A movimentação em torno da sucessão de Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF) já começou, e integrantes da cúpula do Judiciário apontam Jorge Messias, chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), como favorito para a indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A avaliação é de que o fator determinante é a relação de confiança e proximidade entre Messias e o chefe do Executivo.
Nas duas nomeações anteriores, Lula privilegiou nomes com vínculos pessoais e políticos fortes — Cristiano Zanin, seu ex-advogado, e Flávio Dino, então ministro da Justiça. Segundo ministros do STF ouvidos pela Folha, o presidente deu sinais de que Messias seria o “próximo da fila” ainda na posse de Dino na corte. Caso Lula mantenha esse critério, o atual advogado-geral da União deve ser o escolhido.
O principal adversário nessa disputa é o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tem apoio expressivo no Senado e conta com o respaldo de nomes influentes do Supremo, como Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. Pacheco construiu forte relação com o Judiciário ao longo dos últimos anos, barrou pedidos de impeachment de ministros enquanto presidia o Senado e tem bom trânsito entre magistrados.
Outros nomes, como o ministro do TCU Bruno Dantas, aparecem entre os cotados, mas não figuram entre os favoritos. Há também pressões para que Lula escolha uma mulher, devido à atual sub-representação feminina no STF após a aposentadoria de Rosa Weber. No entanto, aliados do presidente afirmam que essa possibilidade é remota, já que Lula indicou mulheres recentemente para o STJ e o STM.
A definição sobre a vaga deve ocorrer após a viagem de Lula à Itália, na próxima semana. A avaliação entre ministros é de que o presidente não pretende prolongar a escolha, evitando pressões externas. Messias, que concluiu doutorado na UnB em 2024 e tem boa relação com o Judiciário, é visto como um nome discreto, mas alinhado politicamente ao Planalto — característica que pode pesar a seu favor.
Os Estados Unidos aplicarão uma tarifa adicional de 100% sobre as importações da China e vão impor controles de exportação sobre todos os softwares essenciais fabricados nos EUA a partir de 1º de novembro “ou antes”, disse o presidente Donald Trump na sexta-feira (10).
Em uma publicação no Truth Social, Trump disse: “A partir de 1º de novembro de 2025 (ou antes, dependendo de quaisquer ações ou mudanças futuras tomadas pela China), os Estados Unidos da América imporão uma tarifa de 100% à China, além de qualquer tarifa que eles estejam pagando atualmente.”
A alíquota se soma aos 30% já em vigor, e representa uma grande escalada depois de meses de trégua comercial entre os países.
A comunidade de Nossa Senhora Aparecida segue em clima de fé e devoção com a realização do 3º dia do tríduo da XV Festa de Nossa Senhora Aparecida, neste sábado, 11 de outubro.
A celebração terá início às 19h, com o subtema:“Com Maria, acolher as bem-aventuranças, caminho de vida, justiça e paz”. A pregação da noite ficará a cargo do Diácono José Ari.
Durante a celebração, haverá homenagem ao Terço dos Homens, Terço das Mulheres, Coral e Equipes Pastorais da Capela, em um momento de reconhecimento e espiritualidade.
Logo após, às 20h, acontece o tradicional 7º Jantar de Nossa Senhora Aparecida, com animação de Pereirae um bingo, proporcionando um momento de confraternização e alegria entre os fiéis e visitantes.
A programação segue até amanhã dia especial data dedicada à Padroeira do Brasil
Em publicacao nas suas redes sociais, Adelson agradeceu e conunicou a saida da gerência regional da Caern. “concluí minha missão como Gerente Regional da CAERN no Seridó, registro meu profundo agradecimento pela oportunidade de ter contribuído com esta empresa que tanto representa para o desenvolvimento e o bem-estar da população Potiguar.
Durante o período, busquei atuar com responsabilidade, transparência e dedicação, tendo como base os princípios da ética, da legalidade e do espírito público. Procurei, em todas as decisões e ações, manter o comprometimento com a empresa, com os usuários e com a melhoria contínua na prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
Foram desafios enfrentados com empenho e superados com o apoio de uma equipe comprometida e competente, cujo trabalho conjunto possibilitou avanços significativos e resultados que reforçam o papel essencial da CAERN como prestadora de um serviço público essencial à população.
