A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) realiza nesta quinta (23) e sexta-feira (24) mais uma edição do programa Em Ação, desta vez no município de Parnamirim. A estrutura está montada na Escola Municipal Professora Alzelina de Sena Valença, no bairro Rosa dos Ventos, oferecendo uma ampla gama de serviços gratuitos de saúde, cidadania, educação e assistência social à população. O evento é uma iniciativa da Assembleia em parceria com a Prefeitura de Parnamirim. O presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), destacou a importância de mais uma edição do programa chegar a um município que tem se destacado pelo crescimento e relevância no Estado.
“É uma alegria muito grande ver o Em Ação chegar a Parnamirim, hoje o segundo maior município do Rio Grande do Norte. A cidade tem uma gestora que conhece de perto as dificuldades do dia a dia e que aposta na educação e na saúde como caminhos de transformação. A Assembleia se soma a esse esforço, trazendo atendimentos de grande importância, com 12 especialidades médicas e ações que ajudam a reduzir filas e facilitar o acesso da população aos serviços de que mais precisa. É um momento de alegria, de ver nossos servidores e parceiros servindo com dedicação e acolhendo quem mais precisa”, afirmou Ezequiel.
‘A prefeita de Parnamirim, Professora Nilda Cruz, agradeceu a presença do Legislativo estadual e ressaltou o impacto das ações para os moradores. “Receber o Em Ação é motivo de gratidão. A Assembleia Legislativa, na pessoa do presidente Ezequiel Ferreira, tem feito muito não só por Parnamirim, mas por todo o Rio Grande do Norte. Trazer esses serviços gratuitos fortalece a assistência que já prestamos à nossa população. São atendimentos que fazem toda a diferença na vida das pessoas”, afirmou.
O vereador Professor Ítalo Siqueira, um dos articuladores da chegada do programa ao município, destacou a importância da parceria. “Parnamirim é uma cidade grande e diversa, e essa região da Rosa dos Ventos concentra muitos bairros ao redor. Ter o Em Ação aqui é levar serviços de saúde, cidadania e educação diretamente para quem mais precisa. Só temos a agradecer à Assembleia e ao deputado Ezequiel por mais essa parceria com o nosso povo”, disse.
Durante os dois dias, a população terá acesso a consultas médicas em 12 especialidades, entre elas cardiologia, pediatria, ginecologia, dermatologia, ortopedia, endocrinologia e psiquiatria. Também serão oferecidos atendimentos com nutricionistas, fonoaudiólogos e farmacêuticos, além de exames de ultrassonografia, triagens, aferição de pressão arterial e testes de glicemia.
Na área de cidadania, estão sendo ofertados serviços como emissão de documentos, corte de cabelo, esmaltação e design de sobrancelhas, além de orientações do Procon e do Sine. A Escola da Assembleia participa com atividades educativas, palestras e dinâmicas voltadas aos estudantes da rede pública.
O programa Em Ação é coordenado pela Diretoria de Políticas Complementares da ALRN e simboliza o compromisso da Assembleia Legislativa com a descentralização dos serviços públicos e a aproximação com a sociedade potiguar.
A Prefeitura Municipal de Currais Novos, por meio do processo administrativo nº 4.527/2025, realizou no último dia 21 de outubro de 2025, às 9h, a licitação para contratação de empresa especializada em serviços de pavimentação e obras complementares em quatro importantes ruas do município.
Serão contempladas as seguintes vias:
Rua Francisco Batista – Bairro Gilberto Pinheiro
Rua Kerginaldo Ferreira – Bairro Paizinho Maria
Rua Luiz Batista – Bairro Gilberto Pinheiro
Rua Luiz Ferreira Sobrinho – Bairro Gilberto Pinheiro
Os recursos para a execução das obras são provenientes de transferência especial da Emenda Parlamentar nº 202444740006, de autoria do Deputado Federal Sargento Gonçalves, registrada no Plano de Ação nº 09032024-069982, vinculado ao Programa nº 09032024.
A destinação da emenda foi possível graças à articulação do vereador G Charles, que tem se destacado pela busca de investimentos e melhorias estruturais para Currais Novos, especialmente voltadas aos bairros que mais necessitam de infraestrutura urbana.
