrar um candidato competitivo, do lado de cá nós temos vários candidatos competitivos. O nosso desafio é fazer com que esses candidatos que são competitivos se unam em nome do interesse do Estado. É preciso pensar no interesse do Estado, que há muito tempo não sai do canto. É preciso se reinventar, se refazer, a começar pela reconstrução de um equilíbrio fiscal.
AGORA RN – Qual será o seu papel nesse processo?
JOSÉ AGRIPINO – Eu não sou candidato a nada, mas eu vou fazer o possível pelo trabalho de articulação. Minha tarefa é esta: tentar unir um grupo que é capaz de ganhar eleição. Há espaço para muita gente. Tem uma vaga de governador, uma vaga de vice-governador, duas vagas de senador, quatro vagas de suplente de senador e toda uma chapa de deputados federais.
AGORA RN – Qual deve ser o critério para a montagem da chapa?
JOSÉ AGRIPINO – Por que não fazer uma pesquisa num período em que eles atuem? Eu advogo pela realização de uma pesquisa de opinião pública feita por um instituto que eles entendem ser de credibilidade, no período em que eles julgarem conveniente. Se eles toparem esse critério, nós teremos encontrado o caminho da confluência, pela via da sensatez. Ou seja, vai ser candidato quem tiver melhor chance de ganhar, para governador, para vice, para senador, etc.
AGORA RN – O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, tem despontado como alternativa para a disputa do Governo do Estado. Como o senhor avalia o nome dele?
JOSÉ AGRIPINO – Allyson é uma boa novidade na política do Estado. Um prefeito que se elege com 78% dos votos de uma cidade com quase 200 mil eleitores não é uma figura qualquer. É uma figura singular. Isso nunca houve na história de Mossoró. Ele tem legitimidade, se quiser, para pleitear (a cadeira de governador). Quem vai dizer se ele é o preferido do grupo para ganhar a eleição é a pesquisa que eu vou propor. A definição vai ser eleitoral, muito mais do que política. Política é o arranjo da aliança. A definição da eleição é pelo eleitor, e o eleitor vai se manifestar em uma pesquisa de preferência.
AGORA RN – A senadora Zenaide Maia pode participar desses diálogos?
JOSÉ AGRIPINO – Zenaide é uma pessoa que transita bem entre as nossas lideranças? Entre muitas delas, sim. Ela tem arestas conosco? Nenhuma. O esposo dela, Jaime Calado, na eleição agora de São Gonçalo do Amarante, teve o apoio do União Brasil. Foi uma disputa acirrada entre ele e o PT. Significa um alinhamento automático? Não. Mas significa um desarmamento de espíritos e uma perspectiva de conversa. Existe um campo de diálogo com a assinatura Zenaide? Existe agora? Está feita uma aliança? Claro que não. As conveniências vão ainda ditar os rumos.