Expresso minha sincera gratidão a todos os empregados, parceiros e à Direção da CAERN pelo apoio e pela confiança depositados ao longo desta caminhada. Encerro este ciclo com o sentimento de dever cumprido e com a convicção de ter contribuído, para o fortalecimento institucional da CAERN e para a melhoria contínua do atendimento ao cidadão Seridoense. Adelson Sebastião dos Santos Gerente Regional da CAERN no Seridó Março/2021 – Outubro/2025
Do Portal: Adelson desempenhou um ótimo trabalho quando esteve aqui em Currais Novos e a população anseia sua volta a cidade.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte e a Receita Federal deflagraram, nesta sexta-feira (10), a “Operação Duplo Impacto”, que resultou na apreensão de mais de uma tonelada de maconha no município de Parnamirim, Região Metropolitana de Natal.
A ação foi conduzida por policiais civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), por meio da Delegacia Especializada em Narcóticos (DENARC) de Natal, em atuação conjunta com equipes da Receita Federal.
A operação foi executada ao longo de todo o dia e dividida em duas etapas. Na primeira fase, realizada pela manhã, foram apreendidos mais de 500 quilos de maconha em uma transportadora localizada no bairro Parque Aristófanes Fernandes. Já durante a tarde, aproximadamente 500 quilos do entorpecente foram localizados em uma residência no bairro Vale do Sol, onde estavam prestes a ser enterrados.
Três pessoas foram presas em flagrante durante as diligências, todas no município de Parnamirim. A droga, avaliada em cerca de R$ 2 milhões, estava oculta em tambores metálicos e seria distribuída em Natal e em cidades da Grande Natal.
O nome “Duplo Impacto” faz referência à segunda grande apreensão de mais de uma tonelada de drogas realizada em menos de dez dias pela PCRN e pela Receita Federal, além da coincidência de ambas as operações terem ocorrido em duas frentes distintas de atuação.
A integração entre as forças evidencia o compromisso das instituições no enfrentamento ao tráfico de drogas e ao crime organizado, fortalecendo o trabalho conjunto de inteligência e repressão qualificada em todo o Estado.
Na próxima segunda-feira (13), às 12h, será realizada uma coletiva de imprensa para detalhar a operação e apresentar imagens do trabalho realizado pelas equipes durante a ação. Mais informações sobre a coletiva serão repassadas no dia.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS.
Uma ação eficiente da Polícia Militar resultou na prisão de um dos suspeitos de envolvimento no assalto registrado recentemente na farmácia Nova Farma, localizada no Distrito Manoel Domingos, em Lagoa Nova.
De acordo com informações repassadas pela PM, após o crime, foram iniciadas diligências intensificadas na região mobilizando o Grupo Tático Operacional (GTO) e todas as equipes policiais do 13ºBPM, com o objetivo de identificar e localizar os autores do assalto. Durante a operação, um dos suspeitos foi preso e conduzido à delegacia, onde permanece à disposição da Justiça. Eles são residentes da cidade vizinha de Tentente Laurentino Cruz, mas segundo informações de populares, costumam estarem presentes na comunidade.
O crime, que gerou grande repercussão entre os moradores do distrito, foi praticado por dois indivíduos, sendo que um deles utilizava uma arma semelhante a um simulacro. A Polícia Militar segue com as investigações para localizar o segundo suspeito e esclarecer todos os detalhes do caso.
A rápida resposta policial demonstra o compromisso das forças de segurança em garantir a ordem e a tranquilidade da população lagoanovense.
Empresa canadense instalada no Rio Grande do Norte, a Aura Minerals oficializou nesta quinta-feira (09) o início da exploração comercial do ouro na cidade de Currais Novos, Seridó potiguar dentro do projeto Aura Borborema. Nos últimos meses, a empresa estava em fase de ramp-Up, que é o início da produção, com testes de equipamentos e produções em nível inicial. O projeto é um dos principais em exploração mineral no Estado para os próximos anos, com investimentos da ordem de R$ 1 bilhão. A Aura tem previsão de exportar 2 milhões de toneladas de ouro por ano. A produção será exportada para a Europa.
Segundo a empresa, o projeto gerou, na fase de construção, mais de 2.500 empregos diretos. Atualmente, gera cerca de mil empregos diretos e mais de 3.500 indiretos que movimentam a economia local, além de todos os projetos sociais com as comunidades do entorno e programas ambientais.