“Esta é uma conquista que demonstra o resultado do trabalho conjunto e do compromisso com o desenvolvimento da nossa cidade. A pavimentação dessas ruas vai representar mais dignidade, valorização dos bairros e qualidade de vida para os moradores”, destacou o vereador G Charles.
O parlamentar ressaltou ainda que seguirá acompanhando todas as etapas do processo, desde a licitação até a execução das obras, para garantir que os recursos sejam aplicados de forma eficiente e transparente.
O Instituto Vicente Lenilson, em parceria com a Secretaria Municipal de Esporte de Currais Novos e o IFRN – Polo Currais Novos, realizou mais uma importante ação de incentivo ao esporte local: a entrega dos kits esportivos aos jovens atletas do projeto.
Foram beneficiadas 30 crianças neste ano, que receberam mochilas, tênis, sapatilhas, shorts e camisetas — itens essenciais para a prática esportiva e para o fortalecimento da participação em atividades físicas de forma segura e motivadora.
Segundo o colaborador Adriano Ferreira, o projeto tem alcançado resultados expressivos, promovendo inclusão social e incentivando hábitos saudáveis entre os jovens. O Instituto Vicente Lenilson reforça seu agradecimento à Secretaria de Esporte e ao IFRN pelo apoio contínuo, e a todos os colaboradores que tornam esse projeto uma realidade.
O desembargador Claudio Santos, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, deferiu nesta quarta-feira (22) pedido de tutela recursal apresentado pelo vereador Iron Lucas de Oliveira Júnior, suspendendo os efeitos da decisão da Câmara Municipal de Jardim do Seridó que havia determinado o afastamento temporário do parlamentar por 15 dias.
Na decisão, o magistrado reconheceu a existência de indícios de irregularidades no processo administrativo instaurado pela Casa Legislativa, que teria desrespeitado o rito previsto no Decreto-Lei nº 201/1967. Segundo o relator, o afastamento poderia causar “danos irreparáveis e de difícil reparação” ao vereador e à representatividade do eleitorado, além de não se justificar diante da natureza dos fatos apurados.
O caso teve origem em uma representação contra o vereador por suposta quebra de decoro parlamentar, relacionada à divulgação de informações em redes sociais. No entanto, o Ministério Público já havia arquivado a investigação por entender que a conduta não configurava ato de improbidade.
Com a decisão, Iron Lucas reassume imediatamente o exercício do mandato até que a Primeira Câmara Cível do TJRN julgue o mérito do agravo de instrumento.
O governador Elmano de Freitas (PT) declarou que o ex-ministro Ciro Gomes, filiado ao PSDB nesta quarta-feira (22), “virou namorado do bolsonarismo”. A declaração ocorreu em Brasília, após reunião com os ministros dos Transportes, Renan Filho, e da Fazenda, Fernando Haddad.
Questionado pela imprensa se Ciro seria um representante do bolsonarismo no Estado, por conta da aproximação com aliados do ex-presidente, o petista relembrou a disputa eleitoral do ano passado, quando André Fernandes (PL) disputou voto a voto com Evandro Leitão (PT).
“Eu posso dizer que ele já se abraçou com André Fernandes no segundo turno em Fortaleza. Então, quem apoiou André Fernandes no segundo turno em Fortaleza no mínimo virou namorado do bolsonarismo“, declarou.
Filiação
Ciro Gomes se filiou ao PSDB sob as bênçãos do ex-senador Tasso Jereissati (PSDB), mas também recebeu apoio no evento de lideranças do PL, como o deputado federal André Fernandes, os deputados estaduais Alcides Fernandes, Dra. Silvana, além de nomes do União Brasil, como Capitão Wagner, que é presidente estadual da legenda.
Apesar da filiação, Ciro ainda não declarou se será candidato a governador em 2026, embora aliados alimentem essa expectativa para o pleito eleitoral do ano que vem, que terá Elmano buscando a reeleição.
Um adolescente de 16 anos foi apreendido pela Polícia Militar em Caicó, na região Seridó do Rio Grande do Norte, nessa quarta-feira (22). Segundo a PM, ele tentou matar o seu pai com uma faca durante uma discussão.