O projeto é considerado um ativo estratégico para a Aura, sendo o segundo empreendimento greenfield da companhia no Brasil. O potencial de crescimento é um diferencial, visto que a mineradora identificou um depósito de ouro sob a BR-226, próximo a Currais Novos. A liberação desta área está em negociação junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT). A expansão da operação pode fazer com que a reserva da mina dobre, ampliando a oferta de empregos e retomando o patamar de 2.500 da fase de obras, além de investimentos estimados em R$ 645 milhões e a ampliação da coleta de esgoto da cidade de Currais Novos em parceria com o poder público municipal e estadual.
Localizada em Currais Novos, a unidade da Aura tem como um dos principais diferenciais o uso de 100% de água de reúso (água cinza advinda do esgoto da cidade de Currais Novos) em suas operações. Essa medida garante que não haja competição com o abastecimento da população em uma área semiárida. O investimento total na unidade de tratamento de esgoto e na infraestrutura associada foi de R$ 48,4 milhões, sendo cerca de R$ 15,4 milhões aplicados diretamente no tratamento e R$ 33 milhões referentes à instalação da adutora.
“Com o início da operação comercial em Borborema, celebramos outro marco significativo na trajetória da Aura. A conclusão do projeto dentro do cronograma e orçamento, e sem acidentes com afastamento, reforça a solidez de nosso modelo estratégico, que prioriza o desenvolvimento de empreendimentos eficientes, caracterizados pela facilidade de construção e operação,” afirma Rodrigo Barbosa, CEO da Aura.
A Aura aponta que a atuação social da empresa foi reconhecida pela Secretaria de Recursos Hídricos e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) como case de sucesso com o Programa de Reposição Florestal no ano de 2023. O programa plantou mais 13 mil mudas em cerca de 11 hectares em uma área suscetível à desertificação, além de quatro mil mudas ao longo da faixa de servidão da rodovia. A empresa apontou ainda que não registrou nenhum acidente com afastamento.
“Borborema é um projeto estratégico que nos enche de esperança e aponta para um futuro de crescimento sustentável para o nosso município e para toda a nossa população”, destacou Lucas Galvão (PT), prefeito de Currais Novos. “Hoje é um dia importante para a geração de emprego e renda de Currais Novos, resultado de uma parceria que muito nos orgulha e que tem contribuído para transformar a realidade local”, completou o gestor.
Opresidente da CPMI (Comissão Mista Parlamentar de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Carlos Viana (Podemos-MG), afirmou que vai pautar requerimento de convocação do irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, na próxima quinta-feira (16). Segundo ele, é “urgente” a convocação.
“Eu entendo que é urgente que nós coloquemos em votação a convocação do chamado Frei Chico, irmão do presidente Lula, para que ele possa, inclusive, esclarecer os pontos que foram colocados ali e qual a participação, especialmente, nas decisões que foram tomadas”, disse Viana a jornalistas.
Quem foi depor na quinta-feira (9) foi Milton Baptista de Souza Filho, presidente do sindicato. Ele tem optou por não responder à maior parte dos questionamentos e permanecer em silêncio.
A reunião, inclusive, registrou um princípio de confusão após o relator Alfredo Gaspar (União-AL) cogitar convocar o irmão do presidente Lula caso o presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi) continuasse em silêncio.
“E eu acho uma injustiça muito grande se o senhor permanecer em silêncio porque o seu silêncio pode trazer esse cidadão para ser ouvido aqui. O senhor é quem vai destrinchar qual a posição dele no Sindnapi. Está na mão do senhor a vinda do irmão do presidente da República para depor nesta CPMI”.
Após a declaração, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) interveio e afirmou que o relator tentava intimidar o depoente. “Quem decide se alguém vai vir aqui ou não é a comissão, é o plenário da comissão”, completou.
A entidade é um dos focos da oposição por ser a mesma ligada a um dos irmãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, é diretor vice-presidente da entidade.
O irmão do petista, embora seja algo de diversos requerimentos da oposição, não teve o pedido de convocação aprovado. A CPMI, nesse primeiro momento, tem priorizado ouvir autoridades e os presidentes das entidades citadas.