A guarnição relatou que o jovem estava em uma discussão acalorada com sua irmã e, durante a intervenção do pai, ocorreu o ataque.
A vítima foi socorrida ao hospital, e o adolescente foi encaminhado à Delegacia de Polícia (DP).
Uma nova portaria da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Norte (Sefaz-RN) altera a forma de arrecadação do ICMS para empresas beneficiárias do Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do RN (Proedi), assim como para atacadistas e centrais de distribuição que usufruem de benefícios fiscais. A partir de outubro, essas empresas deverão pagar 50% do imposto antes mesmo de realizar as vendas. Com isso, a entrada de cerca de R$ 30 milhões nos cofres públicos será antecipada. Para o setor produtivo, a medida pode prejudicar a geração de empregos, investimentos e fluxo de caixa.
Conforme a secretaria, o objetivo é ajustar o fluxo de receitas sem aumentar o valor do imposto. O Governo também informou que, caso não fosse implementada a antecipação, poderiam ser revistos benefícios fiscais concedidos pelo Estado. O valor pago antecipadamente será compensado integralmente no recolhimento do dia 15 de novembro. Além disso, as empresas devem quitar até 28 de outubro 50% do imposto devido no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador. O descumprimento do prazo pode acarretar a aplicação de multas e juros.
Na prática, se uma companhia recolheu R$ 100 mil de ICMS em setembro, deverá pagar até 28 de outubro R$ 50 mil — equivalente a 50% do valor devido no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador. Esse montante será integralmente abatido do imposto a ser recolhido em 15 de novembro, referente às operações de outubro.
Em nota enviada à Tribuna do Norte, a pasta esclarece que a portaria “é uma medida que visa adequar o fluxo de receitas do estado e que alcança somente as empresas que usufruem de benefícios fiscais, como as beneficiárias do PROEDI e dos regimes especiais de atacadistas e centrais de distribuição”.
O presidente da FIERN, Roberto Serquiz, criticou a decisão, afirmando que a antecipação compromete diretamente o fluxo de caixa das empresas e não contribui para a melhoria do ambiente de negócios. “A antecipação compromete diretamente o fluxo de caixa das empresas, justamente em um cenário que exige liquidez para manter investimentos e empregos”, disse.
O Proedi concede descontos no ICMS para empresas quando se instalam ou desejam ampliar suas instalações no território potiguar. O benefício fiscal é voltado tanto para novos empreendimentos industriais quanto para aqueles já existentes no estado. Segundo Serquiz, a portaria deixa o sistema jurídico mais frágil. “Altera a previsibilidade do PROEDI — que é um de seus pilares fundamentais — fragilizando a segurança jurídica e afetando a confiança dos empreendedores nas políticas de incentivo do Estado”, ressaltou.
O dirigente destaca ainda que o planejamento financeiro das empresas será impactado com a antecipação da arrecadação, gerando risco direto à competitividade. “No curto prazo, afeta o planejamento financeiro e o capital de giro. No médio prazo, pode desestimular investimentos, comprometer a geração de empregos e reduzir a atratividade do Estado frente a outros mercados”, pondera Serquiz.
Além disso, não houve consulta prévia com a FIERN, a Fecomércio e a FAERN para a adoção da medida. “Uma medida com esse impacto merecia diálogo com quem gera emprego, renda e investimentos no Estado”, afirmou Roberto Serquiz.
A medida, segundo a Sefaz, foi implementada após comunicação oficial às empresas por meio do Domicílio Tributário Eletrônico (DTE), sistema utilizado pelo governo para notificação de obrigações fiscais e envio de informações importantes sobre tributos.
A Sefaz-RN avalia a antecipação do ICMS como “essencial para a realização do fluxo de receita neste momento” e destaca a importância da medida para garantir a organização financeira do estado. A secretaria esclarece que o recolhimento antecipado dos impostos, estimado em R$ 30 milhões, não tem destinação específica, sendo utilizado de forma geral para sustentar investimentos públicos, custear a manutenção da estrutura administrativa e assegurar o funcionamento regular dos serviços essenciais do governo.