Vale destacar também que, embora o Sindnapi esteja entre os alvos de investigação da PF (Polícia Federal) e da CGU (Controladoria Geral da União), Frei Chico não consta entre os investigados.
Operação da PF
Em nova fase da Operação Sem Desconto, que apura um esquema bilionário de descontos associativos irregulares em aposentadorias e pensões, a Polícia Federal cumpriu na quinta-feira (9) mandados de busca e apreensão contra associações suspeitas de envolvimento no escândalo. Dentre elas, está sede Sindnapi, cujo vice-presidente é José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Frei Chico não consta como investigado no inquérito da PF. Em nota, a defesa do sindicato diz que foi pega de “surpresa” com a operação e manifestou “repúdio” com as suspeitas atribuídas à instituição.
A PF cumpriu ao todo 66 mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça. As ações estão sendo realizadas no Distrito Federal e outros sete estados: São Paulo, Sergipe, Amazonas, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Pernambuco e Bahia. A ação conta com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU).
Nos endereços vasculhados, os agentes apreenderam carros de luxo, dinheiro em espécie e uma arma.
O Sindnapi, em nota, manifestou “surpresa” com as buscas. Por meio dos seus advogados, o sindicato reiterou “absoluto repúdio e indignação com quaisquer alegações de que foram praticados delitos em sua administração ou que foram realizados descontos indevidos de seus associados”
Blidagem
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), senador Carlos Viana (Podemos-MG), disse que recebeu com estranheza a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino em conceder habeas corpus a Milton Baptista de Souza Filho, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi). Para Viana, a decisão é um “grande movimento de blindagem” de pessoas próximas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Eu estranho mais uma vez um habeas corpus que venha de um ministro que já não permitiu que outra pessoa viesse, e agora permite nem o juramento de falar a verdade. No meu entendimento como parlamentar, estamos diante de um grande movimento de blindagem de pessoas próximas, inclusive ao governo, aos sindicatos, e estão usando da legislação para poder não dar explicações aos brasileiros”, disse Viana.
Dino permitiu a Milton Cavalo o direito ao silêncio e à assistência plena da defesa durante a sessão. Na decisão, o ministro do STF diz que não há comprovação que Milton Cavalo “figure como formalmente investigado em inquérito policial instaurado no Supremo Tribunal Federal” e, ainda que tenha sido chamado na condição de testemunha – o que permitiria, entre outras coisas, que ele não pudesse mentir e que fosse preso durante o depoimento ao colega –, a dinâmica da CPI poderia expô-lo à produção à força de provas contra si mesmo.
Desde que a CPI começou os trabalhos, em agosto, deputados e senadores já tiveram divergências de decisões do STF. O próprio Viana já trabalha com integrantes do colegiado na elaboração de um projeto de lei que teria como finalidade ampliar os poderes investigativos de uma CPI no Congresso Nacional.
O deputado estadual Dr. Bernardo (PSDB) reafirmou, em entrevista à Jovem Pan Natal, do Grupo Dial, nesta quinta-feira (9), que pretende disputar uma vaga na Câmara Federal nas eleições de 2026 pelo MDB. O parlamentar afirmou que o projeto inclui também a pré-candidatura de sua esposa, Kaline Amorim, ao cargo de deputada estadual.
Dr. Bernardo explicou que já existe um planejamento político em andamento e destacou que seu desejo é disputar o pleito pelo MDB, partido com o qual tem uma trajetória de longa data.
“Existe, sim, um projeto, existe, sim, um desejo meu de ser candidato a deputado federal. Tenho uma história com o MDB, com Walter, com Garibaldi. Saí do partido na eleição passada apenas por uma questão de nominata, mas é um partido com o qual tenho toda uma história de vida”, declarou.
O deputado também comentou as especulações de que um grupo de pré-candidatos a deputados que se aproxima do MDB teria condicionado a filiação coletiva à sua desistência da disputa. Ele afirmou não aceitar essa possibilidade. “O que se conversa é que só iriam com a minha desistência. E isso eu não aceito. Tenho um histórico de lealdade e compromisso com o partido”, afirmou.
Dr. Bernardo reforçou ainda que o presidente estadual do MDB e vice-governador do Rio Grande do Norte, Walter Alves, garantiu que ele não será preterido na legenda.