Segundo a Sefaz, sem essa reorganização do calendário de arrecadação, a gestão das finanças estaduais poderia enfrentar dificuldades no cumprimento de obrigações e compromissos, afetando diferentes áreas da administração pública e prejudicando a execução de despesas e investimentos planejados. A secretaria acrescenta que, na ausência da medida, todos os setores seriam impactados, o que poderia comprometer a manutenção da estrutura do governo e a capacidade de atendimento às demandas da população. “Poderiam ter sido revistos benefícios fiscais já adotados em outros estados, mas esta não é a intenção do governo”, complementou a pasta.
Fecomércio critica
O presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, considera que “é necessário aprofundar o diálogo técnico para compreender plenamente o alcance da medida, bem como avaliar os seus efeitos diretos e indiretos sobre as empresas atacadistas e as centrais de distribuição”.
Para ele, “a previsibilidade e a estabilidade nas regras fiscais são fundamentais para garantir um ambiente de negócios saudável e atrativo a investimentos. Mudanças repentinas podem resultar em aumento de custos, retração nas operações e riscos à manutenção de empregos em toda a cadeia de comércio e serviços”.
Além disso, Marcelo Queiroz disse que “alterações dessa natureza, quando implementadas sem a devida discussão prévia com o setor produtivo, geram insegurança, comprometendo diretamente o planejamento financeiro das empresas”.
Empregos podem ser afetados
A Faern também prevê impactos significativos, principalmente para empresas com capital de giro menor. “Embora tecnicamente não represente aumento de carga tributária, a exigência de antecipação pode, na prática, comprometer o equilíbrio financeiro de muitas empresas, dificultando o cumprimento de obrigações operacionais e trabalhistas”, disse a instituição.
Segundo a Faern, a curto prazo, a medida pode obrigar as empresas afetadas a realizarem ajustes financeiros e operacionais, impactando na geração de empregos no setor. “Isso pode impactar desde a gestão de estoques até o pagamento de fornecedores e colaboradores.”
No médio prazo, o impacto dependerá da forma como a política será implementada e da capacidade de diálogo entre o Governo do Estado e o setor produtivo, conforme a Faern.
“Se devidamente ajustada à realidade setorial e implementada com diálogo e flexibilidade, a medida pode contribuir para o equilíbrio fiscal do Estado sem comprometer a competitividade das empresas. No entanto, se aplicada de forma rígida, sem análise de impacto ou espaço para negociação, há o risco de prejudicar o ambiente de negócios local, desestimular investimentos e comprometer a manutenção de empregos”, destacou a Faern.
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados arquivou, nesta quarta-feira (22), o pedido de cassação contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O colegiado seguiu o relator, Marcelo Freitas (União Brasil-MG), que votou pela inadmissibilidade da ação. Foram 11 votos a favor e 7 contra.
A representação foi apresentada pelo PT, que acusou Eduardo de quebra de decoro parlamentar ao promover “ataques verbais a instituições democráticas, como o Supremo Tribunal Federal (STF), e por tentar influenciar autoridades estrangeiras a impor sanções contra o Brasil”.
Eduardo Bolsonaro é defensor das sanções impostas pelo governo Donald Trump, incluindo o tarifaço, a cassação de vistos de autoridades e a imposição de medidas contra o ministro Alexandre de Moraes e a esposa do magistrado, com base na Lei Magnitsky.
Para Marcelo Freitas, as declarações de Eduardo Bolsonaro estão protegidas pela imunidade parlamentar.
“[As manifestações configuram] exercício do direito de crítica política plenamente protegido pela imunidade material, e qualquer tentativa de imputar quebra de decoro por atentado contra a democracia constitui extrapolação interpretativa”, disse Marcelo Freitas na apresentação do relatório.
Ao mesmo tempo, o deputado mineiro disse que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não pode ser responsabilizado pelas decisões de um governo estrangeiro.
“A responsabilização de um parlamentar por ato de governo estrangeiro equivaleria a negar a soberania dos Estados e violar o princípio da extraterritorialidade das leis nacionais (…) seria, além disso, um absurdo jurídico e político: nenhum sistema democrático consolidado admite a punição de um cidadão por decisão soberana de outro Estado”, diz o relator.