“Walter já declarou que eu não serei preterido, e, obviamente, não sendo preterido, serei candidato a deputado federal pelo MDB. Esse é o meu desejo — ser candidato pelo MDB e Kaline, minha esposa, a deputada estadual também pelo MDB”, concluiu.
O ministro Luís Roberto Barroso anunciou que deixará o Supremo Tribunal Federal (STF) antes do prazo legal, encerrando uma trajetória de mais de 12 anos na Corte. A aposentadoria, inicialmente prevista para 2033, será oficializada após um “retiro espiritual” ainda neste mês.
“É hora de seguir novos rumos. Não tenho apego ao poder e gostaria de viver a vida que me resta sem as responsabilidades do cargo. Os sacrifícios e os ônus da nossa profissão acabam se transferindo aos familiares e às pessoas queridas”, afirmou Barroso.
Barroso comunicou sua decisão ao presidente do STF, Edson Fachin, e a ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Indicado ao Supremo em 2013 pela então presidente Dilma Rousseff, o ministro relatou casos de repercussão, como a suspensão de despejos durante a pandemia, a autorização de transporte gratuito nas eleições de 2023, a limitação do foro privilegiado e o acompanhamento das execuções da ação penal do mensalão.
Como presidente do STF, Barroso conduziu o tribunal durante o julgamento que resultou na condenação de envolvidos na tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele também atuou em decisões sobre o porte de maconha para uso pessoal, candidaturas avulsas, proteção de povos indígenas e execuções penais.
O anúncio intensifica articulações para escolha de seu sucessor. Entre os nomes cogitados estão o advogado-geral da União, Jorge Messias, considerado alinhado ao governo, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente do TCU, Bruno Dantas, e o ministro da CGU, Vinícius Carvalho. A decisão dependerá da avaliação política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Natural de Vassouras (RJ), Barroso é graduado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), onde também é professor titular de Direito Constitucional. Possui mestrado na Universidade de Yale (EUA), doutorado na Uerj e pós-doutorado em Harvard (EUA).
No maior presídio do Rio Grande do Norte, a rotina de muitos detentos começou a mudar. Entre grades, ferramentas e máquinas de costura, homens que antes viviam à margem da lei agora aprendem novas profissões e sonham com uma vida diferente quando deixarem o cárcere.
A transformação na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no município de Nísia Floresta, vem de um conjunto de iniciativas de capacitação profissional e trabalho remunerado implantadas pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), em parceria com instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
As ações em Alcaçuz têm garantido aos internos cursos em áreas como eletricista predial, pedreiro, costura industrial, panificação e pintura, além da chance de trabalhar em oficinas internas.
Para o diretor da unidade, João Paulo Ribeiro, o impacto é direto na disciplina, na autoestima e nas perspectivas dos apenados. “Ele está aprendendo uma profissão, vai ter a possibilidade de montar o seu próprio negócio e poder se desvincular do crime, porque vai ter uma alternativa de trabalho”, afirmou, em entrevista ao programa Central Agora RN, da TV Agora RN, nesta quinta-feira 9.
Parcerias e cursos de qualificação Entre as formações oferecidas, ele destacou: “Nós já tivemos recentemente dois cursos de pintor predial, tivemos três cursos de pedreiro de alvenaria, tivemos dois cursos de eletricista predial — inclusive um está acontecendo agora com 20 privados de liberdade que estão inseridos nesse curso — e tivemos também três cursos de costura industrial.”
Além deles, há capacitação na área de alimentação. “Está acontecendo agora um curso de panificação com 20 privados de liberdade”, relatou.
Os cursos contam como forma de redução da pena cumprida, conforme explicou João Paulo. “Quando é o trabalho, quando ele está trabalhando, é três dias de trabalho para um de pena. Para o estudo, que é o caso, se ele fizer um curso de 30 dias, ele vai ter 30 dias de remissão de pena.”
Os certificados são emitidos pelo Senai e encaminhados ao juiz de Execução Penal, que contabiliza os dias de redução no cumprimento da pena.
Seleção e comportamento dos internos Para participar das turmas, os detentos precisam passar por um processo de classificação. O projeto piloto da comissão começou em Alcaçuz. “Eles passaram lá e fizeram a classificação de 910 privados de liberdade. E esse trabalho continua hoje na prática.”
O processo, segundo ele, envolve várias etapas. “O privado de liberdade passa por uma equipe multidisciplinar — psicólogos, enfermeiro, assistente social e educador. Eles fazem todo esse levantamento de informações e depois vem a parte processual e de comportamento. Então, se o privado de liberdade tem qualquer tipo de falta disciplinar, ele já vai receber uma nota que pode contribuir para ele não ter acesso. Tem que ter um comportamento exemplar para poder ter acesso a essas alternativas de trabalho.”
Essas medidas, acrescentou o diretor, impactam diretamente na rotina da unidade. “Muda tudo dentro da unidade prisional. A unidade prisional só consegue se manter com essas parcerias. Ninguém pensa que o sistema prisional hoje consegue se manter sozinho. É preciso que haja a colaboração das entidades públicas e dos agentes para que eles possam ter essa integração.”
Resultados e redução da reincidência João Paulo afirmou que os efeitos positivos já podem ser percebidos. “Nós já conseguimos realizar, entre os que eu citei, 12 cursos de qualificação. Nesses cursos, cada um tem em média 20 privados de liberdade. Então, nós já passamos da barreira dos 240 privados de liberdade que foram qualificados.”
Os dados consolidados ainda serão divulgados pela Seap, mas os resultados parciais são animadores. “Nós temos notícias de privados e libertados que saíram e já estão aproveitando a qualificação que eles tiveram dentro da unidade prisional para poder desenvolver suas atividades lá fora e não reincidir no crime”, disse.
Segundo o diretor, as estatísticas reforçam a importância do programa. “Os privados e libertados que são inseridos em alternativas de trabalho, de qualificação e estudo, a reincidência deles é 70% menor do que daqueles que não participam.”
Integração com o Plano Pena Justa O conjunto de ações, segundo João Paulo Ribeiro, também está alinhado com o Plano Pena Justa, elaborado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele lembrou que o plano foi resultado da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 347, que reconheceu o “estado de coisa inconstitucional” do sistema prisional brasileiro.
Oficinas e trabalho remunerado Além dos cursos de formação, Alcaçuz também mantém oficinas produtivas. “Atualmente, nós estamos com três oficinas que são remuneradas. Os privados de liberdade são contratados pelas empresas e desenvolvem o trabalho dentro da unidade prisional e, por isso, eles recebem um percentual desse valor”, relatou.
A remuneração é dividida em três partes. “Eles podem receber até um salário mínimo. E a partir daí esse salário mínimo é dividido em três partes: 25% vai para o Fundo Penitenciário Estadual, 25% vai para uma conta pecúlio, que o privado de liberdade só vai conseguir ter acesso após a sua liberdade, e 50% vai para a família”, explicou.
Dentro da unidade, são produzidos terços católicos, fardamentos e esquadrias de alumínio.
Trabalho externo e integração social João Paulo também mencionou experiências de trabalho fora das unidades prisionais, realizadas em outras regiões do Estado. “Em Pau dos Ferros, existe uma cooperação, um termo de cooperação técnica com o município de Pau dos Ferros, em que os privados de liberdade saem para poder fazer recuperação de praças, fazer pinturas de escolas, de prédios públicos e também fazer limpezas de ruas. Assim como aconteceu aqui no Forte dos Reis Magos”, relatou.
Em Alcaçuz, o trabalho é apenas interno. “Nós não temos essa perspectiva ainda, porque a Seap tem adotado com os do semiaberto. Em Alcaçuz, no regime fechado, é apenas com as empresas, trabalho interno”, explicou.
A vereadora de Natal, Thabatta Pimenta, confirmou durante entrevista ao programa Repórter 98, da 98 FM Natal, nesta quinta-feira (9), que há possibilidade de deixar o PSOL. A parlamentar afirmou que já comunicou a direção nacional do partido sobre essa possibilidade e explicou que a decisão está ligada ao cenário político nacional e à necessidade de ampliar a representatividade do Rio Grande do Norte no Congresso Nacional.
“Sim, há a possibilidade da saída, e eu levei isso à Nacional do partido, porque o que está em jogo é o que o Congresso está fazendo. Se a gente quer ter mais deputados pró-povo, pensando no governo e criando essa rede de apoio ao presidente Lula, o partido também precisa entender o que está colocado no nosso estado”, afirmou.