Deputados da base do governo alegaram que o colegiado deveria ter mais tempo para investigar as condutas de Eduardo e pediram a instauração de um processo para deliberar sobre o caso.
“Se mantivermos a proposta do relator, de mandar para o arquivo sem qualquer mínima investigação os procedimentos antiéticos, indecorosos e criminosos do deputado Eduardo Bolsonaro, estaremos dizendo que não tem mais ética e decoro no Parlamento do Brasil”, declarou o deputado Chico Alencar (Psol-RJ).
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), declarou que o pedido de arquivamento era “uma vergonha” e disse que “não sei como o presidente desta Casa, Hugo Motta [Republicanos-PB], deixa acontecer”.
Na sua manifestação final, o relator defendeu a posição e disse que “de maneira histórica”, as competências de parlamentares estariam sendo violadas e que defenderá “com todas as forças de sua alma” as ações e falas de parlamentares no Brasil ou no estrangeiro.
“Estou aqui a defender que chegou o momento de fazer pairar na Câmara dos Deputados o direito legítimo de que qualquer parlamentar possa sem manifestar livremente em território nacional ou estrangeiro”, declarou.
Lindbergh disse que o PT pretende presentar um recurso no plenário da Câmara e que iriam colher assinaturas ainda nesta quarta-feira.
Faltas e outros processos
Eduardo voltou a não comparecer, de forma remota, na sessão que analisa a ação contra ele. O presidente do Conselho de Ética, Fábio Schiochet (União Brasil-SC), disse que um link foi disponibilizado ao deputado, que mora desde março deste ano nos Estados Unidos.
Apesar do arquivamento, Eduardo Bolsonaro ainda pode perder o mandato por faltas. Depois do encerramento da sua licença, em julho, o filho “03” do ex-presidente passou a acumular ausências não justificadas. O limite é um terço, ou 33%, das sessões do plenário.
O PL tentou emplacar Eduardo como líder da minoria, entendendo que haveria uma brecha para a não contabilização de faltas para quem integra o colégio de líderes, mas a iniciativa foi indeferida por Motta.
Há outras representações contra Eduardo com despacho pendente de Motta. Na sessão, o presidente do Conselho de Ética disse que falou com o presidente da Câmara e que ele decidiria sobre o futuro dos processos ainda nesta semana.
Eduardo investigado
No fim de setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Eduardo Bolsonaro pelo crime de coação no curso do processo. O Ministério Público Federal avalia que o deputado tentou influenciar o rumo de ações contra o pai, por meio das sanções econômicas do governo Donald Trump ao Brasil.
O deputado federal é investigado por crimes contra a soberania nacional no Supremo Tribunal Federal, diante da sua atuação nos EUA. Foi no âmbito desse inquérito que foi decretada a prisão domiciliar de Bolsonaro por reiteradas violações contra medidas cautelares determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, autorizou nesta quarta-feira a transferência do ministro Luiz Fux da Primeira para a Segunda Turma da Corte. A mudança ocorre após o pedido formalizado por Fux, que manifestou interesse em ocupar a vaga deixada pela aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso.
A decisão de Fachin segue o artigo 19 do Regimento Interno do STF, que garante aos ministros o direito de se transferirem entre turmas, desde que haja vaga disponível. A preferência, em caso de mais de um interessado, é do magistrado mais antigo na Corte. Como a ministra Cármen Lúcia, mais antiga na Primeira Turma, não manifestou interesse na mudança, o caminho ficou livre para Fux.
Em despacho desta quarta-feira, Fachin informou que “diante da ausência de manifestação de interesse de integrante mais antigo, concedo a solicitada transferência para a Segunda Turma, nos termos dos artigos 13, X e 19 do Regimento Interno desta Corte”.
A Segunda Turma, que estava desfalcada desde a saída de Barroso, volta a ter cinco integrantes: Gilmar Mendes, Nunes Marques, Dias Toffoli, André Mendonça e agora Luiz Fux. Já a Primeira Turma, responsável pelos julgamentos relacionados à tentativa de golpe de Estado, ficará com uma cadeira vaga até que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indique um novo nome para o STF.
Apesar da mudança, Fux se colocou à disposição para continuar participando dos julgamentos já agendados pela Primeira Turma, especialmente os relacionados à trama golpista. O ministro argumenta que o regimento é omisso quanto à possibilidade de um magistrado atuar em processos de uma turma diferente da qual está lotado, e que a continuidade nos casos garantiria maior celeridade e justiça.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem atuado para dificultar a reorganização da direita com vistas às eleições de 2026. A declaração foi dada após Moraes proibir o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, de visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar.
“Moraes segue seu planejamento de atrapalhar a direita a se organizar para 2026. Quer interferir no processo eleitoral como fez em 2022. Mas dessa vez não vai conseguir”, disse o senador à CNN Brasil. Segundo Flávio, a restrição não impedirá que o partido avance nas articulações políticas para enfrentar o PT nas próximas eleições.
O ministro justificou a decisão com base nas condições impostas ao ex-presidente, que está proibido de manter contato com outros investigados. Valdemar voltou a ser alvo de investigação após o STF determinar a reabertura do inquérito que apura suposta participação em tentativa de golpe de Estado.
Lideranças do PL também criticaram a decisão. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder da legenda na Câmara, classificou a medida como “mais uma interferência indevida que visa prejudicar a direita”. Nos bastidores, integrantes do partido avaliam que as recentes decisões de Moraes podem impactar a estratégia eleitoral da sigla para 2026.
Durante o evento de filiação ao PSDB nesta quarta-feira (22), o ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes fez críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente em relação à condução da economia, apontando a dependência de programas sociais e a situação do mercado de trabalho no país.
Em tom irônico, Ciro afirmou que “no Brasil, tudo está cor-de-rosa e lindo”, mas que, na prática, o cenário é bem diferente do que o governo divulga.
“Tudo está maravilhoso e quem disser o oposto é logo taxado de fascista, de bolsonarista, de direitista, ou seja lá o que diabos for”, afirmou Ciro, ao comentar o que chamou de dificuldade de se fazer críticas ao atual governo.
O ex-governador do Ceará destacou que 38 de cada 100 brasileiros trabalham na informalidade, e acusou o governo federal de maquiar os dados de empregabilidade. Segundo ele, a gestão petista inclui como empregados milhões de pessoas que dependem de programas sociais.
“Na propaganda oficial, todos estão empregados, porque o governo Lula chama de empregado 94 milhões de pessoas que são os clientes das políticas assistencialistas, na maior experiência de clientelismo e assistencialismo da história da humanidade”, declarou.
Apesar de reconhecer a importância dos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), Ciro afirmou que o país só avançará com trabalho decentemente remunerado.
“Às vezes o bocadinho que chega de um Bolsa Família é o que resta para botar o de comer no buchinho da criança com fome. Eu entendo isso perfeitamente, mas o que bota uma nação para frente é o trabalho decentemente remunerado”, completou.
O deputado estadual Hermano Morais (PV) não descarta uma filiação ao MDB durante o perído da janela partidária. Em entrevista ao programa 12 em Ponto, da 98 FM Natal, nesta quarta-feira (22), o parlamentar voltou a comentar sobre o convite do partido, no qual iniciou sua trajetória política.
Morais contou que recebeu um convite do vice-governador e presidente da legenda no Rio Grande do Norte, Walter Alves, para retornar. Considerando aumentar a força de sua candidatura no ano que vem, ele disse que quer conhecer a nominata a ser formada.
“Eu disse a ele que nós conversaríamos mais adiante, até porque eu quero conhecer também essa nominata. Eu tenho que ter chances de vitória, eu acho que qualquer candidato tem que pensar dessa maneira, racional”, disse.
Questionado sobre contatos com o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira, na avaliação pela volta ao MDB, Morais reforçou que as tratativas foram realizadas apenas com Walter Alves. Ele reforçou que não se juntou a outros parlamentares em uma busca conjunta por outros partidos.