Thabatta disse ainda que busca um espaço que permita fortalecer as pautas progressistas e dar voz ao Nordeste. “Falei de forma muito humana com o partido. Se a gente defende a ampliação dessas vozes, é preciso olhar também para o Rio Grande do Norte com essa possibilidade”, destacou.
Questionada sobre uma possível filiação ao PT, a vereadora descartou a hipótese.
“Não vou para o PT. O PT me convidou, assim como o PV e o MDB também conversaram comigo. Mas eu tenho que estar dentro da federação. Eu tenho (convites) o PV e do PCdoB”, afirmou, indicando como destinos mais prováveis.
Sobre uma possível resistência da legenda petistra a aceitar, ela afirmou que não houve percepção desta atitude por membros do partido.
A vereadora é atualmente uma das principais lideranças do PSOL no estado e tem se destacado por sua atuação em pautas ligadas aos direitos humanos e à inclusão social. Caso a mudança se confirme, ela deve integrar a federação partidária liderada pelo PT, composta também por PV e PCdoB.
Seis dos oito deputados federais do Rio Grande do Norte votaram a favor da retirada de pauta de uma Medida Provisória (MP) que apresentava alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A manobra, aprovada pelo plenário da Câmara dos Deputados, na prática, fez a MP perder a validade, pois seu prazo se encerrava nesta quarta-feira (8).
Os deputados potiguares que votaram pela retirada de pauta foram Benes Leocádio (União Brasil), Carla Dickson (União Brasil), General Girão (PL), Sargento Gonçalves (PL), João Maia (PP) e Robinson Faria (PP). Apenas os dois deputados do PT, Natália Bonavides e Fernando Mineiro, foram favoráveis.
Em uma votação apertada, o plenário aprovou a retirada de pauta por 251 votos a 193. A medida provisória era considerada essencial pela equipe econômica do governo Lula, pois previa uma arrecadação de cerca de R$ 17 bilhões para os cofres públicos em 2026, por meio de uma compensação à alta do IOF.
A maioria dos votos para a retirada da MP veio do PL, com 73 votos, e das legendas que formam a federação entre União Brasil (46) e PP (40). O Republicanos contribuiu com 29 votos. Do outro lado, o PT foi a principal força pela manutenção da apreciação da matéria, com 64 votos contrários à retirada. Partidos como o PSD e o MDB apresentaram votações divididas.
A derrubada da Medida Provisória representa um revés para a equipe econômica do governo, que contava com a arrecadação prevista para o equilíbrio das contas públicas no próximo ano.
A vereadora de Natal, Thabatta Pimenta (PSOL), surgiu nos bastidores da política potiguar como potencial candidata ao Senado em 2026. A informação foi divulgada pela própria Thabatta, que poderia ser beneficiada com a mudança na legislação que reduziu a idade para assumir um cargo no Senado Federal.
Segundo a própria Thabatta Pimenta, o plano para fazê-la senadora (a primeira senadora trans), é do próprio PSOL, em Brasília. Thabatta reafirmou ao seu partido que sua construção principal é a pré-candidatura a Deputada Federal, visando a formação da histórica bancada trans no Congresso.
“O dilema é real: enquanto a Câmara Federal é prioridade estratégica, seu nome no Senado embaralharia todo o tabuleiro político do Rio Grande do Norte, comprovando a ascensão meteórica de seu mandato. O que sabemos é que, até 2026, a política potiguar ainda pode testemunhar grandes reviravoltas”, escreveu a própria Thabatta no Instagram.
Em entrevista exclusiva ao repórter Cleto Filho, o novo comandante do 13º Batalhão de Polícia Militar, Coronel Mycael Campos, foi enfático ao afirmar que não vai tolerar baderna em motocicletas na cidade e região. Segundo o oficial, a meta da corporação é apreender pelo menos 200 motocicletas adulteradas ao longo de um ano.
O coronel destacou que todas as motos flagradas com canos adulterados serão apreendidas, os escapamentos retirados e posteriormente destruídos. A medida, segundo ele, visa coibir o barulho excessivo e garantir mais tranquilidade à população.
Nesta quinta-feira (09), a operação já mostrou resultado: nove motocicletas foram apreendidas, sendo sete com adulterações e duas com canos barulhentos. A ação, conforme o comandante, é apenas o início de uma série de fiscalizações que serão intensificadas.