“Acredito que o presidente da Assembleia, que também é afiliado a outro partido, esteja conversando com ele. Eu não participei em nenhuma conversa com os dois, nem tratei dessa questão do convite do MDB com o deputado Ezaquiel Ferreira. Não estou em pacote de ninguém”, disse.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para que o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, pudesse visitá-lo. A decisão foi assinada nesta terça-feira (22).
No despacho, Moraes lembrou que, desde agosto de 2025, Bolsonaro está proibido de manter contato com outros réus e investigados nas ações que apuram a tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e a formação de organização criminosa.
A negativa ocorre após a Primeira Turma do STF ter determinado, nesta terça (12), a reabertura da investigação contra Valdemar Costa Neto por suposta participação na tentativa de golpe.
Com base nessa conexão entre os processos, o relator concluiu que não há como autorizar o encontro entre Bolsonaro e o dirigente do PL.
“Mantenho a proibição de contatos com os demais réus e investigados, inclusive por intermédio de terceiros”, afirmou o ministro.
A Polícia Federal (PF) indiciou Valdemar, mas ele não foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A PF apontou que o presidente do PL tinha apoiado e financiado questionamentos à integridade das urnas eletrônicas e teve um papel central na propagação de dúvidas sobre o sistema eleitoral.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira (23) que pretende disputar um quarto mandato à Presidência da República nas eleições de 2026. O discurso foi realizado ao lado do presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, em Jacarta.
“Eu vou completar 80 anos, mas pode ter certeza que eu estou com a mesma energia de quando eu tinha 30 anos de idade. E vou disputar um quarto mandato no Brasil. Meu mandato termina no final de 2026, mas nós estamos preparados para disputar outras eleições”, afirmou.
O presidente voltou a criticar o protecionismo e defendeu comércio entre Brasil e Indonésia com as próprias moedas.
“A Indonésia e o Brasil não querem uma Segunda Guerra Fria. Queremos comércio livre. E mais ainda: tanto Indonésia quanto Brasil têm interesse em discutir a possibilidade de comercialização entre nós dois com as nossas moedas”, declarou.
O mandatário desembarcou em Jacartanessa quarta (22). Em seguida, na sexta (24), ele segue para a Malásia, onde permanecerá até terça (28). Lula vai participar da 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean).
Há expectativa de encontro presencial com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no domingo (26), durante a cúpula. Apesar de reunião ainda não ter sido oficialmente confirmada, Lula tem espaço na agenda. Segundo a Casa Branca, o presidente norte-americano também está interessado em se reunir com o petista.
Em seus últimos discursos, Lulatem defendido o multilateralismo após relações conflituosas com os EUA, que impuseram sanções tarifárias aos produtos exportados brasileiros. Nesta quinta, ao lado dePrabowo Subianto, o presidente disse que “o século 21 exige que tenhamos a coragem que não tivemos no século 20”.
“Exige que a gente mude a forma de agir comercialmente para não ficar dependente de ninguém. Queremos multilateralismo e não unilateralismo. Queremos democracia comercial e não protecionismo. Queremos crescer, gerar empregos de qualidade, porque foi para isso que fomos eleitos para representar o nosso povo”, acrescentou.
Apesar de não citar diretamente Trump ou os EUA, o presidente brasileiro reclamou do atual cenário de “acirramento do protecionismo”. “Nossos países têm plenas condições de mostrar ao mundo a capacidade de defender interesses econômicos com diálogo e respeito mútuo”, disse.
A equipe da Rádio Patrulha da cidade de Tenente Laurentino Cruz realizou mais uma importante ação no combate a crimes de adulteração veicular. Na noite desta quarta-feira (23), os policiais apreenderam quatro motocicletas clonadas durante abordagens realizadas em diversos pontos da cidade.
O Coronel Mycael Campos destacou que as operações de fiscalização e combate a irregularidades em veículos continuarão de forma intensificada em toda a área sob seu comando. O objetivo é coibir o uso de motos adulteradas e garantir mais segurança à população.
As motocicletas apreendidas serão encaminhadas à Delegacia de Polícia Civil, onde serão realizados os procedimentos cabíveis e a perícia para identificar sua origem.